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9 Sistema Respiratório

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Sistema Respiratório
 Permite a obtenção e utilização de O2 e eliminação de CO2
 Variam conforme a taxa metabólica
 Fatores químicos: captação de O2 e produção de CO2
 Fatores mecânicos e físicos: ventilação dos pulmões, transporte de gases e regulação da ventilação
Funções respiratórias:
· Ventilação - 
· Difusão – troca gasosa entre alvéolos e sangue
· Transporte – trânsito de O2/CO2 entre líquidos corporais e células
· Regulação e controle – através de receptores sensoriais do SNC 
· Envolvido na comunicação por sons e feromônios
· Termorregulação
· Metabolismo de substâncias endógenas e exógenas
· Depuração pulmonar – proteção contra poeira, gases tóxicos e agentes infecciosos do ar inspirado
· Músculos respiratórios aumentam a pressão abdominal auxiliando no processo de micção, defecação e parto
Composição
1. Porção condutora – estruturas que fazem a condução do ar da atmosfera aos alvéolos e vice-versa
2. Porção de transição – transição entre bronquíolos e estruturas alveolares (mais evidente em carnívoros e macacos)
3. Porção respiratória – onde ocorre as trocas gasosas (ductos alveolares, sacos e alvéolos)
Porção condutora
 Vias aéreas superiores – narinas, cavidades nasais, faringe e laringe
 Vias aéreas inferiores – traqueia, brônquios e bronquíolos
Cavidade nasal:
 Filtram, aquecem e umedecem o ar inalado
 Condicionamento do ar que chega as vias inferiores
 Promove resfriamento do sangue arterial que irriga o cérebro 
 Conchas nasais – epitélio mucoso 
 Mecanismo de turbulência nasal – retém partículas de até 6m que se fixam nos bronquíolos e alvéolos e sofrem fagocitose e são removidas por movimentos ciliares 
 Células caliciformes – produção de muco 
Seios paranasais:
 Revestidos por epitélio olfatório
 Funções:
· Deixar o crânio mais leve
· Ressonância a vocalização
· Proteger o cérebro de trauma 
Faringe:
 Passagem comum para o ar e alimento
 MALT – mucosa com macrófagos e linfócitos B e T 
Laringe:
 Órgão da fonação em mamíferos – som é produzido pela passagem controlada do ar, promovendo vibração das pregas vocais
 Glote – fenda entre as cordas vocais
 Epiglote – estende-se a partir da laringe
Traqueia: 
 Epitélio respiratório
 Cartilagens incompletas que possibilitam variações de diâmetro
 Células caliciformes e ciliadas – produzem muco e protegem contra poluentes ambientais
 Depuração do trato respiratório – Partículas depositadas sobre a superfície epitelial do trato respiratório são transportadas na esteira mucociliar até a faringe, onde então são deglutidas (é menor nos bronquíolos)
 Reflexo da tosse: 
· Faz parte do mecanismo de depuração do trato respiratório; 
· Reflexo hiperresponsivo quando as passagens de ar estão infladas ou epitélio está lesionado (ex: infecções virais);
· Eficaz para remover secreções da traqueia intratorácica e grandes brônquios.
Brônquios e bronquíolos:
 Epitélio respiratório 
 Bronquíolos respiratórios – porção respiratória do sistema
Porção Respiratória 
Alvéolos:
 Fazem difusão de gás entre o ar e o sangue
 Epitélio alveolar e endotélio capilar associados 
 Sangue venoso (artérias) se transforma em arterial (veias)
Pulmões e pleura:
 Expansão – permite fluxo de ar p/ dentro dos pulmões 
 Pleura visceral – envolve os pulmões
 Pleura parietal – revestimento da cavidade
Ventilação Pulmonar
 Movimento de gás para dentro e para fora dos pulmões
 Requer energia muscular
 Ar flui através das vias aéreas de condução
Ciclo Respiratório 
Inspiração:
 Músculos respiratórios se contraem para expandir o tórax e o diafragma
 Cria uma pressão alveolar subatmosférica – ar entra no pulmão
Expiração:
 Energia elástica armazenada no tórax e no pulmão faz com que eles diminuam de volume
 Aumento da pressão alveolar
 Diafragma volta ao tamanho normal
 Padrão de onda – inspiração e expiração são uniformes e simétricas 
· Problema respiratório pode alterar esse padrão
· Equino - 2 fases inspiratórias e expiratórias 
Tipos de respiração:
 Abdominal – abdome expande na inspiração e retrai na expiração
 Costal – movimentação pronunciada das costelas 
Frequência respiratória:
 Número de ciclos respiratórios por minuto
 Aumenta na presença de doença 
 Expansão restrita – ventilação adequada é mantida pelo aumento da frequência respiratória 
 Sons pulmonares – velocidade do fluxo de ar diminui da traqueia em direção aos bronquíolos
· Fluxo aéreo turbulento - velocidade alta, maior resistência friccional
· Fluxo aéreo laminar - velocidade diminui (devido ao aumento da área)
· Ruídos adventícios - sons anormais 
· Estertores - edemas nas vias respiratórias
· Sibilos - estreitamento das vias 
Volumes e capacidades pulmonares:
 Volume corrente: ar que é inspirado e expirado durante um ciclo respiratório;
 Volume de reserva inspiratório: ar que ainda pode ser inalado após a inspiração do volume corrente;
 Volume de reserva expiratório: ar que ainda pode ser exalado após a expiração do volume corrente;
 Volume residual: ar que permanece nos pulmões após a expiração forçada.
Pressões respiratórias:
 Intrapulmonar – pressão do ar nos pulmões e passagens que conduzem até eles 
· Igual a pressão atmosférica quando é estabilizado o volume torácico 
 Intrapleural – pressão no tórax fora dos pulmões 
· Sempre inferior a intrapulmonar 
Pneumotórax:
 Entrada de ar entre a pleura parietal e visceral
 Tentativa de inspiração não tem sucesso (pode ocorrer morte por asfixia)
 Tendência ao colapso – Estiramento das fibras de elastina e colágeno pela inflação dos pulmões e tensão superficial do revestimento líquido dos alvéolos
Surfactante pulmonar:
 Complexo lipoproteico 
 Função de prevenir a atelectasia antes da inspiração e após a expiração
 Proporciona estabilidade alveolar 
 Produzido por pneumócitos tipo 2
 Complacência pulmonar: média de distensibilidade dos pulmões 
· Redução dela gera uma maior pressão para a mesma expansão de volume 
Ventilação pulmonar:
 Espaço morto anatômico: Locais em que não há trocas gasosas nas vias aéreas de condução
 Espaço morto alveolar: Alvéolos com má perfusão sanguínea
 Espaço morto fisiológico: Volume de gás inspirado que não participa de trocas dos gases respiratóriosEspaço morto fisiológico = anatômico + alveolar
Termorregulação:
 Situação de estresse térmico leva ao aumento da frequência respiratória
 Estresse pelo calor – Frequência respiratória aumenta, mas o volume corrente permanece constante, maior evaporação
 Estresse pelo frio – Eleva a taxa metabólica, maior demanda respiratória, frequência respiratória diminuem, menos calor é perdido

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