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Pós transplante de medula óssea alogênico (TMO) não aparentado por Leucemia Mieloide Crônica (LMC)
1
A. G. R., 51 anos 
Sexo Masculino
Brasileiro 
Natural de Goiânia
Solteiro
Sem filhos
Ensino superior completo
Corretor de Imóveis
Reside em área urbana com a mãe e irmã que tem transtorno bipolar
Possui saneamento básico, rede elétrica e eletrodomésticos básicos
Nega tabagismo e etilismo
Renda familiar: R$ 2.500,00
Identificação do paciente
História Clínica - Nutricional 
Deu entrada no Instituto de Cardiologia com queixa de náuseas, vômitos e inapetência;
História patológica pregressa
1999
Foi diagnosticado com LMC e
Iniciou quimioterapia
Julho de 2019
Foi realizado o Transplante de Medula Óssea alogênico não aparentado
Leucemia Mielóide Crônica, Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus e Obesidade
2019
Fisiopatologia 
Fase crônica: Duração de 4 a 5 anos, pode ser controlado temporariamente por quimioterapia, único oncogene BCR-ABL.
Fase de transformação (Acelerada): Duração variável, tratamento menos eficazes e os sintomas agravam.
Fase blástica: Fase terminal, aparecem células leucêmicas imaturas (blastos), piora do quadro, aparecem complicações como: infecções graves e hemorragias excessivas.
Fonte: BRASIL, 2019
LEUCEMIA MIELOIDE CRONICA: 
É uma doença mioloproliferativa ( proliferação nas células mieloides) caracterizada pelo acumulo excessivo de células mielodes aparentemente normais. Ocorrendo mais em homens de 40 a 55 anos, Sendo diagnosticada por hemograma ,
Fisiopatologia : Ela ocorre por uma mutação cromossomal onde se dá o processo de translocação reciproca entre cromossomos (9;22) na qual um pedaço do cromossomo 9 contendo o oncogene c-abl é translocado para o cromossomo 22 e fundido no gene BCR ( formando o cromossomo PHILADELFIA. Esse produto da fusão BCR-ABL é essencial na patogênese e expressão da LMC e apresenta atividade citoplasmática aumentada de tirosinoquinase ( uma proteína ou enzima sinalizadora ) que faz a sinalização para que ocorra a diferenciação das células da medula óssea 
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Epidemiologia
Fonte: INCA, 2017
Aqui temos o cenário de distribuição dos tipos de câncer do ano de 2018, Podemos observar que a prevalência do câncer ainda é a maior e que as leucemias estão em 9 lugar e a Mieloide em 7 ,
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Comorbidades Associadas
Obesidade
Câncer
Hipertensão Arterial
Diabetes Mellitus
Outros fatores
Como vemos a Obesidade é um fator determinante e possível agravo das demais comorbidades;
A obesidade é uma doença multifatorial e de meio pró inflamatório ( liberação de citocinas, distúrbios e disfunções metabólicas deixando o individuo com sensibilidade e por consequência associações complicações como diabetes mellitus tipo 2, a hipercolesterolêmica, a hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, problemas psico-sociais, e diversos tipos de câncer ( por liberação de oncogênese, e se o individuo já tiver a predisposição a mutação e proliferação o desfecho é certo). Dificultando o progresso de quimo, pré e pós cirúrgico ( transplante ) .
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Transplante de células troncos hematopoiéticas (TMO) 
O TMO é uma espécie de tratamento oferecido para alguns tipos de doenças que afetam as células do sangue. Como as :
Leucemias 
Linfomas 
Alguns tipos de anemia 
A TMO, consiste em uma substituição de uma Medula Óssea doente ou com alguma deficiência, por células normais ( saudáveis ) da medula óssea . 
Tendo o objetivo de reconstrução de uma nova medula saudável .
Fonte: ABRALE, 2019
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TMO alogênico em pacientes de LMC 
1º Etapa : Paciente passa por um processo de radio ou quimioterapia extensivo com duração de 6 a 8 dias.
2º Etapa : Ocorre a coleta de células troncos de um doador.
3º Etapa : É realizado a infusão das células troncos (saudáveis) coletadas no paciente, por meio de uma transfusão sanguínea . 
Fonte: ABRALE, 2019
Alterações fisiológicas 
	Manifestações	Possível hipótese
	Hipocorado	Anemia
	Anictérico	-
	Afebril ao toque	-
	Sem depleção de tecido adiposo e massa muscular aparente	-
	Extremidades livre de edema	-
	Abdome globoso, indolor a palpação	Distensão Abdominal – Deficiência de Vit. B12, ferro e potássio, Gordura visceral
	Apresenta pela seca	Deficiência de Vit. A e Vit. B 
	Unhas quebradiças	Deficiência de Vit. C, B9,B12 e Ferro
	Capacidade funcional reduzida, deambula com auxilio	TMO e Doença de Base
Semiologia Nutricional
Hipocorado – Pálido sem cor ; apatico
Abdome Globoso, é aquele em forma de globo ou bola do quico kkkkk isso se dá pela distensão abdominal e a quantidade de gordura visceral na parte abdominal
Deambula – Anda com auxilio por consequecia de todo história pregresso da doença e o procedimento da doença de Base
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Alterações fisiológicas 
Trato Gastrintestinal
Mucosite grau I
Diurese presente, de cor amarelo claro e sem odor
Trato gastrointestinal parcialmente funcionante
Apresenta vômitos e náuseas
Trânsito intestinal diário, com evacuação Bristol 4, 1 vez ao dia
Fonte: Lewis; Heaton, 1997
Fonte: ARMSTRONG, 1994
Teia de Inter-relações pessoais
Problemas Detoxificação 
Interação corpo-mente 
Disfunções Neuroendócrinas 
Alterações Gastrointestinais 
Estresse Oxidativo e Met. Energético 
Disfunção Imunológica e Inflamatoria 
Desequilíbrio Nutricional 
Desequilíbrios Estruturais 
HAS, Diabetes Mellitus, Obesidade, Medicamentos
Carência de micronutrientes e micronutrientes, estado hipercatabolico
Leucemia, alergia a frutos do mar, consumo elevado de ácidos graxos saturados
Estresse mental devido a doença, mucosite
Disbiose intestinal, mucosite grau I, 
Medicação
Fonte: PASCHOAL, 2007
Estresse hospitalar e da doença
Obesidade, baixo consumo alimentar
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	Exames	Resultado	Unidade	Referências 	 Possíveis sintomas 
	Hemoglobina	6,5	g/dL	11,2 a 14,4	Anemia patológica, baixo consumo alimentar, quimioterapia.
	Leucócitos	450.000	 μL	4.000 a 11.000	Leucocitose 
	Plaquetas 	12.000	μL	14.0000 a 450.000	-
	Sódio	164	mEq/L	136 - 145	Desequilíbrio hidroeletrolítico 
	Potássio	3,6	mEq/L	3,5 – 5,1	-
	Cálcio	1,5	mg/dL	1,6 – 2,6	Desequilíbrio hidroeletrolítico 
	Magnésio	1,9	mg/dL	1,9 – 2,5	-
	Ureia	95	 mg/dL	17-49	Disfunção Renal 
	Creatinina	1,81	mg/dL	0,50 – 0,90	
	TGO	12	U/L	< 32	-
	TGP	31	U/L	< 33	-
	PRC 	6,15		0 - 0,5	Obesidade e doença de Base 
Exames bioquímicos 
Fonte: LAB. EXAME, 2019
Podemos Observar que os valores de Hemoglobina estão a baixo da referencia e a possível diagnostico seria anemia patológica, pelo fato da própria doença de base (lmc) que já existia uma anemia pre existente por contas das terapias empregadas, por consequência o baixo consumo alimentar. 
Sódio desequilíbrio eletrolítico
Calcio – 
Creatinina
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Interação droga-nutriente 
	Fármaco	Horário de Administração	Classe terapêutica	Alimentos/Nutrientes	Efeito
	NILOTINIBE	(12/12)
	Agentes antineoplásicos	Grapefruit (toranja), carambola, romã, laranjas de Seville e outras frutas similares	Inibidor da proteína tirosino-quinase
	JANUMET XR
(fosfato de sitagliptina/cloridrato de metformina)	(12/12)	Agentes antidiabéticos	Reduz absorção de Vitamina B12
Pode ser ingerido com ou sem alimentos	 Melhora do controle glicêmico
	DIAMICRON	(60 mg pela manhã)	Agente antidiabético	Deve ser consumido com alimentos	Reduz os níveis sanguíneos de açúcar
	LEVOANLODIPINA	 (5 mg 1 x/ dia ao meio dia)	Anti-hipertensivo	Não possui interações com nutrientes	Bloqueador dos canais de cálcio
	MICARDIS	(80 mg 12/12h)
	Anti-hipertensivo
	Não possui interações com nutrientes	 Antagonista do receptor da angiotensina
	CICLOSPORINA	120g
	Imunossupressores	Toranja (grapefruit)	Suprime o sistema imunológico
Fonte: ANVISA, 2019
Avaliação Antropométrica 
TMB: 1478,55 Kcal
GET: 2402,64 Kcal
Peso Usual: 112 kg
Peso Atual: 102 kg
Altura: 167 cm
IMC: 36,57 kg/m²
C. B.: 45 cm
C. P.: 40 cm
Antropometria
PPR%: 9%
PPR: 10 Kg em 12 dias 
Avaliação Metabólica 
Fonte: HARRIS E BENEDICT, 1919
Fonte: CUPPARI, 2014
Uma Circunferência da panturrilha inferior ao ponto de corte indicaperda de massa magra, possivelmente associada à sarcopenia. 
 Ponto de corte: 31 cm
 (Guigoz et al., 1999)
IMC: 36,57 kg/m²
CP: 40 cm
CB: 45 cm
CB%: 139%
Fonte: CARVALHO, 2016
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>3 Com risco Nutricional 
Fonte: NRS, 2002
Fonte: WHITE, 2012
Fonte: WHITE, 2012
Desnutrição grave relacionada á evento agudo 
Recordatório 24h
	MICRO	MÉDIA	EAR/AI
	Sódio	256,98 mg	1300 mg
	Calcio	26,5 mg	1200 mg
	Ferro	0,67 mg	6 mg
	Potássio	329 mg	4700 mg
	Fósforo	70 mg	580 mg
	Selênio	0,42 mcg	45 mcg
	Zinco	0,53 mg	9,4 mg
	Magnésio	26,47 mg	350 mg
	Manganês	0,17 mg	2,3 mg
	Vit. B1	0,11 mg	1 mg
	Vit. B2	0,05 mg	1,1 mg
	Vit. B3	1,41 mg	12 mg
	Vit. B6	0,05 mg	1,4 mg
	Vit. B9	31,5 mcg	320 mcg
	Vit. B12	0,01 mg	2 mg
	Vi. A	95 mcg	625 mcg
	Vit. D	0 mg	10 mg
	Vit. E	0,28 mcg	12 mg
	Vit. C	50,5 mcg	75 mg
	MACRO	MÉDIA
	VET	418 Kcal
	PTN	0,08 g/kg – %
	CHO	0,90 g/kg – %
	LIP	0,09 g/kg – %
	Fibras	3,8 g
	Colesterol	0 mg
	Açucares T.	10,12 g
	G. Mono	1,56 g
	G. Poli	0,45
	G. saturada	3,8
	G. Trans	0
Consumo <60% das necessidades nutricionais!
Fonte: INCA, 2015
Consumo de 17%!!
PADOVANI, 2006
Anamnese Nutricional
Exercício 
Em casa não realiza nenhuma atividade física;
Na internação realiza fisioterapia 1x ao dia
Consumo
Realiza de 3 a 4 refeições por dia
Tem hábito diário de consumir frutas, vegetais, doces e guloseimas;
Semanalmente tem hábito de consumir frituras e refrigerantes;
Não consome fast-food, enlatados e embutidos;
Alergias e aversões
Apresenta alergia a frutos do mar
Possui aversão a leite e derivados
Diagnóstico
Paciente com Desnutrição grave relacionada á evento agudo (WHITE, 2012)
Perda de peso significativa de 9% em 12 dias e com baixa ingestão alimentar (17%);
capacidade funcional reduzida, o que pode indicar depleção de massa muscular;
os exames bioquímicos indicam uma possível anemia, devido aos resultados de hemoglobina estar abaixo dos valores de referência;
IMC indica Obesidade grau II, entretanto não é um bom parâmetro para o diagnóstico, pois houve uma perda de peso severa.
Objetivos
Metas
	Manter e recuperar o estado nutricional; 
	Melhorar os sintomas de enjoo e náuseas;
	Melhorar sintomas de mucosite.
	Dieta Normocalórica - 25 kcal/kg 
Dieta Hiperproteica - 1,2g/ kg ptn;
	Fracionar a dieta em 7 horários;
Não consumir líquidos com as refeições principais;
	Realizar bochecho com chá de camomila 3x ao dia (50ml).
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Conduta Nutricional 
Mantemos dieta normal com preferência a alimentos com consistência pastosa, hipossódica e com carga glicêmica reduzida e adição de azeite no almoço e jantar
Iniciamos suplementação via oral (VO), hipercalórica e hiperproteica, duas vezes ao dia (400ml/dia) para suprir o déficit calórico e nutricionais
Sugerimos a ingestão hídrica de 2550 litros
Observar a tolerância do paciente com a suplementação
Suplementação VO
Características Técnicas : 
É suplemento especializado para o controle da glicemia, com formulação hiperproteica e hipercalórica. 
Distribuição Energética
 Densidade caloria 1,5 kcal/ml – 600 kcal por 400 ml - Hipercalórica
Proteínas : 20%
Carboidratos : 35%
Lipídeos : 45%
Fonte de Proteína - Oligomérica
80% Caseinato de Cálcio e Sódio e 20% Isolado protéico de soja
Fonte de Carboidratos 
Isenta de sacarose e Lactose. 
39,51% de Maltodextrina, 22,91% Isomaltulose, 18,19% Frutose, 12,10% Poliol, 6,05% .– Sistema exclusivo de carboidratos .
Fontes de Fibras : FOS 47% e 53% Fibra de aveia e Fibra de Soja.
Fonte de Lipídeos 
68% Óleo de Canola , 30% Óleo de Girassol de alto teor oleico e 2% de Lecitina.
Osmolaridade: 614 mosm/L - Formula hipertônica
Prescrição Dietética 
	Horários	Alimento	Quantidade		Medida Caseira
	Nilotinibe/Janumet Xr/Micardis + água 200 ml 				
	Desjejum 
7:00
	Pão de forma integral	50g		2 fatias
		Ovo mexido	50g		1 unidade
		Suco de manga natural	150ml		1 copo americano
	Diamicron + água 200 ml				
	Colação 
9:00	Água de coco		200ml	1 copo médio
					
	10:00	SUPLEMENTAÇÃO VO		200ml	1 copo médio
	Almoço 
12:00	Arroz branco		120g	2 colheres de servir cheia
		Feijão preto		80g	1 concha de servir
		Carne de panela		90g	1 colher de servir
		Abobora cozida		50g	3 colheres de sopa
		Vagem cozida		50g	3 colheres de sopa
		Azeite		3g	1 colher de chá
		Gelatina Diet		150g	1 xicara de chá
	Levoanlodipina + água 200 ml				
	Horários	Alimento	Quantidade	Medida Caseira
	Lanche 
15:00	Chá de camomila	150ml	1 xícara de chá
		Bolo de banana	80g	1 fatia média
	Ciclosporina + água 200 ml			
	16:00	SUPLEMENTAÇÃO VO	200ml	1 copo médio
	Nilotinibe/Janumet Xr/Micardis + água 200 ml 			
	Jantar 
18:00	Arroz branco	120g	
		Feijão carioca	80g	1 concha de servir
		Carne de panela	90g	1 colher de servir cheia
		Beterraba e cenoura cozidos	50g	3 colheres de sopa
		Salada de alface c/ tomate	50g	3 colheres de sopa
		Azeite	3g	1 colher de chá
	Água 200 ml			
	Ceia 
20:00	Creme de milho c/ Frango	300g	1 bol pequeno
	Água 200 ml			
	Ceia 2 22:00	Banana prata	100g	1 unidade média
		Aveia	15g	1 colher de sopa
Prescrição Dietética 
Prescrição dietoterápica 
Dieta via oral de consistência normal com preferência a alimentos com consistência pastosa
Normocalórica (1950 kcal), 
Normoproteica (24% do VET - 0,9g/kg), 
Normoglicidica (55% do VET – 2,8 g/kgl),
Normolipidica (24% do VET – 0,4g/kg), 
Com 30g de fibras solúveis e insolúveis por dia,
Fracionada em 7 horários, 
Com volume reduzido e densidade calórica aumentada (adição de azeite no almoço e jantar – 3g), 
Hipossódica,
Carga glicêmica reduzida. 
Associada a suplementação VO
Fórmula hipercalórica (600 kcal)
Hiperproteica (0,3g/kg) 2x ao dia (10:00 e as 16:00)
Oligomérica e hipertônica
Volume hídrico de 2550ml (1ml/kcal), fracionada em 7 horários, sendo este de 200ml por horário (1400ml), o restante complementado pela suplementação e a dieta. 
Ao todo, dieta normocalórica (25g/kg) e hiperproteica (1,2g/kg).
Terapia Enteral Hospitalar
Prescrição sugerida
Via: Nasoduodenal
Necessidade calórica: 2550 kcal (25kcal/kg)
Necessidade proteica: 122,4 g (1,2g/kg)
Necessidade Hídrica: 2550 ml (1 ml/kcal)
Densidade Calórica: 
1,5 kcal/ml 
Volume total: 1.700 ml
Kcal não proteica/gN: 
96:1 
(Muito hiperproteica)
Fonte: CUPPARI, 2014; INCA, 2015
Características Técnicas : 
Desenvolvida especialmente para alimentação enteral ou oral, com o objetivo de atender às necessidades nutricionais na manutenção e recuperação do estado nutricional de pacientes que necessitam de controle glicêmico.
Distribuição Energética
 Densidade caloria - Hipercalórico
Proteínas : 20% - Hiperproteica
Carboidratos : 34%
Lipídeos : 46% - Hiperlipidica
Fonte de Proteína 
85% caseinato de sódio e cálcio e 15% proteína isolada de soja - Polimérica
Fonte de Carboidratos 
Isenta de sacarose e Lactose. 
9% amido de tapioca; 35% maltodextrina e 16% frutose.
Fontes de Fibras :15 g/L (42% goma guar parcialmente hidrolisada, 34% fibra de soja e 24% inulina)
Fonte de Lipídeos: 78% óleo de canola ,19%óleo de girassol e 3% lecitina de soja.
Osmolaridade: 370 mosm/L - Moderadamente hipertônica 
Terapia Enteral Hospitalar
1º dia: 50 ml/h
Após 12h: 100ml/h
2º dia: 200ml/h
Após 12 h: 250ml/h
3º dia: 340ml/h
Terapia Enteral Hospitalar
Fracionamento: 7 horários ( 3 em 3 horas) = 250 ml/h
Evolução: Iniciar com 1/5 do VET até 72h
Gotejamento: Intermitente (Para correr o frasco em 3 horas): 38 gotas/ min ou 2 ml/min
Volume total
Prescrição dietoterápica 
Dieta via nasoduodenal
Com fórmula polimérica, 
Isenta de sacarose, 
Levemente hipertônica, 
Com volume total de 1700ml fracionados em 250 ml de 3 em 3 horas,
7 vezes ao dia,
Gotejamento intermitente,
Velocidade de infusão de 38gotas/min, 
Valor calórico total de 2550 kcal (25kcal/kg), 
Distribuído em 34% de carboidratos, 46% de lipídeos e 20% de proteínas (1,2g/kg),Relação kcal não proteicas/gN = 96:1 (muito hiperproteica) 
Orientações para paciente
Cuidados com a higiene e a manipulação segura dos alimentos.
Evitar alimentos picantes, condimentados e ácidos;
Evitar alimentos crus;
Evitar alimentos ultraprocessados, frituras, guloseimas;
Dar preferência a alimentos mais calóricos, como abacate, banana e etc..
Realizar bochecho com a chá de comomila 3x ao dia para melhorar o quadro de mucosite;
Utilizar pouco sal nas preparações; 2g grama de sal.
Fluxos de atenção a saúde
Princípios do SUS
UNIVERSALIDADE
EQUIDADE
INTEGRALIDADE
RAS – aRranjos organizativos de ações e serviços de diferentes densidades tecnológicas 
NASF-AB – eixo estruturante da AB
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Programa do governo
Programa de Terapia Nutricional Enteral Domiciliar (PTNED)
 É um programa regulamentado pela portaria Nº 478, DE 06 DE SETEMBRO DE 2017 , onde cabe ao governo do Distrito Federal o fornecimento de fórmulas nutricionais para o atendimento domiciliar. O PTNED fornece gratuitamente as fórmulas enterais para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que necessitam de nutrição enteral ou suplementação, a depender do diagnóstico, em nível domiciliar.
Programa do governo
Programa Farmácia Popular do Brasil
O Programa Farmácia Popular do Brasil é criado em 13 de abril de 2004, pela Lei nº 10.585, e regulamentado pelo Decreto nº 5.090, de 20 de maio de 2004.
Atualmente, o Programa “Aqui tem Farmácia Popular" funciona por meio do credenciamento de farmácias e drogarias comerciais.
São disponibilizados medicamentos contra hipertensão, diabetes, anticoncepcionais, insulina regular e sinvastatina, medicamentos para o tratamento de osteoporose, rinite, asma, Parkinson e glaucoma, além de fraldas geriátricas.
Fonte: BRASIL, MINISTERIO DA SAÚDE, 2019
Nome botânico: Matricaria recutita L.
Família: Cucurbitaceae 
Parte utilizada: Capitulos florais
Posologia: 5g, 3x ao dia diluída em 100ml de água por 30 dias
Despejar agua fervente sobre as flores, deixar por 5 a 10 min.
Administrar a bebida sob a temperatura ambiente para realização de bochecho com cerca de 30 a 50ml.
Anti-inflamatório, dispéptico, antiespasmódico, potencial gastroprotetor
Fitoterápico 
Camomila 
Fonte: BRAGA, 2015
Referências Bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LINFOMAS E LEUCEMIA (ABRALE): Leucemia mieloide crômica no adulto . Disponível em: http://abrale.org.br. Acesso em: 15 de out. 2019.
BRAGA, F. T. M. M. et al. Use of Chamomilla recutita in the Prevention and Treatment of Oral Mucositis in Patients Undergoing Hematopoietic Stem Cell Transplantation. Cancer Nursing, 38(4), 322–329, 2015. 
BRASIL. DECRETO Nº 5.090, DE 20 DE MAIO DE 2004: Progrma Farmácia Popular: Disponível em <http://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/farmacia-popular/sobre-o-programa/>. Acesso em: 22 de out de 2019.
 BRASIL. DECRETO Nº 1.219 DE 4 DE NOVEMBRO DE 2013 Protocolo Clínico e Diretrizes terapêuticas d Leucemia Mieloide Crônica do adulto . Disponível em < http :// conitec .gov .br/images/ FichasTecnicas/ PCDT _Leucemia /MieloideCrônicaAdulto_Retificada.pdf>. Acesso em: 02 out. de 2019.
CARVALHO, A. P. P. F. et al. Protocolo de atendimento nutricional do paciente hospitalizado: adulto/idoso; v.2 Goiânia: Gráfica UFG, 2016. 171p. 
CUPPARI, L. Guia de Nutrição: Clínica no Adulto. 3.ed. Barueri (SP): Manole, 2014. 578p.
CUPPARI, L. Nutrição Clínica no Adulto. 4.ed. Barueri (SP): Manole, 2019. 602p. 
DIAMICRON: glicazida. Patrícia Kasesky. Rio de Janeiro: Laboratórios Servier do Brasil Ltda, 2017. Bula de remédio. 
JANUMET XR: fosfato de sitagliptina/cloridrato de metformina. Fernando c. Lemos. Campinas (SP): Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda, 2016. Bula de remédio. 
LEVOANLODIPINA: besilato de levanlodipino. Dante Alario Junior. Taboão da Serra (SP): Biolab Sanus Farmacêutica Ltda, 2017. Bula de remédio. 
KONDRUP J. et al. Nutritional risk screening (NRS 2002): a new method based on an analysis of controlled clinical trials. Clinical Nutrition.v. 22, n. 3, p. 321- 336, 2003.
MICARDIS: telmisartana. Dímitra Apostolopoulou. Itapecerica da Serra (SP). Boehringer Ingelheim do Brasil Quím. e Farm. Ltda. 2018. Bula de remédio.
MINISTÉRIO DA SAÚDE: Progrma Farmácia Popular: Disponível em <http://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/farmacia-popular/sobre-o-programa/>. Acesso em: 22 de outubro de 2019.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Estimativa 2018: incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. – Rio deJaneiro: INCA, 2017. 128p.
NILOTINIBE: tasigna. Flavia Regina Pegorer. São Paulo (SP). Novartis Biociências S.A. 2018. Bula de remédio.
PADOVANI, R. M. et al. Dietary reference intankes: aplicabilidades em tabelas nutricionais. Revista de Nutrição, Campinas (SP), v.19, n.6, p.741-760, nov/dez. 2006.
PASCHOAL, V. Nutrição Clínica Funcional: dos princípios à prática clínica. 2.ed. rev. São Paulo: Valéria Paschoal Editora Ltda, 2007. 320p.
PINHO, N. B. Consenso Nacional de Nutrição Oncológica/Instituto nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. 2. ed. Rev. amp. atual. Rio de Janeiro: INCA, 2015. 182p.
PINHO, N. B. Consenso Nacional de Nutrição Oncológica/Instituto nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. 2. ed. rev. amp. atual. Rio de Janeiro: INCA, 2016. : II. ; v.2.112p.
WHITE J.V. et al. Consensus statement of the Academy of Nutrition and Dietetics/American Society for Parenteral and Enteral Nutrition: Characteristics Recommended for the Identification and Documentation of Adult Malnutrition (Undernutrition). Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics. v.112, n. 5, p. 2212-2672, 2012.