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Relações Interétnicas- Av final discursiva

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20/11/2020 UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo Da Vinci - Portal do Aluno - Portal do Aluno - Grupo UNIASSELVI
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php 1/2
Acadêmico: Bruna Carolina dos Santos Zancope (2099380)
Disciplina: Relações Interétnicas (SOC101)
Avaliação: Avaliação Final (Discursiva) - Individual FLEX ( Cod.:648803) ( peso.:4,00)
Prova: 25394464
Nota da Prova: 8,00
1. A Teoria do Reconhecimento é um instrumental teórico que muito tem a contribuir para a
discussão identitária. Reconhecer vai mais além do que enxergar o outro. Segundo Honneth
(2003) e Fraser (2007), reconhecer o outro vai além da perspectiva da igualdade. Disserte
sobre a identidade e o reconhecimento.
FONTE: HONNETH, A. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais.
Trad: Luis Repa.São Paulo: Ed. 34, 2003.
FRASER, Nancy. Reconhecimento sem ética? Lua Nova, São Paulo, n. 70, p. 101-138, 2007.
Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
64452007000100006&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 29 jan. 2018.
Resposta Esperada:
- A Teoria do Reconhecimento promove uma crítica quanto ao reconhecimento apenas ao nível
cultural, isto é, não basta reconhecer a existência de uma cultura diferente, da existência da
diversidade cultural. Muitas das lutas culturais demandam o reconhecimento ao nível da justiça.
Nesse sentido, muito discute-se a respeito das identidades, mas não de seu reconhecimento. 
- Para Honneth (2007), existe uma diferença entre conhecer e reconhecer. Ele entende o
reconhecimento como um ato expressivo em que o conhecimento da identidade do outro está
positivada e detentora de valores. O alemão dá importante destaque a questão da percepção da
injustiça como ponto de partida dos movimentos sociais por reconhecimento. Ainda segundo o
autor, a equação da luta pelo reconhecimento é: desrespeito (percepção da injustiça) ? luta por
reconhecimento ? mudança social. 
- Fraser (2007) propõe uma visão bidimensional de justiça distributiva. Segundo a autora, muita
das atuais políticas de identidade apenas retificam formas injustas de políticas. Para isso, ela
direciona sua crítica as desvalorizações identitárias não do ponto de vista cultural, mas das
relações sociais que se tornam padrões institucionalizados e reproduzidos pela sociedade. A
crise, o desemprego e a pobreza, atingem de diferentes maneiras os grupos socioculturais,
menosprezados pelas políticas de identidade.
2. As políticas multiculturais tiveram início em países em que as democracias estavam
consolidadas, como é o caso da Austrália, do Canadá, dos EUA ou da Inglaterra, países
pioneiros na oferta de políticas multiculturais. Na América Latina e no Brasil, essas políticas
tiveram início a partir dos anos 1990, quando essas sociedades já tinham ou estavam saindo
de experiências de ditaduras. Dessa forma, considerando o sentido teórico e político do
multiculturalismo, disserte sobre a necessidade de um ambiente democrático para o
desenvolvimento do multiculturalismo.
20/11/2020 UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo Da Vinci - Portal do Aluno - Portal do Aluno - Grupo UNIASSELVI
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php 2/2
Resposta Esperada:
*Considerando o sentido do multiculturalismo, podemos dizer que seu objetivo, assim como todo
o debate das relações interétnicas, é lutar pela igualdade e pelo reconhecimento das diferenças.
*Alguns dos temas centrais para o multiculturalismo tem sido o direito à diferença e a diminuição
das desigualdades, bandeira de luta de vários movimentos sociais contemporâneos espalhados
pelo mundo inteiro. *As sociedades democráticas tendem a valorizar a participação das pessoas
na vida política. Assim, grupos étnicos e identitários precisam ter respeitada a dimensão
participativa, tendo acesso aos processos e às políticas. *Tal situação - de valorização das
identidades culturais e da participação política dos grupos culturais - tem maior sucesso em
sociedades democráticas, cujas estruturas se orientam por uma visão pluralista. *Quanto menor
a possibilidade de participar da vida política, menores as chances de que grupos étnicos ou
culturais tenham respeitada sua cidadania e sejam reconhecidas por um governo autoritário.

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