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DIABETES E DOENÇA PERIODONTAL TABAGISMO E DOENÇA PERIODONTAL

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DIABETES E DOENÇA PERIODONTAL TABAGISMO E DOENÇA PERIODONTAL
Centro Universitário FAI Faculdades (UCEFF)
Disciplina: periodontia
Professores: MARINA EICHELBERGER JUNG e daniel bergonci 
Acadêmicos (as): Bruna Sangaletti, Carolaine Cappellari, Laura Grenzel, Pâmela Richter, vitor mattye
O que é doença periodontal ?
É uma infecção crônica que acomete os tecidos de proteção e sustentação do dente (gengiva, ligamento periodontal e osso). Esse processo inflamatório, se não tratado, leva à perda do osso que sustenta o denta na boca e, consequentemente, à perda do próprio dente.
Diabetes 
DIABETES 
É uma enfermidade caracterizada pelo fato de o corpo não produzir ou usar adequadamente a insulina. A insulina é um hormônio necessário à conversão do açúcar, amido e outros elementos na energia de que precisamos na vida diária.
Há três tipos de diabetes: 
Possui manifestação precoce e pode estar relacionada com a produção de autoanticorpos que atuam no pâncreas, reduzindo a produção de insulina.
 Relacionado com a resistência das células á insulina e inicia-se mais comumente na idade adulta .
Tem seu inicio durante a gravidez, podendo regredir após o parto.
A RELAÇÃO DIABETES COM DOENÇAS PERIODONTAIS
A diabetes produz alterações vasculares no periodonto como:
	Alterações na resposta do hospedeiro, na vascularização periodontal e nos níveis glicêmicos do fluido sulcular gengival, o que facilita a instalação de doenças periodontais, pois diminui os mecanismos de defesa da cavidade oral e favorece o crescimento da placa bacteriana.
A RELAÇÃO DIABETES COM DOENÇAS PERIODONTAIS
A inflamação da gengiva também dificulta a absorção de insulina, podendo causar uma descompensação glicêmica nos portadores de diabetes.
A RELAÇÃO DIABETES COM DOENÇAS PERIODONTAIS
Estudos epidemiológicos apontam que a grande maioria dos diabéticos desconhecem essa relação entre as duas doenças e também não é acompanhado por um periodontista regularmente.
Dessa forma, como não possuí sintomas de dor, a periodontite quando é enfim diagnosticada, já se encontra em fase avançada, apresentando mobilidade e perda dentária.
A RELAÇÃO DIABETES COM DOENÇAS PERIODONTAIS
Diante disso é altamente recomendado que o dentista faça parte da equipe multidisciplinar responsável pelo acompanhamento dos pacientes diabéticos, proporcionando melhor qualidade de vida para esses pacientes.
TRATAMENTO PERIODONTAL EM DIABETICOS 
A terapia do diabetes milito tem como base a inter- relação de três medidas: 
Dieta alimentar exercícios físicos orientados com o uso de medicamentos dependendo do tipo de diabetes e de outros fatores.
TRATAMENTO PERIODONTAL EM DIABETICOS 
	Os medicamento mais empregados são os hipoglicemiantes orais, dentre eles as sulfonilureais (clorpromida e glibenclamida) de primeira escolha para diabetes do tipo 2 não obesos. A metifomina é o antiabetico oral preferencial para tratar diabéticos do tipo 2 obesos ou sobrepesos. Quando não se tem resultados com esses medicamentos a insulina pode vir junto agregar- se a eles.
	Pacientes diabéticos controlados respondem ao tratamento periodontal de forma semelhante aos pacientes não diabéticos.
Tabagismo
Tabagismo 
É o termo usado para uma pessoa dependente do tabaco, que possui o hábito de fumar regularmente, na qual não consegue ficar sem a substância.
Relação do tabaco com doença periodontal 
O paciente tabagista é um forte candidato a desenvolver a doença periodontal, fumantes sofrem maior perda de inserção periodontal, reabsorção óssea alveolar, aumento na profundidade a sondagem e consequentemente a probabilidade de perca dos elementos dentários. 
O tabaco afeta diretamente o processo de cicatrização da gengiva. Por isso, o tratamento para doença periodontal tende a ser menos eficaz em fumantes, diminuindo as chances de sucesso para restabelecimento da saúde do periodonto.
Relação do tabaco com doença periodontal 
Esses malefícios causados pelo fumo devem-se às substâncias contidas no tabaco, como a nicotina e o monóxido de carbono, que causam alterações imunológicas, também propiciam efeitos vasoconstrictores, reduzindo o fluxo sanguíneo de forma crônica, causando efeitos citotóxicos sobre tecidos e células, afetando os fibroblastos e, por fim, alterando a microbiota patogênica, aumentando sua prevalência.
Relação do tabaco com doença periodontal 
Estudos apontam que o tabaco em sí não é capaz de desencadear a doença periodontal, no entanto em conjunto com mais alguns fatores ele se tonar um potencial agravante da doença, patógeno capaz de atuar diretamente na microbiota oral. 
Tratamento periodontal em fumantes
O fumo é um dos maiores fatores de variação na resposta ao tratamento periodontal, os fumantes tem menor redução de profundidade de bolsa, menos ganho de inserção e monos de altura óssea que os não- fumantes.
Também o sucesso das reabilitações com implantes é reduzido em fumantes, pois estes tem maior perda de osso marginal ao redor dos implantes que os não fumantes
Tratamento periodontal em fumantes
Tanto os não – fumantes quanto os ex fumantes respondem melhor a terapia periodontal que os fumantes;
Os pacientes que exibem doenças relacionadas ao tabaco podem necessitar de tratamento especial, pré-medicação, consultas, cuidados médicos antecipados e durante o próprio tratamento periodontal;
Os serviços que auxiliam o paciente na prevenção do tabagismo e no tratamento das doenças orais são benéficos para o bem estar do paciente e reduzem os riscos colaterais para a sua saúde sistêmica.

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