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DIREITO E LEGISLAÇÃO DO SEGURO

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DIREITO E LEGISLAÇÃO DO SEGURO
· Direito objetivo – conjunto de regras vigentes que definem relações humanas. 
· Direito subjetivo – Ação facultativa que deriva da norma que o indivíduo pode usar a seu favor. 
Seguros de pessoas-> Valor compensatório. É possível que tenha mais de um seguro contratado com várias seguradoras. Considera-se a boa-fé. 
Seguro de vida-> Impenhorável e não entra no inventário. Não pode ser utilizado para pagamento de dívidas do falecido. 
Principais características: 
· Bilateral
· Oneroso
· Solene
· Consensual 
· Existem duas vertentes de que o seguro de vida é Aleatório ( não sabe se a contra prestação ocorrerá) ou Comutativo (prestação já prevista e contraprestação também).
· Nominado (típico) espécie de contrato regulamentado pela legislação
· Contrato de adesão. 
Instrumentos contratuais:
· Proposta – integra o contrato de seguro. Não precisa ser assinada pelo proponente, pode ser pelo corretor ou pelo representante do proponente. 
· Formulário de avaliação de riscos deve, necessariamente, ser assinada pelo segurado. 
Requisitos do art. 104 – Agente capaz, objeto lícito, possível, determinado ou determinável. 
· Apolice nominativa – Nome do segurado e do beneficiário 
· Apólice à ordem – Nome do segurado + cláusula à ordem(permite a transferência pelo segurado à terceiro) pelo endosso em preto (datado e assinado). 
· Apólice ao portador – Transfere os direitos por ela garantidos a quem o portar. 
Obs. Apolice á ordem ou ao portador devem ser objeto de acordo entre a proponente e a seguradora. Sua transferência imputa na transferência do crédito. 
Obs. Seguros de pessoas - Não pode transferir ao portador. 
Em caso de cosseguro – Apolice deverá conter informações e indicar a seguradora que administrará o contrato. 
Condições da apólice:
- Condições gerais ( ramos do seguro)
- Condições especiais: Modalidades do ramo
- Condições particulares: Ajustes específicos 
Endosso/Aditivo- Formalizar modificações/correções ou acréscimos na apólice. 
Averbação – Apólices abertas ou de averbação – é utilizada para individualizar detalhes sobre o risco. Pode ser provisória ou definitiva. 
Proposta + Apólice ou Bilhete = Formalizaçao da contratação do seguro. 
Ex. DPVAT, Acidente pessoal individual e incêndio residencial. 
Omissão ou inexatidão – Perda di direito a garantia e obrigação de pagar o premio vencido. Caso não haja má fe, o segurado terá direito a resolver o contrato, ou cobrar, mesmo após o sinistro, a diferença do prêmio. 
Principio absentismo – o segurado deve se portar como se não houvesse seguro contratado, cuidando da coisa e não expondo ao risco ou aumentando ele. 
Atos do segurador, beneficiário ou representante que decorrem de dolo direto ou indireto irão gerar a nulidade do contrato. 
Atos culposos não estaão previstos na legislação. 
Prova indiciária é permitida – Fortes evidencias – é permitida vez que é difícil provar – Ex. participação em “racha”. 
Agravamento do risco – alteração do estado original de risco ao longo do contrato. Caso este agravamento seja intencional, o segurado perderá o direito a garantia. Caso seja acidental e o segurado silenciar de ma fe, também perderá o direito à garantia, sendo obrigado a comunicar imediatamente. 
A seguradora terá então o prazo de 15 dias para notificar o segurado quanto a sua decisão de rescisão do contrato. A rescisão contará a partir dos 30 dias de aviso prévio. Poderá ainda majorar o prêmio no mesmo e no mesmo prazo deverá comunicar esta. 
Contratação por meio de agente autorizado pela seguradora : Relação seguradora x Agente é contratual, podendo ser este PJ ou PF. 
Renovação automática – mesmo período – Clausula contratual – Somente 1 única vez, com exceção do seguro saúde e seguros por tempo indeterminado. 
Mora – suspensão de cobertura – Normalmente, a clausula determina 90 dias. Após este período, caso não ocorra o pagamento, o contrato é dado como rescindido. Durante este prazo de suspensão, não há cobertura. Os efeitos da suspensão só ocorrem se o beneficiário for notificado antes. 
Se o seguro for contratado por estipulante e o seguro não for contributário, ou seja, seja custeado 100% pelo estipulante, a seguradora pode ser recusar a cobrir o sinistro. 
Mora da seguradora – Correção monetária + juros moratórios. Prazo de 30 dias a partir da entrega da documentação. Deve constar em clausula contratual.
Não existe prazo para comunicação de sisnistro – ao SUSEP veda isto. 
SEGUROS DE DANOS 
Transferencia – Contrato nominativo só é transferido mediante aviso escrito assinado pelo cedente e cessionário. Apólice ou bilhete à ordem só se transfere por endosso em preto, datado e assinado pelo endossante e endossatário. 
Transferencia ocorre se houver a transferência (alienação ou cessão) do interesse segurado. 
Clausula pode vedar transferência, caso contrario, via de regra, é permitido. 
STJ entende que, mesmo que a transferência não seja comunicada à seguradora, será válida nos casos em que a seguradora não prova que o risco tenha sido agravado por conta da transferência. 
Rateio proporcional – Se a cobertura for inferior ao valor do bem segurado, o sinistro parcial pode gerar uma redução proporcional do valor pago/indenizado. 
O segurado é considerado segurador dele mesmo pela parte que não contratou seguro. 
Seguros a 1º risco absoluto – Não há relação entre valor em risco e importância segurada. Não se aplica o rateio proporcional.
Seguros a 1º risco relativo – Também não há relação, mas o segurado declara o valor do bem segurado e, se no momento do sinistro este for maior: 
Se ele declarou a menor no momento da contratação ou se o valor se elevou ao longo do contrato mas ele não endossou e não pagou prêmio adicional, cabe rateio proporcional. 
Seguros a risco total – Há relação entre valor em risco e a importância segurada e é aplicado o rateio proporcional. 
Subrrogação: Sibstituição de uma pessoa pela outra. Quando a seguradora paga indenização por exemplo, esta subrroga-se nos direitos e ações que competirem ao segurado contra o autor do dano (Direito de regresso). 
Seguro de responsabilidade
Noa possui natureza indenizatória, mas sim atua através do reembolso das despesas decorrentes de danos causados pelo segurado a terceiro, provenientes de sentença transitada em julgado. 
Perdas e danos – Danos emergentes + lucros cessantes 
Não pode reconhecer responsabilidade ou confessar em ação, nem indenizar o terceiro diretamente, sem anuência expressa do segurador. 
Seguro de pessoas 
Seguro de vida e acidentes pessoais. 
Possibilidade companheiro – união estável 
Seguro de vida –Necessária comprovação de interesse econômico pela preservação da vida do segurado. Exceção: filho, neto, cônjuge, companheiro etc. 
Pode ocorrer a substituição do beneficiário por ato intervivos (endosso) ou de última vontade (testamento). 
Clausula beeficiária inválida – Metade do cônjuge (companheiro) e outra metade dos filhos ( + cônjuge se for o caso). 
Suicídio – Não estará coberto se ocorre nos 2 primeiros anos de vigência do contrato. Suspensão por ausência de pagamento zera o prazo e recomeça se as parcelas forem colocadas em dia; 
Exclusão de certos riscos – Transporte mais perigoso, esportes, prestação de serviço militar etc; 
Art. 802 CC – Seguro saúde e de assistencia funerária não são seguros de pessoas. 
Prescrição – extinção da pretensão do titular do direito. (Seguro de responsabilidade civil : 01 ano a contar (i) da data da citação da ação de indenização ou (ii) da dará que este indenizam com anuência do segurador. – STJ entende que no primeiro caso o prazo só começa com o pagamento à vitima também. 
Demais seguros – 01 ano a partir da ciência do fato gerador da pretensão. 
Pretensão do beneficiário em face da seguradora presvreve em 03 anos. Bem como a do 3º prejudicado em seguro de responsabilidade civil obrigatório. 
CDC
Consumidor padrão 
Consumidor por equiparação 
Cosnumidor por equiparação :
-coletividade de pessoas ( que tenham participado da relação)
-pessoas prejudicadas por produtos ou serviços-pessoas expostas a praticas comerciais previstas no CDC (abusivas, ofertas etc). 
Correntes:
-finalista: destinatário final, não podendo ser para uso diverso, senão o consumo em si. 
-Maximalista: Destinatário final, não importando se o produto ou serviço foi empregado para produzir outro produto ou prestar serviço. 
Vulnerabilidade presumida e inerente a todo consumidor : Tecnica, jurídica ou cientifica e fática/socioeconômica. 
Tecnica/cientifica é presumida para o consumidor não profissional e o PF. 
Hipossuficiencia – Condição econômica, social, cultural etc. 
Direitos
-informação
-proteção contra publicidade enganosa e abusiva
-facilitação da defesa dos direitos (com inversão do ônus da prova) – verossimilhança ou hipossuficiência). 
Garantia de cognoscibilidade: O consumidor não estará obrigado caso não tenha conhecimento das clausulas contratuais ou se as clausulas foram redigidas com o objetivo de dificultar seu entendimento. Nesse caso, obrigará o fornecedor mas não consumidor. 
Responsabilidade objetiva pelo fato do produto – Defeito é o gerador da responsabilidade objetiva – Independe de culpa. 
Responsabilidade subjetiva do prestador de serviços profissional liberal – Mediante verificação de culpa – subjetiva.
 
Prazos – 01 ano para cumprimento do contrato. 05 anos para ação indenizatória. 
Desconsideração da PJ – Excesso de poder abusivo de direito, infração de lei, fato/ato ilícito etc. 
Práticas abusivas – Rol não taxativo. 
Venda casada, seguro não solicitado, comercialização de seguro não regularizado na SUSEP ou em desacordo com as normas regulamentadoras, ausência de prazo para cumprimento de obrigação etc. 
Prazo para Cumprimento da Obrigação- > O prazo para que a seguradora liquide o sinistro nos Seguros de Danosé de 30 dias, contados da entrega de todos os documentos básicos previstos naquele artigo. O prazo é o mesmo para os Seguros de Pessoas com cobertura de Risco. Assim, é essencial que esse prazo conste da cláusula de liquidação de sinistros do contrato de seguro.
Cobrança de dívida já paga - o consumidor que for cobrado indevidamente por dívida já paga tem direito a exigir do fornecedor a restituição em dobro do valor pago a mais. 
Alem disso, o credor não pode utilizar-se de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral, interferir com seu trabalho, descanso ou lazer, nem promover sua exposição ao ridículo.
Cláusula abusiva - existência de cláusula abusiva no contrato de consumo torna inválida a relação contratual pelo rompimento do equilíbrio entre as partes, já que tal cláusula estará presente em contrato de adesão cuja redação coube ao fornecedor.
Contrato de adesão – Geralmente, os contratos de seguros são neste molde. Ou seja, são elaborados pelo fornecedor de serviços e suas clausulas são inalteráveis. Isso significa poupar tempo e permitir que um maior numero de pessoas tenha acesso aos serviços vendidos, entretanto, extingue a possibilidade de elaboração do contrato por ambas as partes. 
Obs. Em contratos de grande risco, geralmente as clausulas são acordadas por ambas as partes. Então não é de adesão. 
Cláusulas restritivas- Como a seguradora pode particularizar os riscos que pretende assumir, não estando obrigada a pagar indenização ou capital segurado por aqueles que não se dispôs a cobri, é fundamental que o contrato de seguro contenha cláusulas restritivas que informem claramente quais riscos estão cobertos e quais estão excluídos. deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão. 
REVER AS ATRIBUIÇÕES DOS ORGÃOS NOS SLIDES. 
As operações de seguros privados :
Consideram-se operações de seguros privados os seguros de coisas, pessoas, bens, responsabilidades, obrigações, direitos e garantias. Isso revela a abrangência das operações de seguros. O Código Civil apresentou os seguros em duas categorias, a saber: os Seguros de Danos e os Seguros de Pessoas.
Cosseguro -> Ocorre quando duas ou mais sociedades seguradoras, com a anuência do segurado e com relação a determinada apólice, distribuem percentualmente o risco entre si.
Resseguro -> É um mecanismo de repartição de riscos por meio do qual um segurador, de forma facultativa ou automática, cede a sua responsabilidade, no todo ou em parte, a um ressegurador. Assim como o segurado procura garantir-se contra os efeitos dos riscos por meio do seguro, também o segurador procura resguardar-se dos prejuízos tecnicamente desaconselháveis por meio do resseguro. Uma sociedade seguradora pode transferir os riscos que assumiu a um ressegurador. Este sistema é muito utilizado em casos de coberturas com valores vultosos.
Retrocessão -> Consiste na operação de transferência de riscos de resseguro de um ressegurador para um retrocessionário (que pode ser um outro ressegurador ou uma sociedade seguradora local).
Obs. Cosseguro, o Resseguro e a Retrocessão são operações que viabilizam a pulverização ou a distribuição dos riscos assumidos nas operações de seguros.
Objetivo da normativa legal dos seguros privados foi o de promover a expansão do mercado de seguros de forma ordenada, sempre procurando preservar os interesses dos segurados e buscar o equilíbrio no relacionamento deles com as sociedades supervisionadas, além do necessário e importante acompanhamento das operações de Seguros e Resseguros, Capitalização e Previdência Complementar Aberta.
SEGUROS OBRIGATÓRIOS 
Os seguros obrigatórios são aqueles determinados por lei e que especificam quais situações devem, compulsoriamente, ser cobertas.
É necessário salientar, também, que o pagamento do seguro obrigatório não afasta o direito da vítima, ou de seus sucessores e/ou dependentes econômicos, de exigir em juízo indenização específica para reparação dos danos sofridos em decorrência do evento.Ex. Uma vitima de atropelamento pode acionar o DPVAT e mesmo assim ainda entrar com uma ação de indenização em face do autor. 
Resseguro – Após abertura do mercado, o IBR pôde continuar atuando como ressegurador local. 
Classificações de resseguradora: 
I – ressegurador local: ressegurador sediado no País constituído sob a forma de sociedade anônima, tendo por objeto exclusivo a realização de operações de resseguro e retrocessão;
II – ressegurador admitido: ressegurador sediado no exterior, com escritório de representação no País, que, atendendo às exigências previstas nesta Lei Complementar e nas normas aplicáveis à atividade de resseguro e retrocessão, tenha sido cadastrado como tal no órgão fiscalizador de seguros para realizar operações de resseguro e retrocessão; e
III – ressegurador eventual: empresa resseguradora estrangeira sediada no exterior sem escritório de representação no País que, atendendo às exigências previstas nesta Lei Complementar e nas normas aplicáveis à atividade de resseguro e retrocessão, tenha sido cadastrada como tal no órgão fiscalizador de seguros para realizar operações de resseguro e retrocessão.
Obs. Equipara-se ao ressegurador local, para fins de contratação de operações de resseguro e de retrocessão, o fundo que tenha por único objetivo a cobertura suplementar dos riscos do seguro rural nas modalidades agrícola, pecuária, aquícola e florestal, observadas as disposições de lei própria
Em 2007, uma lei complementar atribuiu ao CNSP a competência para regulamentar as operações de resseguro, retrocessão, de corretagem de resseguro e, ainda, a atuação dos escritórios de representação dos resseguradores admitidos. Este poderá estabelecer:
I – cláusulas obrigatórias de instrumentos contratuais relativos às operações de resseguro e retrocessão;
II – prazos para formalização contratual;
III – restrições quanto à realização de determinadas operações de cessão de risco;
IV – requisitos para limites, acompanhamento e monitoramento de operações intragrupo; e
V – requisitos adicionais aos mencionados nos incisos I a IV deste parágrafo.
Corretor de Seguros 
Dois corretores - Se o negócio se concluir com a intermediação de mais de um corretor, a remuneração será paga a todos em partes iguais, salvo ajuste em contrário.O número de corretores é ilimitado. 
É vedado aos corretores e aos prepostos:
a) aceitarem ou exercerem empregos de pessoa jurídica de Direito Público, inclusive de entidade paraestatal;
b) serem sócios, administradores, procuradores, despachantes ou empregados de empresa de seguros.
Parágrafo único. O impedimento previsto neste artigo é extensivo aos sócios e diretores de empresa de corretagem.
· A concessão de registro de corretor de seguros constituído sob a forma de pessoa jurídica somente será outorgada às sociedades regularmente constituídas, que estejam organizadas sob a forma de sociedades simples ou empresárias.
· Além disso, as empresas corretoras de seguros, dependendo de seu porte econômico, podem ser constituídas sob a forma de sociedades anônima.
SOCIEDADES COOPERATIVOS
· Os corretores de seguros podem se organizar, também, sob a forma de sociedades cooperativas.
· A sociedade cooperativa tem por objetivo a defesa da economia individual dos seus sócios, que celebram contrato de sociedade cooperativa as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica, de proveito comum sem objetivo de lucro.
· São necessários, no mínimo, 20 corretores de seguros, pessoas naturais, habilitados legalmente.
· Sua constituição requer a realização de uma assembleia para aprovação do estatuto social, integralização do capital social, definição da sede. 
O Corretor de Seguros pode constituir sua sociedade na forma Simples, Simples Limitada ou uma EIRELI – Empresa Individual de Responsabilidade Limitada.
EIRELLI 
· Pessoa jurídica unipessoal composto por um só empresário. 
· Os elementos do ato de constituição serão basicamente os previstos na norma das sociedades limitadas, podendo prever, como norma subsidiária, a lei das sociedades anônimas e, na omissão, ficam valendo as normas das sociedades simples.
· O capital terá que ser totalmente integralizado no valor de 100 (cem) salários mínimos e não precisa ser representado em quotas.
· A administração não deve permitir que haja confusão entre o patrimônio particular do titular com o da pessoa jurídica e deve ser garantida a continuidade da EIRELI mesmo diante do impedimento temporário ou permanente do titular. 
· A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade.
O corretor pode atuar em todo território nacional, não havendo nenhuma restrição territorial, valendo um único registro na SUSEP. 
PREPOSTO
· A lei permite que o corretor tenha prepostos para auxiliar em suas atividades, inclusive aquele que o substituirá nos impedimentos eventuais e devera estar registrado perante a SUSEP.
· o CNSP estabeleceu dois tipos de prepostos, para duas situações distintas, a saber: uma para os impedimentos eventuais do corretor de seguros, e outra para seus impedimentos legais (que deverá estar registrado na SUSEP como corretor de seguros)
· É vedado ao preposto de corretor de seguros atuar por conta própria no mercado de corretagem de seguros
· O corretor deverá garantir a inexistência de descumprimento dos pressuposto de seu preposto, podendo correr o risco de ter seu registro cancelado junto a SUSEP. 
DEVERES DO CORRETOR 
· O corretor de seguros deve manter registro das propostas por ele encaminhadas às seguradoras e todos os assentamentos relacionados aos negócios de que participou.
· Um dos requisitos de aperfeiçoamento do contrato de seguro é o recebimento, pela seguradora, do valor correspondente ao prêmio. Dessa forma, o corretor de seguros deverá repassar à seguradora o prêmio porventura recebido. Se não o fizer, pode estar incorrendo em crime de apropriação indébita.
· O corretor assume um papel de fornecedor de serviço, aplicando a reposnsabilidade do CDC, que deve ser aferida mediante a verificação de culpa.
· Responsabilidade administrativa - Os corretores de seguros, independentemente de responsabilidade penal e civil em que possam incorrer no exercício de suas funções, são passíveis das penas disciplinares de multa, suspensão e destituição. Estas devem ser aplicadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).Podem ser: a) multa; b) suspensão temporária do exercício da profissão; c) cancelamento do registro.
· A sanção de suspensão temporária do exercício da atividade ou da profissão pelo período mínimo de 30 dias e máximo de 180 dias será, de acordo com o art. 5º da Resolução, aplicada às infrações graves, que gerem efetivo prejuízo à entidade ou a terceiros, sempre que o infrator for considerado reincidente ou, ainda, quando não der cumprimento à determinação da SUSEP.
· A pena de cancelamento de registro será aplicada ao corretor de seguros, pessoa natural ou jurídica, que tenha sido, nos últimos cinco anos, condenado à pena de suspensão por infração da mesma natureza ou quando a infração cometida também for capitulada como crime ou, ainda, quando o infrator tiver sofrido condenação criminal, com trânsito em julgado, por ato praticado no exercício da profissão.
· A SUSEP não concederá novo registro ao corretor de seguros, pessoa natural ou jurídica, penalizado na forma do caput deste artigo, durante o prazo de cinco anos, contados da data do cancelamento do registro.
· Na aplicação de qualquer sanção, a SUSEP deverá considerar : (i) as sanções administrativas cabíveis dentro dos limites mínimos e máximos previstos na Resolução; (ii) as circunstancias administrativas (iii) as circunstâncias agravantes e atenuantes estabelecidas na mesma Resolução.
· As circunstâncias administrativas são: (i) a gravidade da infração e seus efeitos, (ii) a capacidade econômica do infrator, os seus antecedentes e (iii) o ganho obtido com o ato ilícito.
· As circunstâncias agravantes são: (i) ter o infrator obtido vantagem indevida ou dissimulado a natureza ilícita da infração; (ii) ter a infração ocorrido em detrimento de menor de 18, maior de 60 (sessenta) anos ou de pessoa portadora de deficiência física, mental ou sensorial, interditada ou não; e (iii) deixar o infrator de atender à recomendação da SUSEP para tomar providências que evitem ou mitiguem as consequências da infração.
· As circunstâncias atenuantes são : (i) ter o infrator utilizado, na tentativa de resolução de conflito de interesses, de ouvidoria ou de sistema similar reconhecido pela SUSEP;(ii) ter o infrator evitado ou mitigado as consequências da infração até o julgamento do processo em primeira instância e (iii) a confissão da infração.
· caberá recurso total ou parcial sobre a decisão proferida em primeira instância, dirigido ao CRSNSP, no prazo de 30 dias, contados da ciência efetiva ou da divulgação oficial da decisão recorrida.
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