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21
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contábeis
adaildo pereira de melo
Tema: Contabilidade Comercial
Mossoró
2017
Adaildo Pereira de melo
Tema: Contabilidade Comercial
 
Trabalho interdisciplinar apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral no curso de graduação em ciências contábeis.
Orientador: Prof.ª. Patrícia Cristina de Oliveira Caldeira 
Mossoró
2017
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	OPERAÇÕES COM MERCADORIAS	4
2.1.1	Operação de compra e venda de mercadorias	4
2.1.2	PIS e COFINS	4
2.1.3	Regimes de Tributação	5
2.2	MÉTODO DE CONTROLE DE ESTOQUE	7
2.2.1	PEPS	7
2.2.2	UEPS	8
2.2.3	Custo Médio	8
2.3	ATIVO NÃO CIRCULANTE	9
2.3.1	Realizável a Longo Prazo	9
2.3.2	Investimentos e Imobilizado	10
2.3.3	Intangível	11
3	CONCLUSÃO	13
REFERÊNCIAS	14
ANEXOS	16
ANEXO A – Alíquotas ICMS	16
INTRODUÇÃO
Começaremos agora a nossa excursão rumo a vasto universo da contabilidade comercial. Durante essa excursão, teremos um encontro garantido com as operações de compra e venda de mercadorias. 
Veremos que ICMS, PIS, e COFINS são tributações decorrentes sobre a comercialização de mercadorias. Verificaremos que existe mais de um tipo de tributação e sendo assim, alíquotas diferenciadas para cada regime.
Estudaremos os controles de estoque, dando ênfase especial aos modelos: PEPS, UEPS e CUSTO MÉDIO. Aprenderemos suas especificidades e quais os seus benefícios ou malefícios para as empresas.
Já na trajetória final de nossa excursão nos encontraremos com o Ativo Não Circulante e suas subdivisões: Realizável a longo prazo, Imobilizado, Investimentos e Intangível.
Temos a certeza que ao chegarmos ao término de nossa excursão, um novo mundo se abrirá para nós. Então, sem mais delongas, vamos começar. 
DESENVOLVIMENTO
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
Operação de compra e venda de mercadorias
Uma operação de compra e venda de mercadorias se faz quando uma empresa da área comercial adquire uma mercadoria para que possa eventualmente revende-la com o seu respectivo lucro. Porém, quando a empresa é uma indústria ela não compra uma mercadoria e sim matéria-prima ou insumo, já que os mesmos não são destinados para a revenda e sim para a industrialização de seus produtos a fim de disponibilizá-lo no mercado atacadista ou varejista. Tanto para a compra quanto para a venda de mercadorias, insumos, matéria-prima, serão incidentes sobre as mesmas a taxa de 18% de taxa do Imposto Sobre a Circulação e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) (artigo 155, § 2°, inciso I). No estado do Rio Grande do Norte é praticado a alíquota de 18%, como pode ser visto no anexo A.
PIS e COFINS
“ASPECTOS GERAIS
PIS - Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP, de que tratam o art. 239 da Constituição de 1988 e as Leis Complementares 7, de 07 de setembro de 1970, e 8, de 03 de dezembro de 1970.
COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, instituída pela Lei Complementar 70 de 30/12/1991. 
COFINS - CONTRIBUINTES
São contribuintes da COFINS as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as pessoas a elas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao Simples Nacional (Lei Complementar 123/2006). 
PIS – CONTRIBUINTES
São contribuintes do PIS as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de serviços, empresas públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiárias, excluídas as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao Simples Nacional (Lei Complementar 123/2006). ”
Portal Tributário (2017)
Regimes de Tributação 
“O PIS e a COFINS vigoram, atualmente, em 2 regimes distintos: Regime cumulativo e não cumulativo
1) REGIME CUMULATIVO - regido pela Lei 9.718/1998 e alterações posteriores. Neste regime não há desconto de créditos, calculando-se, regra geral, o valor das contribuições devidas diretamente sobre a base de cálculo.
2) REGIME NÃO CUMULATIVO - COFINS - regido pela Lei 10.833/2003 e PIS - regido pela Lei 10.637/2002, com alterações subsequentes.
Existem ainda normas específicas de tributação pelo PIS e COFINS - como PIS e COFINS devidos por Substituição Tributária, PIS e COFINS com alíquotas diferenciadas (combustíveis, bebidas e outros produtos) e PIS e COFINS - Regimes Monofásicos (como produtos Farmacêuticos, de Higiene e correlatos). ”
Portal Tributário (2017)
As taxas do PIS e COFINS impostas no regime não-cumulativo são 1,65% e 7,65% respectivamente. Diferentemente das taxas impostas no regime cumulativo que são de 0,65% e 3,00% respectivamente.
Tanto o PIS quanto o COFINS são tarifas impostas sobre o faturamento das empresas com a prerrogativa de apoiarem as políticas sociais, tais como: Abono salarial, Seguro desemprego, Previdência Social, entre outras.
Como vimos acima, temos dois regimes de tributação, o Regime Cumulativo é o regime em que a base de cálculo é a receita bruta do contribuinte sem deduções e nem descontos. Enquanto que, no Regime Não-cumulativo a base de cálculo também é o faturamento geral, porém com alguns descontos e deduções previstas em lei. 
MÉTODO DE CONTROLE DE ESTOQUE
O controle de estoque é sem dúvida uma das áreas mais importantes em uma administração. Cada dia, faz-se necessário que se tenha um bom controle de estoque para que seja evitado prejuízo ou estoque desnecessário de produtos ou insumos.
Existem muitos tipos de controle de estoque tais como: PEPS (Primeiro que entra primeiro que sai), Custo Médio Ponderado Móvel, UEPS (Último que entra primeiro que sai), entre outros.
Dos modelos de controle de estoque mencionados destacaremos os três: PEPS, UEPS e Custo Médio. 
PEPS 
Também conhecido como FIFO que na verdade sã as iniciais da frase inglesa; “first in, first out” que se traduz, “primeiro que entra, primeiro que sai” (PEPS).
Esse tipo de controle de estoque consiste em controlar as entradas de forma que a rotatividade dos produtos, ou seja, a saída dos mesmos se dê por ordem de entrada, onde os produtos que já estavam no estoque saiam primeiro, por isso o nome primeiro que entra primeiro que sai. 
	Nesse sistema de controle de estoque, os produtos que se encontram no estoque são reajustados a cada nova compra pelo valor de custo das novas compras.
	Exemplo: 
O supermercado “Vende Mais” tem em seu estoque 40 pacotes de um litro de iogurte “Mais Sabor”. Adquiridos no dia 30/06/2017, ao preço de R$ = 0,80 cada pacote e efetuou uma nova compra de mais 100 litros do mesmo produto, ao preço de R$ = 1,10 cada pacote no dia 05/07/2017. Sendo assim, a partir dessa data o produto que estava em estoque passará a ser vendido pelo valor do preço de custo das novas mercadorias, isto é, ao preço de R$ = 1,10 cada pacote, até que os mesmos se esgotem no estoque e assim sucessivamente.
UEPS 
Também conhecido como LIFO que são a iniciais da frase inglesa; “last in, first out”, em sua tradução, “último que entra, primeiro que sai”.
Assim como no modelo anterior, a saída dos produtos também está vinculada à entrada dos mesmos, sendo que no modelo UEPS, diferentemente do modelo PEPS, a saída do estoque se faz sempre pelas últimas aquisições. 
Exemplo:
	“Construir” uma loja de materiais de construção, continha em seu estoque 20 tubos de PVC de 32mm, adquiridos por R$ = 2,50 a unidade no dia 23/07/2017. No dia 27/07/2017 a referida loja adquiriu mais 100 tubos do mesmo produto ao valor de R$ = 2,60 a unidade. No dia 28 vendeu 113 unidades ao valor de R$ = 5,30 a unidade. Sendo vendido inicialmente as últimas unidades que deram entrada no estoque e logo depois as unidades mais antigas no estoque.
Custo Médio
O controle de estoque através do custo médio consiste em. se calcular a média de custodos produtos a cada entrada ou saída do estoque. Isto é, a cada aquisição de novos produtos se divide o valor das mercadorias pela quantidade no estoque, assim também se faz por ocasião das saídas.
Exemplo:
Usaremos o mesmo exemplo mencionado no exemplo acima. “Construir” uma loja de materiais de construção, continha em seu estoque 20 tubos de PVC de 32mm, adquiridos por R$ = 2,50 a unidade no dia 23/07/2017 (50,00 / 20 = 2,50). No dia 27/07/2017 a referida loja adquiriu mais 100 tubos do mesmo produto ao valor de R$ = 2,60 a unidade (50,00 + 260,00 = 310,00 / 120 R$ = 2,58). No dia 28 vendeu 113 unidades (113 x 2,58 = 291,54 => 310,00 – 291,54 = 18.46 => 18,46 / 7 = 2,63).
 
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Na estrutura do balanço patrimonial encontramos o ativo que se subdivide em “ativo circulante” e “ativo não circulante”. Onde o Ativo Circulante é aquele que se torna em dinheiro mais rapidamente, tais como: Conta Caixa, Conta Banco Movimento. Enquanto o Ativo não Circulante é exatamente aquele que se transforma em dinheiro mais lentamente. O Ativo não Circulante se subdivide em:
· Realizável em longo prazo
· Investimentos
· Imobilizado e 
· Intangível
Realizável a Longo Prazo
	Balanço Patrimonial
	ATIVO
	PASSIVO
	Circulante
	Circulante
	  Disponibilidades
	  Fornecedores
	  Créditos
	  Obrigações trabalhistas
	  Estoques
	  Empréstimos e financiamentos (CP)
	  Outros créditos
	  Obrigações tributárias
	  Despesas antecipadas
	  Provisões e encargos das provisões
	 
	  Outras obrigações
	Não Circulante
	 
	  Realizável a longo prazo
	Não Circulante
	  Investimentos
	  Exigível a longo prazo
	  Imobilizado
	 
	  Intangível
	Patrimônio Líquido
	 
	  Capital
	 
	  Reservas
	 
	  Ajustes de avaliação patrimonial
	 
	  Prejuízos acumulados
	 
	 
	TOTAL ATIVO                             $
	TOTAL PASSIVO                         $
Um ativo não circulante realizável a longo prazo, são aqueles direitos que terão sua realização após o termino do exercício seguinte, isto é, após 12 meses a contar a partir do lançamento do balanço.
Exemplo:
Uma empresa de cosméticos realizou um empréstimo a um de seus acionistas no valor de 10.000,00, sendo assim, esse empréstimo será contabilizado no ativo não circulante, independentemente de sua data de realização.
Investimentos e Imobilizado
Investimento é quando a empresa aplica em cotas e/ou ações de outras empresas, terrenos, prédios, etc. Segundo o pronunciamento do CPC 28.
 	“6. Uma propriedade que seja mantida por arrendatário sob arrendamento operacional pode ser classificada e contabilizada como propriedade para investimento se, e apenas se, a propriedade iria de outra forma satisfazer à definição de propriedade para investimento e o arrendatário usar o método do valor justo definido nos itens 33 a 55 para o ativo reconhecido. Essa alternativa de classificação deve ser analisada propriedade a propriedade. Entretanto, uma vez escolhida essa alternativa de classificação para um interesse em propriedade desse gênero mantido sob arrendamento operacional, todas as propriedades classificadas como propriedade para investimento devem ser contabilizadas usando o método do valor justo. 
7. As propriedades para investimento são mantidas para obter rendas ou para valorização do capital ou para ambas, e por isso classificadas no subgrupo Investimentos, dentro do Ativo Não Circulante. Por isso, uma propriedade para investimento gera fluxos de caixa altamente independentes dos outros ativos mantidos pela entidade. Isso distingue as propriedades para investimento de propriedades ocupadas pelos proprietários. A produção ou fornecimento de bens ou serviços (ou o uso de propriedades para finalidades administrativas) gera fluxos de caixa que são atribuíveis não apenas às propriedades, mas também a outros ativos usados no processo de produção ou de fornecimento. 
8. O que se segue são exemplos de propriedades para investimento:
(a) terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto prazo no curso ordinário dos negócios;
(b) terrenos mantidos para futuro uso correntemente indeterminado (se a entidade não tiver determinado que usará o terreno como propriedade ocupada pelo proprietário ou para venda a curto prazo no curso ordinário do negócio, o terreno é considerado como mantido para valorização do capital);
(c) edifício que seja propriedade da entidade (ou mantido pela entidade em arrendamento financeiro) e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais; 
(d) edifício que esteja desocupado, mas mantido para ser arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais;
(e) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como propriedade para investimento.
9. Seguem-se exemplos de itens que não são propriedades para investimento, estando, por isso, fora do alcance deste Pronunciamento:
(a) propriedade destinada à venda no decurso ordinário das atividades ou em vias de construção ou desenvolvimento para tal venda, como, por exemplo, propriedade adquirida exclusivamente com vista à alienação subsequente no futuro próximo ou para desenvolvimento e revenda;
(b) propriedade em construção ou desenvolvimento por conta de terceiros 
(c) propriedade ocupada pelo proprietário, incluindo (entre outras coisas) propriedade mantida para uso futuro como propriedade ocupada pelo proprietário, propriedade mantida para desenvolvimento futuro e uso subsequente como propriedade ocupada pelo proprietário, propriedade ocupada por empregados (paguem ou não aluguéis a taxas de mercado) e propriedade ocupada pelo proprietário no aguardo de alienação;
(d) (eliminada);
(e) propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro”.
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (2008)
Enquanto que o pronunciamento CPC 27 afirma que: 
“Ativo Imobilizado é o item tangível que: É mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos (geram fluxos de caixa); e se espera utilizar por mais de um período”. 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (2008)
Em outras palavras Imobilizado são todos os bens usados para o funcionamento da empresa tais como: móveis, máquinas, prédios, terrenos, etc. Já Investimentos consiste em todos os bens e direitos que a empresa investe com a nítida intenção de angariar lucros futuros.
Ambos são contabilizados pelo preço de custo, porém para o imobilizado deve-se levar em consideração a depreciação do bem. Já no caso do investimento, leva-se em conta o lucro que ele irá trazer para a empresa.
Intangível
Mediante o pronunciamento CPC 04 um ativo intangível é:
“11. A definição de ativo intangível requer que ele seja identificável, para diferenciá-lo do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill). O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) reconhecido em uma combinação de negócios é um ativo que representa benefícios econômicos futuros gerados por outros ativos adquiridos em uma combinação de negócios, que não são identificados individualmente e reconhecidos separadamente. Tais benefícios econômicos futuros podem advir da sinergia entre os ativos identificáveis adquiridos ou de ativos que, individualmente, não se qualificam para reconhecimento em separado nas demonstrações contábeis.
12. Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, quando:
(a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou
(b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações. ”
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (2008)
Segundo o mesmo pronunciamento, um ativo intangível pode ser mensurado por dois métodos:
“Método de custo74. Após o seu reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser apresentado ao custo, menos a eventual amortização acumulada e a perda acumulada.
Método de reavaliação
75. Após o seu reconhecimento inicial, se permitido legalmente1, um ativo intangível pode ser apresentado pelo seu valor reavaliado, correspondente ao seu valor justo à data da reavaliação. Para efeitos de reavaliação nos termos do presente Pronunciamento Técnico, o valor justo deve ser mensurado em relação a um mercado ativo. A reavaliação deve ser realizada regularmente para que, na data do balanço, o valor contábil do ativo não apresente divergências relevantes em relação ao seu valor justo. (Alterado pela Revisão CPC 03) ”.
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (2008)
CONCLUSÃO
Ao longo de tão prazerosa pesquisa, vimos que em toda operação com mercadorias, há decorrência de impostos sobre as mesmas. Desta forma podemos estudar mais a fundo sobre o ICMS, PIS e COFINS. Descobrimos onde eles são aplicados, quando foram instituídos e qual os seus percentuais. Também descobrimos que existem duas regimes de tributação, o cumulativo e o não cumulativo.
Já em um segundo momento, nos deparamos com os controles de estoque e aprendemos mais sobre PEPS, UEPS e CUSTO MÉDIO. Descobrindo assim as características de cada um deles e suas diferenças.
Por último adentramos no universo do Ativo Não Circulante, onde conhecemos sua subdivisão: Realizável a Longo Prazo, Imobilizado, Investimentos e Intangível. Se fazendo assim necessário conhecer um pouco mais de cada um deles.
Desta forma, terminamos essa excursão, com a certeza de que temos uma gama de conhecimentos a buscar, para que possamos estar sempre preparados para essa incrível jornada ruma à excelência. 
REFERÊNCIAS
Comitê de Pronunciamentos Contábeis – Ativo Imobilizado – Brasília – Publicado em: 31/07/2009 – Disponível em: http://www.cpc.org.br/Arquivos/Documentos/316_CPC_27_rev%2008.pdf Último acesso em 28/08/2017.
Comitê de Pronunciamentos Contábeis – Ativo Intangível – Brasília – Publicado em: 02/12/2012 – Disponível em: http://www.cpc.org.br/Arquivos/Documentos/187_CPC_04_R1_rev%2008.pdf último acesso em: 28/08/2017.
Comitê de Pronunciamento Contábeis – Ativo Investimentos – Brasília – Publicado em: 31/07/2009 – Disponível em: http://www.cpc.org.br/Arquivos/Documentos/320_CPC_28_rev%2008.pdf último acesso em 28/08/2017.
Portal Tributário – PIS E COFINS – Disponível em: http://www.portaltributario.com.br/guia/pis_cofins.html último acesso em 17/08/2017.
Proença, Fábio Rogério. Contabilidade Comercial. 1ª edição. Londrina: Casa das ideias, 2014
 
Secretaria de Tributação do Estado do Rio Grande do Norte – Legislação ICMS Regulamento – Natal – Publicado em: 28/08/2017 – Disponível em: http://www.set.rn.gov.br/contentProducao/aplicacao/set_v2/legislacao/enviados/listagem_filtro.asp?assunto=4&assuntoEsp=5 último acesso em 17/08/2017.
ANEXOS
ANEXO A – Alíquotas ICMS
CAPÍTULO V
Das Alíquotas
Art. 104. As alíquotas do imposto são as seguintes (Lei nº 9.991/2015): (NR dada pelo Decreto 25.861, de 22/01/2016, produzindo seus efeitos a partir de 28/01/2016)
I - nas operações e prestações e internas:
a) 18% (dezoito por cento), com mercadorias, bens e serviços não abrangidos nas alíneas “b” a “e” deste inciso;
b) 23% (vinte e três por cento), com todas as espécies de álcoois, exceto o álcool etílico anidro combustível;
c) 25% (vinte e cinco por cento), com os produtos a seguir:
1. automóveis e motos de fabricação estrangeira;
2. embarcações de esporte e recreação;
3. joias;
4. peleterias;
5. aparelhos cinematográficos e fotográficos, suas peças e acessórios;
6. artigos de antiquário;
7. aviões de procedência estrangeira de uso não comercial;
8. asas delta e ultraleves, suas partes e peças;
9. energia elétrica para consumidores das classes indicadas a seguir, conforme definido em resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, com consumo mensal superior a 300 (trezentos) kWh:
9.1. Residencial;
9.2. Comercial, serviços e outras atividades, exceto industriais, hospitais e entidades beneficentes sem fins lucrativos, relativamente aos quais se aplica a alíquota prevista na alínea “a” do inciso I do caput deste artigo;
10. serviço de televisão por assinatura;
11. outros produtos nominados em acordo celebrado entre os Estados;
12. armas e munições.
d) 27% (vinte e sete por cento), com os produtos a seguir:
1. bebidas alcoólicas, exceto aguardente de cana ou de melaço;
2. cigarros, fumos e seus derivados, cachimbo, cigarreiras, piteiras e isqueiros e demais artigos de tabacaria;
3. fogos de artifício;
4. gasolina e álcool etílico anidro combustível;
5. perfumes e cosméticos.
e) 28% (vinte e oito por cento), nos serviços de comunicação;
II - nas operações ou prestações interestaduais:
a) 12% (doze por cento), quando destinem:
1. mercadorias, bens ou serviços a contribuinte do imposto;
2. bens ou serviços a consumidor final, não contribuinte do imposto (EC nº 87/2015);
b) 4% (quatro por cento):
1. nas prestações de serviços de transporte aéreo de passageiro, carga e mala postal;
2. nas operações com bens e mercadorias importados do exterior, conforme Resolução do Senado Federal nº 13, de 25 de abril de 2012, ou a que lhe vier a substituir;
III - nas operações de importação do exterior ou nas prestações de serviços iniciados ou prestados no exterior, as alíquotas previstas no inciso I do caput deste artigo, conforme o caso.
§ 1º Na hipótese do inciso II do caput deste artigo, caberá à Unidade da Federação da localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual (EC nº 87/2015).
§ 2º Em se tratando de devolução de mercadorias, deverão ser utilizadas a alíquota e a base de cálculo constantes no documento fiscal que houver acobertado a operação anterior.
§ 3º Prevalecerão sobre as alíquotas estipuladas neste artigo aquelas que vierem a ser estabelecidas em resolução do Senado Federal.
§ 4º Por ocasião do desembaraço aduaneiro da mercadoria, salvo disposição expressa em contrário, aplicar-se-á o tratamento tributário previsto na legislação estadual para as operações internas.
§ 5º Para fins de aplicação do disposto no item 5 da alínea “d” do inciso I do caput deste artigo, observado o disposto no § 10 deste artigo, considera-se (NR dada pelo Decreto 26.890, de 23/05/2017, produzindo seus efeitos a partir de 1º/05/2017, retificado no DOE n º 13.937 de 31/05/17):
I - (REVOGADO); (Revogado pelo Decreto 26.377 de 29/09/16, com vigência a partir de 1º/01/2017)
II - (REVOGADO); (Revogado pelo Decreto 26.377 de 29/09/16, com vigência a partir de 1º/01/2017)
III - (REVOGADO); (Revogado pelo Decreto 26.377 de 29/09/16, com vigência a partir de 1º/01/2017)
IV - (REVOGADO); (Revogado pelo Decreto 26.377 de 29/09/16, com vigência a partir de 1º/01/2017)
V - (REVOGADO); (Revogado pelo Decreto 26.377 de 29/09/16, com vigência a partir de 1º/01/2017)
VI - (REVOGADO); (Revogado pelo Decreto 26.377 de 29/09/16, com vigência a partir de 1º/01/2017)
VII - (REVOGADO); (Revogado pelo Decreto 26.377 de 29/09/16, com vigência a partir de 1º/01/2017)
VIII - (REVOGADO); (Revogado pelo Decreto 26.377 de 29/09/16, com vigência a partir de 1º/01/2017)
IX - (REVOGADO); (Revogado pelo Decreto 26.377 de 29/09/16, com vigência a partir de 1º/01/2017)
X - (REVOGADO). (Revogado pelo Decreto 26.377 de 29/09/16, com vigência a partir de 1º/01/2017)
XI - perfumes: os produtos classificados nas posições NCM/SH 3303.00.10 e 3303.00.20 (AC pelo Decreto 26.890, de 23/05/2017, produzindo seus efeitos a partir de 1º/05/2017, retificado no DOE n º 13.937 de 31/05/17);
XII - cosméticos: os produtos classificados nas posições NCM/SH 3304 e 3305 (AC pelo Decreto 26.890, de 23/05/2017, produzindo seus efeitos a partir de 1º/05/2017, retificado no DOE n º 13.937 de 31/05/17).
§ 6º Para fins de aplicação da alíquota de 18% (dezoito por cento), prevista no inciso I,“a”, do caput deste artigo, conforme disposto no inciso I, “c”, item 9.2, do referido caput, a entidade beneficente sem fins lucrativos deve formular requerimento à Coordenadoria de Tributação e Assessoria Técnica (CAT), demonstrando o preenchimento dos requisitos a seguir enumerados: 
I - ser detentora de certificado de entidade beneficente de assistência social, nos termos da Lei Federal nº 12.101, de 30 de novembro de 2009, e do Decreto Federal nº 7.237, de 20 de julho de 2010;
II - não perceberem, seus diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores, remuneração, vantagens ou benefícios, direta ou indiretamente, por qualquer forma ou título, em razão das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atos constitutivos;
III - aplicar suas rendas, seus recursos e eventual superávit integralmente no território nacional, na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais;
IV - estar em situação regular perante a Fazenda Pública Estadual;
V - manter escrituração contábil regular que registre as receitas e despesas, bem como a aplicação em gratuidade de forma segregada, em consonância com as normas emanadas do Conselho Federal de Contabilidade;
VI - não distribuir resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, sob qualquer forma ou pretexto; e
VII - conservar em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem a origem e a aplicação de seus recursos e os relativos a atos ou operações realizados que impliquem modificação da situação patrimonial.
§ 7º A comprovação, pela entidade beneficente, do atendimento dos requisitos indicados no § 6º deste artigo se dará pela apresentação de: 
I - certificado previsto no inciso I do § 6º deste artigo; e
II - demonstrativos contábeis e financeiros a que a entidade beneficente esteja obrigada, no momento em que requerer ou renovar o pedido de aplicação da alíquota de 18% (dezoito por cento).
§ 8º O ato administrativo que deferir a aplicação da alíquota de 18% (dezoito por cento), na forma do § 6º deste artigo, terá validade de 2 (dois) anos. 
§ 9º O ato administrativo referido no § 8º deste artigo poderá ser renovado, a pedido da entidade, observado o disposto nos §§ 6º a 8º deste artigo. (NR dada pelo Decreto 25.861, de 22/01/2016, produzindo seus efeitos a partir de 28/01/2016)
§ 10. Fica excluído do disposto no § 5º, o item xampu para cabelo (NCM 3305.10.00), aplicando-se a alíquota prevista no inciso I, “a”, ambos deste artigo. (AC pelo Decreto 26.890, de 23/05/2017, retificado no DOE Nº 13.937 de 31/05/2017)
*§11. São internas, para fins do disposto neste artigo, as operações realizadas neste Estado, cuja mercadoria seja entregue no território norte-riograndense, a consumidor final não contribuinte do imposto, independentemente do seu domicílio ou da sua eventual inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS de outra unidade federada. (AC pelo Decreto 26.982, de 02/06/2017, retificado no DOE nº 13.951 de 21/06/2017 )
Art. 104 - A. Serão adicionadas de 2 (dois) pontos percentuais as alíquotas incidentes sobre as operações e as prestações de serviço que envolvam as mercadorias ou serviços indicados no art. 104, I, alínea “c”, itens 2, 3, 8, 9 e 12, alínea “d”, itens 1, 2, 3 e 5, alínea “e” e gasolina “C”, cujo produto da arrecadação será inteiramente vinculado ao Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECOP), instituído pela Lei Complementar Estadual nº 261, de 19 de dezembro de 2003 (LC 261/03 e LC 450/10).
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se aplica:
I - aos produtos referidos no art. 104, I, “d”, 5, deste Regulamento, produzidos em território nacional; e
II - aos seguintes produtos e serviços de que trata o art. 104, I, “e”, deste Regulamento:
a) cartões telefônicos de telefonia fixa; e
b) prestações de serviços de telefonia fixa residencial e não-residencial, com faturamento igual ou inferior ao valor da tarifa ou preço da assinatura.

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