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RELATÓRIO DE ESTÁGIO - PEDAGOGIA ANOS INICIAIS UNOPAR

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19
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
CRISTINA BORGES DE CARVALHO
RELATÓRIO DO ESTÁGIO EM DOCÊNCIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
BREVES
2020
CRISTINA BORGES DE CARVALHO
RELATÓRIO DO ESTÁGIO EM DOCÊNCIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Relatório apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio em Docência nos Anos Iniciais da Ensino Fundamental do Curso de Pedagogia.
BREVES
2020
SUMÁRIO
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS	5
2 PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO	8
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC	10
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA	12
5 PLANOS DE AULA	14
CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
REFERÊNCIAS	18
INTRODUÇÃO
A construção da identidade profissional docente começa ainda na fase acadêmica, e isso se dá principalmente com a realização dos estágios, sobre essa identidade profissional, Pimenta (1999) diz que não é algo imutável, ou seja, que ficará permanente e não sofrerá mudanças, mas sim, se trata de um processo de construção do sujeito no meio social e contexto histórico em que está inserido. Sendo assim, o estágio em docência é de suma importância para a formação do educando, uma vez que, como já dito, possibilita que este se insira no meio em que futuramente poderá atuar, e assim, comece a moldar sua identidade.
Desta forma, é apresentado neste trabalho, uma síntese daquilo que foi estudado e assimilado pelo acadêmico, principalmente acerca das abordagens sobre a interdisciplinaridade e sua importância no processo de ensino e aprendizagem, metodologias ativas de ensino, bem como, o desenvolvimento de planos de aula que refletem a forma que essas metodologias poderão ser postas em prática.
Para isso, o trabalho está dividido em 05 capítulos, sendo: o primeiro abordando a temática acerca da interdisciplinaridade; no segundo capitulo, trazemos considerações acerca do Projeto Político Pedagógico escola, mostrando sua importância para a escola; O terceiro capítulo aborda os Temas Contemporâneos Transversais; no quarto capitulo, breves considerações acerca da atuação do professor e sua inter-relação com a equipe pedagógica; e no quinto capitulo, apresentamos 02 planos de aula considerando a Situação Problema proposta no Plano de Trabalho. Por fim, as considerações finais, fazendo um apanhado geral do trabalho e da experiência com a Educação Infantil.
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
Vivemos em uma sociedade que está em constante transformação, o que hoje é aceitável, amanhã talvez já não seja, o que hoje é eficiente, também pode ser que amanhã já não seja, e a escola, quanto instituição educacional, social e de compartilhamento de conteúdo e conhecimento científico, também tende a acompanhar essas transformações, se reinventando conforme as exigências da sociedade, nesse sentido, é imprescindível que as discussões acerca da interdisciplinaridade estejam presentes neste ambiente. 
Para conduzir as abordagens constantes neste capitulo, utilizaremos o texto “A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem”, de Juares da Silva Thiesen, que nos traz importantes abordagens feitas por autores renomados na área da educação, nos dando uma visão ampla sobre o assunto em tela.
Prosseguindo, primeiramente respondemos o motivo que leva as discussões acerca da interdisciplinaridade deverem estar presentes no ambiente escolar, como vimos, a sociedade está em contínua transformação, sendo assim, a escola necessita ter uma visão multidimensional, não poder estar focada em somente um campo da sociedade enquanto outros são ignorados, e para que possa ter essa visão completa, deverá contar com a interdisciplinaridade em suas abordagens.
Conceituar de forma precisa e acabada a interdisciplinaridade, seria uma “ofensa” ao próprio termo, pois como nos mostra Leis (2005, p. 7 apud THIESEN, 2008, p. 457), “a tarefa de procurar definições finais para a interdisciplinaridade não seria algo propriamente interdisciplinar, senão disciplinar”, ou seja, é basicamente impossível algo que está presente no que é constante, ser abstratamente conceituado, ser colocado em forma estática.
Apesar disso, podemos entender a interdisciplinaridade como algo que “ [...] busca responder à necessidade de superação da visão fragmentada nos processos de produção e socialização do conhecimento.” (THIESEN, 2008, p. 545), logo, o que a interdisciplinaridade quer nos trazer, não é uma crítica aos processos educacionais presentes na escola, mas sim uma reflexão acerca da integração entre os diferentes campos do saber científico. Que nas palavras de Japiassu:
[...] reconhecemos diante de um empreendimento interdisciplinar todas as vezes em que ele conseguir incorporar os resultados de várias especialidades, que tomar de empréstimo a outras disciplinas certos instrumentos e técnicas metodológicos, fazendo uso dos esquemas conceituais e das análises que se encontram nos diversos ramos do saber, a fim de fazê-los integrarem e convergirem, depois de terem sido comparados e julgados (1976, p. 75 apud THIESEN, 2008, p. 548).
Então, apesar da interdisciplinaridade ser algo tão importante para a construção do saber científico de fluída, o que impede sua efetiva aplicação, segundo Frigotto (1995 apud THIESEN, 2008) é que “as relações sociais na estruturação da sociedade moderna limitam e impedem o devir humano, na medida em que a exclusão e a alienação fazem parte da lógica da sociedade capitalista.” E nesse mesmo sentido, Japiassu completa afirmando que essa estruturação compartimentada das disciplinas por uma exigência metodológica, transformando cada área em uma espécie de objeto particular ou propriedade privada desta ou daquela disciplina (1976 apud THIESEN, 2008, p. 549).
Esse pensamento vem mudar a partir da segunda metade do século XX, surgindo com a necessidade de ampliação de dada ciência, que para isso, necessita adentrar no ramo de outra ciência. Melhor esclarecendo, Olga Pombo afirma que:
“Trata-se de reconhecer que determinadas investigações reclamam a sua própria abertura para conhecimentos que pertencem, tradicionalmente, ao domínio de outras disciplinas e que só essa abertura permite aceder a camadas mais profundas da realidade que se quer estudar. (2004 apud THIESEN, 2008, p. 549, grifo nosso).
Agora trazendo mais afundo essa abordagem para dentro da escola, precisamos entender que, como o Thiesen afirma, “O mundo está cada vez mais interconectado, interdisciplinarizado e complexo”, logo, a escola, não deveria permanecer “parada”, mas sim, como foi dito no início deste capitulo, acompanhar as transformações que ocorrem no meio social em que está inserida, no entanto, o que se observa é uma resistência às experiências interdisciplinares, isso se dá, entre outros motivos, principalmente pela fragmentação estrutural dos currículos escolares, a relutância docente em aceitar transcender e que transcendam os limites de suas disciplinas e as exigências sociais cada vez ais utilitárias (THIESEN, 2008).
Sendo assim, se quisermos conceber uma escola que aborde de forma teórica e prática a interdisciplinaridade, se faz necessário “romper hábitos e acomodações, implica buscar algo novo e desconhecido. É certamente um grande desafio” (LUCK, 2001 apud THIESEN, 2008). A introdução da interdisciplinaridade nos processos educacionais de uma escola implica no desprendimentos das formas de ensinar já enraizadas historicamente, perpassa por uma grande transformação possível, buscando uma formação do conhecimento globalizado, interligado e abrangente, que não somente reproduz, mas que questiona, acompanha, constrói e reconstrói-se constantemente, dessa forma, é possível que o processo de ensino e aprendizagem seja completo, formando assim cidadãos críticos e ativos na sociedade.
	
2 PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
P1 – O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar?
Paraentender a importância do PPP, devemos antes entender as 03 dimensões do mesmo:
Projeto: vem de projetar, ou seja, acontece no hoje e projeta o futuro, é a reunião de propostas para o desenvolvimento de ações; Politico: Reflete a função social da escola, como agente formadora de cidadãos críticos e reflexivos na sociedade, capazes de transformar o meio social onde vivem; Pedagógico: são as metodologias utilizadas para que cada sujeito alcance seu pleno desenvolvimento.
O PPP irá nortear todas as atividades da escola nos âmbitos administrativo e pedagógico, é elaborado democraticamente por todos aqueles que compõem a comunidade escolar e deverá estar em consonância com a BNCC. É um conjunto flexível, pois deverá ser revisto constantemente, buscando sempre melhorias em relação ao funcionamento da escola e o processo de ensino e aprendizagem, conforme a realidade social em que está inserida vai se transformando.
P2 – A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou, como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP?
Isso está explicitado principalmente nas “Finalidades Educativas para Educandos e educadores”, onde elenca uma série de pontos que se tornam compromissos da instituição para com a formação do aluno. As competências gerais da Educação Básica estão inter-relacionadas com o PPP no momento em que a escola assume a responsabilidade de proporcionar metodologias que visem o pleno desenvolvimento do aluno quanto agente reflexivo e ativo no meio social em que está inserido, buscando sempre sua autonomia e interação coletiva.
P3 – A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação?
O processo avaliativo para o(a) aluno(a) do 2º Ano do Ensino Fundamental - Anos Iniciais ao Ensino Médio pautar-se-á em:
• Observação, registro e reflexão acerca do pensamento e da ação do educando;
• Uso de vários instrumentos de avaliação sintonizados com os objetivos do grupo e com as necessidades dos estágios subsequentes;
• Consideração do processo de aprendizagem e dos aspectos atitudinais demonstrados pelo(a) aluno(a), mantendo um caráter contínuo e cumulativo.
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
P1 – Como podemos entender o termo Transversalidade?
A transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias modificadoras da prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica. Os TCTs não são de domínio exclusivo de um componente curricular, mas perpassam a todos de forma transversal e integradora.
P2 – Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?
O maior objetivo dessa abordagem é que o estudante conclua a sua educação formal reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes para sua atuação na sociedade. Assim, espera-se que a abordagem dos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) permita ao estudante compreender questões diversas, tais como cuidar do planeta, a partir do território em que vive; administrar o seu dinheiro; cuidar de sua saúde; usar as novas tecnologias digitais; entender e respeitar aqueles que são diferentes e quais são seus direitos e deveres como cidadão, contribuindo para a formação integral do estudante como ser humano, sendo essa uma das funções sociais da escola.
P3 – Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhos de forma transversal no seu curso de graduação?
Basicamente, todos os TCTs listados podem ser trabalhados de forma transversal em nosso curso de graduação, uma vez que podem ser trabalhos de forma transversal nas disciplinas especificas da graduação.
P4 – O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua perspectiva sobre essa metodologia.
Problematização da realidade e das situações de aprendizagem; Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica; Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de problemas; Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção coletiva.
Essa metodologia de trabalho proporciona ao aluno a perfeita harmonização entre os conteúdos teóricos sistematizados que a escola deverá repassar para o aluno, e a possibilidade de contextualizar e aplicar em sua realidade social. Dessa forma, o conhecimento adquirido na escola não fica somente no campo da teoria, mas sim, contribui para a formação do cidadão reflexivo e ativo.
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
P1 – A BNCC é um documento que regulamenta as aprendizagens essenciais a serem trabalhadas nas escolas públicas e privadas para garantir os direitos de aprendizagem e desenvolvimento aos alunos. Quais os principais desafios da atuação do professor nos anos iniciais do Ensino Fundamental a partir das regulamentações apresentadas na BNCC?
A BNCC visa o desenvolvimento de competências pelos alunos, não a mera memorização de conteúdo. Sendo assim, o professor deverá debruçar-se em novas metodologias que proporcionem aos alunos uma visão ampla e diversificada para que os alunos possam desenvolver seu aprendizado de forma interdisciplinarizada. 
P2 – Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular.
Consiste em função primordial da equipe pedagógica; Relacionamento interpessoal com professores das mais diversas formações; O pedagogo vai contribuir para a harmonia entre os profissionais;
O pedagogo e os professores: o pedagogo deverá ter domínio da teoria, cabe ao pedagogo orientar e dar suporte, teórico e prático, ao professor na elaboração do planejamento (anual, semestral ou bimestral), na elaboração dos planos de aula. Curso de capacitação na escola poderá ser uma boa ferramenta para auxiliar os professores da escola. O trabalho mútuo entre a equipe pedagógica e professores, deverá ter como foco principal o aluno, suas necessidades, buscando proporcionar um ambiente harmonioso, que seja atrativo para o aluno, bem como atividades que atraiam a atenção e empenho destas.
P3 – No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no contexto escolar.
O diretor precisa acompanhar a questão de evasão escolar, reprovação de alunos. A equipe pedagógica traz essas informações para o diretor, e a partir disso, é necessário elaborar estratégias para resgatar o aluno que se evadiu ou auxiliar o aluno que está com medias baixas e dificuldades em aprendizagem. O diretor irá possibilitar administrativamente os recursos para auxiliar os professores e equipe pedagógica, seja na aquisição de materiais didáticos, seja na construção e/ou adaptação de espaços. Enfim, a equipe pedagógica estará em constante comunicação com a diretoria da escola.
5 PLANOS DE AULA
Analisando a situação-problema proposta e observando a realidade que vivemos em nossa região, podemos, de fato, perceber que tais situações são corriqueiras e continuam presentes em nossas escolas. A evasão é preocupante em todas as fases da educação escolar, e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental não seria diferente, acompanhar as famílias e buscar entender os motivos determinantes que fazem com que essa criança não esteja frequentando a escola, seria um dos principais métodos para reduzir os índices de evasão escolar.Outra situação que também podemos observar na maioria das escolas de nossa região, é justamente a falta de recursos financeiros, e consequentemente, de recursos tecnológicos que pudessem ser atrativos para os alunos. No entanto, devemos levar em considerando que os recursos que podem ser atrativos aos alunos, nem sempre serão aqueles caros, que demandam um grande investimento financeiro, é possível sim trabalhar com “novidades” e metodologias ativas que rompam com o tradicionalismo metodológico, e com custos baixos, ou até mesmo, com materiais recicláveis, que acabam fazendo o custo cair para quase 0.
Por fim, entendendo que a fase em que o aluno está frequentando os anos iniciais do ensino fundamental, é uma das fases mais dinâmicas de seu desenvolvimento nos vários aspectos, é necessário promover a elas uma educação também dinâmica, capaz de instiga-la a ultrapassar as barreiras daquilo que ela já é capaz de realizar. Isso dar-se-á de forma lúdica, buscando sempre algo atrativo que fará com que a criança tenha vontade de participar, de interagir, e consequentemente, estará desenvolvendo suas potencialidades individuais e coletivas.
Os dois planos de aula que seguem, serão planejados para duas aulas de matemática no 3º ano do Ensino Fundamental, no entanto, de forma disciplinar, irão trabalhar também a escrita, leitura, arte, geografia e estimular várias potencialidades e a participação dos alunos por meio de atividades lúdicas, mas que proporcionam um aprendizado significativo para os mesmos. Os dois planos de aula que segue, trazem uma proposta metodológica que provocam a participação do aluno, o professor será um mediador das atividades, os alunos serão os agentes principais na construção do conhecimento.
	PLANO DE AULA I
	Identificação
	Disciplina
	Matemática
	
	Interdisciplinaridade
	Artes, Língua Portuguesa
	
	Série
	3º ano
	
	Turma
	a
	
	Período
	Matutino
	Objetivos
(BNCC)
	· (EF03MA12) Descrever e representar, por meio de esboços de trajetos ou utilizando croquis e maquetes, a movimentação de pessoas ou de objetos no espaço, incluindo mudanças de direção e sentido, com base em diferentes pontos de referência.
· (EF03MA13) Associar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera) a objetos do mundo físico e nomear essas figuras.
· (EF03MA14) Descrever características de algumas figuras geométricas espaciais (prismas retos, pirâmides, cilindros, cones), relacionando-as com suas planificações.
	Metodologia 
	· O professor deverá explicar e apresentar aos alunos as figuras geométricas;
· A partir daí o professor deverá organizar um pequeno passeio pela escola, apresentando sua estrutura física, componentes que dispõe as salas, visitar o maior espaço possível;
· Ao retornar para a sala, o professor deverá dividir grupos de alunos e eles deverão traçar em papel cartão as figura geométricas que puderam observar durante o passeio;
· Posteriormente, essas figuras serão recortadas e coladas em uma cartolina, os alunos deverão escrever o nome da figura geométrica e em que estrutura eles conseguiram localizar a figura;
· Para finalizar, os grupos deverão socializar suas produções.
	Recursos
	· Papel cartão;
· Caneta e lápis;
· Tesoura sem ponta.
	Avaliação 
	· A avaliação dar-se-á de forma diagnóstica, continua e qualitativa, sempre observando o grau de interação e desenvoltura dos alunos nas atividades, buscando sempre adaptar e melhorar as atividades propostas de acordo com o desenvolvimento individual e coletivos do aluno.
	Referências
	xxxxxx
	PLANO DE AULA II
	Identificação
	Disciplina
	Matemática
	
	Interdisciplinaridade
	Geografia, Arte, Língua Portuguesa
	
	Série
	3º ano
	
	Turma
	a
	
	Período
	Matutino
	Objetivos
(BNCC)
	· (EF03MA12) Descrever e representar, por meio de esboços de trajetos ou utilizando croquis e maquetes, a movimentação de pessoas ou de objetos no espaço, incluindo mudanças de direção e sentido, com base em diferentes pontos de referência. 
· 
	Metodologia 
	· Nesta aula, da mesma forma da anterior, os alunos serão desafiados; no entanto, agora eles, em grupos, deverão reproduzir uma maquete baixa do caminho de casa até a escola;
· A atividade será individual, cada aluno terá uma folha de papel A4;
· Eles deverão traçar o caminho que perfazem todos os dias de casa até a escola, no papel, deverão colocar as legendas dos estabelecimentos e pontos que eles lembram do trajeto;
· Ao final, é hora de socializar suas produções.
	Recursos
	· Papel A4;
· Lápis.
	Avaliação 
	· A avaliação dar-se-á de forma diagnóstica, continua e qualitativa, sempre observando o grau de interação e desenvoltura dos alunos nas atividades, buscando sempre adaptar e melhorar as atividades propostas de acordo com o desenvolvimento individual e coletivos do aluno.
	Referências
	
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No Estágio de Docência nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, não foi possível realizá-lo in loco, no entanto, a partir do contato com os materiais de leitura e vídeos disponibilizados para o estágio, foi possível entender um pouco sobre o processo de ensino e aprendizagem nos anos iniciais. Ficou evidente a necessidade do docente se reinventar dia após dia, pois precisa acompanhar as transformações sociais que ocorrem no meio em que está inserido, e consequentemente, precisa trabalhar de forma interdisciplinar para possibilitar um processo de ensino e aprendizagem mais abrangente para os alunos.
Podemos perceber ainda, que mesmo sem recursos financeiros, é possível trabalhar algo inovador e diferenciado com os alunos, é perceptível ainda a renúncia e dificuldade em se implantar metodologias ativas e interdisciplinares, mesmo estas estando sempre presentes entre os debates nos ambientes escolares.
Finalizando, acrescento ainda a importância teórica que este estágio proporcionou, nos dando uma base do que podemos encontrar mais adiante quando estivermos de fato no ambiente escolar atuando profissionalmente. Certamente, adquiri conhecimentos de novos, e que serão de grande valia posteriormente.
REFERÊNCIAS
PIMENTA, Selma Garrido. Formação de professores: identidade e saberes da docência. In: PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes Pedagógicos e Atividades Docente. São Paulo: Cortez, 1999.
THIESEN, Juares da Silva. A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem. Revista Brasileira de Educação v. 13 n. 39 set./dez. 2008.

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