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ANTICONVULSIONANTES NEUROBILOGIA DA EPILEPSIA A epilepsia é causada por uma atividade elétrica anormal em circuitos neuronais, especificamente ocorre um tipo de hiperexitação dos neurônios, ou seja, ocorre passagem excessiva de impulsos nervosos. Muitas vezes, em um quadro de epilepsia, ocorre ainda um aumento da transmissão excitatória pelo glutamato, principal neurotransmissor neuronal e uma diminuição da ativação inibitória, GABAérgica e endocanabióides. Esse quadro faz com que ocorra uma elevada transmissão de impulsos nervosos glutamatérgicos em prol de redução da transmissão inibitória que bloquearia a transmissão do tipo excitatória. A frequência de ocorrência da epilepsia é bastante baixa em geral, apenas cerca de 0,5% da população sofre de crises epilépticas, no entanto, o impacto dessas crises são bastante altos, visto que muitas vezes o tratamento é feito de maneira incorreta ou insuficiente, levando as consequências muito prejudiciais aos pacientes. Podem ocorrer devido a traumas encefálicos por conta de um acidente, queda ou choques, por infecções encefálicas que venham a prejudicar a fisiologia neural, por mudança metabólica como acidose, acumulo de corpos cetônicos e até hiperglicemia descontrolada. É muito comum ainda se observar em exames de imagem alterações elétricas ou metabólicas no cérebro, como ausência de atividade em algum local ou aumento elevado de atividade em alguns locais do cérebro, levando a crise de epilepsia (ictal). O ponto positivo das crises epilépticas é que geralmente são autossustentadas, ou seja, não ocorrem por tempos indeterminados e prolongados devido a fadiga sináptica, logo, percebe-se que as crises duram cerca de alguns minutos. Quanto aos sintomas da epilepsia, pode variar conforme a região encefálica que for afetada durante a crise, por exemplo: perda de consciência ocorre quando a porção afetada é o tálamo e formação reticular, amnesia quando o hipocampo é afetado, sintomas sensórias quando a vias sensoriais são afetadas, e assim por diante. EPILEPSIA X CONVULSÃO Como já dito, os sintomas de uma crise epiléptica podem variar conforme a região encefálica que é afetada, assim sendo, a convulsão ocorre quando a porção do córtex motor é atingida. Em outras palavras, a convulsão é um dos sintomas da epilepsia, ocorre quando determinada porção, o córtex motor, é o local da crise epiléptica. Np entanto, a convulsão pode ocorrer em inúmeros outro casos e não necessariamente em quadros de epilepsia. Por exemplo, em quadros de hipoglicemia, diabetes com elevados graus de descompensação, acidose ou alcalose metabólica, uso ou abstinência de drogas de abuso, além de quadros de intoxicação em geral, principalmente com plantas toxicas, febre intensa, tumores encefálicos e até sepse. Alguns fármacos em especifico, podem gerar um quadro de epilepsia ou provocar crises epilépticas, entre eles a cloroquina, fármacos para herpes, infecções urinarias, e até os próprios psicotrópicos como os benzodiazepínicos e antidepressivos. Drogas de abuso como a cocaína e a anfetamina também podem provocar epilepsia, é muito comum, em casos de overdose, o paciente apresentarem crises de epilepsia, assim como convulsões. TIPOS DE EPILEPSIA Existem inúmeros tipos de epilepsia, no entanto, essa classificação varia constantemente conforme os estudos sobre essa patologia vão avançando. Para isso se divide a epilepsia em dois grandes grupos: o primeiro deles é a epilepsia do tipo focal, que se concentram em locais mais específicos do cérebro. O segundo tipo são as epilepsias generalizadas ou crises epilépticas generalizadas que ocorrem em várias porções do cérebro. Pode-se dividir ainda essas crises em duas outras: as crises de ausência e as crises tônico-clônicas. Vale ressaltar que apesar dessas classificações, ainda sim, a mudança é frequente, logo, é bastante provável que em tempos remotos, a classificação tenha sofrido algum tipo de alteração. CRISES FOCAIS OU PARCIAIS Como o próprio nome já diz, as crises focais ocorrem em regiões especificas do cérebro, com uma despolarização restrita (EEG hemilateral) em que o EEG pode apresentar mudanças em alguns locais ou hemisfério especifico do cérebro e em outro hemisfério não. Os sintomas podem novamente variar dependendo da porção atingida pela crise epiléptica, podendo apresentar sintomas motores quando áreas motoras são afetadas (epilepsia jacksoniana), sintomas não motores quando as áreas afetadas são sensoriais ou autonômicas e sintomas psicomotores como raiva, ansiedade quando a região afetada é equivalente ao lobo temporal. As causas podem ser diversas como tumores locais ou lesão focal devido algum trauma, e podem estar ainda relacionadas a malformação encefálica. Algumas dessas crises focais, podem ser tão intensas que podem levar as crises generalizadas secundárias, em que focos epiléptico se espalham para outras regiões. CRISES GENERALIZADAS OU TOTAIS/BILATERAIS As crises generalizadas como o próprio nome já diz ocorre em mais de um local, mas não necessariamente em toda a região encefálica, se mais de um foco for acometido já é suficiente para desencadear uma crise generalizada com a presença de um EEG global com ambos os hemisférios afetados, assim como os traçados do EEG. Nessas crises ocorrem uma perda de consciência imediata já que, na grande maioria das vezes, o tálamo é atingido pelas crises epilépticas. Quando essas crises ocorrem de forma primaria, não existe a presença de aura, já quando ocorre de forma secundaria, resultado de uma crise focal anterior, apresenta aura. Aura é quando o indivíduo possui algum sinal ou sintoma de que uma crise epiléptica está para ocorrer, visto que antes de uma crise generalizada, já apresentou um quadro de crise focal. Por isso a aura é tão comum nesses casos. CRISES GENERALIZADAS DE AUSÊNCIA Também denominada de “pequeno mal” anteriormente pelos médicos, essa crise generalizada é caracterizada por ativação rítmica das vias corticotalâmicas, que envia os neurônios inibitórios em direção ao córtex, que por sua vez são inibidos e provocam a perde de consciência de maneira transitória nos indivíduos. É como se a pessoa tivesse uma perda de consciência e retornasse como se nada tivesse acontecido. Não há alterações motoras, e podem ser confundidas com AVEs (Acidente Vascular Encefálico). Acredita-se que esse tipo de epilepsia ocorre em decorrência de alterações nos canais de cálcio voltagem dependente do tipo T que se localizam exclusivamente no tálamo, quando alterados provocam uma hiperpolarização inicial. Esse tipo de epilepsia ocorre mais em crianças e alguns adolescentes. CRISES GENERALIZADAS TÔNICO-CLÔNICAS Essas crises eram conhecidas como “grande mal” pelos médicos anteriormente. Como o próprio nome já diz, ela apresenta duas fases distintas: uma fase tônica e uma fase clônica posterior. A primeira fase, tônica, ocorre quando indivíduo começa a sofrer contrações generalizadas por todo o corpo, que provocam hipoventilação, cianose, micção, entre outros sintomas. A fase clônica ocorre posteriormente, em que o indivíduo apresenta abalos sincronizados, propriamente dito como convulsão, seguidos de amnésia e confusão mental (depressão pós-convulsão). São inúmeros os fatores que podem levar esse tipo de epilepsia como gatilho emocional, sons e luzes, febre e quadros de alcalose. LIMITAÇÕES NA EPILEPSIA A primeira limitação quando se trata da epilepsia é o efeito toxico do glutamato, principal neurotransmissor do sistema nervoso. Sabe-se que as crises epilépticas são causadas por uma hiperexitação neuronal com aumento da liberação dos níveis de glutamato nas sinapses em prol da redução da liberação de GABA e endocanabióides. No entanto, em excesso, o glutamato é tóxico e provoca a neurodegeneração. Nesse instante, o paciente entra em um ciclo vicioso, já que quantomais crises ele apresenta, maior é a neurodegeneração e logo, mais difícil torna-se o prognóstico e assim, mais crises devem acontecer. Esse ciclo vicioso diminui e muito a eficácia do tratamento que já se encontra longe do ideal, até que em casos mais graves, o paciente entra em um estado de mal epiléptico com crises ininterruptas e constantes, sendo necessário uma internação emergencial, podendo provocar até a morte daquele paciente. A segunda limitação está relacionada justamente ao tratamento da epilepsia, que se encontra muito longe do ideal ainda por inúmeros motivos. Os fármacos ainda hoje são bastante antigos e poucos inovadores, o perfil desses fármacos é bastante indesejado, provocando inúmeros efeitos colaterais aos pacientes, além de dificuldades de adesão ao tratamento, quase todos os fármacos provoca induções enzimáticas, e não podem ser utilizados junto com outros fármacos. Além disso, a epilepsia não apresenta cura e o tratamento é basicamente paliativo, e 30% dos pacientes ainda se apresentam refratários ou resistentes ao tratamentos. Quando se diz indução enzimática, indica que o fármaco provoca efeitos sobre o metabolismo de outros fármacos e, em muitos casos, prejudicam a ação de outros fármacos e tratamentos. Por exemplo, alguns anticonvulsivantes provocam inibição dos anticoncepcionais. Essa indução ou interação medicamentosa provoca diminuição de adesão dos tratamentos pelo paciente, devido ao excesso de efeitos colaterais e interações. Além de diminuir e muito a disponibilidade de fármacos para pacientes que já fazem uso de outros medicamentos crônicos. MECANISMOS GERAIS DE AÇÃO Os mecanismos gerais de ação dos anticonvulsivantes são focados ou em um caráter excitatório ou em diminuir a excitabilidade neuronal. O primeiro mecanismo de ação consiste em potencializar a ação de GABA, a partir de uma hiperpolarização, o GABA é o principal neurotransmissor inibitório do sistema nervoso. O segundo mecanismo é bloquear os canais de cálcio do tipo T encontrados no tálamo, principalmente para as crises generalizadas de ausência. O terceiro mecanismo e muito semelhante ao segundo, é o bloqueio dos canais de sódio voltagem dependentes que evitam a despolarização e transmissão do impulso nervoso no sistema nervoso. Vale lembrar que os anticonvulsionantes não atuam nos canais abertos, e sim, nos canais inativados de sódio que possuem o sitio de ligação e passagem bloqueado, ainda que os canais permaneçam abertos. O quarto, ultimo e menos usual é o de inibição da ação do glutamato, principal neurotransmissor excitatório do SN a partir do bloqueio de canais NMDA e AMPA. Em resumo, os anticonvulsionantes apresenta como tipo de mecanismo de ação básico ou aumentar a inibição da transmissão nervosa ou diminuir essa mesma transmissão reduzindo a excitabilidade (dificultando a despolarização) independentemente do mecanismo de ação. Atualmente já se sabe exatamente quais os canais que atuam nas crises epilépticas. Por exemplo, sabe-se que na crise tônico-clônica, durante a fase tônica ocorre a perda dos canais gabaérgicos, ou seja, perde-se a inibição ao mesmo tempo que os canais de cálcio do tipo AMPA e NMDA são ativados, aumentando transmissão glutamato e hiperexcitabilidade da célula. Já na fase clônica ocorre uma recuperação parcial da transmissão GABAérgica e logo, ocorre aqueles abalos sincronizados de polarização e despolarização. Assim como ocorre no caso da epilepsia de ausência com os canais de cálcio do tipo T. Saber esses mecanismos e quando estão envolvidos nas crises de epilepsia facilita e direciona o tratamento para determinada crise, além de melhorar o prognostico que já se encontra extremamente complicado. BARBITÚRICOS (FENOBARBITAL) Os barbitúricos atuam na potencialização da ação dos canais GABA, mais especificamente do GABAa permite a entrada de íons cloreto para o interior da célula, fazendo com que se tenha diminuição da despolarização neuronal já que as células não conseguem ou demoram mais para atingir o potencial de ação. O maior problema dos barbitúricos são os efeitos adverso provocados pelo uso desses medicamentos: agravam as crises de ausência, aumentam a sedação, sonolência e até prejudicam o desenvolvimento infantil, além de induzir o metabolismo de enzimas hepáticas, possuem margem de segurança muito estreita, potencializando a ocorrência de parada cardiorrespiratória. Devido esse amplo perfil de forma indesejada, seu uso caio consideravelmente. FENITOÍNA (HIDANTOÍNAS, DERIVADOS BARBITÚRICOS) É um fármaco que bloqueia canais de sódio voltagem dependentes. São muito usadas principalmente em crises focais e tônico-clônicas já que essas crises ocorrem devido despolarização rápida provocada pela abertura dos canais de sódio voltagem dependentes. No caso crises ausência depende dos canais de cálcio do tipo T de despolarização lenta, então bloquear os canais de sódio torna-se um mecanismo não efetivo. O principal ponto positivo do uso de fenitoína é que não causa sedação ou sensação de sonolência como os outros fármacos barbitúricos provocam. No entanto, possuem um índice terapêutico muito pequeno, aumentando os riscos de toxicidade, possui ainda alta ligação plasmática o que permite maior ligação com outros medicamentos e substancias no plasma, o metabolismo é saturável, ou seja o metabolismo no fígado é bastante complicado e lento, aumentando o acumulo e chance de intoxicação por esse fármaco no organismo. Possui assim como quase todos os fármacos anticonvulsionantes, uma indução enzimática elevada e não deve ser ingerido com álcool ou nenhum outro fármaco barbitúrico já competir pelo metabolismo. O principal problema da fenitoína está relacionado com a farmacocinética imprevisível visto que alguns pacientes podem precisar de doses maiores e outros de doses muito menores para atingir o potencial terapêutico. Sem contar que a janela terapêutica é bastante reduzida, podendo aumentar as chances de intoxicação. Para isso, a terapia por fenitoína ocorre individualmente e sob supervisão constante do médico a fim de evitar problemas futuros de intoxicação, fora os efeitos colaterais gerados. Podem agravar as crises de ausência, além de inúmeras reações indesejadas como: vertigem, cefaleia e nistagmo, além de hiperplasia gengival e hirsutismo tanto homens e em mulheres, sendo comum a masculinização. Podem provocar ainda malformação fetal devido seu caráter teratogênico. ETOSSUXIMIDA A etossuximida é um fármaco simples que tem como o principal mecanismo de ação o bloqueio dos canais de cálcio do tipo T. Por isso é utilizado basicamente para o combate de crises de ausência unicamente. Apesar de apresentar poucos efeitos indesejados como os outros fármacos provocando apenas náuseas, anorexia, letargia e tontura, ainda é pouco usado no Brasil por conta da existência do valproato que, além de bloquear o canal de cálcio do tipo T, também bloqueia os canais de sódio voltagem dependentes. No entanto, é recomendado em casos de pacientes com exclusivamente crises ausência o uso de etossuximida. BENZODIAZEPÍNICOS (DIAZEPAM E CLONAZEPAM) O benzodiazepínicos, ainda que não muito utilizados para o controle de epilepsia possuem o mesmo mecanismo de ação que os barbitúricos. Potencializam a ação de GABAa e hiperexcitam a via inibitória dos neurotransmissores. O principal ponto positivo dos benzodiazepínicos é que possuem elevada segurança e tolerabilidade, ou seja, os pacientes dificilmente sofrerão intoxicação por fármacos dessa classe, ainda que o objetivo seja provocar algum tipo de overdose. Atuam também no controle de status epilepticus (agudo), ou seja, em crises agudas epilépticas em que o paciente chega ao pronto socorro, o uso de diazepam é praticamente necessário. Atenção especial para o Clonazepam conhecido como o Rivotril, muito utilizado em casos epilepsiapor bloquear os canais de cálcio do tipo T, logo, sendo muito utilizado em crises de ausência, assim como o etossuximida. Os benzodiazepínicos provocam sedação e sonolência além de provocarem tolerância com o uso crônico, assim como dependência. Essa dependência liga o alerta para o uso desses fármacos como drogas de abuso. É comum que medicamentos como o Rivotril estejam associados a casos de overdose ou uso descontrolado. CARBAMAZEPINA (DERIVADO TRICÍCLICO) A Carbamazepina é um fármaco com ação semelhante a fenitoína, age bloqueando os canais de sódio voltagem dependentes. No entanto, possui uma vantagem quando comparada a fenitoína: apresenta uma cinética linear e muito mais conhecida do que a fenitoína, melhorando o tratamento e evitando possíveis intoxicações. Como caráter negativo, apresenta sedação, aumento de peso, ataxia e tontura. Além disso, provoca depressão da medula óssea, possui elevada indução enzimática assim como todos os anticonvulsionantes (com exceção dos benzodiazepínicos) logo, atrapalha o metabolismo dos outros fármacos como o valproato, barbitúricos e BZDs. Geralmente os pacientes que fazem tratamento com esse tipo de fármaco apresentam elevação constante da dose já que a Carbamazepina possui elevada tolerância farma- cocinética. Um análogo a Carbamazepina e a Oxicarbazepína em que possui os mesmos mecanismos de ação, porém com uma indução enzimático muito menor, facilitando tratamento e evitando possíveis interações medicamentosas toxicas ao paciente. ÁCIDO VALPRÓICO (VALPROATO) É o fármaco mais completo dos anticonvulsionantes, já que possui praticamente todos os mecanismos de ação presentes. Bloqueia tanto os canais de cálcio do tipo T e os canais de sódio voltagem dependentes, além diminuir a degradação de GABA, aumentando a transmissão do tipo GABAérgica. É por isso que apresenta-se um espectro amplo de ação e é muito prescrito nos dias atuais. Vale lembrar que nem sempre é necessário prescrever esse tipo de medicamento conforme for a crise epiléptica. Outros aspectos positivos do valproato: diminui a sedação em comparação aos barbitúricos e fenitoína, apresenta um elevado índice terapêutico, garantindo uma margem de segurança para o uso. Além disso, o Divalproato, um análogo ao valproato tem a liberação mais lenta e logo, diminui os efeitos sobre o TGI. Como pontos negativos, seu uso está relacionado a queda de cabelos, encrespamento ou afinamento, perda dos sentidos como zumbidos nos ouvidos, é hepatotóxicos e teratogênico. Além de inibir o metabolismo de fenitoína do organismo, potencializando o efeito toxico desse outro fármaco. OUTROS MECANISMOS “NOVOS” DE ATC Existem fármacos que atuam no metabolismo e síntese ou degradação do GABA como alvo dos mecanismos. Por exemplo, alguns fármacos atuam impedindo que o GABA seja captado de volta para as células, aumentando tempo disponível na fenda sináptica. Outros fármacos atuam a fim de inibir as enzimas que são responsáveis por degradar o GABA na fenda sináptica, e aumenta o tempo na fenda sináptica consequentemente, aumenta ainda o tempo de transmissão do impulso. O mesmo ocorre na sinapse glutamatérgica diminuindo a disponibilidade de glutamato nas células, como fazem os bloqueadores dos canais de sódio e de cálcio do tipo T encontrados no tálamo. São a fenitoína, Carbamazepina, etossuximida e valproato. Ainda é possível fármacos atuarem nos canais de potássio e nos canais de glutamato específicos NMDA e AMPA além de auxiliar na menor liberação de glutamato na fenda sináptica. EM RESUMO: 1. FÁRMACOS QUE POTENCIALIZAM GABA: BARBITÚRICOS (GARDENAL) BENZODIAZEPÍNICOS (DIAZEPAM) VALPROATO 2. FÁRMACOS QUE BLOQUEIAM CANAIS DE SÓDIO: FENÍTOINA CARBAMAZEPINA VALPROATO 3. FÁRMACOS QUE BLOQUEIAM CANAIS DE CÁLCIO: ETOSSUXIMIDA BENZODIAZEPÍNICOS (CLONAZEPAM) VALPROATO CRISES DE AUSÊNCIA BLOQUEADOR CANAIS DE CÁLCIO CRISE TÔNICA USO DE POTENCIALIZADORES GABA CRISE TÔNICO-CLÔNICO VALPROATO
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