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Pós transplante de medula óssea alogênico (TMO) não aparentado por Leucemia Mieloide Crônica (LMC) 1 A. G. R., 51 anos Sexo Masculino Brasileiro Natural de Goiânia Solteiro Sem filhos Ensino superior completo Corretor de Imóveis Reside em área urbana com a mãe e irmã que tem transtorno bipolar Possui saneamento básico, rede elétrica e eletrodomésticos básicos Nega tabagismo e etilismo Renda familiar: R$ 2.500,00 Identificação do paciente História Clínica - Nutricional Deu entrada no Instituto de Cardiologia com queixa de náuseas, vômitos e inapetência; História patológica pregressa 1999 Foi diagnosticado com LMC e Iniciou quimioterapia Julho de 2019 Foi realizado o Transplante de Medula Óssea alogênico não aparentado Leucemia Mielóide Crônica, Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus e Obesidade 2019 Fisiopatologia Fase crônica: Duração de 4 a 5 anos, pode ser controlado temporariamente por quimioterapia, único oncogene BCR-ABL. Fase de transformação (Acelerada): Duração variável, tratamento menos eficazes e os sintomas agravam. Fase blástica: Fase terminal, aparecem células leucêmicas imaturas (blastos), piora do quadro, aparecem complicações como: infecções graves e hemorragias excessivas. Fonte: BRASIL, 2019 LEUCEMIA MIELOIDE CRONICA: É uma doença mioloproliferativa ( proliferação nas células mieloides) caracterizada pelo acumulo excessivo de células mielodes aparentemente normais. Ocorrendo mais em homens de 40 a 55 anos, Sendo diagnosticada por hemograma , Fisiopatologia : Ela ocorre por uma mutação cromossomal onde se dá o processo de translocação reciproca entre cromossomos (9;22) na qual um pedaço do cromossomo 9 contendo o oncogene c-abl é translocado para o cromossomo 22 e fundido no gene BCR ( formando o cromossomo PHILADELFIA. Esse produto da fusão BCR-ABL é essencial na patogênese e expressão da LMC e apresenta atividade citoplasmática aumentada de tirosinoquinase ( uma proteína ou enzima sinalizadora ) que faz a sinalização para que ocorra a diferenciação das células da medula óssea 4 Epidemiologia Fonte: INCA, 2017 Aqui temos o cenário de distribuição dos tipos de câncer do ano de 2018, Podemos observar que a prevalência do câncer ainda é a maior e que as leucemias estão em 9 lugar e a Mieloide em 7 , 5 Comorbidades Associadas Obesidade Câncer Hipertensão Arterial Diabetes Mellitus Outros fatores Como vemos a Obesidade é um fator determinante e possível agravo das demais comorbidades; A obesidade é uma doença multifatorial e de meio pró inflamatório ( liberação de citocinas, distúrbios e disfunções metabólicas deixando o individuo com sensibilidade e por consequência associações complicações como diabetes mellitus tipo 2, a hipercolesterolêmica, a hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, problemas psico-sociais, e diversos tipos de câncer ( por liberação de oncogênese, e se o individuo já tiver a predisposição a mutação e proliferação o desfecho é certo). Dificultando o progresso de quimo, pré e pós cirúrgico ( transplante ) . 6 Transplante de células troncos hematopoiéticas (TMO) O TMO é uma espécie de tratamento oferecido para alguns tipos de doenças que afetam as células do sangue. Como as : Leucemias Linfomas Alguns tipos de anemia A TMO, consiste em uma substituição de uma Medula Óssea doente ou com alguma deficiência, por células normais ( saudáveis ) da medula óssea . Tendo o objetivo de reconstrução de uma nova medula saudável . Fonte: ABRALE, 2019 7 TMO alogênico em pacientes de LMC 1º Etapa : Paciente passa por um processo de radio ou quimioterapia extensivo com duração de 6 a 8 dias. 2º Etapa : Ocorre a coleta de células troncos de um doador. 3º Etapa : É realizado a infusão das células troncos (saudáveis) coletadas no paciente, por meio de uma transfusão sanguínea . Fonte: ABRALE, 2019 Alterações fisiológicas Manifestações Possível hipótese Hipocorado Anemia Anictérico - Afebril ao toque - Sem depleção de tecido adiposo e massa muscular aparente - Extremidades livre de edema - Abdome globoso, indolor a palpação Distensão Abdominal – Deficiência de Vit. B12, ferro e potássio, Gordura visceral Apresenta pela seca Deficiência de Vit. A e Vit. B Unhas quebradiças Deficiência de Vit. C, B9,B12 e Ferro Capacidade funcional reduzida, deambula com auxilio TMO e Doença de Base Semiologia Nutricional Hipocorado – Pálido sem cor ; apatico Abdome Globoso, é aquele em forma de globo ou bola do quico kkkkk isso se dá pela distensão abdominal e a quantidade de gordura visceral na parte abdominal Deambula – Anda com auxilio por consequecia de todo história pregresso da doença e o procedimento da doença de Base 9 Alterações fisiológicas Trato Gastrintestinal Mucosite grau I Diurese presente, de cor amarelo claro e sem odor Trato gastrointestinal parcialmente funcionante Apresenta vômitos e náuseas Trânsito intestinal diário, com evacuação Bristol 4, 1 vez ao dia Fonte: Lewis; Heaton, 1997 Fonte: ARMSTRONG, 1994 Teia de Inter-relações pessoais Problemas Detoxificação Interação corpo-mente Disfunções Neuroendócrinas Alterações Gastrointestinais Estresse Oxidativo e Met. Energético Disfunção Imunológica e Inflamatoria Desequilíbrio Nutricional Desequilíbrios Estruturais HAS, Diabetes Mellitus, Obesidade, Medicamentos Carência de micronutrientes e micronutrientes, estado hipercatabolico Leucemia, alergia a frutos do mar, consumo elevado de ácidos graxos saturados Estresse mental devido a doença, mucosite Disbiose intestinal, mucosite grau I, Medicação Fonte: PASCHOAL, 2007 Estresse hospitalar e da doença Obesidade, baixo consumo alimentar 12 Exames Resultado Unidade Referências Possíveis sintomas Hemoglobina 6,5 g/dL 11,2 a 14,4 Anemia patológica, baixo consumo alimentar, quimioterapia. Leucócitos 450.000 μL 4.000 a 11.000 Leucocitose Plaquetas 12.000 μL 14.0000 a 450.000 - Sódio 164 mEq/L 136 - 145 Desequilíbrio hidroeletrolítico Potássio 3,6 mEq/L 3,5 – 5,1 - Cálcio 1,5 mg/dL 1,6 – 2,6 Desequilíbrio hidroeletrolítico Magnésio 1,9 mg/dL 1,9 – 2,5 - Ureia 95 mg/dL 17-49 Disfunção Renal Creatinina 1,81 mg/dL 0,50 – 0,90 TGO 12 U/L < 32 - TGP 31 U/L < 33 - PRC 6,15 0 - 0,5 Obesidade e doença de Base Exames bioquímicos Fonte: LAB. EXAME, 2019 Podemos Observar que os valores de Hemoglobina estão a baixo da referencia e a possível diagnostico seria anemia patológica, pelo fato da própria doença de base (lmc) que já existia uma anemia pre existente por contas das terapias empregadas, por consequência o baixo consumo alimentar. Sódio desequilíbrio eletrolítico Calcio – Creatinina 13 Interação droga-nutriente Fármaco Horário de Administração Classe terapêutica Alimentos/Nutrientes Efeito NILOTINIBE (12/12) Agentes antineoplásicos Grapefruit (toranja), carambola, romã, laranjas de Seville e outras frutas similares Inibidor da proteína tirosino-quinase JANUMET XR (fosfato de sitagliptina/cloridrato de metformina) (12/12) Agentes antidiabéticos Reduz absorção de Vitamina B12 Pode ser ingerido com ou sem alimentos Melhora do controle glicêmico DIAMICRON (60 mg pela manhã) Agente antidiabético Deve ser consumido com alimentos Reduz os níveis sanguíneos de açúcar LEVOANLODIPINA (5 mg 1 x/ dia ao meio dia) Anti-hipertensivo Não possui interações com nutrientes Bloqueador dos canais de cálcio MICARDIS (80 mg 12/12h) Anti-hipertensivo Não possui interações com nutrientes Antagonista do receptor da angiotensina CICLOSPORINA 120g Imunossupressores Toranja (grapefruit) Suprime o sistema imunológico Fonte: ANVISA, 2019 Avaliação Antropométrica TMB: 1478,55 Kcal GET: 2402,64 Kcal Peso Usual: 112 kg Peso Atual: 102 kg Altura: 167 cm IMC: 36,57 kg/m² C. B.: 45 cm C. P.: 40 cm Antropometria PPR%: 9% PPR: 10 Kg em 12 dias Avaliação Metabólica Fonte: HARRIS E BENEDICT, 1919 Fonte: CUPPARI, 2014 Uma Circunferência da panturrilha inferior ao ponto de corte indicaperda de massa magra, possivelmente associada à sarcopenia. Ponto de corte: 31 cm (Guigoz et al., 1999) IMC: 36,57 kg/m² CP: 40 cm CB: 45 cm CB%: 139% Fonte: CARVALHO, 2016 2 3 5 >3 Com risco Nutricional Fonte: NRS, 2002 Fonte: WHITE, 2012 Fonte: WHITE, 2012 Desnutrição grave relacionada á evento agudo Recordatório 24h MICRO MÉDIA EAR/AI Sódio 256,98 mg 1300 mg Calcio 26,5 mg 1200 mg Ferro 0,67 mg 6 mg Potássio 329 mg 4700 mg Fósforo 70 mg 580 mg Selênio 0,42 mcg 45 mcg Zinco 0,53 mg 9,4 mg Magnésio 26,47 mg 350 mg Manganês 0,17 mg 2,3 mg Vit. B1 0,11 mg 1 mg Vit. B2 0,05 mg 1,1 mg Vit. B3 1,41 mg 12 mg Vit. B6 0,05 mg 1,4 mg Vit. B9 31,5 mcg 320 mcg Vit. B12 0,01 mg 2 mg Vi. A 95 mcg 625 mcg Vit. D 0 mg 10 mg Vit. E 0,28 mcg 12 mg Vit. C 50,5 mcg 75 mg MACRO MÉDIA VET 418 Kcal PTN 0,08 g/kg – % CHO 0,90 g/kg – % LIP 0,09 g/kg – % Fibras 3,8 g Colesterol 0 mg Açucares T. 10,12 g G. Mono 1,56 g G. Poli 0,45 G. saturada 3,8 G. Trans 0 Consumo <60% das necessidades nutricionais! Fonte: INCA, 2015 Consumo de 17%!! PADOVANI, 2006 Anamnese Nutricional Exercício Em casa não realiza nenhuma atividade física; Na internação realiza fisioterapia 1x ao dia Consumo Realiza de 3 a 4 refeições por dia Tem hábito diário de consumir frutas, vegetais, doces e guloseimas; Semanalmente tem hábito de consumir frituras e refrigerantes; Não consome fast-food, enlatados e embutidos; Alergias e aversões Apresenta alergia a frutos do mar Possui aversão a leite e derivados Diagnóstico Paciente com Desnutrição grave relacionada á evento agudo (WHITE, 2012) Perda de peso significativa de 9% em 12 dias e com baixa ingestão alimentar (17%); capacidade funcional reduzida, o que pode indicar depleção de massa muscular; os exames bioquímicos indicam uma possível anemia, devido aos resultados de hemoglobina estar abaixo dos valores de referência; IMC indica Obesidade grau II, entretanto não é um bom parâmetro para o diagnóstico, pois houve uma perda de peso severa. Objetivos Metas Manter e recuperar o estado nutricional; Melhorar os sintomas de enjoo e náuseas; Melhorar sintomas de mucosite. Dieta Normocalórica - 25 kcal/kg Dieta Hiperproteica - 1,2g/ kg ptn; Fracionar a dieta em 7 horários; Não consumir líquidos com as refeições principais; Realizar bochecho com chá de camomila 3x ao dia (50ml). 23 Conduta Nutricional Mantemos dieta normal com preferência a alimentos com consistência pastosa, hipossódica e com carga glicêmica reduzida e adição de azeite no almoço e jantar Iniciamos suplementação via oral (VO), hipercalórica e hiperproteica, duas vezes ao dia (400ml/dia) para suprir o déficit calórico e nutricionais Sugerimos a ingestão hídrica de 2550 litros Observar a tolerância do paciente com a suplementação Suplementação VO Características Técnicas : É suplemento especializado para o controle da glicemia, com formulação hiperproteica e hipercalórica. Distribuição Energética Densidade caloria 1,5 kcal/ml – 600 kcal por 400 ml - Hipercalórica Proteínas : 20% Carboidratos : 35% Lipídeos : 45% Fonte de Proteína - Oligomérica 80% Caseinato de Cálcio e Sódio e 20% Isolado protéico de soja Fonte de Carboidratos Isenta de sacarose e Lactose. 39,51% de Maltodextrina, 22,91% Isomaltulose, 18,19% Frutose, 12,10% Poliol, 6,05% .– Sistema exclusivo de carboidratos . Fontes de Fibras : FOS 47% e 53% Fibra de aveia e Fibra de Soja. Fonte de Lipídeos 68% Óleo de Canola , 30% Óleo de Girassol de alto teor oleico e 2% de Lecitina. Osmolaridade: 614 mosm/L - Formula hipertônica Prescrição Dietética Horários Alimento Quantidade Medida Caseira Nilotinibe/Janumet Xr/Micardis + água 200 ml Desjejum 7:00 Pão de forma integral 50g 2 fatias Ovo mexido 50g 1 unidade Suco de manga natural 150ml 1 copo americano Diamicron + água 200 ml Colação 9:00 Água de coco 200ml 1 copo médio 10:00 SUPLEMENTAÇÃO VO 200ml 1 copo médio Almoço 12:00 Arroz branco 120g 2 colheres de servir cheia Feijão preto 80g 1 concha de servir Carne de panela 90g 1 colher de servir Abobora cozida 50g 3 colheres de sopa Vagem cozida 50g 3 colheres de sopa Azeite 3g 1 colher de chá Gelatina Diet 150g 1 xicara de chá Levoanlodipina + água 200 ml Horários Alimento Quantidade Medida Caseira Lanche 15:00 Chá de camomila 150ml 1 xícara de chá Bolo de banana 80g 1 fatia média Ciclosporina + água 200 ml 16:00 SUPLEMENTAÇÃO VO 200ml 1 copo médio Nilotinibe/Janumet Xr/Micardis + água 200 ml Jantar 18:00 Arroz branco 120g Feijão carioca 80g 1 concha de servir Carne de panela 90g 1 colher de servir cheia Beterraba e cenoura cozidos 50g 3 colheres de sopa Salada de alface c/ tomate 50g 3 colheres de sopa Azeite 3g 1 colher de chá Água 200 ml Ceia 20:00 Creme de milho c/ Frango 300g 1 bol pequeno Água 200 ml Ceia 2 22:00 Banana prata 100g 1 unidade média Aveia 15g 1 colher de sopa Prescrição Dietética Prescrição dietoterápica Dieta via oral de consistência normal com preferência a alimentos com consistência pastosa Normocalórica (1950 kcal), Normoproteica (24% do VET - 0,9g/kg), Normoglicidica (55% do VET – 2,8 g/kgl), Normolipidica (24% do VET – 0,4g/kg), Com 30g de fibras solúveis e insolúveis por dia, Fracionada em 7 horários, Com volume reduzido e densidade calórica aumentada (adição de azeite no almoço e jantar – 3g), Hipossódica, Carga glicêmica reduzida. Associada a suplementação VO Fórmula hipercalórica (600 kcal) Hiperproteica (0,3g/kg) 2x ao dia (10:00 e as 16:00) Oligomérica e hipertônica Volume hídrico de 2550ml (1ml/kcal), fracionada em 7 horários, sendo este de 200ml por horário (1400ml), o restante complementado pela suplementação e a dieta. Ao todo, dieta normocalórica (25g/kg) e hiperproteica (1,2g/kg). Terapia Enteral Hospitalar Prescrição sugerida Via: Nasoduodenal Necessidade calórica: 2550 kcal (25kcal/kg) Necessidade proteica: 122,4 g (1,2g/kg) Necessidade Hídrica: 2550 ml (1 ml/kcal) Densidade Calórica: 1,5 kcal/ml Volume total: 1.700 ml Kcal não proteica/gN: 96:1 (Muito hiperproteica) Fonte: CUPPARI, 2014; INCA, 2015 Características Técnicas : Desenvolvida especialmente para alimentação enteral ou oral, com o objetivo de atender às necessidades nutricionais na manutenção e recuperação do estado nutricional de pacientes que necessitam de controle glicêmico. Distribuição Energética Densidade caloria - Hipercalórico Proteínas : 20% - Hiperproteica Carboidratos : 34% Lipídeos : 46% - Hiperlipidica Fonte de Proteína 85% caseinato de sódio e cálcio e 15% proteína isolada de soja - Polimérica Fonte de Carboidratos Isenta de sacarose e Lactose. 9% amido de tapioca; 35% maltodextrina e 16% frutose. Fontes de Fibras :15 g/L (42% goma guar parcialmente hidrolisada, 34% fibra de soja e 24% inulina) Fonte de Lipídeos: 78% óleo de canola ,19%óleo de girassol e 3% lecitina de soja. Osmolaridade: 370 mosm/L - Moderadamente hipertônica Terapia Enteral Hospitalar 1º dia: 50 ml/h Após 12h: 100ml/h 2º dia: 200ml/h Após 12 h: 250ml/h 3º dia: 340ml/h Terapia Enteral Hospitalar Fracionamento: 7 horários ( 3 em 3 horas) = 250 ml/h Evolução: Iniciar com 1/5 do VET até 72h Gotejamento: Intermitente (Para correr o frasco em 3 horas): 38 gotas/ min ou 2 ml/min Volume total Prescrição dietoterápica Dieta via nasoduodenal Com fórmula polimérica, Isenta de sacarose, Levemente hipertônica, Com volume total de 1700ml fracionados em 250 ml de 3 em 3 horas, 7 vezes ao dia, Gotejamento intermitente, Velocidade de infusão de 38gotas/min, Valor calórico total de 2550 kcal (25kcal/kg), Distribuído em 34% de carboidratos, 46% de lipídeos e 20% de proteínas (1,2g/kg),Relação kcal não proteicas/gN = 96:1 (muito hiperproteica) Orientações para paciente Cuidados com a higiene e a manipulação segura dos alimentos. Evitar alimentos picantes, condimentados e ácidos; Evitar alimentos crus; Evitar alimentos ultraprocessados, frituras, guloseimas; Dar preferência a alimentos mais calóricos, como abacate, banana e etc.. Realizar bochecho com a chá de comomila 3x ao dia para melhorar o quadro de mucosite; Utilizar pouco sal nas preparações; 2g grama de sal. Fluxos de atenção a saúde Princípios do SUS UNIVERSALIDADE EQUIDADE INTEGRALIDADE RAS – aRranjos organizativos de ações e serviços de diferentes densidades tecnológicas NASF-AB – eixo estruturante da AB 34 Programa do governo Programa de Terapia Nutricional Enteral Domiciliar (PTNED) É um programa regulamentado pela portaria Nº 478, DE 06 DE SETEMBRO DE 2017 , onde cabe ao governo do Distrito Federal o fornecimento de fórmulas nutricionais para o atendimento domiciliar. O PTNED fornece gratuitamente as fórmulas enterais para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que necessitam de nutrição enteral ou suplementação, a depender do diagnóstico, em nível domiciliar. Programa do governo Programa Farmácia Popular do Brasil O Programa Farmácia Popular do Brasil é criado em 13 de abril de 2004, pela Lei nº 10.585, e regulamentado pelo Decreto nº 5.090, de 20 de maio de 2004. Atualmente, o Programa “Aqui tem Farmácia Popular" funciona por meio do credenciamento de farmácias e drogarias comerciais. São disponibilizados medicamentos contra hipertensão, diabetes, anticoncepcionais, insulina regular e sinvastatina, medicamentos para o tratamento de osteoporose, rinite, asma, Parkinson e glaucoma, além de fraldas geriátricas. Fonte: BRASIL, MINISTERIO DA SAÚDE, 2019 Nome botânico: Matricaria recutita L. Família: Cucurbitaceae Parte utilizada: Capitulos florais Posologia: 5g, 3x ao dia diluída em 100ml de água por 30 dias Despejar agua fervente sobre as flores, deixar por 5 a 10 min. Administrar a bebida sob a temperatura ambiente para realização de bochecho com cerca de 30 a 50ml. Anti-inflamatório, dispéptico, antiespasmódico, potencial gastroprotetor Fitoterápico Camomila Fonte: BRAGA, 2015 Referências Bibliográficas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LINFOMAS E LEUCEMIA (ABRALE): Leucemia mieloide crômica no adulto . Disponível em: http://abrale.org.br. Acesso em: 15 de out. 2019. BRAGA, F. T. M. M. et al. Use of Chamomilla recutita in the Prevention and Treatment of Oral Mucositis in Patients Undergoing Hematopoietic Stem Cell Transplantation. Cancer Nursing, 38(4), 322–329, 2015. BRASIL. DECRETO Nº 5.090, DE 20 DE MAIO DE 2004: Progrma Farmácia Popular: Disponível em <http://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/farmacia-popular/sobre-o-programa/>. Acesso em: 22 de out de 2019. BRASIL. DECRETO Nº 1.219 DE 4 DE NOVEMBRO DE 2013 Protocolo Clínico e Diretrizes terapêuticas d Leucemia Mieloide Crônica do adulto . Disponível em < http :// conitec .gov .br/images/ FichasTecnicas/ PCDT _Leucemia /MieloideCrônicaAdulto_Retificada.pdf>. Acesso em: 02 out. de 2019. CARVALHO, A. P. P. F. et al. Protocolo de atendimento nutricional do paciente hospitalizado: adulto/idoso; v.2 Goiânia: Gráfica UFG, 2016. 171p. CUPPARI, L. Guia de Nutrição: Clínica no Adulto. 3.ed. Barueri (SP): Manole, 2014. 578p. CUPPARI, L. Nutrição Clínica no Adulto. 4.ed. Barueri (SP): Manole, 2019. 602p. DIAMICRON: glicazida. Patrícia Kasesky. Rio de Janeiro: Laboratórios Servier do Brasil Ltda, 2017. Bula de remédio. JANUMET XR: fosfato de sitagliptina/cloridrato de metformina. Fernando c. Lemos. Campinas (SP): Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda, 2016. Bula de remédio. LEVOANLODIPINA: besilato de levanlodipino. Dante Alario Junior. Taboão da Serra (SP): Biolab Sanus Farmacêutica Ltda, 2017. Bula de remédio. KONDRUP J. et al. Nutritional risk screening (NRS 2002): a new method based on an analysis of controlled clinical trials. Clinical Nutrition.v. 22, n. 3, p. 321- 336, 2003. MICARDIS: telmisartana. Dímitra Apostolopoulou. Itapecerica da Serra (SP). Boehringer Ingelheim do Brasil Quím. e Farm. Ltda. 2018. Bula de remédio. MINISTÉRIO DA SAÚDE: Progrma Farmácia Popular: Disponível em <http://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/farmacia-popular/sobre-o-programa/>. Acesso em: 22 de outubro de 2019. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Estimativa 2018: incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. – Rio deJaneiro: INCA, 2017. 128p. NILOTINIBE: tasigna. Flavia Regina Pegorer. São Paulo (SP). Novartis Biociências S.A. 2018. Bula de remédio. PADOVANI, R. M. et al. Dietary reference intankes: aplicabilidades em tabelas nutricionais. Revista de Nutrição, Campinas (SP), v.19, n.6, p.741-760, nov/dez. 2006. 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