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1 1 QUESTÕES Assunto: Propriedade Fiduciária. Link de artigo para complementação. https://www.migalhas.com.br/depeso/281650/alienacao-fiduciaria-em-garantia-principais-especies-e-suas-particularidades 1) O que é uma Propriedade Fiduciária? A alienação fiduciária é negócio jurídico pelo qual o devedor entrega o domínio resolúvel de um bem ao credor apenas para garantir o pagamento que fará oportunamente. 2) Qual a legislação que cuida da Propriedade Fiduciária? O CC/2002 fez a previsão da disciplina geral do assunto sob o título “Propriedade Fiduciária” nos artigos 1.361 a 1.368. Permanece o D.L.911/69 apenas quanto ao aspecto processual. 3) Identifique quem são as partes neste contrato. Fiduciário: credor dono pro tempore por garantia. (Em geral Financeira) Fiduciante: o devedor que se obriga a pagar para adquirir o bem. 4) A aquisição da propriedade pelo devedor após o pagamento integral da dívida terá efeitos ex tunc ou ex nunc? Fundamente. Conforme o art. 1361, § 3º - "É direito do devedor tornar eficaz, desde o arquivamento (ou registro), a transferência da propriedade fiduciária, se vier a adquirir o domínio superveniente. O devedor fiduciante, pagando o valor total do bem, adquirirá sua propriedade, desde o momento do registro da alienação fiduciária em favor do credor fiduciário (efeito ex tunc), seu proprietário resolúvel até o instante em que o fiduciante quitou integralmente o preço daquele bem" Diniz (2009, p. 947). 5) “A” devedor em contrato de alienação fiduciária por aquisição de um veículo caminhão, resolveu ceder por contrato o seu direito real de aquisição da propriedade ao final do contrato com a quitação integral da dívida. Porém, o credor fiduciário, ao tomar conhecimento dos fatos, determina à você que tome providencias como advogado da empresa à fim de obstar referido negócio porque haveria impeditivo legal pela falta de sua concordância. Com base nos pontos estudados, o que você diria à ele? Fundamente. Que o devedor tem direito, desde que leve a registro, pois nada impede que ceda seu direito eventual de aquisição do bem levando a registro, o que não depende de autorização do credor pois só terá eficácia se houver a consolidação da propriedade.
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