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Descrição de Movimentos em Exercícios de Academia

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Roteiros 
Biomecânica Aplicada ao Esporte
Manual de Estágio
Aula 1 – Descrição de movimentos e tipo de contração muscular em exercícios de 
membros superiores
Objetivo: Descrever os movimentos e o tipo de contração muscular em exercícios de 
academia para membros superiores.
Os alunos deverão ser divididos em grupos e cada grupo deverá selecionar dois exercícios 
de academia simples (monoarticulares) e dois complexos (multiarticulares). Todos visando 
ao trabalho de membros superiores.
Para cada movimento, os alunos deverão apresentar: o plano de execução do movimento, 
o movimento de cada articulação em cada fase do movimento, o tipo de contração usada 
pelo músculo principal da ação em cada articulação do movimento e o motivo da utilização 
do músculo para cada movimento articular.
Por exemplo, rosca direta:
1) Plano de execução do movimento: sagital.
2) Movimento de cada articulação em cada fase do movimento. No caso, somente o 
cotovelo se movimenta no exercício. Para elevar o peso, o cotovelo faz a flexão. Para abaixar 
o peso, o cotovelo faz a extensão.
3) O tipo de contração usada pelo músculo principal da ação em cada articulação do 
movimento. Como só há uma articulação principal no movimento, o cotovelo, o bíceps 
braquial faz contração concêntrica para erguer o peso (fase ascendente do movimento) e 
contração excêntrica ao abaixar o peso (fase descendente do movimento).
4) Motivo da utilização do músculo para cada movimento articular. Para o peso ser 
acelerado contra a ação da gravidade, o bíceps braquial encurta, faz contração concêntrica 
para erguer o peso. Para o peso ser abaixado de forma controlada, a favor da ação da 
gravidade, o bíceps braquial alonga, faz a contração excêntrica.
Ser houver mais de uma articulação participando do movimento, deve-se responder os 
itens para cada articulação.
Serviço Social
Após cada grupo apresentar a descrição dos movimentos selecionados, deve-se discutir 
os itens apresentados e, quando possível, relacionar com os conceitos de eletromiografia 
expostos no livro-texto.
Aula 2 – Descrição de movimentos e tipo de contração muscular em exercícios 
de tronco
Objetivo: Descrever os movimentos e o tipo de contração muscular em exercícios de 
academia para tronco.
Os alunos deverão ser divididos em grupos e cada grupo deverá selecionar dois exercícios 
de academia simples (monoarticulares) e dois complexos (multiarticulares). Todos visando 
ao trabalho de tronco.
Para cada movimento, os alunos deverão apresentar: o plano de execução do movimento, 
o movimento de cada articulação em cada fase do movimento, o tipo de contração usada 
pelo músculo principal da ação em cada articulação do movimento e o motivo da utilização 
do músculo para cada movimento articular.
Por exemplo, flexão de coluna, o sujeito fica em decúbito dorsal sobre o solo com joelhos 
flexionados, pés apoiados no solo, ombros abduzidos, mãos na nuca e realizará o movimento 
de elevar a parte da coluna do solo e retornar:
1) Plano de execução do movimento: sagital.
2) Movimento de cada articulação em cada fase do movimento. No caso, somente a 
coluna se movimenta no exercício. Para elevar o tronco, a coluna vertebral faz flexão. Para 
abaixar o tronco, a coluna vertebral faz extensão.
3) O tipo de contração usada pelo músculo principal da ação em cada articulação do 
movimento. Como só há uma articulação principal no movimento, a coluna vertebral, o 
músculo reto do abdome faz contração concêntrica para erguer o tronco (fase ascendente 
do movimento) e contração excêntrica para abaixar o tronco (fase descendente 
do movimento).
Manual de Estágio
4) Motivo da utilização do músculo para cada movimento articular. Para o tronco ser 
acelerado contra a ação da gravidade, o músculo reto abdominal encurta, faz contração 
concêntrica para erguer o tronco. Para o tronco ser abaixado de forma controlada, a favor 
da ação da gravidade, o músculo reto do abdome alonga, faz a contração excêntrica.
Ser houver mais de uma articulação participando do movimento, deve-se responder os 
itens para cada articulação.
Após cada grupo apresentar a descrição dos movimentos selecionados, deve-se discutir 
os itens apresentados e, quando possível, relacionar com os conceitos de eletromiografia 
expostos no livro-texto.
 
Aula 3 – Descrição de movimentos e tipo de contração muscular em exercícios de 
membros inferiores
Objetivo: Descrever os movimentos e o tipo de contração muscular em exercícios de 
academia para membros inferiores.
Os alunos deverão ser divididos em grupos e cada grupo deverá selecionar dois exercícios 
de academia simples (monoarticulares) e dois complexos (multiarticulares). Todos visando 
ao trabalho de membros inferiores.
Para cada movimento, os alunos deverão apresentar: o plano de execução do movimento, 
o movimento de cada articulação em cada fase do movimento, o tipo de contração usada 
pelo músculo principal da ação em cada articulação do movimento e o motivo da utilização 
do músculo para cada movimento articular.
Por exemplo, cadeira extensora:
1) Plano de execução do movimento: sagital.
2) Movimento de cada articulação em cada fase do movimento. No caso, somente o 
joelho se movimenta no exercício. Para elevar o peso, o joelho faz a extensão. Para abaixar 
o peso, o joelho faz uma flexão.
Serviço Social
3) O tipo de contração usada pelo músculo principal da ação em cada articulação do 
movimento. Como só há uma articulação principal no movimento, o joelho, o complexo do 
quadríceps faz contração concêntrica para erguer o peso (fase ascendente do movimento) 
e contração excêntrica ao abaixar o peso (fase descendente do movimento).
4) Motivo da utilização do músculo para cada movimento articular. Para o peso ser 
acelerado contra a ação da gravidade, o complexo do quadríceps encurta, faz contração 
concêntrica para erguer o peso. Para o peso ser abaixado de forma controlada, a favor da 
ação da gravidade, o complexo do quadríceps alonga, faz a contração excêntrica.
Ser houver mais de uma articulação participando do movimento, deve-se responder os 
itens para cada articulação.
Após cada grupo apresentar a descrição dos movimentos selecionados, deve-se discutir 
os itens apresentados e, quando possível, relacionar com os conceitos de eletromiografia 
expostos no livro-texto.
 
Aula 4 – Torque
Objetivo: Vivenciar o uso do conceito de torque nos movimentos de academia.
Pedir para os alunos se dividirem em grupos. 
Cada grupo deverá selecionar quatro exercícios distintos para membros superiores, 
membros inferiores e tronco.
Para cada exercício selecionado, o grupo deverá apresentar a aplicação do conceito 
de torque e manipular a dificuldade dos exercícios para mais e menos intenso, usando 
somente o conceito de torque.
Ao final de todas as apresentações, as manipulações usadas devem ser discutidas e 
corrigidas.
Manual de Estágio
É importante ressaltar que essa vivência prática visa a evidenciar que o torque pode ser 
manipulado não só por adição ou subtração de implementos, mas também pela manipulação 
do braço de alavanca resistente.
Aula 5 – Uso do componente elástico em exercícios de academia
Objetivo: Vivenciar o uso ou não do ciclo alongamento-encurtamento do músculo em 
movimentos de academia, discutir a importância da manipulação desse conceito para o 
tipo de treino.
Em grupos, os alunos deverão selecionar cinco exercícios nos quais o músculo principal da 
ação começa o movimento a partir da contração excêntrica e na sequência faz a contração 
concêntrica, por exemplo: supino, peck deck, rosca direta, crossover, entre outros. Ao 
realizar uma série de 8 repetições com carga alta (cerca de 70% de 1 RM), o sujeito deverá 
fazer uma pausa da sexta para sétima repetição (em contração excêntrica) e, após a pausa, 
deverá continuar as repetições do exercício. 
Há grande possibilidade de o aluno não conseguir dar continuidade ao movimento 
ou, para dar continuidade,ele compensará muito o movimento, apresentará erro técnico 
grosseiro. Parte da força usada para o movimento se dissipa em forma de calor.
O grupo deverá discutir porque houve prejuízo na produção de força do movimento e 
qual a consequência para economia do gesto motor.
Discutir a perda de energia elástica para executar o movimento com a pausa feita 
entre as repetições da série e lembrar da especificidade dos treinos. Caso o sujeito precise 
desenvolver força após a pausa na modalidade esportiva que ele pratica, esse deverá treinar 
o movimento dessa forma para poder realizá-lo na competição sem comprometimento na 
produção de força. Caso o sujeito realize movimentos contínuos no dia a dia ou na prática 
esportiva, não haverá necessidade de efetuar as pausas no meio da série de movimentos.
Serviço Social
Lembrar que a produção de força muscular depende do uso do ciclo alongamento-
encurtamento e pode ser manipulado no treino em acordo com o gesto motor que se 
pretende treinar.
Aula 6 – Biomecânica da corrida
Objetivo: Registrar as alterações na amplitude e na frequência das passadas em uma 
corrida.
Com o uso de uma fita adesiva, marcar no solo da quadra a área de partida e área de 
término da corrida. Determinar uma distância entre as fitas de mais ou menos 3 metros.
Selecionar dois colaboradores (alunos) para participarem do experimento, um aluno bem 
alto (maior comprimento do membro inferior) e um aluno mais baixo (menor comprimento 
do membro inferior). Verificar o comprimento do membro inferior, isso será determinante 
para registrar as diferenças na amplitude e na frequência das passadas da corrida.
Posicionar e fixar (em um tripé ou em uma mesa) uma câmera de celular para captar a 
corrida. É necessário registrar o corredor de lado (plano sagital) e enquadrar todo o espaço 
da pista delimitada pela fita adesiva colada no solo. Após esse procedimento, não mexer 
mais na câmera.
Solicitar aos dois voluntários que corram pela área delimitada. 
Importante: 
1) Iniciar a corrida 1 metro antes da área delimitada e finalizar a corrida 1 metro depois 
para o registro não sofrer influência com a aceleração e a desaceleração do movimento. 
2) O primeiro passo da corrida na área demarcada no solo deverá ocorrer sobre a linha 
de partida sempre. Se isso não acontecer, a tentativa de corrida deverá ser repetida.
3) Para iniciar o contato sobre a linha demarcada no solo, o sujeito não poderá ajustar o 
comprimento da passada. Se isso não acontecer, a tentativa de corrida deverá ser repetida.
Manual de Estágio
Os dois sujeitos deverão correr em velocidades parecidas em cada tentativa, nas condições 
de velocidade de trote e na sequência velocidade máxima. 
Registrar com a câmera de vídeo a corrida dos dois sujeitos nas diferentes velocidades e 
verificar em qual velocidade os sujeitos realizam maior e menor número de passadas. Com 
base no livro-texto, discutir por que isso ocorre.
 
Aula 7 – Treinamento proprioceptivo
Objetivo: Vivenciar a perturbação do equilíbrio ao manipular os sistemas somatossensorial 
e visual por meio de exercícios.
Pedir para que os alunos se dividam em grupos. Cada grupo deverá elaborar uma série 
com cinco exercícios que perturbem o equilíbrio. 
Os alunos poderão usar acessórios como bola Suíça, disco de equilíbrio, almofada de 
equilíbrio, disco de rotação, entre outros; e deverão usar também o conceito de restrição 
da visão em, pelo menos, um dos exercícios.
Ao apresentar o exercício, o grupo deverá indicar: 1) o objetivo do exercício e 2) quais 
fatores interferem no equilíbrio foram manipulados (base de apoio, distância do centro de 
massa em relação ao solo etc.), a fim de relacionar os conceitos discutidos no livro-texto 
com o que será apresentado pelo grupo de alunos na aula prática. 
Aula 8 – Biomecânica da ginástica em academia
Objetivo: Vivenciar a importância do controle de repetições de movimentos, velocidade 
de execução da música e técnica de movimentos em modalidades de ginástica em academia.
Pedir para que os alunos se dividam em grupos para cada grupo elaborar uma ou duas 
sequências de aula de ginástica em academia. Pode ser: aula de step, aula de jump, aula de 
funcional, aula de aeróbica, aula de HIT, aula de zumba, entre outras. 
Serviço Social
Solicitar aos grupos sequências para iniciantes ou sequências para sujeitos com nível 
avançado. As sequências obrigatoriamente devem ter um ritmo de execução definido pelo 
grupo. A sequência criada por um grupo deve ser aprendida e executada por outro grupo.
Após a apresentação de todos os grupos discutir o grau de complexidade das tarefas 
selecionadas nas sequências apresentadas (avaliação da técnica de movimento), o ritmo 
usado pelos grupos nas sequências de aula (avaliação da velocidade de movimento), o 
número de repetições de movimentos com os mesmos segmentos (avaliação da frequência 
de uso de determinada parte do corpo na modalidade). Relacionar esses fatores às discussões 
de lesão por repetição de movimentos (crônica) e lesão por impacto excessivo (aguda), qual 
é mais comum e quais estratégias foram ou devem ser usadas nas aulas apresentadas para 
evitá-las.
Aula 9 – Biomecânica dos saltos
Objetivo: Vivenciar o uso ou não do ciclo alongamento-encurtamento do músculo em 
saltos com formas de execução distintas.
Pedir para que os alunos reproduzam os saltos discutidos no livro-texto e na videoaula do 
curso, atentando para: a) continuidade de execução na fase preparatória do movimento, b) 
velocidade de execução entre saltos consecutivos e sua eficiência (altura de deslocamento), 
c) exagero na flexão das articulações para aterrissar ou preparar os saltos executados (pausa 
entre o ciclo alongamento-encurtamento). 
1) Salto com contramovimento: salto reproduzido sem pausa entre as contrações 
excêntrica e concêntrica do músculo na impulsão.
2) Salto sem contramovimento: salto reproduzido com pausa entre as contrações 
excêntrica e concêntrica do músculo na impulsão.
Manual de Estágio
3) Salto em profundidade sem exagero na preparação: salto reproduzido a partir 
de uma altura compatível com a condição física do aluno para evitar exagero de flexão 
das articulações na aterrissagem e não prejudicar o salto vertical que deve ser feito na 
sequência, sem pausas.
4) Salto em profundidade com exagero na preparação: salto reproduzido a partir de 
uma altura elevada (superior a 100 centímetros) para que o aluno exagere na flexão das 
articulações na aterrissagem e demore para executar o salto vertical que deve ser feito na 
sequência, haverá pequena pausa entre os saltos. 
Explorar outros tipos de saltos usados em treinamento e entender para que eles são 
usados e como devem ser usados para atingir o objetivo do treino. 
Por exemplo, ao colocar doze bambolês na frente do aluno, formando duas colunas 
com seis bambolês cada coluna, e pedir para o aluno saltar em direção aos bambolês, 
aterrissando com um dos pés dentro do bambolê, intercalando os pés de apoio. 
Se as colunas de bambolês estiverem muito afastadas uma da outra, o aluno não 
conseguirá ser rápido na execução da sequência de saltos, gerando um atraso que interfere 
no uso do ciclo alongamento-encurtamento. Esse treino será usado para desenvolver 
força máxima. 
Já se as colunas de bambolês estiverem próximas e o aluno que executa a sequência de 
saltos conseguir ser rápido para reproduzir a sequência de saltos, o exercício estimulará 
o uso do ciclo alongamento-encurtamento e, portanto, terá o objetivo de desenvolver 
força rápida.

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