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Aluna: Juliana Helker Braga Ferreira – 9º período – Matricula: 202002341671 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE VILA VELHA/ES JOÃO PAULO DA VERDADE, nacionalidade, casado, profissão, inscrito no RG sob o nº... e no CPF sob o nº..., portador do endereço eletrônico (e-mail completo), residente e domiciliado à Rua..., nº..., bairro..., Vila Velha/ES, CEP... e MARIA LUCIA FERREIRA DA VERDADE, nacionalidade, casada, profissão, inscrita no RG sob o nº... e no CPF sob o nº..., portadora do endereço eletrônico (e-mail completo), residente e domiciliado à Rua..., nº..., bairro... Vila Velha/ES, CEP..., por seu advogado infra-assinado, conforme procuração anexa, vem respeitosamente, perante Vossa Excelência, propor AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL Pelas razões de fato e de direito a seguir expostos. 1 DOS FATOS As partes contraíram matrimônio no ano de 2016, pelo regime de comunhão parcial de bens, conforme se extrai da certidão de casamento anexa. Do casamento, as partes adquiriram apenas bens que guarnecem o lar, bem como tiveram um filho, João Paulo Neto Ferreira da Verdade, que atualmente possui apenas 3 (três) meses de idade (certidão de nascimento anexa). Ocorre que as partes decidiram por desfazer a sociedade conjugal, pois concluíram que não existe mais amor na relação. Assim, buscam a tutela jurisdicional objetivando a decretação do divórcio, bem como a definição de pensão, guarda e visitação do filho menor. 2 DO DIREITO 2.1 DO DIVÓRCIO As partes são casadas desde 28 de abril de 2016, sob o regime de comunhão parcial de bens, conforme se extrai da certidão de casamento anexa. Ocorre que as partes pretendem a dissolução do casamento através do divórcio, com fulcro nos artigos 1.571, IV, do CC c/c artigo 226, § 6º, da CF/88, motivo pelo qual pugnam pela decretação de divórcio consensual. Vale destacar, a possibilidade da homologação de divórcio por meio de uma petição assinada por ambos os cônjuges, desde que, seja observado os requisitos legais, nos termos do artigo 731, I, II, III, IV, do Código de Processo Civil. Nesse sentido, os Requerentes manifestam a Vossa Excelência, o desejo de se divorciarem-se consensualmente, diante do amparado no artigo 226, § 6º, da CRFB/88. 2.2 DA SUPRESSÃO DO NOME DE CASADA A cônjuge MARIA LUCIA FEREIRA DA VERDADE, com fulcro no art. 1.578, § 2º, do Código Civil, deseja voltar a usar o nome de solteira, qual seja: MARIA LUCIA FERREIRA. 2.3 DA PARTILHA DE BENS Os únicos bens que foram constituídos na constância do casamento são os que guarnecem o lar e ficarão com a cônjuge, Maria. 2.4 DA PENSÃO ALIMENTÍCIA ENTRE OS DIVORCIANDOS Os requerentes renunciam, reciprocamente, o direito de receber alimentos entre si. 2.5 DA GUARDA E VISITAÇÃO Conforme o artigo 1.584 do CC, a guarda compartilhada deve ser vista como a regra no momento em definir a guarda do menor, visando propiciar a continuidade da relação do menor com seus genitores, favorecendo assim o desenvolvimento do menor com menos traumas, desatrelando, ao mesmo tempo, a guarda da ideia de posse. No caso em questão, com o intuito de proteger os interesses do menor impúbere, as partes convencionam que a guarda será compartilhada, com base de moradia estabelecida na residência materna. Sendo assim, a visitação deverá ser estabelecida nas seguintes condições: Tendo em vista a tenra idade do menor e a fase de amamentação, decidiram que durante o primeiro ano de vida do menor ou enquanto durar a sua amamentação, o genitor terá direito de visitação livre, na residência da genitora, desde que agendado horário com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro horas) horas, sendo vedada a visita surpresa na residência da genitora. Ultrapassado o primeiro ano e a amamentação materna, o direito de convivência do genitor em relação ao filho menor se dará de forma igualitária, mediante as seguintes condições: finais de semana intercalados entre o genitor e a genitora; feriados intercalados e Natal e Ano-Novo alternados; férias escolares (janeiro e julho) divididas de forma igualitária entre os genitores; dias dos pais e aniversário do pai com o genitor; dia das mães e aniversário da mãe com a genitora e, no caso de viagem, haverá o aviso do local de destino com antecedência de, no mínimo, 72 horas. 2.6 DA PRESTAÇÃO DE ALIMENTOS Nos termos do artigo 20 da Lei 6.515/77 combinado com o artigo 1.703 do Código Civil, a manutenção do filho deverá ser suportado pelos genitores na proporção de seus rendimentos, de forma que não é razoável e lícito que a genitora, sozinha, seja responsável de arcar integralmente com as despesas necessárias à subsistência do menor. Nesse sentido, o dever de alimentar está devidamente amparado pela Constituição Federal, em seu artigo 229, bem como, o direito de pleiteá-los de seus parentes, em especial entre pais e filhos, nos termos do artigo 1.694 e 1.696 do Código Civil. Portando, se faz necessário que Vossa Excelência, fixe alimentos da seguinte forma: o genitor pagará pensão alimentícia no importe de 1 (um) salário mínimo, a ser depositado até o dia 05 de cada mês, na conta bancária da genitora e arcará ainda com 50% (cinquenta por cento) das despesas extraordinárias, em especial, mas não se limitando ao material escolar, uniforme e medicamentos, mediante apresentação de notas fiscais. 3 DOS PEDIDOS Diante de todo o exposto, requer: a) A decretação do divórcio com a expedição do competente mandado de averbação, bem como sendo deferido que a cônjuge virago volte a usar o nome de solteira, qual seja: Maria Lucia Ferreira; b) Seja definida a guarda compartilhada do menor, fixando a residência com a genitora e, regulamentada a visitação conforme item 2.5 desta petição; c) A fixação de pensão alimentícia em favor do menor da seguinte forma: o genitor pagará pensão alimentícia no importe de 1 (um) salário mínimo, a ser depositado até o dia 05 de cada mês, na conta bancária da genitora e arcará ainda com 50% (cinquenta por cento) das despesas extraordinárias, em especial, mas não se limitando ao material escolar, uniforme e medicamentos, mediante apresentação de notas fiscais; d) A intimação do Ilustre representante do Ministério Público, para que apresente as manifestações que julgar pertinentes. e) Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito. 4 – DO VALOR DA CAUSA Dá-se à presente causa o valor de R$ 12.540,00 (doze mil, quinhentos e quarenta reais). Nestes termos, pede-se deferimento. Vila Velha/ES, data. JOÃO PAULO DA VERDADE REQUERENTE MARIA LUCIA FERREIRA DA VERDADE REQUERENTE ADVOGADO (A) OAB/UF Nº...
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