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TECIDO NERVOSO_cisne

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01/12/2015 
1 
TECIDO NERVOSO 
 
 
Prof Eduardo Azevedo 
TECIDO NERVOSO 
 
 
 Encontra-se distribuído pelo organismo, 
interligando-se e formando uma rede de 
comunicações. 
 
 Tem origem ectodérmica. 
 
Gânglios nervosos 
01/12/2015 
2 
01/12/2015 
3 
PARTES DO ENCÉFALO 
 Tronco encefálico: funções motoras como 
equilíbrio, movimentos oculares; consciência. 
 
 Bulbo: controla funções importantes do 
corpo (respiração). 
 
 Cerebelo: controle dos movimentos 
posturais e de equilíbrio. 
 
 
TECIDO NERVOSO 
o Tecido nervoso apresenta dois componentes 
principais: 
 
 Neurônios – longos prolongamentos; 
 Células da glia ou neuróglia – sustentam os 
neurônios. 
TECIDO NERVOSO 
 No encéfalo e na medula espinal são 
reconhecidas duas porções distintas devido a 
segregação entre corpos celulares e 
prolongamentos de neurônios: 
 
 Substância branca: formada por prolongamentos 
de neurônios e células da glia – mielina envolve 
axônios. 
 
 Substância cinzenta: formada por corpos 
celulares e células da glia. 
01/12/2015 
4 
TECIDO NERVOSO 
 Impulso nervoso: Neurônios reagem 
prontamente a estímulos com modificações da 
diferença do potencial elétrico que existe entre 
as superfícies interna e externa da membrana 
celular. 
 
 
TECIDO NERVOSO 
 Funções: 
 
1. Detectar, transmitir, analisar e utilizar 
informações geradas por estímulos sensoriais; 
 
1. Organizar e coordenar, direta ou indiretamente, 
o funcionamento das funções do organismo. 
NEURÔNIOS 
 Responsáveis pela recepção, transmissão e 
processamento de estímulos. 
 
 Formados pelo corpo celular ou pericário que 
contém o núcleo e do qual partem prolongamentos. 
 
 Possuem morfologia complexa apresentando três 
componentes: 
01/12/2015 
5 
NEURÔNIOS 
 Dendritos: prolongamentos numerosos, 
especializados em receber estímulos. 
 
 Corpo celular ou pericário: centro trófico da 
célula, capaz de receber estímulos. 
 
 Axônio: prolongamento único, conduz impulsos 
que transmitem informações do neurônio para 
outras células. 
NEURÔNIOS 
 De acordo com sua morfologia os neurônios podem 
ser classificados nos tipos: 
 
 Multipolares: mais de dois prolongamentos 
celulares; 
 
 Bipolares: um dendrito e um axônio; 
 
 Pseudo-unipolares: prolongamento único que se 
divide em dois, um ramo se dirige a periferia e outro 
pra SNC. 
01/12/2015 
6 
NEURÔNIOS 
 Localização dos tipos de neurônios: 
 
 A grande maioria dos neurônios é multipolar. 
 Neurônios bipolares: gânglios coclear e 
vestibular, na retina e na mucosa olfatória. 
 Neurônios pseudo-unipolares: gânglios 
espinhais e cranianos. 
NEURÔNIOS 
 Podem ser classificados segundo sua função: 
 
 Neurônios motores: originam-se no SNC e 
conduzem seus impulsos aos órgãos efetores – 
glândulas exócrinas e endócrinas e fibras 
musculares. 
 
 Neurônios sensoriais: recebem estímulos sensoriais 
do meio ambiente e do organismo e os conduzem ao 
SNC para processamento. 
 
 Interneurônios: localizados completamente no SNC, 
estabelecem conexões entre neurônios, formando 
circuitos complexos. 
01/12/2015 
7 
CORPO CELULAR/ 
PERICÁRIO 
 Parte do neurônio que contém o núcleo e o 
citoplasma envolvente do núcleo. 
 
 Centro trófico. 
 
 Função receptora e integradora de estímulos. 
 
 Rico em RER que forma agregados de cisternas 
entre as quais ocorrem polirribossomos livres – 
corpúsculos de Nissl. 
 
DENDRITOS 
 Aumentam a superfície da célula. 
 
 Tornam possíveis a recepção e a integração de 
impulsos trazidos por terminações de axônios de 
outros neurônios. 
 
 Não apresentam complexo de Golgi. 
 
 Impulsos são recebidos pelas espículas – 
projeções dos dendritos. Diminuem com a idade. 
 
 
AXÔNIOS 
 Cilindro proveniente do corpo celular – cone de 
implantação – de comprimento e diâmetro 
variáveis conforme o tipo de neurônio. 
 
 Axônios mielinizados: entre cone de implantação 
e o início da bainha de mielina – segmento 
inicial. 
 
 Este segmento recebe estímulos que geram 
impulso nervoso. 
 
 
01/12/2015 
8 
AXÔNIOS 
 Podem dar origem a ramificações em ângulo reto 
- colaterais. 
 
 Axônio é mantido pelo pericário. 
 
 Porção final do axônio é muito ramificada - 
telodendro. 
 
 Existe um movimento muito ativo de moléculas e 
organelas ao longo dos axônios. 
AXÔNIOS 
 Fluxo anterógrado: do pericário ao axônio – 
moléculas proteicas. 
 
 Fluxo retrógrado: leva moléculas diversas para 
serem reutilizadas no corpo celular. 
 
 Microtúbulos e proteínas motoras – dineína e 
cinesina – são responsáveis pelos fluxos axonais. 
 
POTENCIAIS DE MEMBRANA 
 O axolema bombeia Na+ para fora do axoplasma, 
mantendo uma concentração mínima desse íon. 
 
 A concentração de K+ é mantida muito mais alta 
no meio intracelular do que no fluido extracelular. 
 
 Diferença de potencial de -65mV através da 
membrana, sendo o interior negativo e o exterior 
positivo – potencial de repouso da membrana. 
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9 
POTENCIAIS DE MEMBRANA 
 Quando o neurônio é estimulado, os canais 
iônicos se abrem e ocorre rápido influxo do Na+ 
extracelular. 
 
 Esse influxo modifica o potencial de repouso de -
65mV para +30mV (aproximadamente). 
 
 O interior do axônio se torna positivo originando o 
potencial de ação ou impulso nervoso. 
POTENCIAIS DE MEMBRANA 
 Devido a alta concentração intracelular de K+, este 
íon sai do axônio e o potencial de membrana volta 
a ser de -65 mV, terminando o potencial de ação. 
 
 Potencial de ação se propaga ao longo do axônio. 
 
 Quando o potencial de membrana chega na 
terminação do axônio, promove extrusão de 
neurotransmissores, que vão estimular ou inibir 
outros neurônios ou células musculares e 
glândulas. 
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10 
01/12/2015 
11 
SINAPSE 
 Responsável pela transmissão unidirecional dos 
impulsos nervosos. 
 
 Locais de contato entre neurônios ou entre 
neurônios e outras células efetoras – musculares 
e glandulares. 
 
 Função: transformar impulso nervoso do 
neurônio pré-sináptico em um sinal químico que 
atua sobre a célula pós-sináptica. 
01/12/2015 
12 
SINAPSE 
 Sinapses transmitem informações por meio da 
liberação de neurotransmissores. 
 
 Neurotransmissores: substâncias que, quando 
se combinam com proteínas receptoras, abrem 
ou fecham canais iônicos. 
 
 Neuromoduladores: mensageiros químicos 
associados à proteínas, não agem diretamente 
sobre as sinapses - são mais lentas. 
SINAPSE 
 Constitui-se por um terminal axônio 
(terminal pré-sináptico) que traz o sinal 
 uma região na superfície da outra célula, onde se 
gera um novo sinal (terminal pós-sináptico) 
e um espaço delgado entre os dois terminais 
(fenda pós-sináptica). 
01/12/2015 
13 
SENTIDO DA SINAPSE 
 
DENDRITOS CORPO CELULAR 
AXÔNIO 
SINAPSE 
TIPOS DE SINAPSE 
 Axo-dendrítica: com um dendrito; 
 
 Axo-somática: axônio com corpo celular; 
 
 Axo-axônica: entre dois axônios. 
 
 O terminal pré-sináptico contém vesículas 
sinápticas com neurotransmissores. 
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14 
TIPOS DE NEUROTRANSMISSORES 
 Pequenas moléculas transmissoras: 
serotonina, dopamina, noradrenalina, adrenalina, 
histamina, acetilcolina, glutamato, aspartato, 
glicina, entres outros. 
 
 Gases (neuromoduladores): óxido nítrico (NO)e 
monóxido de carbono (CO). 
 
 Neuropeptídios (neuromoduladores): 
endorfinas, peptídeo intestinal, entre outros. 
 
SEQUÊNCIA DAS ETAPAS DURANTE A 
TRANSMISSÃO NAS SINAPSES QUÍMICAS 
1. Despolarização da membrana na região pré-sináptica 
promove influxo de cálcio que dispara a exocitose das 
vesículas sinápticas. 
 
2. Neurotransmissores reagem com receptores da 
membrana pós-sináptica – despolarização. 
 
3. Sinapses excitatórias causam impulsos na membrana 
pós-sináptica. 
SEQUÊNCIA DAS ETAPAS DURANTE A 
TRANSMISSÃO NAS SINAPSESQUÍMICAS 
4. Interação do neurotransmissor com os 
receptores pode causar hiperpolarização, sem 
transmissão de impulso nervoso. 
 
5. Sinapses inibitórias. 
 
6. Neurotransmissores são removidos por ação 
enzimática, difusão ou endocitose. 
 
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15 
CÉLULAS DA GLIA 
 Incluem-se vários tipos celulares presentes no 
SNC. 
 
 Para estudo da morfologia das células da 
neuróglia usam-se métodos de impregnação pela 
prata ou pelo ouro. 
 
 Oferecem microambiente adequado para os 
neurônios e desempenham outras funções. 
CÉLULAS DA GLIA 
 Oligodendrócitos: produzem as bainhas de 
mielina que servem de isolantes elétricos para os 
neurônios do SNC. 
 
 Célula de Schwann: mesma função dos 
oligodendrócitos, porém no SNP. 
 
 
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16 
CÉLULAS DA GLIA 
 Astrócitos: células de forma estrelada com 
múltiplos prolongamentos irradiando do corpo 
celular. Ligam os neurônios aos capilares 
sanguíneos e à pia-máter. 
 
• Astrócitos fibrosos: localizam-se na substância 
branca, prolongamentos menos numerosos e mais 
longos. 
 
• Astrócitos protoplasmáticos: encontram-se na 
substância cinzenta, maior número de 
prolongamentos que são mais curtos. 
CÉLULAS DA GLIA 
 Função dos astrócitos: 
 
1. Sustentação; 
2. Controle da composição iônica e molecular do 
meio extracelular dos neurônios; 
3. Transferem nutrientes aos neurônios. 
4. Influenciam a atividade e a sobrevivência dos 
neurônios. 
CÉLULAS DA GLIA 
Micróglia: pequenas e alongadas, com 
prolongamentos curtos e irregulares. 
✔ São fagocitárias. 
✔ Participam da inflamação e da reparação do 
SNC. 
 Remove os restos celulares que surgem nas 
lesões do SNC. 
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SISTEMA NERVOSO 
CENTRAL 
 A distribuição da mielina é responsável pela diferença 
de cor no cérebro, cerebelo e medula espinal. Não 
possui tecido conjuntivo. 
 
 Substância cinzenta: formada por corpos de 
neurônios, dendritos, porção não mielinizadas dos 
axônios e células da glia. Acontecem as sinapses do 
SNC. Constitui o córtex cerebral e o cerebelar. 
 
 Substância branca: predomina nas partes mais 
centrais, encontram-se grupos de neurônios 
mielínicos, alguns amielínicos e células da glia. 
SISTEMA NERVOSO 
CENTRAL 
 Córtex cerebral: as células do córtex integram as 
informações sensoriais e iniciam as respostas 
voluntárias. 
 
 Córtex cerebelar: contém células de Purkinje 
com dendritos bem desenvolvidos e também 
alguns neurônios pequenos. 
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18 
SISTEMA NERVOSO 
CENTRAL 
 Na medula espinal a substância branca se 
localiza externamente e a cinzenta internamente, 
com a forma da letra H. 
 
 Traços verticais do H forma os cornos anteriores, 
que contêm neurônios motores e cujos axônios 
dão origem aos nervos raquidianos. 
 
 Os neurônios da medula são multipolares e 
volumosos. 
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A medula espinhal é capaz de elaborar respostas rápidas em 
situações de emergência, sem a interferência do encéfalo. 
MENINGES 
 SNC está contido e protegido na caixa craniana, 
sendo envolvido por membranas de tecido 
conjuntivo chamadas meninges. 
 
 Dura-máter: meninge mais externa e densa, 
tecido conjuntivo denso modelado contínuo ao 
periósteo dos ossos da caixa craniana, é bem 
vascularizada. Na medula, existe espaço 
epidural- espaço entre a dura-máter e as 
paredes ósseas do canal vertebral. 
 
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MENINGES 
 Aracnóide: apresenta duas partes, uma em 
contato com a dura-máter- membrana- e outra 
constituída por traves que ligam a aracnóide com a 
pia-máter. Cavidades entre traves formam o 
espaço subaracnóide que contém líquido 
cefalorraquidiano. Não possui vasos sanguíneos. 
 
 Pia-máter: muito vascularizada e aderente ao 
tecido nervoso (encéfalo e medula espinal). 
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PLEXOS CORÓIDES 
 Dobras da pia-máter ricas em capilares. 
 
 Constituídos por tecido conjuntivo frouxo, 
revestidos por epitélio simples (céls. transportam 
íons). 
 
 Secretam o líquido cefalorraquidiano ou 
cérebro-espinal (LCE) – canal central da 
medula, circula pelo espaço subaracnóideo. 
Importante para metabolismo do SNC e o protege 
contra traumatismos. 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
 Nervos, gânglios e terminações nervosas. 
 
 FIBRAS NERVOSAS: constituídas por um axônio 
e suas bainhas envoltórias. 
 
 Fibras mielínicas: no SNP a membrana da célula 
se Schwann se enrola em volta do axônio – 
mielina, complexo lipoprotéico. A bainha de 
mielina se interrompe em intervalos regulares – 
nódulos de Ranvier. Espessura da bainha varia 
com o diâmetro do axônio. 
 
FIBRAS NERVOSAS 
 Fibras amielínicas: uma única célula de 
Schwann envolve várias fibras nervosas. 
As células de Schwann formam uma bainha 
contínua. No SNC são mais numerosos. 
 
 
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NERVOS 
 Feixes de fibras nervosas envolvidas por tecido 
conjuntivo. 
 Contém mielina e colágeno. 
 
 Epineuro: formado por tecido conjuntivo denso não-
modelado, reveste o nervo e preenche espaços 
entre feixes de fibras nervosas. 
 
 Perineuro: reveste cada feixe de fibras. 
 
 Endoneuro: envoltório conjuntivo de axônios, 
formado por fibras reticulares, localizado dentro da 
bainha perineural. 
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23 
NERVOS 
 
 Possuem fibras aferentes e eferentes. 
 
 Fibras aferentes: levam para os centros as 
informações obtidas no interior do corpo ou meio 
ambiente (sensitivas). 
 
 Fibras eferentes: levam informações dos centros 
nervosos para os órgãos efetores (motoras). 
NERVOS 
 Nervos sensitivos: formados apenas por fibras 
de sensibilidade –aferentes. 
 
 Nervos motores: formados apenas por fibras 
motoras levam a mensagem dos centros para os 
efetores - eferentes. 
 
 Nervos mistos: possuem fibras do dois tipos. 
01/12/2015 
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GÂNGLIOS NERVOSOS 
 Acúmulos de neurônios localizados fora do SNC. 
 
 Órgãos esféricos, protegidos por cápsulas 
conjuntivas e associados a nervos. 
 
 Tipos: 
 
 Gânglios intramurais: situados no interior de 
alguns órgãos (sistema digestivo). 
 
 
GÂNGLIOS NERVOSOS 
 Gânglios sensoriais: recebem fibras aferentes. 
 
 Cranianos: associados aos nervos cranianos. 
 Espinhais: bases dos nervos espinhais. 
Neurônios circundados por células satélites 
(corpos de Nissl e células da glia). 
 
 Os neurônios dos nervos cranianos e espinhais 
são pseudo-unipolares. 
GÂNGLIOS NERVOSOS 
 Gânglios do sistema nervoso autônomo: 
formações bulbosas ao longo dos nervos do 
sistema nervoso autônomo. Neurônios 
multipolares. 
01/12/2015 
25 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
 Relaciona-se com o controle da musculatura lisa, 
com o ritmo cardíaco e com a secreção de 
algumas glândulas. 
 
 Função: ajustar certas atividades do organismo, 
a fim de manter a homeostase. 
 
 As funções do sistema nervoso autônomo sofrem 
constantemente a influência da atividade 
consciente do SNC. 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
 É uma rede de dois neurônios. 
 
 As fibras nervosas que ligam o primeiro neurônio 
ao segundo são chamadas de pré-ganglionares 
e as que partem do segundo neurônio para os 
efetores são as pós-ganglionares. 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
 Formado por duas partes distintas em anatomia e 
função. 
 Sistema simpático: porções torácica e lombar da 
medula espinhal. Mediador químico das fibras 
pós-ganglionares é a noradrenalina. 
 Sistema parassimpático: encéfalo e porção 
sacral da medula espinhal. Mediador químico é a 
acetilcolina. 
01/12/2015 
26 
Sistema Nervoso 
 Sistema nervoso periférico (SNP) 
 
Diferenças entre os sistemas nervosos simpático e parassimpático: 
 
Sistema Nervoso Autônomo 
Simpático Parassimpático 
Fibra pré-
ganglionar 
curta longa 
Fibra pós-
ganglionar 
longa curta 
Origem dos nervos Região torácica e lombar 
da medula (somente 
nervos raquidianos) 
Região cervical (nervos 
cranianos) e região sacral 
da medula (nervos 
raquidianos) 
Mediador químico Fibras pré-ganglionares:Acetilcolina 
Fibras pós-ganglionares: 
Adrenalina 
Fibras pré-ganglionares: 
Acetilcolina 
Fibras pós-ganglionares: 
Acetilcolina

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