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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE EDUCAÇÃO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA Natal/RN Setembro - 2020 Diretor do Centro de Educação Jefferson Fernandes Alves Vice-diretora do Centro de Educação Cynara Teixeira Ribeiro Diretora do NEI Maristela de Oliveira Mosca Vice-Diretora Teresa Régia Araújo de Medeiros Coordenação de Ensino Gildene Lima de Souza Fernandes Marianne Moura Rezende Coordenação de Pesquisa e Extensão Danielle Medeiros de Souza Janaina Speglich de Amorim Carrico Coordenação de Inclusão Gilka Silva Pimentel Organizadores Ana Catharina U. Martins de Sousa Bagolan Denise Bortoletto Sára Maria Pinheiro Peixoto Uiliete Márcia Silva de Mendonça Pereira Vanessa Alessandra Cavalcanti Peixoto Autores Aja Devi Dasi Soares Abreu de Góes Aline Constância de Figueiredo e Souza Ana Catharina U. Martins de Sousa Bagolan Bruna Gabrielly Lira da Silva Clarice Ferreira Guimarães Diógenes Denise Bortoletto Dennis Emanoel Xaxá da Silva Dominique Cristina Souza de Sena Maranhão Esthephania Oliveira Maia Batalha Gilka Silva Pimentel Gilvania Lima de Souza Miranda Joyce Mariana Alves Barros Kêmile Lopes Tomé de Oliveira Lucineide Cruz Araújo Maria José Campos Ferreira Milena Oliveira de Lira Sanderson Carvalho da Silva Sára Maria Pinheiro Peixoto Uiliete Márcia Silva de Mendonça Pereira Vanessa Alessandra Cavalcanti Peixoto Revisora Neyse Siqueira Cardoso Projeto gráfico João Vitor Barreto de Miranda As ilustrações desse almanaque foram produzidas pelo Prof. Sanderson Carvalho da Silva e pelas crianças: Alana Noemi, Alice Rocha, Amanda Beatriz Cruz, Ana Beatriz Medeiros, Anderson Ricardo, Anne Marcele Mendonça, Beatriz Furtado, Cecília Alvarenga, Cecília Dantas, Giovanna Morais, Grace Marie Alves, Hadmilla Mass, Helena de Souza, Henrique Emanuel de Sena, Isabela Furtado, Lívia Beatriz Mendes, Lívia Maria Gomes, Luana Paiva, Luna Ribas, Manuella Arantes, Maria Ester de Lima, Maria Irma Souza, Maria Julia Gomes, Marina Andrade, Maysa Cavalcanti, Nicolas Henrique Lima, Nícolas Sena, Noemi Torquato, Sofia Lara de Araújo e Yan Alves, que tiveram suas participações consentidas pelos seus pais e/ou responsáveis. Coordenadoria de Processos Técnicos Catalogação da Publicação na Fonte. UFRN / Biblioteca do Núcleo de Educação da Infância Elaborado por Milena de Macedo Barbosa Nascimento – CRB-15/381 Linguagens e afetos: acolhendo emoções e sentimentos [recurso eletrônico] / Organizadores: Ana Catharina Urbano Martins de Sousa ... [et al]. – Natal, RN : Terceirize, 2020. 67 p. : il., PDF – Modo de acesso: http://nei.ufrn.br/acontecenei/documentos/livros/316755980 ISBN 1. Educação infantil. 2. Emoções. 3. Isolamento social. I. Sousa, Ana Catharina Urbano Martins de. RN/UF/BCZM CDU 373.2:159.942 APRESENTAÇÃO COVID-19: NOVA ROTINA, NOVA REALIDADE VAMOS FALAR SOBRE EMOÇÕES E SENTIMENTOS? NOSSA CASA EM TEMPOS DE ISOLAMENTO: ESPAÇO DE ACOLHIMENTO, TRANSFORMAÇÕES E SIGNIFICAÇÕES AS EMOÇÕES DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECÍFICAS: UM OLHAR INCLUSIVO EM PERÍODO DE ISOLAMENTO SOCIAL CRIANÇAS, TECNOLOGIAS E EMOÇÕES: EXPERIÊNCIAS EM TEMPOS DE DISTANCIAMENTO SOCIAL AS EMOÇÕES E AS ARTES VISUAIS: EXPRESSANDO OS SENTIMENTOS EM TEMPOS DE ISOLAMENTO O QUE PODE O NOSSO CORPO? O ENCONTRO COM A MÚSICA, O MOVIMENTO E AS EMOÇÕES LINGUAGEM TEATRAL: BRINCANDO COM A LUDICIDADE E AS EMOÇÕES PARA FINALIZAR... BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 5 6 7 13 19 32 41 48 55 64 65 Estávamos pensando em vocês e em como estão se sentindo nesse período de isolamento social, por causa do COVID-19. Resolvemos preparar este Almanaque para ajudá-los a observar, identificar e gerir as emoções e sentimentos que surgem diante das mudanças e incertezas que temos vivido. Por isso, nos perguntamos: vocês conseguem perceber e dizer o que estão sentindo agora? Alegria, tristeza, tédio, frustração, raiva, solidão, medo... são tantas coisas, não é mesmo? Essa é uma resposta que pode até ser fácil para alguns, porém, extremamente complicada para outros, principalmente quando, na nossa história de vida, não fomos ensinados a refletir sobre o que estamos experimentando. No nosso dia a dia agitado, poucas vezes temos tempo para pensar sobre as nossas emoções e reações frente aos desafios que aparecem, mas quando surgem situações que demandam que tenhamos inteligência emocional, sentimos falta de termos essa reflexão como algo presente no nosso cotidiano. É certo que o mundo passou por uma brusca mudança diante do COVID-19. E frente a esse novo cenário, de isolamento social e incertezas, sem dúvida, um dos maiores desafios que estamos enfrentando é o da gestão das emoções. As demandas familiares e profissionais estão sendo potencializadas pelo isolamento social. Mas, como vocês, crianças, estão nesse cenário? Como estão se sentindo? Vocês têm conseguido expressar suas emoções e sentimentos? De quais formas? Falar sobre emoções e sentimentos com as crianças nem sempre é uma tarefa fácil, não é mesmo, famílias? Mas é importante refletir que elas compõem o núcleo familiar e que também estão vivenciando tudo de forma genuína. Por mais que, muitas vezes, pareça que estão imunes às cargas emocionais, elas não estão! Os pequenos estão vendo, ouvindo e reproduzindo as ações dos seus responsáveis. E se, para nós, adultos, já é complexo falar dos nossos sentimentos e emoções, imagine para elas que, muitas vezes, não sabem identificar o que estão sentindo e nem sabem o que fazer com esses sentimentos e emoções! Os pais podem aproveitar todo esse contexto para ensinar, às crianças, ferramentas importantes de expressão das emoções e sentimentos. Que tal, então, adicionar, em suas rotinas, um momento diário de diálogo e de reflexão? Para atender a essa demanda e auxiliá-los nesse desafio, nós, do Núcleo de Educação da Infância (NEI), Colégio de Aplicação da UFRN, desenvolvemos este Almanaque, acreditando que ele será um bom aliado dos adultos, na condução da temática com as crianças, e também das crianças, por meio da vivência de experiências lúdicas que possibilitem a expressão de sentimentos e emoções. Nele, os leitores – crianças e adultos - poderão encontrar atividades, vivências e experiências que tratarão desse assunto – a inteligência emocional. Esperamos, com esse Almanaque, contribuir para dias melhores, nos quais memórias efetivas sejam construídas e bem guardadas! A equipe organizadora. ¹ Os almanaques identificam-se como suportes que são publicados em uma certa periodicidade e caracteriza-se pela compilação de conteúdos diversos: instruções, informações científicas, dicas de entretenimento, etc. Este documento não terá periodicidade, pois se refere à publicação de orientações e dicas para a gestão das emoções e sentimentos, no período de distanciamento social, entretanto, o propósito comunicativo é atingido nessa obra diante das características citadas anteriormente. Olá, crianças!! Olá, famílias do NEI!! Como vocês estão? Como estão se sentindo nesse distanciamento social? Vamos falar sobre emoções e sentimentos? Acordar, realizar as refeições de maneira apressada, ir para a escola, passear, visitar parentes, brincar com amigos, mergulhar no mar, passear com animal de estimação... s ão ações simples e cotidianas que, talvez, nunca foram tão valorizadas por nós, adultos e criança s! Quarentena não é sinônimo de férias! Se fossem, as crianças estariam liv res para realizar passeios e viagens, encontrar seus amigos e familiares. Mas, nesse perío do, as viagens são apenas online; o correr é de um cômodo para outro, de suas casas, em bus ca de atenção e de novas atividades; encontrar os amigos e familiares tem ocorrido por videocha madas. Frente à pandemia, a relação com o tempo e com as coisas da vida mudou! Os marcadorestemporais que as crianças tinham em suas rotinas, foram bruscamente al terados, houve um desequilíbrio e, aos poucos, as famílias têm encontrado formas de se reequilib rarem. Sabemos que o comportamento humano é atravessado pela cultura, e que nós, brasileiros, somos um povo conhecido por ser caloroso, acolhedor e se expressar por meio do toque, do abraço, do beijo, do afago. Essas são nossas formas culturais de nos most rarmos amigos, de estarmos perto. Mas, o que fazer quando não podemos nos expressar assim ? Como lidar com o afastamento dos nossos amigos e familiares? Como viver uma nova rotina sem sair de casa? Essas são algumas questões que vêm sendo levantadas nesse período. Todos sabemos que, nesse período, novos sentimentos e emoções podem aflorar. Mas, vamos pensar melhor sobre isso! Você sabia que emoções e sentimentos são coisas distintas? Vamos começar pensando sobre as emoções, compreendendo-as como uma programação biológica, uma resposta inata do nosso corpo para atender a algum estímulo externo. Ou seja, são todas as reações que sentimos no nosso corpo em resposta a algo ou alguma situação com a qual nos deparamos. Por exemplo, o medo surge quando estamos em uma situação de risco ou estamos frente a algo que nos amedronte. Imediatamente, nosso corpo vai promover uma reação relacionada a essa emoção. Sem que você tenha a consciência ou a percepção disso, em uma fração de segundo, seu corpo vai liberar adrenalina, seu coração vai acelerar, seu sangue vai para partes que lhe permitam lutar ou fugir. Pode ser que alguém saia correndo ou fique paralisado, comece a chorar ou a suar e tremer. Assim, também acontece com a emoção da alegria. Ao saber uma novidade, alcançar algum objetivo ou viver um momento de grande alegria, seu corpo também vai liberar adrenalina, mas associado a doses de endorfina e dopamina - substâncias químicas, conhecidas como “hormônios da felicidade”, utilizadas pelos neurônios e que atuam, diretamente, na sensação de prazer / de bem-estar. Assim, sua frequência cardíaca vai aumentar e seu ritmo respiratório também. Com isso, podemos expressar essa emoção de diferentes modos: pulando, gritando, chorando ou mesmo, gargalhando de forma puramente automática. Já os sentimentos, têm outro aspecto: eles podem ser pensados e refletidos. Por exemplo, a saudade. Eu sinto saudades de alguém, de uma experiência, de um lugar, quando penso nessa pessoa, nessa ocasião ou nesse espaço. Então, eu penso e sinto. O mesmo ocorre com a frustração, por exemplo, se eu quero um brinquedo novo, ou sair para brincar na rua e não posso, me sinto frustrado. Eu também posso ficar eufórico ao pensar em reencontrar um amigo que, há muito tempo, não o vejo. Apesar dessas diferenças, temos muitas estratégias para lidar com emoções e sentimentos que têm aflorado nesse momento que estamos vivendo. Vamos entrar no “mundo das emoções e sentimentos” para sabermos como eles nos afetam e o que podemos fazer quando eles surgem? As emoções e sentimentos surgem de experiências. Então, durante um dia, podemos sentir várias sensações, dependendo de como estejamos vivendo ou da forma que escolhemos usar o que sentimos para nosso bem-estar. Podemos ficar alegres, tristes, com medo, com raiva... por vários motivos e cada um tem os seus. Não podemos desvalorizar o sentimento do outro ou alegar que ele não deve ser sentido. Lembramos que uma pessoa pode vivenciar emoções e sentimentos, inclusive ao ouvir opiniões, críticas, conselhos ou apreciações de alguém. Devemos ter cuidado com o que falamos para as pessoas e como falamos. As emoções também geram, no nosso corpo, bem-estar ou mal-estar. Exemplos dessas emoções são: a gratidão e a ansiedade. Ao sermos gratos, respiramos melhor, nos sentimos mais leves, mais dispostos. Já a ansiedade, pode causar falta de ar, coração acelerado, tremores. Percebam o que vocês sentem, como sentem as reações no corpo, como se comportam quando estão sentindo alguma emoção ou sentimento e identifiquem os motivos que os levaram a ter essas reações. Podemos identificar e lidar com o que sentimos de diversas maneiras! E esses diferentes modos de gerir nossas emoções e sentimentos variam de pessoa para pessoa. Ao longo desse Almanaque, vocês poderão encontrar sugestões de atividades, experiências e vivências que os auxiliarão no processo de expressão dos sentimentos e emoções. A partir dessas sugestões, faremos reflexões sobre a organização dos espaços, dos tempos, dos materiais e de nossa expressividade artística. Assim, sugerimos ações que colocam o corpo em evidência, valorizando os movimentos, o teatro, as mídias, a música e as artes visuais. As referidas vivências poderão ser desenvolvidas por qualquer criança, em função dos seus potenciais inclusivos, garantindo que todas as crianças possam expressar suas emoções e sentimentos e, assim, passar por esse período de isolamento social de forma mais tranquila e lúdica! Todos sabemos que, nesse período, novos sentimentos e emoções podem aflorar. Mas, vamos pensar melhor sobre isso! Você sabia que emoções e sentimentos são coisas distintas? Vamos começar pensando sobre as emoções, compreendendo-as como uma programação biológica, uma resposta inata do nosso corpo para atender a algum estímulo externo. Ou seja, são todas as reações que sentimos no nosso corpo em resposta a algo ou alguma situação com a qual nos deparamos. Por exemplo, o medo surge quando estamos em uma situação de risco ou estamos frente a algo que nos amedronte. Imediatamente, nosso corpo vai promover uma reação relacionada a essa emoção. Sem que você tenha a consciência ou a percepção disso, em uma fração de segundo, seu corpo vai liberar adrenalina, seu coração vai acelerar, seu sangue vai para partes que lhe permitam lutar ou fugir. Pode ser que alguém saia correndo ou fique paralisado, comece a chorar ou a suar e tremer. Assim, também acontece com a emoção da alegria. Ao saber uma novidade, alcançar algum objetivo ou viver um momento de grande alegria, seu corpo também vai liberar adrenalina, mas associado a doses de endorfina e dopamina - substâncias químicas, conhecidas como “hormônios da felicidade”, utilizadas pelos neurônios e que atuam, diretamente, na sensação de prazer / de bem-estar. Assim, sua frequência cardíaca vai aumentar e seu ritmo respiratório também. Com isso, podemos expressar essa emoção de diferentes modos: pulando, gritando, chorando ou mesmo, gargalhando de forma puramente automática. Já os sentimentos, têm outro aspecto: eles podem ser pensados e refletidos. Por exemplo, a saudade. Eu sinto saudades de alguém, de uma experiência, de um lugar, quando penso nessa pessoa, nessa ocasião ou nesse espaço. Então, eu penso e sinto. O mesmo ocorre com a frustração, por exemplo, se eu quero um brinquedo novo, ou sair para brincar na rua e não posso, me sinto frustrado. Eu também posso ficar eufórico ao pensar em reencontrar um amigo que, há muito tempo, não o vejo. Apesar dessas diferenças, temos muitas estratégias para lidar com emoções e sentimentos que têm aflorado nesse momento que estamos vivendo. Vamos entrar no “mundo das emoções e sentimentos” para sabermos como eles nos afetam e o que podemos fazer quando eles surgem? As emoções e sentimentos surgem de experiências. Então, durante um dia, podemos sentir várias sensações, dependendo de como estejamos vivendo ou da forma que escolhemos usar o que sentimos para nosso bem-estar. Podemos ficar alegres, tristes, com medo, com raiva... por vários motivos e cada um tem os seus. Não podemos desvalorizar o sentimento do outro ou alegar que ele não deve ser sentido. Lembramos que uma pessoa pode vivenciar emoções e sentimentos, inclusive ao ouvir opiniões, críticas, conselhos ou apreciações de alguém. Devemos ter cuidado com o que falamos para as pessoas e como falamos. As emoções também geram, no nosso corpo, bem-estarou mal-estar. Exemplos dessas emoções são: a gratidão e a ansiedade. Ao sermos gratos, respiramos melhor, nos sentimos mais leves, mais dispostos. Já a ansiedade, pode causar falta de ar, coração acelerado, tremores. Percebam o que vocês sentem, como sentem as reações no corpo, como se comportam quando estão sentindo alguma emoção ou sentimento e identifiquem os motivos que os levaram a ter essas reações. Podemos identificar e lidar com o que sentimos de diversas maneiras! E esses diferentes modos de gerir nossas emoções e sentimentos variam de pessoa para pessoa. Ao longo desse Almanaque, vocês poderão encontrar sugestões de atividades, experiências e vivências que os auxiliarão no processo de expressão dos sentimentos e emoções. A partir dessas sugestões, faremos reflexões sobre a organização dos espaços, dos tempos, dos materiais e de nossa expressividade artística. Assim, sugerimos ações que colocam o corpo em evidência, valorizando os movimentos, o teatro, as mídias, a música e as artes visuais. As referidas vivências poderão ser desenvolvidas por qualquer criança, em função dos seus potenciais inclusivos, garantindo que todas as crianças possam expressar suas emoções e sentimentos e, assim, passar por esse período de isolamento social de forma mais tranquila e lúdica! Vocês já perceberam como ficam seus rostos quando estão tristes, com raiva, com medo ou alegres? Sugerimos, agora, que utilizem um espelho e se olhem. Em família, observem as expressões faciais das emoções. Em uma folha de papel, façam seus autorretratos e expressem as emoções observadas. Após essa conversa sobre as emoções e sentimentos vamos exercitar esses conceitos? Na atualidade, utilizamos os emojis, em conversas virtuais, para representar nossas emoções e sentimentos. Abaixo, reconheçam, nas imagens, o que cada uma quer expressar. CAIXAS DAS EMOÇÕES E DOS SENTIMENTO S Como ferramenta para auxílio desse m omento, trazemos, como dica “Caixas d as emoções e dos sentimentos”. Nelas, a família po derá colocar, de forma simbólica, o q ue está sentindo naquele dia. Para a realização dessa atividade, os responsáveis deverão c onfeccionar, em conjunto com a criança, duas caixas, uma que representará os sentimento s e emoções que transmitem a sensação de bem-estar, como: alegria, amor, surpresa e outra que representará os sentimentos e emoções que nos ca usam incômodos, como tristeza, raiva, tédio, frustração. Para identificar as caixas, vocês poderã o escolher, juntos, cores, carinhas ou ou tros símbolos. As tais “caixas” podem ser, por exemplo, d e sapatos, embalagens de presentes, p otes... ou o que a família tiver disponível em casa. Depois de prontas, é hora de as crianç as desenharem como estão se sentind o. Os adultos poderão oferecer, às crianças, pape is de cores variadas e permitir que elas escolham livremente! Como forma de estimulá- las, os adultos poderão fazer, também , seus desenhos. Assim, será possível que todos express em seus pensamentos, sentimentos e emoções! Ao término, vocês escolherão onde co locarão as suas produções. Os desenh os que forem destinados à caixa das emoções e d os sentimentos que causam desconf orto devem ser amassados/rasgados e colocados na r espectiva caixa, como forma de expre ssão simbólica de descarga. Já os desenhos relativos aos sentimentos que transmitem satisfação /contentamento (alegria, esperança, amor), poderão ser arquivados na caixa destinada a esses registros, compondo uma espécie de memorial, p ara que possam ser retomados em outr os momentos, se a família desejar. E então? O que achou dessa dica? Vamos fazer? E então? O que achou dessa dica? Vamos fazer? Caso você não tenha esse livro impresso poderá conhecer a história no link abaixo: https://pt.slideshare.net/nadiechristina/chapeuzinho-amarelo Fonte: https://www.facebook.com/diversuslivraria/posts/154159978931684 8/ VOCÊS TÊM MEDO DE QUÊ? Você sabia que várias histórias infantis relatam experiências que as crianças vivenciam com suas emoções? Que tal conhecermos uma entre tantas que existem? Leiam a história “Chapeuzinho Amarelo”, escrita por Chico Buarque e ilustrada por Ziraldo. Ele foi publicado pela Editora Autêntica. Nessa história, a Chapeuzinho era amarelada de tanto medo que sentia. Tinha medo de tudo e por isso não fazia nada!!!! É normal sentir medo! Ele, às vezes, até nos protege de fazer coisas que poderiam nos colocar em perigo! Quais são os seus medos? Quais coisas, objetos, personagens ou situações fazem vocês experimentarem a emoção do medo? Conversem, em família, sobre isso... Sabiam que tão importante quanto reconhecer que tem medo é buscar estratégias para enfrentá-lo? A personagem Chapeuzinho Amarelo, quando percebeu isso, encarou seu maior medo: o LOBO!!!! Assim, a menina transformou esse medo e ficou apenas com um pouco de medo! E vocês, adultos e crianças, o que fazem para enfrentarem os seus maiores medos? Pensem nessas estratégias e conversem sobre isso. No decorrer de um dia podemos sentir e expressar várias emoções vividas por motivos diversos. As mais comuns são a alegria, a tristeza, a raiva e o medo. Que tal agora escrevermos ou desenharmos o que nos deixa alegres, tristes, com raiva e com medo? Nossa casa, nosso lar, nosso abrigo! Em tempos de isolamento, que encantamentos esses espaços estão produzindo em nós? Como colaborar para que esses espaços sejam cada vez mais potencializadores de emoções e sentimentos? Nos últimos tempos, os espaços de convivência das pessoas, principalmente os das crianças, foram drasticamente reduzidos! Antes, além das suas casas, as crianças frequentavam os espaços das escolas, casas de familiares e amigos, praia, shoppings, praças, e vários outros que faziam, até então, parte da dinâmica familiar. Agora, vivenciamos um momento de isolamento, que muitas vezes, é acompanhado de angústias, incertezas, preocupações e saudades! Nesse período, as nossas casas se tornaram, praticamente, o único lugar de convivência para as crianças. Assim, é importante um cuidado ainda maior com esses espaços, pois são neles que se realizam as interações, brincadeiras e atividades que integram as novas rotinas familiares. Colaborem para que, mesmo num momento adverso, esses espaços restritos possam ser palcos para aproximar ainda mais a família, oportunizando o acolhimento às emoções e aos sentimentos! O ideal é que a afetividade, vivenciada em nossos lares, ajude a construir memórias desse período! As nossas casas devem ser espaços de acolhida, de proteção, onde as crianças se sintam participantes ativas da dinâmica familiar e assim, importantes e prestigiadas. Portanto, cada criança, a partir de suas vivências individuais, no contexto coletivo, vai construindo significados sobre o espaço familiar e ao mesmo tempo, sobre si própria. Então, como colaborar para que esse espaço, tão especial em nossas vidas, seja dotado de significados que agreguem, de forma positiva, o desenvolvimento das crianças, principalmente nesse momento tão delicado que vivemos? Nossas casas precisam ser espaços de acolhimento e também de desafios, colaborando para que as crianças se sintam seguras e respeitadas! Da mesma forma, é importante que os adultos oportunizem-nas diferentes interações, estímulos, atividades, contatos com materiais diversificados, possibilidades de movimento, saberes, brincadeiras... tão importante quanto as interações é também a privacidade infantil. Sugerimos que os adultos permitam que as crianças tenham privacidade, quando assim desejarem. Observem as imagens: Como vocês se sentem vendo esses espaços? Onde se sentiriam melhores? Existem pesquisas que mostram que os espaços organizados, limpos e esteticamente agradáveis trazem uma melhor sensação de bem-estar e acolhimento nas pessoas que nele convivem. Nesse sentido, nossa primeira dicaé: Aproveitem esse período para que, juntos, adultos e crianças, organizem os diversos espaços da casa! Joguem fora o que está quebrado e não tem mais uso, separem o que pode ser doado e arrumem tudo. As crianças se sentirão importantes, participando desses momentos e, ao final, todos poderão usufruir dos benefícios dos ambientes organizados! Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/dicas-de-decoracao-para-quarto-infantil/amp/ Fonte: https://www.altoastral.com.br/quarto-de-menino-arrumado/ Fonte: https://www.altoastral.com.br/quarto-de-menino-arrumado/ Fonte:https://www.d icasdemulher.com.br /dicas-de-decoracao -para-quarto-infantil /amp/ Porém, em nome da arrumação e da estética, não podemos negar que esses espaços sejam utilizados e modificados. Nas mais diversas brincadeiras e interações, os espaços podem e devem ser transformados! Na maioria das vezes, ficam bagunçados e até sujos. Isso não faz mal! Tiramos as coisas do lugar, transformamos os espaços, brincamos, experimentamos momentos novos, bagunçamos e, depois, juntos (crianças e adultos), podemos reorganizar os ambientes, fazendo-os retornarem aos estados iniciais. Contudo, as memórias afetivas, as emoções e sentimentos agradáveis, construídos a partir das experiências, ficarão bem guardadinhos no interior de cada um! Assim, pensando nas transformações dos espaços de casa, podemos sugerir que: O QUARTO PODE VIRAR UM ACAMPAMENTO: Façam cabanas com lençóis ou colchas; enfeitem o interior dela com almofadas, pelúcias, uma luminária e aproveitem o lugar para dormir, brincar ou mesmo para uma boa contação de história! A SALA DE ESTAR VIRE UMA SALA DE CINEMA: Coloquem colchas ou colchões no chão, com almofadas e travesseiros; escolham um filme que todos possam assistir juntos; façam pipoca; apaguem a luz e curtam a experiência midiática! O QUINTAL OU A VARANDA PODE VIRAR UMA PEQUENA HORTA: Separem alguns vasos ou bandejas de plástico e plantem algumas sementes. Pode ser de feijão, coentro, tomate, manjericão, entre outras. Sem dúvidas, vocês vão adorar cuidar da pequena horta! Uma outra dica é plantar uma semente de girassol. As sementes são vendidas em supermercado, como comida para passarinho. Será muito legal acompanhar o nascimento, crescimento e o surgimento da linda flor! Fonte: https://www.vivadecora.com.br/revista/horta-em-apartamento/amp/ Fonte: https://www.vivadecora.com.br/revista/horta-em-apartamento/amp/ É importante destacar que os cuidados com os espaços de casa também devem objetivar o planejamento/organização de ambientes aconchegantes, que convidem à ação, à interação, à experimentação, à busca, à descoberta e também ao descanso. Assim, os adultos têm, nesse contexto, o papel de guiar as crianças em suas experiências. Para que essa mediação aconteça, a organização prévia dos espaços e materiais torna-se fundamental! A partir dessa reflexão, a outra dica é: É importante lembrar que a oferta de materiais e o alcance das crianças depende muito da idade de cada uma, de seus níveis de desenvolvimento e de suas habilidades. É indispensável que os adultos reflitam sobre as características e desejos das crianças com as quais convivem, observando, também, os tipos de materiais ofertados e para os usos de quais elas precisam de uma maior ou menor supervisão dos adultos. Além disso, a organização desses materiais depende do que é significativo e desperta os interesses das crianças! O importante é ter um cantinho em que elas tenham autonomia para explorar os materiais ora sozinhas, ora com outras crianças e adultos. Confiram outras sugestões: Organizem um cantinho em que diversos materiais - livros, suportes e instrumentos artísticos, brinquedos, fantasias - estejam de fácil acesso às crianças, de modo que elas consigam realizar produções e brincadeiras com autonomia. Exemplos de materiais que podem compor esse cantinho são: sucatas, papeis, lápis, giz de cera, canetinhas, tesoura sem ponta, pinceis, cola, tintas, livros, gibis e brinquedos. Pode ter também objetos para brincadeiras de faz de conta, como roupas, sapatos, bolsas e demais objetos dos adultos, que as crianças tanto gostam de explorar. É interessante também ter um local para que as produções infantis tenham destaque. Pode ser uma determinada parede, transformada em mural, ou mesmo, fixar as produções infantis em um varal, com o auxílio de prendedores de roupas. Outra ideia é criar, com as crianças, objetos para decorar algum ambiente da casa. Pode ser uma tela, pintada pela família, ou mesmo a confecção de um móbile para pendurar no teto de algum lugar da casa. As crianças se sentirão mais valorizadas em ajudar e ver expostas suas produções coletivas em um lugarzinho especial dos seus lares! Assim, é relevante destacar que as crianças são detentoras do poder de aprender, sendo a ação delas a mola mestra da sua aprendizagem. Portanto, os adultos têm o papel de guia-las, orientá-las em suas aprendizagens e experiências. Por fim, destacamos a importância das crianças se sentirem à vontade para externarem os seus sentimentos e emoções no espaço familiar! Os adultos, por sua vez, devem ajudá-las a refletir e entenderem esses sentimentos e emoções num clima de cumplicidade, demonstrando-lhes empatia, tranquilidade e respeito as suas falas e manifestações. Uma dica para oportunizar boas conversas é fazerem juntos uma brincadeira de perguntas e respostas que colabore a inspirar o diálogo em família, ajude a todos se conhecerem melhor, num clima de descontração e confiança. Assim, vocês podem fazer cartas com várias perguntas. Cada um, em sua vez, sorteia uma carta aleatória e responde à pergunta. As questões podem ser criadas de acordo com as singularidades, histórias e vivências de cada família. Sugerimos algumas, como: Por fim, que nossa casa seja nosso refúgio! Que a gente consiga cuidar dela com carinho e vivenciar momentos especiais em seus espaços! Assim, aproveitaremos essa experiência para reforçar a união familiar e construir lembranças. Temos esperança que, logo, esse período de isolamento vai acabar. Porém, as vivências ficarão para sempre guardadas na memória e no coração! � Qual foi a melhor e a pior coisa do seu dia hoje? � O que te deixa morrendo de vergonha? � Como você imagina que vai estar daqui a 10 anos? � Diga duas qualidades e uma dificuldade que você tem. � Qual sua parte preferida do dia? � Se você pudesse passar o dia só fazendo coisas que gosta, como seria o seu dia? � O que te deixa muito bravo? � Relembre uma vez que você sentiu muito medo. O que aconteceu? � Relembre uma vez que você teve muita coragem. O que aconteceu? � Qual a sua atividade favorita com a família? � Qual a maior bronca que você já levou? E o maior elogio? � Se você pudesse dar qualquer presente às pessoas da família, o que daria para cada uma? � Como é a casa dos seus sonhos? � O que você mais gosta de fazer dentro de casa? � O que você mais gosta de fazer ao ar livre? � Para você, como o mundo poderia ser um lugar melhor? � Se as fadas-madrinhas existissem mesmo, o que você pediria a sua? � Se você pudesse ser um animal, qual seria? � Qual seu doce preferido? E seu salgado? � Que lugar, do passado e do futuro, você gostaria de visitar? � Quando a pandemia do COVID-19 acabar, o que você gostaria de fazer primeiro? E qual lugar gostaria de visitar? � O que mais te fascina na natureza? O afastamento da escola, dos colegas e a permanência diária dentro de casa vem provocando distintas emoções e sentimentos nas crianças e nas famílias. Essa mudança repentina do cotidiano aponta para uma nova rotina que alterou a vida social e escolar de todos. Diante do isolamento social, as crianças e suas famílias têm ficado muito suscetíveis frente a impossibilidade, restrição ou diminuição do convívio social com seus pares. Sabemos que as crianças aprendembrincando em interação com o outro. Logo, estão sendo afetadas em suas emoções e sentimentos por esse distanciamento. Entendendo que a escola é um lugar, por excelência, para a realização dessas interações, organização e sistematização das experiências, conhecimentos e aprendizagens, as crianças estão sentindo muita falta dos colegas, da escola e dos/as professores/as. Cada família é única, assim como cada criança! Quando se trata das crianças com deficiência e/ou necessidades específicas pode haver uma potencialização das suas emoções e sentimentos em função das características de seu desenvolvimento cognitivo, motor, emocional e social. ²Termo usado pela resolução nº 026/2019-CONSUNI, de 11 de dezembro de 2019 que institui a Política de Inclusão e Acessibilidade para as Pessoas com Necessidades Específicas na Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. AS EMOÇÕES DA FAMÍLIA E AS EMOÇÕES DA CRIANÇA Lidar com as emoções e sentimentos é uma capacidade que desenvolvemos ao longo de tod a a nossa vida. No âmbito geral, as crianças precisam a inda mais de ajuda nesses momentos, por, muitas ve zes, apresentarem dificuldades de expressar como se se ntem, de lidar com frustrações e de se colocarem no lugar do outro. Quando se trata de crianças com deficiência e/ou necessidades específicas, esse des afio é ainda mais potencializado; especialmente quand o há um déficit ou comprometimento na comunicação e linguagem. Ou ainda, quando apres entam dificuldades em identificar e nomear emoções e senti mentos, em perceber o outro ou ada ptar-se às mudanças na rotina, lidando com o inesperado. Todas essas faltas impactam nas m aneiras como as crianças expressam suas emoções e sentimentos e são traduzidas com excessos de ansiedade, instabilid ades de humor e/ou comportamentos inadequados, com o: agressividade, choros/euforia, estereotipias, ecolalia (repetição mecânica das palavras e/ou frases ouvidas), birras, dentre outros, o que requer uma postura mais atenta e cuidadosa da família p ara ajudá-las a gerenciar melhor o c ampo das emoções e sentimentos e a se autorregularem. Antes de tudo, consideramos muito im portante que a família compreenda qu e a criança precisa identificar e nomear emoções e sentimentos para então aprender a ajustar/modular o comportamento/expressão do que s ente, em seu dia a dia, de maneira adequada e autônoma. Sabemos que essas habilidades com unicativas levam tempo para serem construídas, tanto pelas crianças com desenvolvimento típico q uanto atípico. Para as crianças com desenvolviment o atípico, em especial, as vivências, os estímulos, as experiências precisam ser redobradas, diariament e, e com mais constância. Enfrentar esse grande d esafio é muito importante para que a família busque estratégias que possibilitem a estruturação, a antecipação, a autorregulação e a canalização d e emoções e sentimentos. Diante disso, aqui vão algumas possibilidades de serem vivenciadas pelas crianças, sobretudo, um olhar mais sensível à s crianças com deficiência e/ou necessidades específi cas. ROTINA A rotina cumpre um papel central para a estruturação do cotidiano das famílias . Em tempos de distanciamento social, as crianças com deficiência e/ou neces sidades específicas, especialmente, são profundamente afetadas pelas mudanças na rotina, pois deixaram de frequentar a escola e as terapias, estão privadas dos pass eios, da companhia dos amigos e familiares. Ou seja, quase tudo o que era comum em seu dia a dia está suspenso. Essa ruptura da rotina estabelecida e conhecida pode vir a ser um fator de ansiedade, insônia, sono excessivo, aumento das estere otipias, irritabilidade, tristeza, angústia, dentre outros. Para amenizar essas mudanças, é fundamental que as famílias se dedique m a estruturar uma rotina da/para a criança; que antecipe para ela o que vai acon tecer e que apresente uma regularidade de acontecimentos, como: hora de tomar banho, hora de comer, hora de dormir, com base nas demandas, particularidades e co ntextos de cada filho (a) e de sua família. Assim, a criança poderá se organizar, amen izando tensões, ansiedade e instabilidades emocionais que possam aparecer. Nesse sentido, enfatizamos, as crianças, independente de seu níve l de desenvolvimento, características físicas, cognitivas ou emocionais, precisam d e ajuda para aprender a se autorregularem! A organização diária de uma rotina, estabel ecendo, tempos (turno e duração das atividades), espaços, atividades (escolha das experiê ncias) e oferta de materiais, confere estabilidade e segurança aos envolvidos naquele cont exto. Ao organizar sua rotina, você pode se inspirar em sites, blogs, dicas, mas, ao final, cad a família precisa dar sua “cara”, seu toque, seu jeito singular de organizar espaços e tempos. Assim, sugerimos que os adultos construam a rotina junto às crianças e deixem essa tabela afixada em algum cantinho da casa para que ela possa consultar e se estruturar no tempo e espaço. Utilize imagens ou desenhos para identificar cada momento, ou então, utilize fotografias da criança nas situações reais da casa e do cotidiano familiar. Observe algumas propostas de rotinas: Quanto mais dificuldades a criança apresentar no campo das atividades simbólicas–funções cognitivas que permitem à criança compreender regras e limites, mais ela necessita da sistematização de uma rotina em que ela possa se organizar no espaço e tempo. A partir de figuras ou imagens, construa, junto ao seu filho (a), uma rotina para ele (a). Dê preferência ao que for mais próximo do concreto para ele (a). Ao invés das imagens, você poderá afixar objetos que possuam e que sejam significativos para a criança, de modo que ela estabeleça uma correspondência com cada momento da rotina. Fonte: https://images.app.goo.gl/pq5dtsWK3GhMVaev9 Fonte: https://images.app.goo.gl/pq5dtsWK3GhMVaev9 Fonte: Arquivo pessoalFonte: A rquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoalFonte: Arquivo pessoal Primeiro de tudo: cuide de você!!! Há especialistas que acreditam que as emoções e sentimentos são contagiosas; outros afirmam que as emoções e sentimentos dos pais impactam profundamente as crianças e as maneiras como elas expressam suas emoções e sentimentos. Portanto, as emoções e sentimentos dos pais podem influenciar diretamente no humor e bem-estar dos filhos. A família é o primeiro agrupamento afetivo e social para a criança aprender a expressar suas emoções e sentimentos. Sendo assim, podemos indicar a importância de os pais encorajarem as crianças a explorar e compreender suas próprias emoções e sentimentos, fornecendo informações e estratégias para que elas possam ampliar seu repertório expressivo, comunicando/externando suas sensações, impressões, contentamentos, mágoas, incômodos e frustrações em situações adversas. Reflita conosco, leitor adulto: você se sente irritado/sem paciência? Responde de modo agressivo à solicitação da criança? Quando ela pede ajuda ou atenção responde de imediato? Pede para esperar se estiver ocupada(o) com alguma atividade doméstica ou trabalho remoto? Fica muito tempo no computador, no celular? Qual o tempo que destina para brincar com a criança, assistir um filme, ler uma história? Como andam suas emoções e sentimentos nesse cenário de incertezas e suspensão da vida cotidiana? Está muito tenso? Ansioso? Com medo? Triste? Irritado? Alheio? Eufórico? Vamos observar e perceber como estamos lidando com tudo isso? Diante dessas reflexões, é muito importante a busca por estratégias que permitam, às crianças, expressar e regular suas próprias emoções e sentimentos sem, contudo, que os familiares tenham que negar suas próprias sensações, angústias, insatisfações, incertezas. Por mais difícil que seja, nesses momentos em que reações e sentimentos como a raiva e a insatisfaçãovêm à tona, se afaste da criança ou da situação de tensão e stress e peça ajuda para outro adulto – pai, irmão/irmã mais velho, tio/tia que esteja presente na casa, especialmente àquelas pessoas que lhes ajuda a manter a calma. Uma rede de apoio, mesmo que online, por celular, videoconferência para conversar com amigos, parentes, terapeutas, nesse momento, é por demais necessário. Busque a meditação, exercícios de respiração, ou faça algo que lhe proporcione bem-estar naquele momento. 1. Se você ficou muito irritado, perdeu a paciência, gritou com a criança: depois, com calma, peça desculpas, fale dos seus sentimentos e emoções de maneira clara e simples para ela. Não se sinta culpado(a) se extrapolou um pouco; 2. Não tenha medo ou se culpe se, em algum momento do dia, não conseguiu dar um pouco mais de atenção a ela. Explique as razões, combine o horário e a rotina que vai poder estar mais disponível para ela; 3. Fique atento às emoções e sentimentos das crianças como: a) observe essas emoções e sentimentos como uma oportunidade de ensinar; b) acolha as emoções e sentimentos do seu filho; c) ajude a criança a nomear o que ela está sentindo; d) estabeleça limites e o ajude a resolver o problema; 4. Quando a criança se acalmar, retome as situações, dando atenção e ajudando a ela expressar o que sente, por meio de palavras, gestos e/ou imagens. Fique atento para o que desestabiliza emocionalmente seu filho, o que antecede e o que procede, para poder antecipar e até evitar desestabilidades e desregulação. O que fazer quando a criança está mais agitada, chorosa, irritada, mais dependente dos adultos? Aqui vão algumas dicas: Ao se deparar com uma criança que possui deficiência e/ou necessidades específicas que esteja muito agitada, apresentando irritabilidade, excesso de choro ou de birra, é importante que a família compreenda que tais comportamentos podem sinalizar que há algum desconforto e que a criança não consegue expressá-lo, oralmente, ou de outra maneira que a faça ser compreendida. Os adultos conseguem verbalizar, nomear, mas as crianças muito pequenas ou com dificuldades de linguagem ainda não! Portanto, utilize algumas estratégias para observar se, com elas, você elimina ou minimiza os desconfortos, ajudando a descobrir o que está provocando os comportamentos inadequados e leve a criança a se acalmar e a retomar as suas atividades. Veja algumas ações a serem realizadas: • Experimente levar a criança para um ambiente mais calmo, livre de ruídos desagradáveis e/ou excessos de estímulos; • Baixe o tom de voz; • Cante suavemente ou coloque para a criança ouvir um mantra ou uma música instrumental bem tranquila; • Leia um livro que a criança goste; • Priorize lugares com luz mais baixa e com uma temperatura agradável; • Dê um banho na criança e vista uma roupa confortável; • Vivenciem uma brincadeira tranquila, sensorial e prazerosa. Vamos proporcionar experiências sensoriais para as crianças? Elas ajudam no desenvolvimento cognitivo, motor, s ocial e emocional, tendo em vista que os canais sensoriais potencializam a quietude, o sossego, a tranquilidade para a realização das vivências, experiências e atividades div ersas, especialmente àquelas que exig em uma maior manutenção de foco e atenção. Essa se nsação possibilita a abertura e disponib ilidade para as atividades sensoriais e ainda permite que as crianças conheçam e apreenda m o mundo em sua volta a partir de diferentes texturas , cores, formas, sons, cheiros e sabores . As atividades sensoriais ajudam nas rel ações entre corpo e o cérebro. Lembre -se que cada sujeito é único. Portanto, é important e que a família conheça muito bem o seu filho e as reações que ele apresenta nas diferent es relações que estabelece com o mun do que o cerca! Assim, é fundamental que a família obs erve quais sensações o deixa mais calm o, como por exemplo: água fria ou morna, sons a ltos ou baixos, texturas macias ou ás peras, comida pastosa ou líquida, doce ou salgada, luz forte ou fraca. Com essas pequenas aç ões, você pode utilizar as maneiras mais eficientes par a acalmar o seu filho, especificamente, em momentos de euforia, irritabilidade e/ou ansieda de. Ou ainda, quando necessitar tran quilizá-lo para realizar alguma atividade que lhe exija a tenção e concentração. A IMPORTÂNCIA DAS EXPERIÊNCIAS SENSO RIAIS PARA AS CRIANÇAS O “Calming Jar” (ou “Pote da Calma”, em tradução livre) é inspirado no Método Montessori (Pedagogia criada por Maria Montessori, no início dos anos 1990, na Itália). Tem sido utilizado para relaxar crianças em momentos de estresse, irritação ou desconcentração. Na verdade, consiste num recipiente cheio de líquido e glitter que, ao ser agitado, chama a atenção das crianças, fazendo com que elas fixem a concentração e se acalmem. Enquanto a criança observa o vai-e-vem do glitter no pote, consegue se concentrar e organizar o sistema nervoso, desacelerando os batimentos cardíacos e controlando a respiração. Após se acalmarem, as crianças conseguirão dialogar com mais clareza e explicar os motivos da tristeza ou frustração. Esta é uma experiência sensorial por meio da qual é possível tocar, cheirar, degustar e se lambuzar. Para isso, prepare uma travessa de gelatina e coloque alguns objetos. O objetivo da brincadeira é retirar os objetos que estão na travessa com as mãos. Caso a criança apresente resistência para participar da brincadeira, a família pode introduzir colheres e potinhos para ajudá-la a mexer e brincar com a gelatina. Dentro do recipiente, ao invés de objetos, você pode colocar pedaços de frutas que a criança mais gosta e solicitar que ela pegue e saboreie. Sugestões de materiais para a brincadeira: 1 pote ou garrafa transparente; 1 ou 2 colheres de sopa de cola glitter; 3 ou 4 colheres de chá de glitter ou purpurina; 1 gota de corante alimentar e água quente. Sugestões de materiais para a brincadeira: gelatina, objetos, frutas, colheres e potinhos. As brincadeiras com água – mas sem desperdício – além de alegrar e refrescar, têm um poder de acalmar as crianças e de ajudá-las a retomar sua rotina e atividades com mais atenção e tranquilidade. Encher e secar recipientes; transportar água de um local para outro; retirar e colocar objetos de uma bacia com água, com as mãos, com os pés ou utilizando objetos diversos são ótimas possibilidades para serem ofertadas às crianças, especialmente se estiverem agitadas, ansiosas, irritadas e/ou dispersas. Caso a brincadeira apresente algum desafio, é muito importante que esteja adequado à faixa etária da criança, às suas necessidades e possibilidades. Pensando nisso, sugerimos aqui uma brincadeira bem divertida! Você precisará de uma bacia com água e alguns objetos para colocar dentro dela (bolinhas coloridas, brinquedos grandes e pequenos, leves e pesados, ou bexigas cheias de água). O desafio é que a criança retire os objetos com os pés e coloque em outro recipiente, assim como ilustram as imagens: Sugestões de materiais para a brincadeira: 2 bacias, uma com água e outra sem água, bolinhas, brinquedos, bexigas com água, pegador de massa, pinça, colher, peneira, etc. Caso a criança apresente muita dificuldade de realizar, ou esteja impossibilitada fisicamente, esta atividade pode ser realizada com variações: pegando os materiais escolhidos para a brincadeira com objetos diversos, tais como: pegador de massa, pinça, colher, peneira ou com as próprias mãos. Esta experiência estimula a atenção, a coordenação motora e a paciência. Fonte: https://pin.it/AgNo1Ll Fonte: https://pin.it/AgNo1Ll Fonte: https://www.tempo junto.com/2015/05/07/br incadeira-sensorial- com-agua-e-algodao-par a-bebes/ Fonte: https://www.tempo junto.com/2015/05/07/br incadeira-sensorial- com-agua-e-algodao-par a-bebes/ Fonte: http://naesco la.eduqa.me/ativida des/atividade-jogo- da-pescaria/ Fonte: http://naescola.eduqa.me/ativida des/atividade-jogo- da-pescaria/ Soprar bolhas de sabão traz muita calma para as crianças, pois possibilita exercícios de respiração. Além disso, ajuda no desenvolvimento da fala, já que o sopro também estimula habilidades que são as mesmas necessárias para produzir os sons da fala. Contribui para melhorar a respiração, aprender a manejar e controlar o ar, a treinar o sistema muscular... tudo isso apoia o ato da fala e ajuda a melhorar a pronúncia dos fonemas. Por trazer tantos benefícios, brincar com bolhas de sabão é uma experiência riquíssima a ser realizada com todas as crianças, especialmente com aquelas que apresentam alguma deficiência e/ou necessidades específicas, e consequentemente, atraso na fala, visto que, por meio dessa brincadeira, as crianças podem ser estimuladas a superar suas dificuldades, além de se acalmar, é claro! Então, é hora da diversão!!! Para iniciar a brincadeira, vamos usar a imaginação e escolher alguns recursos disponíveis na nossa casa e que podem ser utilizados para fazer bolhas de sabão. Sugerimos peneira, funil, garfo, garrafa pet, canudo (ou vários deles amarrados), cabide de arame, escumadeira, bambolê, entre tantos outros. Explore recursos variados e estimule a criança a soprar as bolhas, inspirando fundo e, assim, se acalmando. Na medida em que tudo for se tranquilizando, você poderá pedir que a criança observe a diversidade de bolhas produzidas, que conte e compare as bolhas quanto ao tamanho (maior/menor; grande/pequena). Esta também é uma oportunidade para exercitar a imitação, combinando com ela que tudo que você fizer ela repete. Você também, durante a brincadeira, pode colocar uma música de fundo e soprar as bolhas no ritmo da música. Se a música for lenta, sopra fraquinho e devagar e se a música for rápida, sopra forte e rápido. Caso a criança apresente muita dificuldade para soprar, devido a hipotonia (fraqueza muscular) ou outro aspecto do desenvolvimento, continue estimulando e, também, soprando bolhas de sabão ao redor dela, assim ela estará se distraindo com as cores e as bolhas, descontraindo-se e esquecendo do choro/irritação. Essa atuação adulta também objetiva possibilitar maneiras para que a criança se envolva na brincadeira, evitando que ela se frustre por não conseguir produzir as bolhas. Para fazer as bolhas de sabão, utilize um recipiente e coloque detergente ou shampoo infantil com água. Adicione um pouco de açúcar, xarope de milho ou amido à mistura. Isso deixa as bolhas um pouco mais grossas, o que faz com que elas durem mais. Caso não morem em casa, vocês poderão realizar essa brincadeira no banheiro. Garantimos que será pura diversão!!! Sugestões de materiais para a brincadeira: peneira, funil, garfo, garrafa pet, canudos, cabide de arame, escumadeira, bambolê, entre outros. Que tal ter uma experiência sensorial na hora do banho? Vamos pintar nos azulejos da sua casa? Vocês precisarão de tinta, hidrocor ou canetinha, pincel, esponja (bucha) ou o próprio dedo. Sugerimos que essa experiência seja realizada no espaço do banheiro (dentro do box), que facilitará, ao final, a higiene do ambiente e dos envolvidos. Lembre-se de garantir que este ambiente esteja seguro para que não haja preocupação e seja um momento de relaxamento. Após a brincadeira, vocês poderão limpar os azulejos juntos! Essa etapa também faz parte da diversão!!! A pintura contribui para o desenvolvimento da coordenação motora, da percepção espacial e da criatividade. Além disso, é uma atividade social que transmite uma sensação de bem-estar psicológico, pois possibilita a expressão dos sentimentos, emoções, imaginação, utilizando, assim, a arte como forma de manifestação espontânea. Materiais para utilizar na brincadeira: tintas de cores diversas, potes para colocar as tintas, hidrocor, pincel, esponja, bucha, rolos. Materiais para utilizar na brincadeira: tintas de cores diversas, potes para colocar as tintas, hidrocor, pincel, esponja, bucha, rolos. PREPARANDO A TINTA: Primeiramente, a tinta deve ser congelada em forminhas de gelo. Para isso, vocês podem utilizar tinta guache ou tinta caseira (confira a receita em https://leiturinha.com.br/blog/como-fazer-tinta-caseira-para-os-pequenos/). Quando a tinta estiver na forminha, começando a congelar, pode ser colocado um palito de picolé, para facilitar na hora da pintura. Se não dispuserem de palitos, poderão pintar segurando os cubinhos, sem problemas. MÃOS A OBRA: Quando a tinta estiver congelada é hora de colocar a mão na massa. Separem algumas folhas de papel, soltem a imaginação e façam várias pinturas!!! Depois, exponham em algum lugar da casa para que sua família aprecie suas produções! MATERIAIS PARA UTILIZAR NA BRINCADEIRA: tinta guache ou tinta caseira, palito de picolé, forminhas de gelo e folhas de papel. PREPARANDO A TINTA: Primeiramente, a tinta deve ser congelada em forminhas de gelo. Para isso, vocês podem utilizar tinta guache ou tinta caseira (confira a receita em https://leiturinha.com.br/blog/como-fazer-tinta-caseira-para-os-pequenos/). Quando a tinta estiver na forminha, começando a congelar, pode ser colocado um palito de picolé, para facilitar na hora da pintura. Se não dispuserem de palitos, poderão pintar segurando os cubinhos, sem problemas. MÃOS A OBRA: Quando a tinta estiver congelada é hora de colocar a mão na massa. Separem algumas folhas de papel, soltem a imaginação e façam várias pinturas!!! Depois, exponham em algum lugar da casa para que sua família aprecie suas produções! MATERIAIS PARA UTILIZAR NA BRINCADEIRA: tinta guache ou tinta caseira, palito de picolé, forminhas de gelo e folhas de papel. Essa dica é sensacional! Vamos criar uma experiência multissensorial que despertará nossos sentidos através da textura, temperatura e cores. Já experimentaram congelar a tinta antes de pintar? Ao final do congelamento, teremos “picolés de tinta” coloridos, prontos para deixarem marcas lindas e criativas ao deslizarem sobre folhas de papel. A massagem traz muitos benefícios para crianças e adultos, tendo em vista que relaxa a musculatura, aliviando tensões, diminui a frequência cardíaca, aumenta a circulação sanguínea, eleva a quantidade de oxigênio levado aos músculos, melhora o sistema imunológico, entre tantos outros. No entanto, quando se trata de crianças com deficiência e/ou necessidades específicas, é preciso tomar alguns cuidados para que esse momento não gere ainda mais ansiedade e desconforto, já que muitas delas apresentam disfunção tátil e, em decorrência disso, podem apresentar hipossensibilidade ou hipersensibilidade ao toque. As crianças que apresentam hipersensibilidade, ou seja, muita sensibilidade ao toque, se assustam e se incomodam não somente com o toque, mas, também, com texturas, com certos tipos de alimentos, entre outras substâncias. Já outras, por serem hipossensíveis, precisam de uma maior intensidade e pressão para sentir o toque do outro. Estas irão adorar receber um “abraço de urso” bem forte! Portanto, é de extrema importância que se conheça muito bem a criança para que o momento da massagem, realmente, cumpra o seu papel de acalmar, aliviar a tensão e estresse. Para isso, sugerimos que você organize uma bandeja com vários objetos: rolo de macarrão, bolas de diferentes tamanhos e texturas, algodão, bucha de banho, esponja de lavar prato, almofada fofinha e leve, almofada pesada, bolas de meia, etc. Assim, você poderá experimentar fazer massagem em seu filho e observar as reações dele para cada objeto. Você pode dar a opção para a criança escolher qual objeto deseja que você utilize para fazer uma massagem nela! Isso lhe dará possibilidades de avaliar se ele teve maior interesse por materiais mais leves, como o algodão, ou mais pesados, como o rolo de macarrão. Observadas essas particularidades, você pode deixar os materiais preferidos em um lugar bem guardado, mas de fácil acessopara o adulto, pois lhe será bastante útil nos momentos que seu filho estiver precisando de sua ajuda para se acalmar. Outra possibilidade é trocar os papeis, deixando que a criança atue como massagista, se ela desejar e não tiver comprometimentos físicos que a impeçam. Cada família, cada cuidador ou responsável direto pela educação da criança, nesse momento, precisa ficar alerta para observar como seu filho está apresentando reações emocionais no dia a dia da casa. A sensibilidade e o conhecimento das singularidades da sua criança vão contar muito nesse momento tão atípico que estamos vivenciando. Cuide de si e do outro!!! Materiais para utilizar na brincadeira: rolo de macarrão, bolas de diferentes tamanhos e texturas, algodão, bucha de banho, esponja de lavar prato, almofada, bolas de meia. Materiais para utilizar na brincadeira: rolo de macarrão, bolas de diferentes tamanhos e texturas, algodão, bucha de banho, esponja de lavar prato, almofada, bolas de meia. As modificações na rotina, o distanciamento social, a saudade da escola, dos amigos e dos familiares, a preocupação das famílias e as incertezas sobre o futuro são algumas questões que fazem com que as crianças experimentem um turbilhão de emoções e sentimentos nesse período de distanciamento social. Nesse movimento, elas podem vivenciar uma variedade de emoções e sentimentos desencontrados, dentre eles: a felicidade de ter seus familiares à disposição; o tédio e frustração por não poderem sair de casa para ir à escola ou para brincar; a tristeza por não poder encontrar seus amigos e familiares e até mesmo o medo pelo receio do vírus causar danos a qualquer um de seus entes queridos. Ufaaa! Um turbilhão de emoções e sentimentos envolvidos! Tudo ao mesmo tempo! Nessa perspectiva, muitas famílias têm se desdobrado para dar conta das atividades domésticas, do trabalho remoto e das demandas escolares das crianças, o que pode gerar uma sobrecarga aos familiares e, consequentemente, um maior tempo das crianças com os eletrônicos sem a supervisão do adulto. Logo, aparelhos eletrônicos como tablets, celulares, videogames e computadores têm feito, ainda mais, parte das vivências de grande parcela das crianças nesse período em que elas não estão tendo atividades escolares presenciais e que permanecem integralmente em suas casas. Nativas digitais, já que nascem em meio a esse contexto tecnológico, as crianças de hoje tiram de letra experiências em manusear dispositivos eletrônicos, sem falar na facilidade que tem em manusear diferentes aplicativos e games, muitas vezes sem a mediação de um adulto. Nessa perspectiva, na atualidade, tem sido quase impossível separar as vivências das crianças daquelas relacionadas às mídias e às tecnologias, já que elas nascem, crescem e participam de modo ativo desse mundo conectado. Logo, têm acesso a informações, brincam, vivem, produzem cultura e elaboram emoções e sentimentos também a partir dos elementos relacionados as mídias e as tecnologias. É importante garantir experiências de qualidade e que façam sentido para as crianças, possibilitando um tempo para que brinquem juntos, façam pesquisas ou socializem experiências, sentimentos e emoções com amigos e familiares que estão distantes, por exemplo. Desse modo, as tecnologias ajudam a estabelecer conexões nesse momento em que a distância física e o confinamento são necessários. E, com equilíbrio, podem ser utilizadas, de forma criativa, por adultos e crianças, durante esse período, auxiliando na elaboração desse místico de emoções e sentimentos vividas nesse momento de distanciamento social. Alguns cuidados essenciais com o uso excessivo das tecnologias: SUPEREXPOSIÇÃO Pesquisas recentes alertam que os usos excessivos das tecnologias pelas crianças podem gerar: • dificuldades de aprendizagem, impulsividade e problemas em lidar com sentimentos e emoções como a raiva e frustrações; • outros problemas frequentes seriam a obesidade, a restrição de sono e o risco de dependência por tecnologias para aquelas crianças que fazem uso por muito tempo e sem a devida supervisão dos responsáveis. SEGURANÇA • Os responsáveis precisam também estar atentos à segurança dos pequenos nas redes ao utilizarem dispositivos que permitem o acesso à internet. • É possível a instalação de ferramentas para o monitoramento ou bloqueio de alguns sites e conteúdos da internet. É importante que os responsáveis orientem as crianças para o uso da internet de forma adequada: • Alertem para jamais conversar em chats com desconhecidos e nunca divulgar dados pessoais como nome, telefone, endereço e outros; • mantenham o computador numa área comum da casa com a tela sempre visível; • limitem o tempo de uso dos equipamentos tecnológicos; • saibam quais sites e aplicativos as crianças estão acessando e com quem conversam quando estão online. Leia mais em: https://www.semprefamilia.com.br/tecnologia/uso-de-tecnologia-por-criancas-beneficio-ou-perda-da-infancia/ https://olhardigital.com.br/coronavirus/noticia/veja-como-entreter-as-criancas-na-quarentena/98479 - Evitar a exposição de crianças menores de 2 anos às telas; - crianças com idades entre 2 e 5 anos: limitar o tempo de telas ao máximo de 1 hora/dia, sempre com supervi- são; - crianças com idades entre 6 e 10 anos: limitar o tempo de telas ao máximo de 2 horas/dia, sempre com su- pervisão; - adolescentes com idades entre 11 e 18 anos, limitar o tempo de telas e jogos de videogames a 2-3 horas/dia, e nunca deixar “virar a noite” jogando; -não permitir que as crianças e adolescentes fiquem isolados nos quartos com televisão, computador, tablet, celular, smartphones; estimular o uso nos locais comuns da casa; - Para todas as idades: nada de telas durante as refeições e desconectar uma hora antes de dormir. Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP, 2020 https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/_22246c-ManOrient_-__MenosTelas__MaisSaude.pdf.. SE CONECTE... A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou um manual de orientação aos pais sobre os riscos da exposição às telas, internet e redes sociais à saúde de crianças e adolescentes. ORIENTAÇÕES IMPORTANTES: - Evitar a exposição de crianças menores de 2 anos às telas; - Crianças com idades entre 2 e 5 anos: limitar o tempo de telas ao máximo de 1 hora/dia, sempre com supervisão; - Crianças com idades entre 6 e 10 anos: limitar o tempo de telas ao máximo de 2 horas/dia, sempre com supervisão; - Adolescentes com idades entre 11 e 18 anos, limitar o tempo de telas e jogos de videogames a 2-3 horas/dia, e nunca deixar “virar a noite” jogando; - Não permitir que as crianças e adolescentes fiquem isolados nos quartos com televisão, computador, tablet, celular, smartphones; estimular o uso nos locais comuns da casa; - Para todas as idades: nada de telas durante as refeições e desconectar uma hora antes de dormir. Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP, 2020 https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/_22 246c-ManOrient_-__MenosTelas__MaisSaude.pdf VARAL DE HISTÓRIAS A ilha de sentimentos https://www.youtube.com/watch?v=-5L51NUcgac A dificuldade e a felicidade https://www.youtube.com/watch?v=XYja5EPdtiQ FAFÁ CONTA HISTÓRIAS O monstro das cores https://www.youtube.com/watch?v=QN5yJ4y_c74 A raiva https://www.youtube.com/watch?v=YW2iCXlWCoo BIA BEDRAN - LÁ VEM HISTÓRIAS A nuvenzinha triste https://www.youtube.com/watch?v=hpbKnxpLb3c&t=193s As tecnologias também são utilizadas para conhecermos algumas histórias. Sugerimos alguns links de histórias que falam de emoções e sentimentos. JOGO: Emoções de Riley em “Divertida Mente” Tome decisões importantes para se conectar com os sentimentos de Riley! O personagem de Divertida Mente precisa de ajudar para decidir o que comer. Selecione pizza, hambúrguer e bolinho na mesa da cozinha. Depois escolha as roupas para usar em Emoções de Riley em Divertida Mente! https://www.jogos360.com.br/rileys_inside_out_emotions.html Jogo: “Divertida Mente”: Esferas do Pensamento Tome conta de cada memória no Quartel General! Divertida Mente: Esferas do Pensamento. A Alegria quer liberar as memórias da Riley e para isso precisa liberar as bolhas que estão no topo do jogo. Ajuste a mira, e jogue outras bolhas para o topo para combinar três ou mais da mesma cor e eliminá-las. https://www.jogos360.com.br/inside_out_thought_bubbles.html Jogo Inside Out Laboratory Cleaning Ajude a Nojinho e a Alegria a acabarem com a bagunça no laboratório. Use a vassoura, pegue os frascos, a comida e o lixo, colocando eles no cesto correto para não ser penalizado. https://www.jogos360.com.br/insid e_out_laboratory_cleaning.html Jogo Inside Out Laboratory Cleaning Ajude a Nojinho e a Alegria a acabarem com a bagunça no laboratório. Use a vassoura, pegue os frascos, a comida e o lixo, colocando eles no cesto correto para não ser penalizado. https://www.jogos360.com.br/insid e_out_laboratory_cleaning.html Jogo Sadness New iPhone Ajude a Tristeza do filme Divertida Mente a limpar e a consertar o seu iPhone. Siga as instruções para remover a sujeira e os riscos da tela do iPhone. Depois, abra o celular para consertar os cabos quebrados e pinte a capa com uma cor diferente para deixar o iPhone da Tristeza como novo! https://www.jogos360.com.br/sadness_new_iphone.html Vocês já assistiram ao filme Divertida Mente? Caso não, que tal assistirem? O filme traz, por meio de uma linguagem lúdica, uma discussão sobre o cérebro e as emoções, mostrando para o público, o quanto é importante refletirmos sobre nossas memórias e a forma como lidamos com nossas emoções: a raiva, alegria, nojo, tristeza e o medo. Que tal se divertirem com os personagens do filme? Jogo Inside Out Dream Team Escolha roupas muito legais para os três heróis do filme Divertida Mente. Mude o cabelo, a roupa e os sapato da Alegria, da Nojinho e do Raiva. Deixe tudo conforme o seu gosto! https://www.jogos360.com.br/insid e_out_dream_team.html Os jogos citados estão disponíveis no site https://www.jogos360.com.br/. A “Jogos 360” é uma plataforma personalizada para jogos online grátis. Encontramos na versão inglês e não estão compatíveis com celulares. Uma outra estratégia para lidarmos com as emoções e sentimentos é utilizar a música para falar sobre eles. Conheça algumas trilhas sonoras de algumas dessas produções audiovisuais. Saber quem sou- (Filme Moana) Any Gabrielly https://www.youtube.com/watch?v=mUVUmG9vOFw Emoções - Hélio Ziskind- Cocoricó https://www.youtube.com/watch?v=dVWAAJ_ibXc Escutando sentimento - Grupo Coração palpita https://www.youtube.com/watch?v=xqofGmAg9Uc A bela e a Fera - Sentimentos Composição: Alan Manken / Walter Afanasieff. https://www.youtube.com/watch?v=85TSPrKeK14 Aproveitando esse momento de isolamento, transformem a sala da casa de vocês em um cinema junto à família e não se esqueça de preparar a pipoca, pois chegou a hora de assistir a uns curtas-metragens! LA LUNA (A LUA) O curta-metragem “La luna (A lua)”, conta a história de um menino que acompanha o pai e o avô em um trabalho que envolve varrer estrelas da superfície da lua. Durante os primeiros momentos do curta, é possível ver que o menino fica indeciso ao tentar imitar o pai e o avô, já que cada um tem um jeito diferente de fazer o trabalho. Segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=MJC9mYJfUPk PIPER Piper é um lindo curta-metragem que conta a história de um passarinho que, pela primeira vez na vida, se aventura em sair do ninho para caçar. O filme deixa como reflexão, para crianças e adultos, a importância de superar os medos e enfrentar os desafios da vida. Vocês vão adorar assistir juntos! Segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=ulde8n7cC68 O PRESENTE O presente é um imperdível curta-metragem! Conta a história de um garoto viciado em videogame que ganha de presente da sua mãe um cachorrinho. Vocês não podem deixar de conferir! Segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=-d3g2iF02tM O aplicativo Inventeca oferece histórias ilustradas para as quais crianças podem criar suas próprias narrativas e versões. O atrativo do aplicativo é que a criança vê a ilustração e imagina o que ela quiser. Depois, a história é convertida em áudio e ela pode ter uma história só dela. Que tal produzirem uma história juntos? O aplicativo é gratuito e está disponível para baixar no Google Play Store. Nesse período de isolamento social em que relaxar, em alguns momentos, parece uma tarefa tão desafiadora para adultos e crianças, elencamos alguns aplicativos que podem ajudar a desacelerar e a relaxar. MONSTERBOX Monsterbox é uma animação imperdível que conta a história de uma menina que vai até uma floricultura, em busca de casinhas para os seus monstros. Lá, encontra um idoso mal-humorado que, de início, não se mostra muito animado, mas depois decide ajudá-la nessa tarefa. Animado e envolvente, traz como reflexão o valor da amizade! Um curta-metragem que fala sobre as emoções e que pode ser muito divertido para crianças e adultos. Segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=iSexOBHpGxE I LAVA YOU Este é curta-metragem musical americano, lançado em 2014. Conta a história de Uku - um vulcão solitário, localizado em uma ilha no Oceano Pacífico que, enquanto observa vários casais de animais marinhos na ilha, canta, na esperança de encontrar alguém para amar e, após milhares de anos, quando está praticamente extinto, é surpreendido por outro vulcão, Lelê, que aparece e muda o rumo dessa história. Segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=69nsU_Dj6nE Em um momento em que se torna difícil o contato com a natureza, uma boa opção para relaxarem juntos é o aplicativo Sons da natureza. Nele, estão disponíveis sons da natureza como barulho de chuva, mar, floresta, vento e outros. O aplicativo é gratuito e está disponível para baixar no Google Play Store. O Calm é uma ótima sugestão de aplicativo para meditar e dormir. Junte-se a milhões de pessoas que estão se sentindo menos estressadas e ansiosas, e que estão dormindo cada vez melhor em suas meditações guiadas, histórias para dormir, programas de respiração e músicas relaxantes. O aplicativo é gratuito e está disponível para baixar no Google Play Store. Como vocês se sentem agora, no momento em que lê esse Almanaque?! Como nos sentimos é uma pergunta que muito temos ouvido nesse tempo de pandemia. E qual é a resposta? Lidamos com os nossos sentimentos e emoções diariamente e, desde o nascimento, buscamos formas de expressá-los. Estamos certos de que, em um momento singular como o que estamos vivendo, em que a incerteza do que irá acontecer nos deixa temerosos, é preciso deixar que nossas emoções e sentimentos possam ser expressas, extravasadas, ou até mesmo, acumuladas e refletidas, de maneira que seja benéfico para a nossa vida. E uma forma saudável de lidarmos com as nossas emoções e sentimentos é por meio da Arte. Umas das primeiras manifestações da humanidade foi a Arte. Desde a época das cavernas, o homem a utilizou para expressar suas emoções, sentimentos, conhecimentos e vivências. O tempo passou, o mundo evoluiu e a arte sempre nos possibilitou a criação, o autoconhecimento, a (re) invenção no dia a dia. Isso porque cada um possui um potencial artístico e criativo, e fazer e apreciar arte não significa ser artista ou fazer “pinturas e desenhos bonitos”. É preciso conhecer, estudar, para estimular esse potencial, além de realizar ações como: apreciar, ver, ouvir, rabiscar, pintar, amassar, dobrar, colorir, rasgar, imaginar, cortar, reconstruir, sentir... Nesse período de isolamento social, a arte pode ser uma grande aliada para lidarmos com as nossas emoções e sentimentos, seja nos momentos em que estamos tristes, ansiosos, com raiva ou simplesmente para passar o tempo e dar maisleveza e significado ao dia a dia, harmonizando o corpo e mente, e assim, nos sentirmos mais preparados para superar os desafios e resolver situações. E então, que tal usarmos as nossas emoções e sentimentos para fazer arte? VARAL DAS EMOÇÕES Que tal aproveitar esses dias em casa e reviver um pouco seus momentos com a família por meio de fotografias? Selecione algumas fotos e exponha em algum lugar da casa. Pode ser na parede de um corredor ou até mesmo pendurada em um barbante, de modo que você e sua família possam parar, observar, apreciar e manusear o material. “Você lembra como foi esse dia?” “O que você sente ao ver essas imagens?” Aproveitem esse momento para conversar, contar histórias e quem sabe planejar outros momentos que vocês queiram reviver ou fazer algo novo. Alegria de viver, de Douglas Girard (s/d) Retirantes, de Candido Portinari (1944) Banho, de Joaquín Sorolla (s/d) Fonte das imagens: https://www.criandocomapego.com/20-pinturas-para-trabalhar-as-emocoes-e-sentimentos-com-as-criancas/ O Grito, de Munch (1983) Saudades, de Almeida Junior (1899) Você sabia que pode recriar obras de arte famosas com objetos e cenários caseiros? Há muitos exemplos e é difícil precisar onde nasceu este “challenge”. Mas a página mais badalada do Instagram (e já referenciada por museus de renome) tem origem holandesa e chama-se Tussen Kunst & Quarantaine (Entre a Arte e a Quarentena). Desafia qualquer pessoa, pelos quatro cantos do mundo, a “dar vida” a uma pintura – famosa ou não. Na página encontramos os mais variados exemplos: recriações de Vincent Van Gogh, Rembrandt, Johannes Vermeer e outros artistas clássicos, como Boticcelli. https://www.idealista.pt/news/especiais/covid-19/2020/04/23/43152-recriar-obras- de-arte-famosas-em-casa-o-novo-challenge-que-faz-furor-na-internet Mulher chorando, de Pablo Picasso (1937) As obras de arte podem provocar diferentes emoções. Que tipo de sentimentos ou emoções você sente ao ver essas obras? As obras de arte podem provocar diferentes emoções. Que tipo de sentimentos ou emoções você sente ao ver essas obras? Vamos brincar de modelo-vivo para expressar as emoções? Usando tinta e lápis de cor, façam retratos com “modelos vivos”, expressando emoções e sentimentos como tristeza, medo, felicidade, susto. O adulto poderá ser o modelo vivo e a criança o artista. Em seguida, invertem-se os papeis. Você também pode usar um espelho para fazer um autorretrato de como está sentindo. Quando somos criança, gostamos de inventar de tudo! Uma brincadeira que criança adora é carimbar as coisas, papel, parede, chão. E assim, o carimbo vira uma diversão maravilhosa. E, falando de emoções, vamos brincar de carimbar as nossas emoções?! Sugerimos um carimbo bem diferente, que vocês podem fazer juntos (criança e adulto), com materiais disponíveis em casa. Os ícones ilustrativos, mais conhecidos por emoticons, usados atualmente nas redes sociais, nos aparelhos eletrônicos (celular, tablet) podem ser desenhados e virar um carimbo. Assim, você vai marcar como você está se sentindo! Em conversa com adulto, a criança usa o carimbo da carinha e depois pode refletir porque está se sentido assim. Os carimbos que iremos produzir são criativos, divertidos, simples, com materiais reciclados e de fácil acesso. Para organizar os carimbos das emoções, vocês poderão utilizar: isopor (material que vem na bandeja dos legumes ou queijo) colado em uma tampa, rolha de vinho e emborrachado E.V.A., esponja colada em uma tampa de papelão (é preciso colocar uns pedaços de papelão para segurar o carimbo). Nesse exemplo a seguir, iremos produzir o carimbo com tampa de amaciante e isopor. Como fazer? Elegemos 3 emoticons: tristeza, alegria e raiva, por serem mais fáceis de desenhar. Mas vocês podem fazer quantas carinhas quiser, até para ter mais opções de emoções. Cortamos o isopor em círculos do diâmetro da tampa de amaciante, desenhamos as carinhas com lápis e colamos as carinhas desenhadas com cola quente (pode colar com adesivo durex) na tampinha de amaciante. Após a secagem dos carimbos, vamos experimentar! Usem tinta guache para pintar as carinhas e faça a brincadeira de “como estou me sentindo?” Fonte: arquivo pessoal Vocês já sentiram cócegas em algum momento? Já sentiu cócegas com as mãos ou com algum objeto? O contato no corpo revela sensações, pode ser de conforto, incômodo ou de um toque mais leve. Os sentidos marcam nossa vida e estão relacionados com o contato que temos com o corpo, suas sensações, emoções e sentimentos, sua expressão, postura e movimentos. Esse contato pode ser leve, forte e, a partir disso, vamos nomeando nossos sentimentos e emoções. A seguir, sugerimos uma brincadeira que usaremos o contato com o corpo. Todo mundo tem medo de alguma coisa, seja de uma barata, do escuro, de ruídos altos, como trovões ou fogos de artifício e, alguns, até mesmo, de palha- ços. Ao contrário do que algumas pessoas pensam sentir medo não é um sinal de fraqueza, mas, é um alerta do nosso cérebro, diante de algo físico ou mental que acreditamos que possa ser uma ameaça. Quem nunca sentiu medo do bicho papão? Ou do velho do saco? Ou usou o cobertor para se cobrir dos pés a cabeça, acreditando ter um monstro debaixo da cama ou dentro do guarda Essa experiência é possível ser realizada com dois participantes ou mais organizados em uma fileira. Cada participante terá uma folha de papel e um lápis. Um dos participantes se posiciona nas costas do outro. Cada um coloca uma folha de papel a sua frente e outra colada em suas costas. O participante de trás irá desenhar nessa folha das costas. Ele começará a fazer um desenho qualquer e, a cada movimento, o participante da frente terá que sentir esse traçado e o que está sendo desenhado para representar o mesmo desenho no seu papel. O ideal é começar com desenhos de traços e formas simples. Após a conclusão dos desenhos, os participantes comparam suas produções. Fonte: arquivo pessoal roupas? Que sufoco!!! Ainda bem que sabemos que esses monstros não existem, são apenas fruto da nossa imaginação ou da ficção, como nos filmes, jogos e animações. Porém, nestes dias de isolamento social, enfrentamos o medo do COVID-19 (CORONAVÍRUS), que parece ser um grande monstro, mas na verdade é tão pequeno, que só pode ser visto através de um microscópio. Embora ele pareça ser muito forte e poderoso, não precisamos sentir medo, e para combatê-lo, só precisamos de cuidados simples como: lavar bem as mãos com água e sabão, usar máscaras de proteção, evitar aglomerações e contato físico com outras pessoas. Desta forma, ele vai ficando cada vez mais fraco, até desaparecer completamente. Que tal conversarem sobre emoções? Algum de vocês ficou sozinho no escuro? O que sentiu? Nesse tempo de isolamento social, quando vocês ficam sozinhos no escuro, o que vocês imaginam? Vamos enfrentar esse medo e fazer um desenho bem legal, no escuro, sob a luz de uma lanterna? Sabe um jeito legal? Vamos dar uma dica para vocês! Primeiro, amassem papeis e forme bolas. Em seguida, pinte-as com tinta guache. Depois, coloque folhas de papel na parede e arremesse as bolas “com raiva”. Você verá que isso pode resultar em uma pintura bem diferente e, ainda, ajudá-lo a amenizar essa emoção. Você pode usar também outros materiais, como: bolinhas de piscina, bexigas cheias de farinha, bola de futebol. Para fazer esse monstro, precisaremos de uma embalagem plástica, pedaços de cartolina de cores variadas, tesoura ou estilete e cola. Como fazer: 1 - Juntos (criança e adulto), retirem o rótulo da embalagem plástica, caso tenha; 2 - Cortem a cabeça do monstro com um estilete; 3 - Desenhe a boca, os olhos, o nariz e os braços do monstro em pedaços de cartolinas de cores variadas; 4 - Depois, recortem e colem na embalagem. 5 - Pronto! O monstro de vocês está completo para brincarem! Fonte: https://br.pinterestcom/pin/74731675040851337/
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