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SÍNDROME DO IMPERADOR

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SÍNDROME DO IMPERADOR   
Criança Rebelde
 
 
 
     Quem já não conheceu uma criança birrenta, mandona e encrenqueira?  
 
   Dependendo da criança começamos a amá-la após alguns instantes em sua companhia, mas dependendo da ousadia queremos nos manter distantes.
  
 
     
     Como saber se uma criança sofre da Síndrome do Imperador?
 
    A característica da síndrome do “pequeno grande autoritário” refere-se ao comportamento abusivo e agressivo por parte de algumas crianças em relação aos mais velhos.
 
     A síndrome do imperador vem surgindo e se fixando em nossa sociedade cada vez mais.
 
 
     
     Comportamento da criança imperadora
 
    A criança não sente culpa pelo que faz aos outros, seu comportamento é desmedido e nada convencional para a idade.
 
   É tirana e controla tudo o que vê pela frente; dá ordens e exige respeito, atua de forma impulsiva, não teme figuras de autoridades como professores, diretores da escola, pais, irmãos mais velhos.
 
    Uma criança imperadora pode chegar a dar empurrões, bater, fazer ameaças, destruir o ambiente onde está por birra, faz agressão verbal, coage os pais, não demonstra solidariedade.
 
    Quando frustrada torna-se violenta.
 
   No cotidiano a criança não é capaz de servir o outro, é arrogante, soberba, não faz nada que lhe pedem e desrespeita ordens. 
 
   Na infância apresenta necessidade de chamar a atenção, quer ser o centro de tudo. É agitada, inquieta, grita quando é contrariada, é manipuladora, tem marcante desobediência, rebeldia e insubordinação. 
 
 
 
     Manipulação
 
   A criança imperadora vive para desfrutar as coisas boas da vida, por esta razão apenas se interessa por si mesma, é egocêntrica, desafiadora, mentirosa e até mesmo cruel.
     
     Para que se realize todos os seus desejos a criança vai chorar e se utilizará de chantagem emocional.
 
    Mesmo não sendo adulta, é ela que impõe as ordens no lar e tenta fazer o mesmo na escola, tornando difícil a convivência com educadores e coleguinhas.
 
 
 
     Em que momento os pais devem ficar atentos?
 
     Este problema costuma apresentar relevância por volta dos 7 anos de idade.
 
    O desrespeito começa inicialmente com pequenas desobediências posteriormente vai aumentando até chegar à desconsideração geral.
 
    No momento em que os pais percebem a desobediência aumentar - devem ter mais atenção e procurar ajuda profissional se for o caso.
 
 
 
    A criança imperadora na adolescência
 
   Na adolescência o imperador acha que tem direito a tudo porque no fundo tem sempre a  sensação de estar insatisfeito.
 
  O adolescente tornar-se um explorador, é irresponsável, não desenvolve vínculos afetivos, pois ninguém o aguenta, embora raro de acontecer – pode chegar a matar um parente após tê-lo explorado muito.
 
    Quando os pais procuram auxílio aos serviços sociais e psicólogos é porque não conseguem mais deter o filho, e a situação já saiu do controle há muito tempo.
 
    Para evitar que a situação fique insustentável a educação é o melhor caminho.
 
 
 
     A síndrome do imperador é um problema psicológico?
 
   Estes pequenos não sofrem de maus tratos, muito menos de psicopatia, nem de problemas como psicose ou esquizofrenia, também não precisam consumir drogas para ter tais atitudes.
 
    O mau comportamento é relativo com a educação que tiveram, ou seja, na verdade não tiveram a oportunidade de aprender a forma certa de se comportar.
 
 
 
    A influência da educação 
 
    A criança imperadora não leva desaforo para casa em nenhuma circunstância, não tem capacidade de colocar-se no lugar do outro, porém ela não teve por meio da educação recebida à possibilidade de desenvolver isso.
      
   Alguns especialistas relatam que a síndrome do imperador tem relação com a genética, mas é o ambiente e os familiares que influenciam no surgimento.
 
   O grande erro está na superproteção e em fazer todas as vontades do jovem.  Pois, muitos pais para compensar o filho de sua ausência dentro de casa devido ao trabalho, o deixam fazer o que quiser -  com isso, não exercem autoridade, são totalmente permissivos,  não ensinam a criança a ser afetuosa e cordial em suas relações. 
 
   A escola se torna o primeiro local que acaba sendo exteriorizado o problema. Os professores não conseguem educar e nem disciplinar a criança.
 
  Quando os pais são chamados  a comparecer na diretoria da escola, muitas vezes eles acobertam o mau comportamento do filho, e afirmam que jamais partiu dele tais atitudes.
 
   
 
     Os pais precisam saber que:
      
     A criança não  nasce já sabendo  o que pode fazer e o que não pode,  precisará  dos cuidadores para aprender isto, no qual inclui a compreensão da prática da cidadania, amor ao próximo e acatamento das regras sociais.
 
    É função dos pais ensinar ao filho que na vida algumas vezes poderá ter o que deseja e outras vezes terá que conviver com a frustração de não poder ter tudo.
 
    Com a ausência de ensinamentos a criança cresce com uma imagem deformada da vida, pois, entenderá que todos a sua volta tem a obrigação de satisfazê-la. 
 
    Alguns pais sentem dificuldade em impor regras, estabelecer limites e educar,  no qual a criança acaba por se aproveitar desta situação.
 
     Nenhuma criança aprende a controlar seus impulsos, se ela é vítima da falta de controle dos pais poderá surgir a síndrome do imperador. Por não saber disso os pais permissivos perdem a autoridade e o respeito.
 
    Quando a criança passa a entender que da parte dos pais não surgirá nenhuma repreensão, não os teme e faz o que quer.
 
        
 
     Característica dos pais
 
· Obediência - Pais que acatam e aceitam todos os comportamentos e exigências do filho;
· Medo - Temem em frustrar a criança, porque acreditam que com isso possa ocorrer uma repercussão negativa na personalidade do filho, o que acontece é o inverso do desejado;
· Assertividade - Não sabem dizer não;
· Culpa - Possuem pré-disposição para sentirem-se culpados;
· Resistência - Mesmo tendo provas de que o filho está errado eles resistem em considerar a realidade, e acham que a criança está sempre com a razão;
· Repreensão - Os pais sabem da importância da repreensão, mas esta atitude só cabe aos filhos dos outros e não aos deles;
· Permissividade - Por meio da permissividade dos pais a criança não aprende a ter obediência, e assim, também não aprende a ter autocontrole.
       
     Com estas atitudes os pais pensam estar fazendo o bem, mas ficam em débito com os filhos. 
Para a criança - é importante que conviva bem com as outras pessoas desde cedo.
 
· Porque é importante sentir-se adequada e aceita;
· Porque um dia ela sairá do ninho para viver em sociedade;
· Porque o bom relacionamento é uma porta aberta para ser feliz na vida profissional e pessoal.
 
      
      “A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces.”
       Aristóteles

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