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Diagnóstico e Tratamento da Amebíase Intestinal

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Diagnóstico: 
O diagnóstico laboratorial da amebíase intestinal é feito tradicionalmente por pesquisa do parasita nas fezes. Em geral, formas císticas são encontradas em fezes consistentes e trofozoíticas em material fecal diarréico ou pastoso. Contudo, a inexperiência técnica, a eliminação intermitente do cisto de Entamoeba histolytica/ Entamoeba dispar (Walsh, 1986) e a não diferenciação morfológica com outras amebas intestinais, leucócitos e artefatos podem promover erros no diagnóstico microscópico (Brucker, 1992). Além disso, os métodos coproscópicos não detectam parasitas rompidos (Healey, 1978) e não possibilitam a diferenciação entre a E. histolytica e E. dispar (Braga et al., 1996). Apesar dessas limitações e da baixa sensibilidade, tais métodos têm sido os de escolha para o diagnóstico de amebíase intestinal (Ravidin, 1994).
No imunodiagnóstico, a reação de imunofluorescência indireta (RIFI) para pesquisa de anticorpos específicos contra o parasita no soro do paciente e o ensaio imunoenzimático (ELISA) para detecção de coproantígenos nas fezes têm sido empregados como alternativa diagnóstica. Ambas as técnicas podem ser utilizadas para o diagnóstico de casos isolados ou para estudos epidemiológicos (Feitosa, 1986; Jelinek et al., 1996; Haque et al., 1998), mostrando superior especificidade e sensibilidade no diagnóstico em relação à microscopia (Katzwinkel-Wladarsch et al., 1994).
Tratamento: 
Inicialmente metronidazol ou tinidazol
Iodoquinol, paromomicina, ou furoato de diloxanida subsequentemente para erradicação de cistos
Opções para a erradicação dos cistos são
Iodoquinol, 650 mg, VO, 3 vezes/dia, depois das refeições, em adultos (10 a 13 mg/kg, VO, 3 vezes/dia [máximo de 2 g/dia], para crianças), durante 20 dias
Paromomicina, 8 a 11 mg/kg, VO, 3 vezes/dia, com as refeições, durante 7 dias
Furoato de diloxanida, 500 mg, 3 vezes/dia, para adultos (7 mg/kg, 3 vezes/dia, para crianças), durante 10 dias
O furoato de diloxanida não está disponível comercialmente nos EUA.
Deve-se tratar as pessoas assintomáticas que transmitem os cistos de E. histolytica com paromomicina, iodoquinol ou furoato de diloxanida (ver acima para as doses) a fim de prevenir o desenvolvimento da doença invasiva e a disseminação para outros locais no corpo e para outras pessoas.
Tratamento não é necessário para infecções por E. dispar ou E. moshkovskii. Entretanto, se o teste do antígeno fecal ou a PCR não estiverem disponíveis para diferenciá-los da E. histolytica, a decisão de tratar é clínica (p. ex., pela probabilidade de exposição à E. histolytica).
Prevenção
A contaminação de alimentos e água com fezes humanas deve ser evitada, um problema complicado pela alta incidência de portadores assintomáticos. Alimentos crus, incluindo saladas e vegetais, água e gelo potencialmente contaminados, devem ser evitados nas áreas em desenvolvimento. A água fervente mata os cistos de E. histolytica. A efetividade da antissepsia química com iodo ou compostos contendo cloro depende da temperatura da água e da quantidade de produtos orgânicos presentes neles. Filtros portáteis fornecem vários graus de proteção.

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