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Fichamento: COSTA, W. M. da. Geografia política e Geopolítica. Discurso sobre território e poder. São Paulo. Edusp, 2010. Cap 4.2, p. 177-220.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
Fichamento: COSTA, W. M. da. Geografia política e Geopolítica. Discurso sobre território e poder. São Paulo. Edusp, 2010. Cap 4.2, p. 177-220.
Prof. Dr. Marcio Cataia
Carolina Franchini Santiago RA 159643
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A geografia de cunho militar não ganhou muito destaque no Brasil, quando comparado com outros países da Europa e os Estados Unidos. Além disso, temos poucos estudos que correlacionem a área militar com a geopolítica internacional. Estima-se que nos últimos 5 anos foram lançados alguns estudos na área. O que foi produzido de conhecimento até hoje na área, segundo o autor "trata-se de adaptações, frequentemente diretas e por vezes grosseiras, do que já foi produzido e discutido exaustivamente em outros centros." (p. 180). 
Desse modo, podemos observar que não há uma produção de conhecimento que seja genuinamente brasileira, na realidade o que ocorre é uma espécie de releitura daquilo que é produzido em outros locais e adaptado para a realidade brasileira, como fora descrito anteriormente. Um dos maiores exemplos de analista que realiza estudos sobre a produção de conhecimento brasileira na área é Miyamoto. Segundo ele, existe "uma absorção imediata das ideias geopolíticas que se desenvolviam na Europa [...]" (p. 182).
Boa parte dos estudos demonstram uma concepção política mais conservadora, são tratados estudos sobre potenciais desagregação política (Backheuser, 1933), por exemplo. Nele são tratadas expectativas "antirregionalistas", com uma espécie de subordinação de natureza que tende à unificação da divisão territorial. Assim como Backheuser, Lysias Rodrigues também trata da centralização do poder, principalmente após 1930 e, especialmente, durante o Estado Novo.
Em seguida, são tratados outros assuntos que já foram de grande relevância para a geopolítica brasileira, como a anexação do Uruguai e da Argentina, além da construção de Brasília - como símbolo de "uma ideologia nacional autoritária e burguesa, legitimada pelo discurso racionalizador e até mesmo dito "progressista"" (p. 194). 
Sobre a geopolítica internacional atual nota-se uma integralização bilateral entre Brasil e Argentina, até mesmo com o viés geopolítico. Apesar de relativamente nova e ainda pouco produtiva, a geopolítica de cunho genuinamente brasileira fala sobre as influências das questões territoriais. Além disso, cabe ressaltar a importância do exército brasileiro neste contexto, que sempre conseguiu articular a geografia do território, junto com as questões políticas que norteiam o território brasileiro. O que em contrapartida, Bertha Becker concluí é que uma inovação seja realizada e que os pesquisadores passem a realizar pesquisas e publicações de cunho civil, não somente com o envolvimento militar.

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