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Eleições 2020 
O QUE MUDOU COM AS 
ÚLTIMAS REFORMAS ELEITORAIS 
UNIDADE 1 
 Introdução 
Fidelidade Partidária e Prazo para Mudança de Partido Político para o 
Detentor de Mandato Eletivo 
Prazo para Filiação Partidária 
Dupla Filiação Partidária 
Participação Política da Mulher nas Eleições 
Este material é de uso individual e exclusivo de 
quem adquiriu o Curso Online Eleições 2020. 
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É expressamente proibida a reprodução total ou 
parcial ou divulgação comercial desta obra, por 
qualquer meio ou processo. 
Prof. Leandro Roberto de Paula Reis 
leandro@leandroreis.adv.br 
 
ELEIÇÕES 2020 - O QUE MUDOU COM AS ÚLTIMAS REFORMAS ELEITORAIS 
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Unidade 1 
1. INTRODUÇÃO 
As Eleições 2020 serão realizadas em todo o País no dia 04 de 
outubro para os cargos de Prefeito e Vereador. 
As minirreformas eleitorais, promovidas em 2013, 2015 e 2017, 
por meio das Leis nº 12.891/13, 13.165/15, 13.487/17, 13.488/17 e a 
Emenda Constitucional nº 97/17, trouxeram sensíveis alterações em 
todo o processo eleitoral e, principalmente, nas matérias que, 
direta ou reflexivamente, possam interferir na redução da influência 
do poder econômico e conferir maiores condições de igualdade 
àqueles que se submeterão a uma campanha eleitoral na busca 
de votos capazes de lhes conferir um mandato popular. 
Para as Eleições 2020, o Tribunal Superior Eleitoral ainda não 
expediu Resoluções com a finalidade de sistematizar a aclarar o fiel 
cumprimento da legislação, o que deve acontecer em dezembro 
de 2019. 
 
2. FIDELIDADE PARTIDÁRIA E PRAZO PARA MUDANÇA DE 
PARTIDO POLÍTICO PARA O DETENTOR DE MANDATO 
ELETIVO 
A fidelidade partidária é tema que enseja diversos debates, 
tanto na classe política, quanto entre os estudiosos do direito, da 
ciência política, e no âmbito do poder judiciário. 
Como salienta Vera Maria Nunes Michels1, no Brasil, não há 
candidatura avulsa e a filiação partidária é condição de 
elegibilidade, ainda mais, porque o princípio da soberania popular, 
exercido pelo voto de cada eleitor, atrai o dever de fidelidade ao 
 
1 MICHELS, Vera Maria Nunes. Direito Eleitoral: atualizado com a reforma eleitoral da Lei 
12.034/09, que modificou a lei eleitoral, a lei dos partidos políticos e o Código Eleitoral. 7. ed. 
rev. e atual. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2010, p. 35. 
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partido político pelo qual se elegeu e especialmente aos eleitores 
que o sufragaram. 
Há quem sustente que mesmo havendo desvirtuamento do 
mandato e fraude à essência da representação, o 
constitucionalismo brasileiro não contempla expressamente, na 
sistemática sobre a perda de mandato parlamentar, a hipótese de 
infidelidade partidária como hipótese de perda antecipada de 
mandato. 2 
Na ausência de legislação que estabelecesse regras relativas 
à fidelidade partidária, o Tribunal Superior Eleitoral, levando em 
conta o que já havia decidido o Supremo Tribunal Federal, editou a 
Resolução nº 22.610/07 que disciplina o processo de perda de 
cargo eletivo em decorrência de desfiliação partidária sem justa 
causa e o de justificação de desfiliação partidária ao mandatário 
que pretenda pedir a declaração da existência de justa causa 
para a desfiliação partidária. 
Com a edição da Resolução ficou reconhecido que “o 
mandato eletivo pertence ao partido político, e, destarte a troca 
de legenda após o pleito, sem uma justificativa plausível, é 
considerada infidelidade partidária” que sujeita o infrator ao 
perdimento do mandato. 3 
A Lei nº 13.165/15 acrescentou à Lei dos Partidos Políticos (Lei 
nº 9.096/95) o art. 22-A que positivou a hipótese de perda do 
mandato eletivo em razão da desfiliação, sem justa causa, do 
partido político pelo qual foi eleito. 
Já o parágrafo único do art. 22-A estabeleceu as três 
hipóteses de justa causa, i) a mudança substancial ou desvio 
reiterado do programa partidário; ii) a grave discriminação política 
pessoal e; iii) a mudança de partido político efetuada durante o 
 
2 CALIMAN, Auro Augusto. Mandato Parlamentar: aquisição e perda antecipada. São Paulo: 
Atlas, 2005, p. 53. 
3 ALMEIDA, Roberto Moreira de. Curso de Direito Eleitoral. 7. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: 
Editora JusPodivm, 2013, p. 185. 
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período de 30 dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei 
para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término 
do mandato vigente. 
A jurisprudência tem entendido como mudança substancial 
ou desvio reiterado do programa partidário, por exemplo, a aliança 
de partido com grupo rival, liderado por quem paira a forte 
suspeita de corrupção, demonstra a infidelidade da agremiação, 
tornando justificável a desfiliação4 ou a verificação de mudança 
substancial do partido político, vez que a presidência do diretório 
foi ocupada por um histórico opositor político do partido até 
poucos meses antes de ingressar em seu quadro de filiados5, ou a 
alteração do ideário partidário.6 
A grave discriminação política pessoal pode ser 
caracterizada pela saída forçada e traumática do parlamentar da 
base aliada do poder executivo, em cujo ambiente foi eleito, 
convive e milita há muito tempo, e causa prejuízos ao seu 
patrimônio político7; ou a atitude de isolar o parlamentar do seio do 
partido, exclui-lo de reuniões decisórias do partido, bem como em 
face do abandono pelos dirigentes partidários.8 
Com relação à redação do inciso III do art. 22-A, que trata da 
a mudança de partido político efetuada durante o período de 30 
dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para 
 
4 Petição nº 153, Acórdão nº 2954, de 30/06/2010, Relator(a) Josaphá Francisco dos Santos, 
Publicação: DJE - Diário de Justiça Eletrônico do TRE-DF, Volume 13, Tomo 126, Data 
09/07/2010, Página 01/02. 
5 TRE-CE - PET: 21577 ACARAÚ - CE, Relator: REGINALDO CASTELO BRANCO ANDRADE, Data de 
Julgamento: 06/09/2016, Data de Publicação: DJE - Diário de Justiça Eletrônico, Tomo 172, 
Data 08/09/2016, Página 15. 
6 Cta nº 1.398/DF. Rel. Min. CESAR ASFOR ROCHA, TSE. p. 9/10. 
7 PETIÇÃO nº 14623, Acórdão nº 5259 de 12/12/2012, Relator(a) OLINDO HERCULANO DE 
MENEZES, Publicação: DJE - Diário de Justiça Eletrônico do TRE-DF, Tomo 15, Data 25/1/2013, 
Página 03. 
8 (TRE-RN - PET: 060011833 PARNAMIRIM - RN, Relator: JOSÉ DANTAS DE PAIVA, Data de 
Julgamento: 01/08/2018, Data de Publicação: DJE - Diário de justiça eletrônico, Data 
03/08/2018, Página 3. 
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concorrer à eleição; esta pode dar margem à dúbia interpretação 
acerca de quais seriam os dias compreendidos na regra do 
“período de 30 dias que antecede o prazo de filiação exigido em 
lei”, pois, poderíamos entender que o primeiro dia do trintídio legal 
é aquele que antecede o prazo de filiação exigido pela lei, de 
modo que o dia fixado como último do prazo para a filiação 
ordinária estaria fora dos 30 dias que o antecede. 
É desarrazoado supor que a intenção do legislador ao criar a 
janela de mudança partidária para os mandatários fosse a de fixar 
um termo final de filiação diverso do fixado para a filiação dos não 
detentores de mandato eletivo. 
Deste modo, a melhor interpretação à regra “mudança de 
partido político efetuada durante o período de 30 dias que 
antecede o prazo de filiação” seria a de que, se admite a 
mudança de partido político efetuada desde os 30 dias que 
antecedem o prazo de filiação, de modo que o prazo de 
mudança de partido políticoseria o mesmo prazo estipulado para 
a filiação partidária. Com base neste entendimento, nas eleições 
2020, a mudança de partido político por parte dos detentores de 
mandato eletivo poderia ocorrer desde o dia 5 de março até o dia 
4 de abril. 
Entretanto, não obstante o TSE ter se mantido silente nos dois 
Calendários Eleitorais que editou após o advento da janela 
partidária e não haver jurisprudência sobre o tema é 
recomendável que os detentores de mandato eletivo que queiram 
trocar de legenda, façam nos 30 dias anteriores ao último dia do 
prazo para a filiação partidária, ou seja, nas eleições 2020, do dia 5 
de março até o dia 3 de abril. 
Atente-se, também, que a redação do inciso III do art. 22-A 
estabelece que a “mudança de partido efetuada durante o 
período de trinta dias que antecede o prazo de filiação exigido em 
lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao 
término do mandato vigente”. Deste modo, a expressão “ao 
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término do mandato vigente” diz respeito à “mudança de 
partido”; ou seja, a justa causa ocorre com a mudança de partido 
político por parte daquele que está em fim de mandato, para 
concorrer à eleição. 
Portanto, conclui-se que, nas Eleições 2020, a mudança de 
partido político por parte de deputados estaduais, distritais e 
federais não estaria alcançada pelo discrímen legal, ainda que 
efetuada no prazo de 30 dias e com vistas à participação no pleito 
vindouro, uma vez que aqueles mandatos não estão no término, 
ou seja, não chegaram ao seu último ano, como pretendeu dizer a 
norma. 
Vale lembrar que a regra da fidelidade partidária não se 
aplica para os cargos majoritários, conforme decido na ADI 
5.081/DF, pois o sistema majoritário tem lógica diversa do sistema 
proporcional; pois, naquele se caracteriza a ênfase na figura do 
candidato, de modo que a perda do mandato, no caso de 
infidelidade partidária, frustraria a vontade do eleitor e vulneraria a 
soberania popular. 
Outra questão é a de que o rol de hipóteses de justa causa 
para desfiliação previstas no parágrafo único do art. 22-A da Lei nº 
13.165/15 não é taxativo, pois o STF considerou, ainda que em 
caráter liminar, na ADI 5.398/DF, que a criação de novos partidos 
políticos é causa justa para a desfiliação partidária. 
Adicionalmente, a Emenda Constitucional nº 97/2017 criou 
nova hipótese de justa causa para desfiliação ao incluir no art. 17 
da Constituição Federal o parágrafo 5º, que faculta ao eleito por 
partido que não preencher os requisitos da cláusula de barreira 
contida o parágrafo 3º, a filiação, sem perda do mandato, a outro 
partido que os tenha atingido. 
 
 
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3. PRAZO PARA FILIAÇÃO PARTIDÁRIA 
A filiação partidária é um dos requisitos de elegibilidade, de 
modo que, para se candidatar e concorrer a um cargo eletivo, o 
cidadão deve estar filiado a um partido político. 
Pela regra anterior, para concorrer às eleições, o candidato 
deveria possuir domicílio eleitoral na circunscrição do pleito, no 
mínimo, 1 ano antes das eleições e estar com a filiação deferida 
pelo partido político nos 6 meses que antecediam as eleições. 
De acordo com a regra introduzida pela Lei nº 13.488/17 ao 
art. 9º da Lei das Eleições, ambos os prazos foram uniformizados, já 
que o prazo mínimo para a fixação do domicílio eleitoral também 
foi reduzido para 06 meses. 
Desta forma, para concorrer às Eleições 2020, o candidato 
deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição do 
pleito e estar com a filiação deferida pelo partido político, ambos, 
até o dia 4 de abril de 2020. 
Vale lembrar que, caso o estatuto partidário estabeleça, para 
a candidatura de cargos eletivos, prazo de filiação partidária 
superior ao previsto na Lei, deverá prevalecer a regra estatutária, a 
menos que a alteração de prazo estatutário tenha ocorrido no ano 
da eleição (art. 20 e parágrafo único da Lei nº 9.096/95). 
 
4. DUPLA FILIAÇÃO PARTIDÁRIA 
Como já dissemos, a filiação partidária é um dos requisitos de 
elegibilidade, entretanto, o cidadão só pode estar filiado a um 
partido político. 
Pela norma anterior, quem desejasse se filiar a outro partido 
político deveria cancelar sua atual filiação, fazendo a 
comunicação de desfiliação ao partido político e ao juiz da sua 
respectiva Zona Eleitoral até o dia imediato ao da nova filiação. 
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Caso contrário, estaria configurada a dupla filiação e ambas 
seriam consideradas nulas para todos os efeitos. 
Agora, a Lei nº 12.891/13 introduziu o inciso V ao o art. 22 da 
Lei nº 9.096/95, de modo que o cancelamento imediato da filiação 
partidária verifica-se nos casos de filiação a outro partido político, 
desde que a pessoa comunique o fato ao juiz da respectiva Zona 
Eleitoral. 
Ainda, conforme nova disposição dada ao parágrafo único 
do art. 22, caso haja coexistência de filiações partidárias, 
prevalecerá a filiação mais recente, devendo a Justiça Eleitoral 
determinar o cancelamento das demais filiações. 
 
5. PARTICIPAÇÃO POLÍTICA DA MULHER NAS ELEIÇÕES 
Segundo o registro de Márlon Reis, o Brasil é um dos países 
com menor participação política da mulher na América Latina. O 
déficit de representação da mulher na democracia brasileira se 
deve a fatores políticos, sociais e culturais que impedem o acesso a 
uma cadeira parlamentar a um enorme contingente de mulheres.9 
Timidamente a legislação eleitoral vem estabelecendo, ao 
longo dos anos, algumas políticas de incentivo à participação 
feminina nas eleições. 
A redação original do §3º do art. 10 da Lei 9.504/97 
estabeleceu que, do número de vagas resultante das regras 
previstas na lei, cada partido ou coligação deveria reservar o 
mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada 
sexo. 
A Lei nº 12.034/09 alterou a redação do §3º do art. 10 para 
que os partidos políticos não só reservassem o mínimo de 30% de 
vagas para determinado sexo, mas fossem obrigados a preencher 
o mínimo de 30% com candidaturas do sexo minoritário. Isso 
 
9 REIS, Márlon. Direito Eleitoral Brasileiro. Brasília: Alumnus, 2012, p. 445. 
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significa que o partido político ou coligação “terá que incluir na 
sua lista o mínimo de 30% de mulheres, p.ex., não bastando que 
não ultrapasse os 70% de candidaturas masculinas”. 10 
Com propriedade, Márlon Reis adverte que “não há fatos 
naturais na política. O déficit de participação feminina nos 
mandatos é fruto de uma política que – conscientemente ou 
inconscientemente – avança negativamente sobre seus direitos”11 
e que as alterações realizadas na legislação são incipientes, 
revelando-se necessário a adoção de um modelo mais objetivo, 
baseado na reserva de vagas na composição das Casas 
Legislativas. 
Sem embargo, verifica-se que a minirreforma eleitoral 
promovida pela Lei nº 13.165/15 pouco avançou no que diz 
respeito ao estabelecimento de política afirmativa que deveras 
exerça significativo efeito no processo eleitoral e na composição 
dos parlamentos. 
A Lei nº 13.165/15 estabeleceu que nas eleições 2016, 2018 e 
2020 os partidos políticos deverão reservar, em contas bancárias 
específicas para este fim, no mínimo 5% e, no máximo, 15% do 
montante do Fundo Partidário, destinado ao financiamento das 
campanhas eleitorais para aplicação nas campanhas de suas 
candidatas, incluídos nesse valor os recursos a que se refere o inciso 
V do art. 44 da Lei nº 9.096/95 (Lei dos Partidos Políticos). 
O inciso V do art. 44 da Lei dos Partidos Políticos recebeualteração que em nada ou muito pouco contribuirá para o 
aumento da participação feminina. A redação anterior já previa 
que os recursos oriundos do Fundo Partidário seriam aplicados - 
observado o mínimo de 5% do total - na criação e manutenção de 
programas de promoção e difusão da participação política das 
mulheres conforme percentual que será fixado pelo órgão 
 
10 CASTRO. Edson Resende. Op. Cit. p. 119. 
11 REIS, Márlon. Op. Cit., p. 449. 
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nacional de direção partidária. A nova redação apenas 
acrescentou que os programas de promoção e difusão da 
participação política das mulheres serão criados e mantidos pela 
secretaria da mulher do respectivo partido político ou, inexistindo a 
secretaria, pelo instituto ou fundação de pesquisa e de 
doutrinação e educação política de que trata o inciso IV do art. 
44. 
Trouxe alguma novidade o §7º do art. 44 que faculta à 
secretaria da mulher ou à fundação de pesquisa e de doutrinação 
e educação política, conforme o caso, a acumulação dos recursos 
de que trata o inciso V do caput, que poderão ser mantidos em 
contas bancárias específicas, para utilização futura em 
campanhas eleitorais de candidatas do partido político. 
A Lei nº 9.504/97 recebeu alteração da Lei nº 13.165/15 no art. 
93-A, dispondo que o TSE promoverá entre 1º de abril e 30 de julho 
dos anos eleitorais, em até 5 minutos diários, contínuos ou não, 
requisitados às emissoras de rádio e de televisão, propaganda 
institucional destinada a incentivar a participação feminina na 
política e esclarecer aos cidadãos sobre as regras e o 
funcionamento do sistema eleitoral brasileiro. 
 
 
Parabéns por estudar e se atualizar! 
O segredo do sucesso é a constância do 
propósito.

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