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PRÁTICA SIMULADA III AULA 03 RESPOSTA PRELIMINAR OBRIGATÓRIA PROFESSOR VALDINEI RANGEL Notas: 1) Base legal: artigo 396 -A do CPPB; 2) Cabível nos procedimentos ordinário e sumário, conforme artigo 396 do CPPB; 3) A denúncia ou queixa -crime será rejeitada conforme artigo 395 do CPPB; 4) Prazo para a resposta: 10 dias. Artigo 396 do CPPB 5) No Tribunal do Júri a resposta à acusação, tem base legal no artigo 406 caput e parágrafos 1º, 2º e 3º todos do CPPB. 6) A queixa-crime ou a denúncia se submetem aos requisitos do artigo 319 do NCPCB. 1) Questões preliminares: a) Artigos 92 a 94 CPPB – questões prejudiciais b) Artigo 95 a 117 CPPB – das exceções: - Suspeição - Incompetência do Juízo - Litispendência - Ilegitimidade de parte - Coisa Julgada c) Prescrição – Artigo 107 do CPB Causas motivadoras da absolvição sumária – artigo 397 CPPB: d.1) Causas excludente de ilicitude: - Estado de necessidade; - Legítima Defesa; - Estrito cumprimento do dever legal ou exercício regular do direito. Excludente de culpabilidade : - Erro de proibição - Coação moral irresistível - Obediência hierárquica - Inimputabilidade por doença mental - Inimputabilidade por menor idade - Inimputabilidade por embriaguez - caso fortuito E) O fato não constitui crime F) Extinta a punibilidade do agente . EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCADE___________ . MATEUS, nacionalidade, estado civil, profissão, e-mail___, residente e domiciliado na....., por seu advogado, com instrumento procuratório em anexo, com escritório funcional situado na rua......, onde receberá intimações e notificações , nos autos do processo em epígrafe, que lhe move o Ministério Público Estadual , vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, no prazo legal, oferecer ..... RESPOSTA PRELIMINAR OBRIGATÓRIA Com fulcro no artigo 396 -A, e art. 5º, LV da CRFB/88, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor: Da preliminar: Há que se destacar a Ilegitimidade do Ministério Público para a propositura da presente ação , tendo em vista a inexistência de crime e falta de manifestação dos genitores e/ou da suposta vítima. I - DOS FATOS: Mateus foi denunciado porque, em agosto de 2016 supostamente teria se dirigido à residência de Maísa e a constrangido a com ele manter conjunção carnal, resultando assim , na gravidez da suposta vítima, conforme laudo de exame de corpo de delito. Narra ainda a exordial que, embora não tenha se valido de violência real ou de grave ameaça para a prática do ato, o réu teria se aproveitado do fato de Maísa ser incapaz de oferecer resistência ao propósito criminoso, assim como de validamente consentir, por se tratar de deficiente mental, incapaz de reger a si mesma. II - DO DIREITO: No diz respeito ao mérito, devemos nos atentar para o fato de que o Réu desconhecia a alegada condição de tra tar-se a vítima de débil mental, sendo este um dos requisitos previstos em lei para que se presuma a violência. Nesse sentido, não sendo a debilidade aparente, e portanto desconhecida pelo Réu, os atos sexuais, nas circunstâncias em que foram praticados, deram -se de forma não criminosa, considerados atípicos. Por fim, não bastassem tais circu nstâncias, compulsando os autos e buscando as provas existentes, observa-se a inexistência de laudo pericial, atestando a debilidade mental da suposta vítima. III - DO PEDIDO: Ante o exposto requer: 1) Acolhimento da preliminar , com base no artigo 564, inciso II do CPPB, devendo a Exordial ser rejeitada com base no artigo 395, inciso II do CPPB; 2) Ultrapassado o pedido acima, requer seja o acusado absolvido sumariamente, conforme inteligência do artigo 397, inciso III do CPPB . Das Provas: Entretanto, caso ainda não seja este o entendimento de Vossa Excelência, requer a realização de Exame Peric ial, para que se verifique a higidez mental da suposta vítima e sejam ouvidas as testemunhas , a seguir arroladas no decorrer da instrução Nos termos em que, aguarda deferimento. Local, data. ______________ Advogado OAB nº.
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