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Aula_02 - Sustentabilidade em Arq. e Urb.

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05/02/2020 Disciplina Portal
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2114279&courseId=13937&classId=1250177&topicId=2995880&p0=03c7c0ace395d80182db0… 1/9
Sustentabilidade em arquitetura e
urbanismo
Aula 2 - Bases históricas e trajetória até a sustentabilidade na
arquitetura e no urbanismo
INTRODUÇÃO
Embora nos anos últimos anos o tema sustentabilidade tenha sido cada vez mais discutido, esse não é um assunto recente. Ao longo da história da Arquitetura, do
Urbanismo e da construção civil é possível destacar conceitos, discussões e eventos que foram desenvolvidos sobre o tema, objetivando:
• melhor aproveitamento dos recursos naturais;
• menores impactos ambientais e
• melhor integração entre o homem, a arquitetura, a cidade e o meio ambiente.
Nesta aula, discutiremos a evolução da Arquitetura e do Urbanismo para atingir esses objetivos.
OBJETIVOS
Reconhecer a evolução histórica do conceito de sustentabilidade na Arquitetura e no Urbanismo.
Compreender o percurso que vai da relação harmônica com o meio natural até alcançar a visão da sustentabilidade.
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TRAJETÓRIA DA SUSTENTABILIDADE NA ARQUITETURA E URBANISMO
Em 1933, ocorreu o I Salão de Arquitetura Tropical, na cidade do Rio de Janeiro, organizado pela associação de artistas brasileiros, tendo como presidente de honra o
Arquiteto Frank Loyd Wright.
O Salão marcou o início do movimento pela racionalização da arte de construir no Brasil.
Internacional Style (Estilo Internacional)
A partir da década de 1940, a banalização da arquitetura do International Style, que acompanhada pela crença de que a tecnologia de sistemas prediais oferecia meios
ao controle total das condições ambientais de qualquer edifício, levou à repetição das caixas de vidro e ao inerente exacerbado consumo de energia nas décadas
seguintes, espalhando-se por cidades de todo o mundo. (GONÇALVES, 2003)
Nesse período, a iluminação elétrica, os sistemas arti�ciais, a climatização, e os elevadores aumentaram os custos energéticos da edi�cação. O Estilo Internacional não
se adaptava às condições climáticas do local em que se inseria. O mesmo edifício de aço e vidro que era construído em clima europeu era construído também em
território brasileiro, sendo caracterizado como “edifício estufa”.
Em consequência disso, diversas maneiras arti�ciais de se controlar o conforto ambiental, dentro do edifício, foram instaladas, sendo o principal os condicionadores de
ar.
A partir daí, esses sistemas arti�ciais, de controle do conforto interno do edifício, foram utilizados como uma solução cômoda para os problemas de adequação do
edifício ao clima, essa situação se agravou com a crise energética dos anos 1970.
Arquitetura solar
Em função da crise energética da década de 1970, surgiu o conceito de arquitetura solar, objetivando coletar o calor do sol como fonte alternativa de energia a �m de
diminuir o consumo elétrico.
Preocupação fundamentalmente em incorporar a energia solar aos edifícios para contribuir com a sua calefação, poupando o consumo de energia convencional.
As imagens a seguir apresentam alguns exemplos de arquitetura solar:
Fonte: https://rafaelloschiavo.com/residencia-minas-gerais/
Fonte: https://i2.wp.com/swansonphoto.com/wp-content/uploads/2017/03/%C2%A9StevenHoll_IAS_WC_CurvedLight_WHOR.jpg?resize=750%2C292&ssl=1
EXERCÍCIOS
A Arquitetura solar pode ter como principal objetivo:
Mais aproveitamento solar como fonte de energia alternativa.
Aumentar a absorbância térmica das paredes de bordo da edi�cação.
Substituir o uso de energia elétrica nas edi�cações por uma energia passiva.
Mais proteção a �m de diminuir a incidência solar na envoltória da edi�cação.
Aumentar a transmitância térmica das edi�cações por meio da incidência de calor nas paredes
Justi�cativa
Arquitetura bioclimática
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Pouco a pouco foi renascendo uma arquitetura preocupada com a integração com o clima local, visando à habitação centrada sobre o conforto ambiental do ser
humano e sua repercussão no planeta, a Arquitetura Bioclimática. (CORBELLA, Oscar; YANNAS, Simos, 2010).
Academia de ciência, Califórnia – Arquiteto Renzo Piano
A imagem, a seguir, apresenta a arquitetura bioclimática em uma residência.
Fonte: https://rafaelloschiavo.com/residencia-minas-gerais/
Na década de 1980 surgiram, no Brasil, os laboratórios de conforto ambiental (glossário) com objetivo de estudar os conhecimentos básicos relativos a conforto do
ambiente construído e práticas de e�ciência energética para as edi�cações.
Fonte:
Nessa época, foi estabelecido o decreto nº 79.260/77, pelas Portarias MEC nºs 244/85, 607/85 e 862/86, tornando obrigatório o ensino de conforto ambiental no
currículo de todos os cursos de Arquitetura e Urbanismo no país.
Edifício inteligente x Edifício sustentável
Ainda na década de 1980, surgiu o conceito de “edifício inteligente” que pode ser de�nido como aquele capaz de oferecer um ambiente de qualidade e produtivo, com
uma boa relação custo benefício pela otimização dos seus sistemas (estruturais, de instalações prediais, serviços, gerenciamento e manutenção).
Em muitos casos, o edifício inteligente resume-se a um sistema de automação predial que proporciona tais benefícios. Esse conceito foi confundido com o de edifícios
sustentáveis pelo fato de alguns dos sistemas de automação adotados, nesse tipo de edi�cação, contribuírem para o menor consumo de energia e água.
Mesmo com a evolução desses conceitos e dos estudos sobre as edi�cações sustentáveis, ainda hoje, o conceito de inteligente é confundido com o de sustentável.
Fonte: https://casadasustentabilidade.�les.wordpress.com/2015/09/32xldffqc8ryfqv5jtjxhl2-
otaozp5w8hcaozddgbwbyzmjhdhhotimv29jzijblbfapuuqyxkue4gscwwvqa6v4dfdc10whq7lfj_pg0qexy6u0zgurpa3r2ndtpak4uloqdwgtudxallrfvwdnmewuclctgxmmkaevtz-
4uwy.jpg?w=350&h=200&crop=1
Fonte:
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É preciso ter cuidado nas escolhas de tais sistemas, pois nem sempre a automação predial associa-se à redução no consumo de energia – ela não é uma ferramenta
su�ciente para resolver as questões impostas pela ine�ciência arquitetônica de um edifício, por exemplo.
Tal fato ocorre da mesma maneira que os benefícios do desenvolvimento tecnológico dos sistemas e equipamentos de condicionamento de ar, por exemplo, que
acabaram negligenciando o bioclimatismo na arquitetura das últimas décadas.
Em seus projetos, você deve �car atento, porque a inteligência de um edifício está na sua arquitetura e que, antes de se pensar no monitoramento de um circuito
qualquer, é preciso extinguir todas as possibilidades que as tecnologias passivas oferecem.
EXERCÍCIOS
O projeto de um edifício inteligente pode ser considerado como:
Um projeto de arquitetura sustentável.
Um projeto que utiliza tecnologia para se tornar sustentável.
Um projeto com redução de consumo de energia e, consequentemente, sustentável.
Um projeto que envolve energia solar, energia eólica e redução do consumo de recursos naturais.
Um projeto que utiliza sistemas de automação predial e que nem sempre pode ser considerado como sustentável.
Justi�cativa
Arquitetura Ecoe�ciente
Na década de 1990 foi lançado o conceito de arquitetura ecoe�ciente com foco na alta qualidade ambiental da edi�cação. Passaram a ser discutidas as fontes
alternativas de energia, conciliando o conforto ambiental, a qualidade do ar, da água, a gestão de resíduos.
Em 2000, a partir da evolução dos conceitos de desenvolvimento sustentável da ONU e das determinações para se obter tal desenvolvimento, surgiram os conceitos de
arquitetura e construção sustentáveis.
Estratégiasambientais de verão
• Proteção solar
• Superfícies verdes
• Sistema fotovoltaico
• Espaços abertos de ventilação
• Trigeração
• Coleta de águas pluviais
Fonte: http://media.mcarchitects.bedita.net/c6/de/SIEEB_17a.jpg
Arquitetura e Urbanismo sustentável
São a continuidade mais natural da arquitetura bioclimática, considerando também a integração do edifício à totalidade do meio ambiente, de forma a torná-lo parte de
um conjunto maior.
Nesse contexto, o projeto sustentável quer criar edi�cações e cidades objetivando a qualidade de vida do ser humano no ambiente construído e no seu entorno,
integrando com as características da vida e do clima locais, consumindo a menor quantidade de energia compatível com o conforto ambiental, para legar um mundo
menos poluído para futuras gerações. (CORBELLA, Oscar; YANNAS, Simos, 2010) 
Segundo Lomardo (2005), a arquitetura sustentável pode ser dividida em:
Sustentabilidade �nanceira
Crescimento por meio do uso e�ciente dos recursos (mão de obra, materiais, água e energia) �nanceiramente viáveis.
Sustentabilidade ambiental
Evitar efeitos prejudiciais ao ambiente por meio de uso cuidadoso de recursos naturais, minimização de resíduos, proteção e melhoria
do ambiente.
Sustentabilidade social
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Responder às necessidades dos “atores sociais” envolvidos no processo de construção (do planejamento à demolição), incluindo alta
satisfação do cliente e do usuário, fornecedores comprometidos ambientalmente, respeito aos funcionários e às comunidades locais.
Sustentabilidade espacial
Localização e relação com a vizinhança e a cidade minimizando impactos negativos. (LOMARDO 2005)
Sustentabilidade ecológica
Possibilitar a permanência ou menor interferência nos ciclos naturais como a realimentação dos lençóis freáticos.
Fonte: http://www.forum�orestal.org.br/2017/02/03/arquitetura-sustentavel-o-que-e-para-que-serve-e-como-fazer/
Saiba mais
, Conheça o que são ‘edifícios verdes (https://i.pinimg.com/originals/32/ea/32/32ea321a53e44f218ee034d3f1559e85.jpg)’.
Construção sustentável
O Conselho Internacional para a Pesquisa e Inovação em Construção (CIB, 2002) de�niu a construção sustentável como:
O processo holístico para restabelecer e manter a harmonia entre os ambientes natural e construído e criar estabelecimentos que con�rmem a dignidade humana e
estimulem a igualdade econômica.
Destaca-se ainda a importância das estratégias sustentáveis no canteiro de obras.
ATIVIDADE
Descreva os objetivos do projeto de Arquitetura e Urbanismo sustentável:
Resposta Correta
Ao analisarmos alguns conceitos relacionados à sustentabilidade das construções ao longo da história, é importante destacar a trajetória de alguns arquitetos que
desenvolveram trabalhos que contribuíram para o tema.
TRAJETÓRIA DA SUSTENTABILIDADE NOS PROJETOS DE GRANDES ARQUITETOS E URBANISTAS
A trajetória do Arquiteto Frank Loyd Wright foi marcada por uma tentativa de expressar o que ele denominava “arquitetura orgânica”. Não era apenas uma edi�cação de
formas irregulares ou características volumétricas que lembrassem a natureza, mas uma edi�cação com uma leitura ao seu redor considerando os materiais e as
características da região na tentativa de integrar a edi�cação à natureza, ou seja, uma Arquitetura menos cartesiana e mais biológica.
https://i.pinimg.com/originals/32/ea/32/32ea321a53e44f218ee034d3f1559e85.jpg
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Wright elaborou também as prairie houses (casas do campo), onde os telhados generosos permitiam grandes áreas de sombra ao longo do dia, além de ser o principal
elemento orquestrador da volumetria arquitetônica. Como os exemplos a seguir:
Casa Darwin D. Martin. Considerado um dos projetos mais importantes de Frank Loyd Wright.
Hillside Home School.
Nos projetos de Wright, se percebe o uso amplo da iluminação natural no sentido de criar espaços aconchegantes e de destacar elementos da própria arquitetura de
interiores. (LAMBERTS, DUTRA e PEREIRA, 1997)
O Arquiteto Le Corbusier, na década de 1930, contribuiu com a inserção dos pilotis nas edi�cações, tornando livre a circulação dos pedestres, modi�cando a forma de
circulação de ar tanto na escala urbana como na ventilação do próprio andar térreo. (LAMBERTS, DUTRA e PEREIRA, 1997)
Ventilação em edi�cações construídas sobre pilotis. (LAMBERTS, DUTRA e PEREIRA, 1997)
A arquitetura de Le Corbusier também foi marcada pelo uso das coberturas como áreas habitáveis com o uso do terraço-jardim onde a evapotranspiração da vegetação
diminui o calor da cobertura, resfriando a superfície do teto e reduzindo a temperatura do interior.
Isso pode ser observado no projeto da casa Villa Savoye, de autoria de Le Corbusier.
Villa Savoye, Le Corbusier, Poissy, França.
Fonte: http://www.bluffton.edu/~sullivanm/france/poissy/savoye/corbuindex.html
Com a in�uência de Le Corbusier, o Paisagista Roberto Burle Marx projetou, no Brasil, dois terraços-jardins para o Arquiteto Lúcio Costa, no Ministério da Educação, no
Rio de Janeiro, e na Associação Brasileira de Imprensa, além de outros.
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ATIVIDADE
Cite e explique duas estratégias projetuais, visando à sustentabilidade e ao conforto ambiental, utilizadas pelo Arquiteto Le Corbusier em seus projetos:
Resposta Correta
O Arquiteto Oscar Niemeyer projetou, em 1951, o Edifício Copan considerado um marco da arquitetura moderna em São Paulo. A forma curva segue o perímetro do
terreno, e as linhas horizontais dos quebra-sóis na fachada projetada para o Norte.
Edifício Copan, São Paulo. Fonte: GAUTHEROT, 2003.
Em 1952, projetou, no Rio de Janeiro, o Hospital Sul América que apresenta duas paredes cegas, para Oeste e Leste, e as duas fachadas principais protegidas da
radiação solar com quebra-sóis verticais, protegendo da incidência direta no verão, em composição com cobogós cerâmicos, e painéis pré-moldados para a orientação
sul.
Hospital Sul América , Rio de Janeiro. Fonte: GAUTHEROT, 2003.
O Arquiteto Baruch Givoni, especialista em arquitetura bioclimática, publicou em 1969 o livro Man, climate and Architecture abordando a relação entre o conforto
humano, o clima local e a Arquitetura.
Além disso, propõs as Cartas bioclimáticas, também conhecidas como "Climogramas de Givoni" utilizadas até hoje pela maioria dos arquitetos bioclimáticos do mundo.
As Cartas Bioclimáticas representam grá�camente a associação de informações sobre a zona de conforto térmico, o comportamento climático do local, incorporando
em grá�cos as estratégias de projetos indicadas para cada região da carta nos períodos determinados do ano. Essas estratégias podem ser passivas, se forem
naturais, ou ativas, se forem sistemas arti�ciais.
GIVONI, 1981
O Arquiteto Baruch Givoni, especialista em arquitetura bioclimática, publicou em 1969 o livro Man, climate and Architecture abordando a relação entre o conforto
humano, o clima local e a Arquitetura.
Além disso, propõs as Cartas bioclimáticas, também conhecidas como "Climogramas de Givoni" utilizadas até hoje pela maioria dos arquitetos bioclimáticos do mundo.
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Adaptado de: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/16/Climograma_de_givoni_argentina.png
O conjunto de hospitais públicos da rede Sarah Kubitschek (glossário) projetados a partir da década de 1980, pelo Arquiteto João Filgueiras Lima, o Lelé, também
representa exemplo de uma arquitetura preocupada com questões de sustentabilidade como iluminação e ventilação natural racionalizaçãoda produção além de
preocupações humanas como a integração de espaços destinados a pacientes a solários e áreas com vegetação.
Iluminação e ventilação natural:
Hospital Sarah em Brasília. Fonte: Nelson Kon, 2005
Hospital Sarah, em Brasília, sala de reabilitação. Fonte: Nelson Kon, 2005
Áreas com vegetação:
Hospital Sarah, Salvador. Fonte: Nelson Kon, 2005
Você pode observar que projetar visando à e�ciência energética, ao conforto ambiental e a menos impactos ambientais não é uma prática recente, mas vem se
intensi�cando com a evolução das técnicas construtivas, dos materiais e das pesquisas sobre o tema.
Para garantir a qualidade de vida das gerações futuras, o controle do desenvolvimento sustentável dos recursos naturais, do planeta, torna-se indispensável. Sua
aplicação na Arquitetura, no Urbanismo e no planejamento dos espaços envolve o comprometimento do poder público, dos agentes dos segmentos público e privado,
urbanistas, arquitetos, engenheiros, paisagistas. (GAUZIN-MULLER, 2002)
EXERCÍCIO
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O professor Oscar Corbella, no seu livro Em busca para uma arquitetura sustentável para os trópicos, faz a seguinte assertiva: “Olhando o panorama atual do Brasil,
poucos edifícios contemporâneos no Rio de Janeiro são capazes de prover conforto térmico e visual para seus usuários, sem uma forte dependência dos sistemas
convencionais de energia. O desenvolvimento de uma arquitetura voltada ao meio ambiente que possa liberar-se dessa dependência é um dos desa�os que enfrenta a
presente geração de arquitetos brasileiros”. (CORBELLA, Oscar; YANNAS, Simos, 2010, p.19)
Analisando o texto acima e os conhecimentos adquiridos na disciplina, podemos a�rmar que:
Todos os projetos de Arquitetura e Urbanismo podem ser considerados como sustentáveis.
Todos os edifícios que se relacionam diretamente com a paisagem tornam-se sustentáveis.
Todos os edifícios que têm aproveitamento de iluminação natural são considerados como arquitetura solar.
Todos os projetos de Arquitetura que adotam estratégias passivas de energia são considerados como sustentáveis.
Todos os projetos devem considerar diretrizes projetuais para a redução do consumo de energia e as condições climáticas locais relacionando o edifício com o seu entorno a �m de
contribuir para a sustentabilidade ambiental.
Justi�cativa
Glossário
LABORATÓRIOS DE CONFORTO AMBIENTAL
Laboratório de Conforto Ambiental (LCA) do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo vinculado a Secretaria de desenvolvimento do Estado de São Paulo, fundado em 1980.
Laboratório de Conforto Ambiental (LACAM) da Universidade Federal da Bahia, fundado em 1985.
Laboratório de Conforto Ambiental (LABCON) da Universidade Santa Catariana, fundado em 1986.
HOSPITAIS PÚBLICOS DA REDE SARAH KUBITSCHEK
A Rede Sarah de hospitais é composta atualmente por seis hospitais fundados em Brasília (1980), Salvador (1991), São Luís (1993), Belo Horizonte (1997), Fortaleza (2001) e Rio de
Janeiro (2002).

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