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Direito Civil PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA vide artigo 1361, cc - Uma espécie de propriedade resolúvel, dada a sua limitação temporal. De coisa móvel infungível, que o devedor com escopo de garantia transfere ao credor. Resolúvel x ad tempus: na ad tempus não há causa extintiva previamente estipulada, mas sim, a ocorrência de uma circunstância superveniente que enseja o fim da propriedade. Na resolúvel transmite a coisa do jeito que se encontrava no primeiro momento, na ad tempus transmite a coisa do jeito que está. Lei nº 9514/97 –sobre propriedade resolúvel de coisa imóvel Institui o Código Civil. Art. 1.361. Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor. § 1o Constitui-se a propriedade fiduciária com o registro do contrato, celebrado por instrumento público ou particular, que lhe serve de título, no Registro de Títulos e Documentos do domicílio do devedor, ou, em se tratando de veículos, na repartição competente para o licenciamento, fazendo-se a anotação no certificado de registro. § 2o Com a constituição da propriedade fiduciária, dá-se o desdobramento da posse, tornando-se o devedor possuidor direto da coisa. § 3o A propriedade superveniente, adquirida pelo devedor, torna eficaz, desde o arquivamento, a transferência da propriedade fiduciária. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA O indivíduo que pretende comprar algo e não dispõe do valor à vista, poderá convencionar a obtenção de um financiamento junto à instituição financeira, que pagará ao revendedor do bem, passando a deter a propriedade fiduciária (resolúvel) até que o devedor cumpra a sua obrigação. Nessa esfera existe o alienante, o devedor fiduciante e o credor fiduciário. - O devedor é o possuidor direto da coisa - O credor com a dívida não paga fica obrigado a vender judicial ou extrajudicial a coisa a terceiros, para cobrir seu crédito e havendo saldo entregar ao devedor. Institui o Código Civil. Art. 1.364. Vencida a dívida, e não paga, fica o credor obrigado a vender, judicial ou extrajudicialmente, a coisa a terceiros, a aplicar o preço no pagamento de seu crédito e das despesas de cobrança, e a entregar o saldo, se houver, ao devedor. Obs: Cabe ao devedor em mora pagar a integralidade da dívida, não somente as atrasadas, a partir da lei nº 10931. Após 5 dias da liminar de busca e apreensão poderá pagar a integralidade. Mora ex re – aquela que decorre automaticamente do vencimento.
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