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Resenha Crítica Cláusulas contratuais gerais e contrato de adesão como técnica e metódica das relações privadas na sociedade contemporânea.


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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL 
 
 
Resenha Crítica de Caso 
Leonardo Cunha 
 
 
Trabalho da disciplina: Tópicos Especiais de Obrigações e Contratos 
Tutora: Prof. Maria Carolina Cancella de Amorim 
 
 
Salvador/BA 
2020 
http://portal.estacio.br/
 
 
 
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CLÁUSULAS CONTRATUAIS GERAIS E CONTRATO DE ADESÃO COMO 
TÉCNICA E METÓDICA DAS RELAÇÕES PRIVADAS NA SOCIEDADE 
CONTEMPORÂNEA. 
 
Referência: CAMPINHO, Bernardo. CLÁUSULAS CONTRATUAIS GERAIS E 
CONTRATO DE ADESÃO COMO TÉCNICA E METÓDICA DAS RELAÇÕES 
PRIVADAS NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA. Disponível em: 
http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS592/Biblioteca
_51287/Biblioteca_51287.PDF. Acessado em: 21/10/2020. 
 
O artigo em questão aborda acerca dos contratos de adesão e das cláusulas gerais 
do contrato e analisa os institutos utilizados nas relações contratuais frente a uma 
sociedade capitalista em que a instrumentalização de meios de negócio se tornam 
cada vez mais abrangentes em forma de contratos. 
 
Assim sendo, expõe-se a questão do contrato de adesão em que sua forma 
basicamente é estruturada através de um ente particular de maneira unilateral, a 
exemplo o contratado de um serviço em que este insere os procedimentos a se 
seguirem e em contraponto o contratante que assim aceita o termos do mesmo, 
assim sendo aquele que contrata os serviços aceita os termos do contrato sem que 
o mesmo os modifique, tal contrato é utilizado para as grandes massas em que se 
demonstra necessário um modelo padrão uniformizado para facilitar e assim compor 
e gerir os negócios frente aos consumidores. 
 
A posteriori o texto fomenta a questão e a necessidade de mecanismos eficientes e 
seguros para assim compor a relação contratual. Sob essa ótica o contrato de 
adesão impossibilita a livre discussão entre as partes tendo em vista sua natureza 
mercantilista econômica abrangente, modificando assim a questão muito discutida 
sobre a autonomia da vontade que sob esse aspecto resta praticamente nula, 
devendo aceitar os limites e as cláusulas ali embutidas, caso contrário não ocorre a 
http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS592/Biblioteca_51287/Biblioteca_51287.PDF
http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS592/Biblioteca_51287/Biblioteca_51287.PDF
 
 
 
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prestação do serviço. Com essa liberdade por parte daquele que fornece o serviço 
vem o Estado de forma regulatória para gerir e inibir determinadas cláusulas que 
podem ser consideradas exorbitantes do ponto de vista legal, pois, até então os 
contratos em sua grande maioria eram firmados de acordo com a vontade das 
partes mutua e não como uma exigência de apenas uma das partes, impondo assim 
um maior rigor e exigência sob os prestadores de serviços para assim criar o 
máximo de equidade entre as partes. 
 
Em seguida, o presente artigo aborda as características fundamentais deste contrato 
de adesão que são: o conteúdo do contrato ser praticamente todo composto de 
cláusulas gerais, a não possibilidade de se intervir nos termos que o contrato 
estabelece e por fim o consentimento daquele que contrata o serviço, ou seja, aceita 
os termos ali estabelecidos. Após, o autor traz a substancialidade das cláusulas 
gerais do contrato que é criado de forma prévia/anterior, abstrato, marcado pela sua 
uniformidade e objetividade. 
 
Por fim, o autor traz a discussão os embates jurisprudênciais acerca dos contratos 
de adesão no direito positivo, pois, ainda não se há uma regra especifica que 
consolide os termos das cláusulas gerais para que este encontra-se em 
conformidade total com a lei. O que acaba por fim acontecer na prática é que estes 
contratos são criados de forma abstrata e apenas quando aquele em que “consome 
o serviço” se ver injustiçado ou observa uma falha no contrato levando esta lide ao 
judiciário é que este caso passa a ser analisado, ademais as estruturas e as 
corporações existentes que fornecem serviços podem estar fora do encalço legal e 
provocando demasiadas cláusulas abusivas em seus contratos sucessivamente. 
Todavia espera-se que essas mesmas se embasem nos mandamentos legais 
evitando inclusive a necessidade de adentrar meios legais a posterior quando este 
contrato é elaborado com meticuloso cuidado e observância na lei para assim gerar 
uma maior segurança tanto para com o contratante quanto ao contratado.

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