Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Engenharia de Produção Sistemas de Desenvolvimento de Produtos 1 Relatórios - Gestão de Desenvolvimento de Produtos Aluno: Guilherme Fernandes de Oliveira Professor: Matheus Luiz Pontelo de Souza Belo Horizonte – Setembro – 2019 Grupo 1 - Planejamento Projeto Tudo se inicia a partir da localização do planejamento. Onde se dá digamos que o pontapé para começar a pensar na realização de um projeto. Assim como todo projeto, temos vários pontos importantes e cruciais para a criação e execução do mesmo, como.: Escopo>Tempo>Custo>Qualidade>Comunicação>RH>Riscos>Aquisições>Stakehol ders>Escopo>Integração. Digamos que esses são os pilares para se ter um projeto. Com isso precisamos de pessoas para gerirem tantas funções e um planejamento essencial. O planejamento organizacional dos interessados no projeto passam por atribuições dos papéis responsáveis pelas atividades do projeto, por um plano de gerenciamento de todos envolvidos, com organograma do projeto e engajamento de todos envolvidos na execução do projeto para evitar conflitos. Após tantos processos, se inicia a definição do escopo do produto a ser desenvolvido. Resumindo, com um escopo bem definido você tem como retorno uma comunicação melhor, afeta diretamente a satisfação do cliente com o produto entregue e evita mudanças drásticas em decorrer do projeto e assim dando sequência se detalha o escopo para ter uma estimativa de custo x tempo x recursos, atribuições mais claras e afins. O modelo de referência vem para tentar auxiliar na criação do projeto, onde a empresa prestadora do serviço tende a ser flexivel para atender a necessidade de diferentes clientes. Temos definidos os tipos de projeto RADICAL; PLATAFORMA; DERIVADO; FOLLOW SOURCE. Também conhecidos como projetos capital definidos como Redfield, brownfield e greenfiel que são distinguidos pela complexidade do seu projeto. Feito isso se define as atividades e sequencia o projeto que também sao distinguidas em atividades: Final-Inicio; Inicio-Inicio e Final-Final. Com isso é feito a análise da rede do projeto para ver o caminho crítico que é a mais longa sequência de atividades interligadas, de menor folga ou folga igual a zero, que determinam a data de conclusão do Projeto. O atraso em uma atividade que esteja no caminho crítico atrasa as demais e o Projeto sempre com intuito de prevenção de riscos, gastos e desperdícios. Sem esquecer do cronograma montado baseado nos parâmetros fundamentais: estimar o esforço necessário para a atividade, alocação dos recursos necessários, otimização da programação de atividades e recursos, gestão dos recursos e estabelecer "pulmões" para o projeto. Riscos. Como previnir? Empresas focam em atividades como Brainstormin, entrevistas com gerentes e líderes experientes em projetos, além de especialistas no assunto de identificação de riscos, EAR – Estrutura Analítica de Riscos, Técnica Delphi, SWOT (análise de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças), tudo com intuito de Identificar (busca de possíveis riscos por causa de decisões que serão tomadas na execução do projeto) e caracterizar riscos (complexidade da tecnologia, inabilidade ou inexperiência, possíveis mudanças. Após identificar, avaliar os riscos e planejar ações para anulá-los. Próximo passo é a preparação do orçamento, que é realizado com base no cronograma completo estipulado e a declaração do escopo (tudo isso documentado) e tendo isso em vista é verificado a viabilidade econômica do mesmo com o ROI (Return over investment). E por fim são estipulados os indicadores de desempenho, preparam-se as aquisições sempre avaliando os pontos críticos pra esta atividade onde deve se analisar se existe tudo em "mãos" para seguir como projeto, se é viável ou não e se existe know how na empresa pra dar sequencia no projeto. Feito isso se constrói o plano do projeto e por fim se avalia e aprova ou não todos esses requisitos para o início de um projeto. Grupo 2 - Projeto Informacional e Conceitual O projeto informacional é voltado para orientar a geração de soluções, critérios de avaliação e tomadas de decisão. Além da definição adequada de informações iniciais e atender as necessidades do cliente. Sempre atento a revisar e atualizar o escopo do produto relacionado no projeto. O objetivo dessa fase é, a partir das informações levantadas no planejamento e em outras fontes, desenvolver um conjunto de informações, o mais completo possível, chamado de especificações- meta do produto. Essas especificações, além de orientar a geração de soluções, fornecem a base sobre a qual serão montados os critérios de avaliação e de tomada de decisão utilizados nas etapas posteriores do processo de desenvolvimento. É importante salientar que a definição inadequada dessas informações iniciais ou uma determinação imprópria de certos aspectos do problema poderá causar uma seqüência de decisões que fará emergir uma solução para um problema diferente daquele que se deseja. Ou seja, obter-se-á a solução de um problema definido erroneamente, resultando na perda de quase todos os recursos gastos. Esse conjunto de informações deve refletir as características que o produto deverá ter para atender às necessidades dos clientes. As especificações-meta do produto compreendem: os requisitos de produto associados com valores-meta, reunindo, assim, os parâmetros quantitativos e mensuráveis que o produto projetado deverá ter. Poderão existir casos além desses requisitos, em que as especificações-meta poderão conter outros requisitos ou diretrizes não mensuráveis, desde que essas sejam entendidas como importantes pela equipe de desenvolvimento. Após todas definições dos problemas, o primeiro passo na busca de novas informações é a definição do ciclo de vida do produto. De um modo geral, os modelos do ciclo de vida fornecem uma descrição gráfica da história do produto, descrevendo os estágios pelos quais o produto passa. O início do ciclo é marcado pelos primeiros esforços organizados e planejados para criar o produto. O ciclo de vida do produto não acaba quando sua manufatura ou venda é descontinuada. Existem produtos que são usados por muito tempo após as vendas terem sido encerradas. Um exemplo típico são os aviões e automóveis. Contanto que a empresa ainda forneça ou fabrique componentes, o ciclo de vida do produto continua. Diferentemente da fase de Projeto Informacional que trata, basicamente, da aquisição e transformação de informações, na fase de Projeto Conceitual, as atividades da equipe de projeto relacionam-se com a busca, criação, representação e seleção de soluções para o problema de projeto. A busca por soluções já existentes pode ser feita pela observação de produtos concorrentes ou similares descritos em livros, artigos, catálogos e bases de dados de patentes, ou até mesmo por benchmarking. O processo de criação de soluções é livre de restrições, porém direcionado pelas necessidades, requisitos e especificações de projeto do produto, e auxiliado por métodos de criatividade. A representação das soluções pode ser feita por meio de esquemas, croquis e desenhos que podem ser manuais ou computacionais, e é muitas vezes realizada em conjunto com a criação. A seleção de soluções é feita com base em métodos apropriados que se apóiam nas necessidades ou requisitos previamente definidos. Essa fase, do mesmo modo que na fase anterior, inicia-se pela atualização do Plano do Projeto Conceitual, de maneira a manter uma compatibilidade com o planejamento geral feito na fase de Planejamento do Projeto. A concepção obtida é uma descrição aproximada das tecnologias, princípios de funcionamento e formas de um produto, geralmente expressa por meio de um esquema ou modelotridimensional, que,freqüentemente, pode ser acompanhado por uma explicação textual. É uma descrição concisa de como o produto satisfará as necessidades dos clientes Finalmente ocorrem as atividades finais genéricas da fase, envolvendo o monitoramento da viabilidade econômica, o gate da fase e o registro das decisões tomadas e lições aprendidas. A aprovação da fase implica verificação se o conceito escolhido atende às especificações-meta por meio de soluções técnicas adequadas e de custos aceitáveis. Grupo 3 - Preparação da Produção do Produto O que é necessário para produção de um produto? Antes de basicamente construir um produto deve-se Garantir que a empresa e todos os parceiros consigam produzir produtos nos volumes definidos, com as características desejadas; colocar toda a estrutura produtiva em movimento -Realizar e ajustar os planos e especificações definidos nas fases anteriores. Feito o detalhamento das fases, que é a obtenção de recursos de fabricação, receber e instalar recursos, produzir lote piloto, homologar processo, certificar produto, desenvolver processo de manutenção, desenvolver processo de produção, ensinar os "operantes", viabilizar processo, aprovar fase, avaliar e documentar tudo. Quando falamos de obtenção de recursos de fabricação estamos ligados na produção realizada em uma nova instalação, com novos equipamentos, tais como a nova fábrica precisará de dispositivos e ferramental sem concorrência por recursos e a produção realizada em instalações existentes, com novos equipamentos (mesmo incompletos): Pode ser suficiente a compra de novas máquinas, o layout deverá ser revisto e surge o problema da concorrência por recursos. Já para produção do lote piloto, trata-se de um lote que vai ser produzido de "teste" para realmente ver se realmente as expectativas condizem com a realidade. O planejamento dessa produção deve ser feito com a gestão de produtos com a preparação dos requisitos necessários, atualização de dados do projeto, ligação direta do projeto com a produção. Isso sendo monitorado e testado para evitar que o lote piloto saia indesejado. Em paralelo são feitos processos simultaneos como a homologação do processo, certificação do produto, desenvolvimento do processos de produção e manutenção. Proximo passo é o recebimento e instalação dos recursos, junto com a inspeção de tais recursos. Sempre atento aos quesitos de variabilidade no impacto que o recurso gera na produção e na relação do fornecedor com o cliente ou quando são recursos com peculiaridades é feito de forma formal de recebimento nas normas nacionais ou internacionais. Observando também os impactos de tais recursos, como em uma entrega de grande impacto, envolver fiscais para conferencia de todas partes e e complementos, montagem, instalação, teste e aprovação. Na parte da Homologação do processo avaliasse o lote piloto, verifica-se todos erros envolvidos e submete o mesmo à aprovação para assim sair para a MSA( Measurement System Analysis) que tenta prever a tendência x estabilidade x linearidade do processo. Tal processo (MSA) se faz por vários passos, os mesmos são.: Selecionar as características a serem medidas; Selecionar os tipos de instrumento de medição; Selecionar operadores e treinar pessoal; Selecionar um método estatístico; Realizar medições e analisar dados obtidos; Aprovar os instrumentos de medição; Criar folhas de Controle Estatístico de Processo (CEP). E assim avalia-se a capabilidade e o (CP/CPK). Por fim otimizaremos a produção. Existem vários tipos de otimização, como controlada, simples, lean production(produção enxuta) e após certificamos o produto. Para fazer tal certificação é avaliado as exigências de regulamentação, submete-se ao cliente o processo de aprovação, avalia o serviço associado ao produto e obtem-se a documentação para finalizar a certificação. Desenvolve-se então os processos de manutenção e produção para que haja sinergia em todos processos para que não haja desalinhos em nenhuma das etapas. Por fim é feito o treinamento devido aos funcionários/operantes na empresa que darão seqüência(qualificados para isso) nos processos e assim para finalizar e viabilizado os custos e liberado para fase de liberação do produto.
Compartilhar