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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI ATIVIDADES SENSORIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DOS BEBÊS Itajaí 2018 BRUNA ROBERTA CONSTANTINO FLORIANO DÉBORA CRISTINA DOS SANTOS MATOS DÉBORA DO CANTO PEREIRA BODE MARÍLIA GABRIELA THIEL NAIANA CARLETO RAYZA CRISTÓVÃO CONCEIÇÃO QUAL A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES SENSORIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DOS BEBÊS? Itajaí 2018 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho é uma observação realizada em berçários com crianças de 0 a 3 anos, no centro educacional infantil na cidade de Itajaí, procuramos analisar o dia a dia de crianças em creches do município. O estudo é sobre a importância e o desenvolvimento das atividades sensoriais durante o período em sala. Com a ajuda de professores e auxiliares desenvolvemos e observamos quais os tipos de brincadeiras e brinquedos que refletem no aprendizado das crianças. Realizado em um grupo com 06 alunas, justificamos apresentamos o resultado do mesmo neste trabalho. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA As habilidades sensoriais são fundamentais para que os bebês possam começar a entender e interpretar o mundo a sua volta. Tudo é novo e precisa ser adicionado ao mundo da criança e assim, o universo compreendido vai sendo expandido. Seja um som através da audição, uma cor pela visão, um aroma pelo olfato, um sabor pelo paladar e uma nova textura pelo tato. É através do uso dos sentidos, que o aprendizado pode ser absorvido, ativando diferentes áreas do cérebro dos bebês e crianças. Chocalhos e brinquedos com sons e música estimulam o desenvolvimento da audição, como por exemplo, móbiles. Brinquedos coloridos apresentam as diferentes cores às crianças. 1 Brinquedos com diferentes texturas e também os mastigáveis apresentam aos bebês o toque e o reconhecimento. É nos primeiros meses de vida que o desenvolvimento das habilidades sensoriais já se inicia. Começam a ouvir, acompanhar com os olhos e segurar objetos. 3 OBJETIVOS Entender o desenvolvimento dos bebês com relação às interações sensoriais; verificar as possíveis atividades aplicadas para este desenvolvimento; identificar os resultados e evoluções obtidas nesse processo evolutivo. 4 METODOLOGIA O presente capítulo descreve o caminho cursado pelas pesquisadoras para o desenvolvimento da pesquisa. Conforme Gil (2008, p. 26), o método pode ser entendido como o curso percorrido para se chegar a um fim, sendo o método científico entendido como “o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adotados para se atingir o conhecimento”. Utilizaram-se estratégias que possibilitam a realização da pesquisa caracterizada como exploratória, que visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. O procedimento envolveu a observação in loco das atividades desenvolvidas com os bebês de 0 a 3 anos no Centro de Educação Infantil Vereador Luiz Gonzaga Agostinho, também foram utilizadas como ferramentas para a elaboração desta pesquisa, a análise documental e da organização do ambiente. 2 Foram feitos registros fotográficos e também pesquisa bibliográfica, para apresentação da análise dos dados recolhidos e compreensão e elucidação do assunto abordado. 5 JUSTIFICATIVA As crianças aprendem e exploram o mundo através dos seus sentidos. Na medida em que crescem, conhecem e desenvolvem cada um deles. Os sentidos são, visão, audição, olfato, gustação, tato (tocar, sentir) e vestibular (movimento/equilíbrio). Em um processo gradativo, os bebês apresentam evoluções dentro do seu processo natural de desenvolvimento e também por conta dos estímulos recebidos. Eles aprendem sentar, engatinhar, ficar de pé e andar. Depois continuam a aprender, mantêm o equilíbrio para correr, pular, saltitar, subir e descer. Eles desenvolvem alguns sentidos antes mesmo do nascimento e recebem estímulos sensoriais do mundo ao seu redor. Reconhecem os cheiros de comidas favoritas, respondem a voz da mamãe ou papai. Elas gostam de tocar. Com o objetivo de atrair atenção para o tema, o trabalho apontará a forma que este desenvolvimento sensorial ocorre dentro da escola da infância, quais são as ferramentas utilizadas para este trabalho e quais são os resultados obtidos. Para que se possam identificar pontos a melhorar neste processo e também pontuar boas práticas que podem ser disseminadas com outros centros educacionais. 6 DESENVOLVIMENTO O estágio obrigatório do 2º período do Curso de Pedagogia, na modalidade EAD, foi executado no C.E.I. identificado acima, sendo que o grupo se organizou para observação em horários diferentes, com o objetivo de obter diferentes perspectivas das práticas e atividades relacionadas ao tema, desenvolvidas com os bebês e crianças. Este trabalho foi sintetizado em um banner, o qual foi apresentado pelo grupo em 07/11/2018, nas instalações da UNIVALI, porém não foi identificado o C.E.I. 3 tendo em vista a avaliação negativa que foi feita com relação às atividades que foram observadas e que eram o foco da pesquisa. Cada acadêmica fez 16 horas de estágio e no total, o grupo totalizou 96 horas de observação. Parte das horas foram realizadas com a turma “Berçário I”, no horário vespertino, nos dias 22, 24 e 26. A professora e a Atendente sempre foram figuras presentes em sala, os espaços estavam sempre organizados e limpos. A partir das 13h as crianças que chegavam na parte da tarde eram levadas ao bebê conforto para um “soninho” e perto das 13h30 todos eram acordados para comerem um lanche, que era bem diversificado e agradava o paladar dos bebês. Depois do lanche as crianças brincavam, sempre com brinquedos de maneira organizada, os objetos eram divididos por grupos, bolas, loucinhas e bonecos. Não era permitido brincar com todas as opções ao mesmo tempo, para não misturar os materiais. Na parte externa da sala, existe um corredor parcialmente espaçoso que permite que as crianças tenham acesso à luz solar, brinquedos na parede e outros pendurados, porém ele não pode ser acessa em dias de chuva ou muito frio. Durante a observação elas tiveram apenas 2 horas de acesso neste espaço. Durante a observação, viu-se que a professora tentou desenvolver duas atividades sensoriais com os bebês, uma cobrindo a mesa com uma fantasia de baleia para que os bebês pudessem entrar debaixo da mesa e outra colocando tintas em um saco para que eles pudessem pisar, ambas não duraram muito tempo e não foram bem-sucedidas, pois as crianças pareceram não entenderam o objetivo e não tiveram interesse em participar. Na sala havia um espelho na altura dos bebês e um corre-mão para que eles pudessem se conhecer e apoiar-se, principalmente àqueles que não andavam sozinhos. 4 7 RESULTADOS A observação identificou que existe uma responsabilidade incontestável com relação à alimentação e a limpeza das crianças. Também se viu que o sono também se torna atividade obrigatória na rotina dos bebês, o que não oportuniza à eles uma autonomia e participação nas atividades desenvolvidas em sala. Os brinquedos são pouco criativos, sempre de plástico ou pano, nada que desperte o interesse e a oportunidade de desenvolvimento por parte da criança, de maneira ampla e completa. 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante do exposto pode-se concluir que a criança constrói seu conhecimento por meio da percepção, explorando e manipulando objetos com liberdade. As brincadeiras sensoriais ensinam as crianças a se sentirem mais confortáveis com o mundo que as cerca e também ajudam a desenvolverem seus vínculos afetivos. No texto da LBD no artigo 29º, orienta que a finalidade da educação infantil na vida das crianças é garantir o desenvolvido integral de cada uma delas, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, que também complementado com as açõesda família e da comunidade. O estímulo aos sentidos ajuda no desenvolvimento cognitivo, linguístico, social e emocional dos pequenos. Uma insuficiência de estimulações sensoriais na infância pode ocasionar nas crianças dificuldade em detectar, regular, interpretar e dar respostas adequadas às informações sensoriais recebidas do ambiente, fatores que poderão causar prejuízo no desempenho nas atividades de vida diárias da criança como brincar, aprender, cuidar-se, contribuindo para sua exclusão no contexto social (COELHO; IEMMA; LOPES-HERRERA, 2008). REFERÊNCIAS BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação (LDB). Lei Federal nº 9.394, de 20/12/1996. 5 COELHO, Ana Cristina de Castro; IEMMA, Elisa Pinhata; LOPES-HERRERA, Simone Aparecida. Relato de caso: privação sensorial de estímulos e comportamentos autísticos. Rev. soc. bras. fonoaudiol., São Paulo , v. 13, n. 1, p. 75-81, Mar. 2008. GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 6 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4 METODOLOGIA 5 JUSTIFICATIVA 6 DESENVOLVIMENTO 7 rESULTADOS 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS
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