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Termos acessórios da oração

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Termos acessórios da oração
Existem termos que, apesar de dispensáveis na estrutura básica da oração, são importantes para a compreensão do enunciado. Ao acrescentar informações novas, esses  termos:
- caracterizam o ser;
- determinam os substantivos;
- exprimem circunstância.
São termos acessórios da oração: o adjunto adverbial, o adjunto adnominal e o aposto.
Vamos observar o exemplo:
Anoiteceu.
No exemplo acima, temos uma oração de predicado verbal formado por um verbo impessoal. Trata-se de uma oração sem sujeito. O verbo anoiteceu é suficiente para transmitir a mensagem enunciada. Poderíamos, no entanto, ampliar a gama de informações contidas nessa frase:
Por Exemplo:
Suavemente anoiteceu na cidade.
A ideia central continua contida no verbo da oração. Temos, agora, duas noções acessórias, circunstanciais, ligadas ao processo verbal: o modo como anoiteceu (suavemente) e o lugar onde anoiteceu (na cidade). A esses termos acessórios que indicam circunstâncias relativas ao processo verbal damos o nome de adjuntos adverbiais.
Agora, observe o que ocorre ao expandirmos um pouco mais a oração acima:
Por Exemplo: 
Suavemente anoiteceu na deserta cidade do planalto.
Surgiram termos que ser referem ao substantivo cidade, caracterizando-o, delimitando-lhe o sentido. Trata-se de termos acessórios que se ligam a um nome, determinando-lhe o sentido. São chamados adjuntos adnominais.
Por último, analise a frase abaixo:
Fernando Pessoa era português.
Nessa oração, o sujeito é determinado e simples: Fernando Pessoa. Há ainda um predicativo do sujeito (português) relacionado ao sujeito pelo verbo de ligação (era). Trata-se, pois, de uma oração com predicado nominal. Note que a frase é capaz de comunicar eficientemente uma informação. Nada nos impede, no entanto, de enriquecer mais um pouco o conteúdo informativo. Veja: Fernando Pessoa, o criador de poetas, era português.
Agora, além do núcleo do sujeito (Fernando Pessoa) há um termo que explica, que enfatiza esse núcleo: o criador de poetas. Esse termo é chamado de aposto
Objeto Direto e Indireto
Márcia Fernandes
Professora licenciada em Letras
Objeto Direto e Indireto são complementos que têm a função de completar e, assim, dar sentido às orações cujos verbos são transitivos. Por esse motivo, eles são chamados de complementos verbais.
Exemplos
· Ana emprestou o livro ao colega. (verbo transitivo direto e indireto)
· O turista pagou as frutas ao vendedor. (verbo transitivo direto e indireto)
Enquanto o objeto direto não é acompanhado necessariamente por preposição ("o livro" e "as frutas"), no objeto indireto o uso da preposição é obrigatória ("ao colega" e "ao vendedor").
Existem orações em que ocorre apenas objeto direto, outras em que ocorre apenas objeto indireto e, ainda, há orações em que ambos estão presentes.
· Ana comunicou o acontecimento. (objeto direto)
· Ana comunicou aos ouvintes. (objeto indireto)
· Ana comunicou o acontecimento aos ouvintes. (objeto direto e indireto)
Vamos analisar:
1. Ana comunicou - Para que a oração faça sentido, é preciso completá-la. Uma vez que necessita de complemento, o seu verbo é transitivo. Mas, afinal, o que Ana comunicou?
2. Ana comeu o acontecimento - o acontecimento é objeto direto, pois esse complemento verbal não contém preposição.
Agora:
1. Ana comunicou aos ouvintes. - Neste caso o verbo comunicar é completado com as palavras "aos ouvintes", que oferece a informação de a quem foi feita a comunicação. Uma vez que "a" é preposição, "aos ouvintes" é objeto indireto.
2. Ana comunicou o acontecimento aos ouvintes. - Esta oração, por sua vez, é completada por dois complementos, um: "o acontecimento", que é objeto direto; e outro: "aos ouvintes", que é objeto indireto.
Os verbos transitivos são aqueles que necessitam de complemento para constituir o predicado porque não têm sentido completo.
Esses complementos podem ser seguidos ou não de preposição, de modo que os verbos transitivos são classificados em verbos transitivos diretos, verbos transitivosindiretos ou verbos transitivos diretos e indiretos.
Exemplos:
· Rafael comprou pães.
· A carta pertence à Leandra.
Vamos analisar:
· Rafael comprou. Mas, afinal, o que Rafael comprou? Pães. O verbos precisou ser completado para fazer sentido. Assim, pães funciona como o seu complemento.
· A carta pertence. A carta pertence a quem? à Leandra. Mais uma vez, o verbo precisa de um complemento para concluir a informação transmitida pelo verbo pertencer. À Leandra é esse complemento.
Verbos transitivos diretos
Os verbos transitivos diretos são aqueles que não exigem preposição obrigatória.
Exemplo: Marina ama xadrez.
Marina ama. Marina ama quem ou o quê? Xadrez. O verbo amar precisa de um complemento para concluir a informação transmitida. Xadrez é esse complemento. Uma vez que ele não vem seguido de preposição ele é chamado de transitivo direto.
Saiba mais em: Objeto Direto.
Verbos transitivos indiretos
Os verbos transitivos indiretos são aqueles que exigem preposição.
Exemplo: Tomás gosta de lasanha.
Tomás gosta. Tomás gosta do quê ou de quem? de lasanha. É necessário completar a oração para que a mesma faça sentido. Sozinho, o verbo gostar não consegue transmitir completamente uma informação.
De lasanha preenche o que falta para que a oração faça sentido; é, assim, o complemento. Uma vez que esse complemento vem seguido de preposição ele é chamado de transitivo indireto.
Veja também o artigo: Objeto Indireto.
Verbos transitivos diretos e indiretos
Os verbos transitivos diretos e indiretos são aqueles que exigem dois complementos,um dos quais sem e outro com preposição obrigatória.
Exemplo: Carlos ofereceu chocolates à Milena.
Carlos ofereceu. Carlos ofereceu o quê a quem? Temos aqui um verbos que necessita de dois complementos, afinal temos duas questões, até então, sem respostas.
Bem, Carlos ofereceu chocolates. Chocolates é um complemento sem preposição, logo, direto.
Continuando, Carlos ofereceu chocolates à Milena. À Milena é um complemento, por sua vez, com preposição, logo, indireto.
Assim, concluímos que na oração acima o verbo oferecer é um verbo transitivo direto e indireto.
Leia Objeto Direto e Indireto.
E os verbos intransitivos?
Ao contrário do verbo transitivo, os verbos intransitivos não necessitam decomplemento, porque são capazes de, sozinhos, dar a informação completa sobre o sujeito.
Exemplos:
· Cíntia morreu.
· Daniela chegou.
· Tudo passa.
· Adormeci!

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