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Trabalho para AV2 - 25-11

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GEORGIA DARGAM FRANÇA
TRABALHO PARA AVALIAÇÃO DA AV2 
PRÁTICA SIMULADA DO TRABALHO
CASO CONCRETO 11 PARA AVALIAÇÃO DA AV2
CURSO DE DIREITO 
PRÁTICA SIMULADA DO TRABALHO - CCJ0262 
TÍTULO: CASO CONCRETO 11
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
PROFESSORA: ANDRÉA CLETO 
TOM JOBIM: NOITE
RIO DE JANEIRO, 25 de novembro de 2020
Ao Douto Juízo da 100ª Vara do Trabalho de Maceió/AL
Processo nº...
A sociedade empresária Ômega, já qualificada nos autos em epígrafe, em que contende o Fabiano também já devidamente qualificado, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado adiante assinado (procuração anexa), com endereço profissional no endereço completo, onde recebe intimações e notificações, com fulcro nos artigos 895, I da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, INTERPOR:
RECURSO ORDINÁRIO
para o Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região.
Encontram-se presentes todos os pressupostos de admissibilidade do presente recurso, dentre os quais se destacam:
a) Depósito Recursal: devidamente recolhido no importe de R$ ..., conforme guia anexa; e
b) Custas: devidamente recolhidas de acordo com o art. 789, § 1º, da CLT, a razão de R$..., conforme guias anexas dentro do prazo recursal.
Diante o exposto, requer o recebimento do presente recurso, com a posterior notificação do recorrido para apresentação das Contrarrazões ao Recurso Ordinário no prazo de 8 (oito) dias conforme dispõe o art. 900 da CLT, e a posterior remessa ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e Data.
Advogado (a)
OAB nº ...
RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO
Recorrente: ÔMEGA
Recorrido: FABIANO
Processo nº:
Vara de Origem: 100º VARA DO TRABALHO DE MACEIÓ/AL
I – PREJUDICIAL DE MÉRITO
I.1 – Prescrição Parcial
A sociedade empresária Ômega postulou por meio de seu advogado em razões finais a prescrição parcial, entretanto, o Douto Magistrado não acolheu sob o argumento de que a descrita prescrição deveria ter sido arguida em contestação e concluiu com a preclusão do feito.
A sentença não merece ser mantida, pois de acordo com a súmula 153 do TST, a prescrição poderá ser arguida em instância ordinária, desta forma não há que se falar em preclusão do feito.
Diante o exposto, requer a reforma da sentença a fim de que considere a prescrição parcial nos moldes do art. 11, caput, da CLT; art. 7º, XXIV, da CF e súmula 308 do TST, e por consequência, que considere prescritos todos os pleitos formulados anteriores a 30/10/2012.
II – PRELIMINAR DE MÉRITO
II.1 – Incompetência Absoluta
A sentença determinou o recolhimento do INSS relativo ao período trabalhado mês a mês, para fins de aposentadoria.
Entretanto, conforme estabelece a súmula 368, I do TST a Justiça do Trabalho será competente quanto à execução das contribuições previdenciárias somente quando for de sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário de contribuição. Sendo assim, a sentença do caso em tela não tem cunho condenatório e, portanto, a Justiça do Trabalho não é competente.
Deverá ser renovada a preliminar de incompetência absoluta em relação ao recolhimento do INSS, porque naquele aspecto a sentença não tem cunho condenatório, de modo que a Justiça do Trabalho não tem competência material.
Diante o exposto, requer que seja declarada a incompetência absoluta quanto ao recolhimento do INSS, conforme dispõe Súmula Vinculante 53 do STF, Súmula 368, I, TST, art. 876, § único, CLT, e o art. 114, VIII, da CRFB/88.
II.2 – Coisa Julgada
A recorrente teve seu pedido rejeitado em preliminar, pois em síntese foi desconsiderado que a empresa havia feito um acordo em outro processo movido pelo mesmo empregado em juízo, na qual pagou o prêmio de assiduidade, condenando-a novamente ao pagamento dessa parcela.
A sentença não merece ser mantida, pois foi feito um acordo, homologado em juízo, na qual foi pago à época o prêmio e conforme dispõe o art. 831, § único, CLT, o termo que for lavrado no caso de conciliação será irrecorrível.
Deverá ser renovada a preliminar de coisa julgada, porque o prêmio assiduidade foi objeto de acordo devidamente homologado em outro processo, pelo que tem a força de decisão irrecorrível, conforme o Art. 831, parágrafo único, da CLT, 337, VII e §§ 1º e 4º do CPC, art. 502 do CPC e art. 485, V, do CPC.
Diante o exposto, requer a reforma da sentença sem resolução de mérito, para que declare a coisa julgada quanto ao pedido de pagamento de assiduidade, conforme art. 337, VII do CPC e art. 485, V, CPC.
II.3 – Litispendência
A sentença rejeitou a preliminar suscitada pelo recorrente e desconsiderou que em relação às diárias postuladas, o autor tinha, comprovadamente, outra ação em curso com o mesmo tema, e que se encontrava em grau de recurso.
De acordo com os art. 337, VI, do CPC, opera-se a litispendência quando a mesma ação é proposta repetidamente. Portanto, estamos diante da repetição do pedido das diárias, pois o pedido está sendo apreciado pelo Judiciário em outro processo.
Diante o exposto, requer a extinção do processo sem resolução de mérito quanto ao pedido das diárias postuladas por litispendência, conforme artigos 337, VI e 485, V ambos do CPC.
III – MÉRITO
III.1 – Reintegração
A sentença deferiu a reintegração do recorrido, pois ele foi eleito presidente da Associação de Leitura dos empregados da empresa, entidade criada pelos próprios empregados e que a dispensa ocorreu no decorrer do mandato do reclamante.
A sentença não merece ser mantida, conforme dispõe o art. 543, § 3º da CLT, eis que a vedação da dispensa do empregado é somente nas hipóteses descritas no artigo e o recorrido possuía a função de Presidente Associação de Leitura dos empregados da empresa não possuindo estabilidade provisória prevista em lei ou norma coletiva.
A reintegração é indevida, porque o autor não foi eleito dirigente de sindicato, mas de associação interna da empresa, o que não lhe assegura estabilidade, conforme o Art. 543, § 3º, da CLT e Art. 8º, VIII, da CF/88.
Diante o exposto, requer a reforma da sentença, para que não considere o recorrido com estabilidade e, por conseqüência, que mantenha a demissão.
III.2 – Dano Moral
A sentença deferiu o pedido de dano moral do recorrido, porque houve atraso no pagamento do salário dos últimos 3 (três) meses do contrato de trabalho e com isso o recorrido apresentou certidão do Serasa demonstrando a inserção do nome do recorrido no rol dos maus pagadores em novembro de 2015.
A sentença não merece ser mantida, pois o atraso se deu somente nos últimos 3 (três) meses do contrato de trabalho, ou seja, no ano de 2017, entretanto o documento apresentado para comprovar o dano foi do ano de 2015 (documento de certidão do Serasa, novembro de 2015). Assim, conclui-se que o documento apresentado não poderá ser usado para configuração do dano haja vista a divergência dos períodos e a não comprovação do prejuízo.
Em relação ao dano moral, deve ser sustentado que ele é indevido. A análise do período, que vai do atraso salarial até a inserção do nome no cadastro, mostra que a negativação é muito anterior, não havendo então o nexo causal a justificar a responsabilidade desejada, na forma do Art. 186 e do Art. 927, ambos do Código Civil.
Diante o exposto, requer a reforma da sentença para que se retire a condenação do Dano Moral do recorrido.
III.3 – Carta de referência
A sentença deferiu a entrega de uma carta de referência para facilitar ao recorrido a obtenção de nova colocação no mercado de trabalho.
Entretanto conforme o art. 5º, II, CRFB/88, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de Lei, e a Carta de referência não está prevista em Lei.
Deve ser sustentado que é indevida a sua entrega, porque isso não é obrigação prevista em Lei, o empregador não se vincula ao desejo do empregado, conforme o Art. 5º, inciso II, da CRFB/88.
Diante o exposto, requer a reforma da sentença para que seja julgado improcedente o pedido de entrega de carta de referência.III.4 – Participação nos Lucros
A sentença deferiu o pagamento da participação nos lucros prevista na convenção coletiva da categoria nos anos de 2012 e 2013, pois confessadamente não havia sido paga.
A sentença não merece ser mantida, pois o contrato do recorrido estava suspenso no período de referência em razão de doença (código B-31), assim a participação nos lucros é indevida porque ele não colaborou para lucratividade por estar afastado conforme estabelece o art. 476, art. 1º Lei 10.101/00, e a Súmula 451 TST.
Diante o exposto, requer a reforma da sentença para que julgue improcedente o pedido de participação dos lucros conforme explanado acima.
III.5 – Férias
A sentença deferiu ao recorrido o pagamento de férias sob a justificativa de que o empregado não fruiu 30 dias úteis no ano de 2016, como garante a Lei.
A sentença não merece prosperar, pois o conforme o art. 130, I da CLT as férias não são fruídas em dias úteis e sim em dias corridos.
Diante o exposto, requer a reforma da sentença para que julgue improcedente o pedido de pagamento de férias em dias úteis.
IV – REQUERIMENTOS FINAIS
Diante o exposto, requer que o presente recurso seja conhecido bem como acolhimento da prejudicial, o acolhimento das preliminares e no mérito seu provimento com a total reforma do julgado conforme fundamentado alhures. Requer ainda, a condenação do recorrido ao pagamento dos honorários advocatícios a razão de 15%, conforme estabelece o art. 791-A, da CLT.
Dar-se-á o valor da causa em R$ ...
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e Data.
Advogado (a)
OAB nº ...
Recurso ordinário
Conceito
O recurso ordinário é utilizado para impugnar das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos (sentenças) e dos Tribunais Regionais, em processos de sua competência originária.
No direito do trabalho,  sua a impugnação de um recurso ordinário é cabível em 3 hipóteses, sendo estas:
1)	Sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz singular;
2)	Decisões definitivas, ou com força de definitivas, proferidas por juiz singular nos casos não previstos no Capítulo;
1) Decisões do Tribunal do Júri, quando: a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia; b) for a sentença do juiz-presidente à lei expressa ou à decisão dos jurados; c) houver erro (critérios objetivos) ou injustiça (circunstâncias subjetivas) no tocante à aplicação da pena ou da medida de segurança; d) for a decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos autos à Relativização do princípio da soberania dos veredictos
Doutrina:
Segundo o professor André Horta Moreno Veneziano:
“A finalidade do Recurso Ordinário assemelha-se a apelação do processo civil e é cabível das decisões definitivas ou terminativas, proferidas pelas Varas, e das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais, nos processos de sua competência originária (art. 895, I e II, da CLT).”
Competência: o recurso é feito por meio de petição endereçada ao juízo a quo, que irá verificar os seus pressupostos de admissibilidade. As razões de recurso serão endereçadas ao juízo ad quem, que fará o segundo juízo de admissibilidade e, em seguida, apreciara? ou não o mérito do recurso.
Seu prazo é de oito dias.
“Seu preparo deve ser realizado o preparo (custas e depósito recursal), sob pena de deserção.”
Legislação
“Art. 895. Cabe recurso ordinário para a instância superior: I – das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias;”
II – das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competência originária, no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos.
(…)
Art. 900. Interposto o recurso, será notificado o recorrido para oferecer as suas razões, “em prazo igual ao que tiver tido o recorrente.”
Jurisprudência:
 00013652920165200008 (TRT-20)
Jurisprudência•24/08/2017•Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região
Ementa: RECURSO ORDINÁRIO DA RECLAMADA. REINTEGRAÇÃO AO EMPREGO. INEXISTÊNCIA DE PROVA DA OCORRÊNCIA DE DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. REFORMA DA SENTENÇA. Não restando comprovado nos autos que a dispensa do reclamante deu-se em razão de práticas antissindicais pela empregadora, tem-se por não comprovada a dispensa discriminatória, reformando-se a sentença que deferiu o pedido de reintegração ao emprego, os salários e demais verbas relativas ao período, bem como a indenização a título de danos morais. Recurso da reclamada conhecido e provido integralmente.

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