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Rodrigo Pires Módulo II Seminário V

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IBET
Módulo II – INCIDÊNCIA E CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
Seminário V – IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA FÍSICA E REGIME DE FONTE
Aluno: Rodrigo Gonçalves Pires
1.	Compor a(s) regra(s)-matriz(es) de incidência do imposto sobre a renda pessoa física.
Composição da regra matriz de incidência do Imposto de Renda sobre a Pessoa Física – IRPF. 
Antecedente:
Critério Material – auferir renda.
Critério Espacial – território brasileiro ou estrangeiro.
Critério Temporal – durante o ano-calendário.
Consequente:
Critério Pessoal – sujeito ativo é a União; sujeito passivo é o contribuinte ou o responsável tributário, sendo pessoa física ou jurídica. 
Critério Quantitativo – base de cálculo é a renda auferida no ano- calendário, sendo a alíquota progressiva, variando entre 7,5% e 27,5%.
2.	Defina “renda”, “rendimento” e “ganho”. Qual a rela-ção/diferença entre eles? Que são “proventos de qualquer natureza”? Com fulcro nessas definições, identifique a base de cálculo do IRPF e posicione-se, de forma fundamentada: tal como definida na legislação infraconstitucional, a base de cálculo do imposto representa, efetivamente, a “renda”? Confronte a afirmação dou-trinária de que o “fato gerador” do imposto sobre a renda é “complexivo” com a(s) Regra(s)-Matriz(es) do IRPF e responda: (a) como compatibilizar a ideia do “fato gerador complexivo” do imposto sobre a renda com o critério temporal da(s) sua(s) RMIT? e com a(s) base(s) de cálculo? (b) em que instante deve ser apu-rado o imposto sobre a renda das pessoas físicas? Como definir o termo inicial para a contagem do prazo decadencial para o IRPF, considerando (i) o imposto anual; (ii) a antecipação na fonte; (iii) o imposto exclusivo na fonte; (iv) o imposto sobre ganho de capital na alienação de bens e direitos.
De acordo com o artigo 43 do CTN renda é:
   Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.
      § 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção.  
      § 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo.
Dessa forma, renda é produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; sendo distintos dos proventos que são os acréscimos patrimoniais não compreendido no conteúdo de renda.
Em relação ao conceito de rendimento, podemos considerar que são os valores adicionados àqueles recebidos pelo contribuinte de determinada fonte pagadora. Por fim, considera-se ganho de capital todo ou qualquer aumento no valor de renda de uma propriedade.
O parágrafo segundo do artigo 43 do CTN conceitua proventos de qualquer natureza com sendo os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior. Porém, entende-se que tal conceito não deve ser analisado somente de forma literal, mas de forma abrangente, seguindo os valores da constituição. Sendo assim, não são todos os acréscimos patrimoniais que podem ser considerados rendas, mas aqueles derivados o trabalho, do capital ou combinação de ambos, desde que respeitem os princípios da igualdade, capacidade contributiva e livre concorrência.
A base de cálculo do IRPF está disposto no artigo 44 do CTN sendo o montante real, arbritado ou presumido da renda ou dos proventos tributáveis. Sendo assim, em regra, para que a base seja compatível com a real renda do contribuinte, seria necessário que a renda líquida tributada fosse o resultado total das rendas, rendimentos, ganhos e/ou proventos percebidos menos as deduções e custos necessários à produção dos rendimentos e à manutenção da fonte pagadora e da sua família, respeitando o mínimo vital. Contudo, a base de cálculo real do imposto considera como renda líquida o total das rendas, rendimentos e/ou proventos menos as deduções admitidas expressamente em lei, não englobando realmente todo as deduções do contribuinte.
Por fim, os fatos geradores são classificados perante a doutrina clássica em instantâneos, continuados e complexivos. Sendo os instantâneos aqueles observados em um determinado momento, compreendendo uma obrigação tributária única, esgotada no mesmo instante. Os fatos geradores continuados seriam aqueles ocorridos em situações duradoras, prolongando-se. Já os fatos geradores complexivos são aqueles cujo processo de aperfeiçoamento fosse notado inúmeras ocorrências dispostas no decorrer de um período determinado. Este último, enquadrando-se nos casos do imposto de renda.
 
Contudo, contrapondo essa classificação e empreendendo “crítica magistral acerca da classificação dos fatos geradores em função do momento de sua ocorrência, nos termos da forma como demonstrada acima, Paulo de Barros Carvalho, em pesquisa aprofundada acerca do tema, descobriu, em 1974, que o adjetivo complexivo não existe no idioma português. A palavra é originária do italiano, complessivo, empregada no sentido de inteiro, total. Complessivo vem de complesso, esta sim, em vernáculo significa complexo. A palavra foi então mal traduzida, ingressando indevidamente como neologismo causador de confusão nos textos jurídicos que dela se utilizam. (CARVALHO, 2010, p. 337).”[footnoteRef:1] [1: https://jus.com.br/artigos/20233/a-estrutura-logico-formal-do-imposto-sobre-a-renda-e-proventos-de-qualquer-natureza/4] 
Seguindo essa lógica, Paulo de barros informa:
Nos chamados fatos geradores complexivos, se pudermos destrinçá-los em seus componentes fácticos, haveremos de concluir que nenhum deles, isoladamente, tem a virtude jurídica de fazer nascer a relação obrigacional tributária; nem metade de seus elementos; nem a maioria e, sequer, a totalidade menos um. O acontecimento só ganha proporção para gerar o efeito da prestação fiscal, mesmo que composto por mil outros fatores que se devam conjugar, no instante em que todos estiverem concretizados e relatados, na forma legalmente estipulada. Ora, isso acontece num determinado momento, num especial marco de tempo. Antes dele, nada de jurídico existe, em ordem ao nascimento da obrigação tributária. Só naquele átimo irromperá o vínculo jurídico que, pelo fenômeno da imputação normativa, o legislador associou ao acontecimento do suposto. (CARVALHO, 2010, p. 338).
Concluo que não podemos falar em obrigação tributária propriamente dita em nenhum dos "momentos" componentes do chamado fato gerador complexivo, visto queos efeitos da incidência tributária só terão seus resultados em determinado momento. Dessa forma, o critério temporal da RIT sobre a renda terá o seu fato gerador no instante em que se reputa ocorrido efetivamente o fato imponível em relação à espécie, ou seja, no último dia do ano-calendário fiscal
Por fim, o momento de ser apurado o IR será no término de cada período e na data determinada em lei. Somente nesse momento que será possível apurar se houve a incidência ou não, bem como se nasceu a obrigação tributária.
Com relação ao prazo decadencial do imposto, será contabilizado a depender da forma de lançamento tributária. Nos casos dos impostos com lançamento por declaração será aplicado o disposto no artigo 173, I do CTN. Já nos tributos sujeitos ao lançamento por homologação, aplica-se o disposto no artigo 150 do CTN.[footnoteRef:2] [2: Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.
 § 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termosdeste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento.
 § 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.
 § 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação.
 § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
 Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
 I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
] 
3. Diferençar os conceitos de aquisição da disponibilidade jurídica e aquisição de disponibilidade econômica. Verbas indenizatórias podem ser consideradas “renda”. Por quê? Analise criticamente os anexos I, II e III.
A disponibilidade jurídica consiste à aquisição de um título jurídico, na produção de riqueza, independentemente do momento ao qual é recebida. Confere direito de percepção de um valor definitivo, ou seja, uma entrada legal no patrimônio. Já a disponibilidade econômica é a percepção efetiva da renda ou provento, ocorre quando a renda produzida é disponibilizada em favor do contribuinte.
As verbas indenizatórias são parcelas que tem o objetivo de indenizar o empregado por dano sofrido, ou seja, configura-se apenas recomposição patrimonial. Não há que se falar de percepção de renda ou acréscimo patrimonial.
4. O art. 42 da Lei 9.430/96 criou uma nova hipótese de incidência para o imposto de renda? Essa hipótese de incidência baseia-se em uma presunção ou em uma ficção? O direito tributário admite o uso de presunções e de ficções para tanto? (Vide anexo IV).
De acordo com o art. 42 da Lei 9.430/96
Art. 42. Caracterizam-se também omissão de receita ou de rendimento os valores creditados em conta de depósito ou de investimento mantida junto a instituição financeira, em relação aos quais o titular, pessoa física ou jurídica, regularmente intimado, não comprove, mediante documentação hábil e idônea, a origem dos recursos utilizados nessas operações.
§ 1º O valor das receitas ou dos rendimentos omitido será considerado auferido ou recebido no mês do crédito efetuado pela instituição financeira.
 § 2º Os valores cuja origem houver sido comprovada, que não houverem sido computados na base de cálculo dos impostos e contribuições a que estiverem sujeitos, submeter-se-ão às normas de tributação específicas, previstas na legislação vigente à época em que auferidos ou recebidos.
 § 3º Para efeito de determinação da receita omitida, os créditos serão analisados individualizadamente, observado que não serão considerados:
I - os decorrentes de transferências de outras contas da própria pessoa física ou jurídica;
II - no caso de pessoa física, sem prejuízo do disposto no inciso anterior, os de valor individual igual ou inferior a R$ 1.000,00 (mil reais), desde que o seu somatório, dentro do ano-calendário, não ultrapasse o valor de R$ 12.000,00 (doze mil reais).                    
§ 4º Tratando-se de pessoa física, os rendimentos omitidos serão tributados no mês em que considerados recebidos, com base na tabela progressiva vigente à época em que tenha sido efetuado o crédito pela instituição financeira.
§ 5o Quando provado que os valores creditados na conta de depósito ou de investimento pertencem a terceiro, evidenciando interposição de pessoa, a determinação dos rendimentos ou receitas será efetuada em relação ao terceiro, na condição de efetivo titular da conta de depósito ou de investimento.                       
§ 6o Na hipótese de contas de depósito ou de investimento mantidas em conjunto, cuja declaração de rendimentos ou de informações dos titulares tenham sido apresentadas em separado, e não havendo comprovação da origem dos recursos nos termos deste artigo, o valor dos rendimentos ou receitas será imputado a cada titular mediante divisão entre o total dos rendimentos ou receitas pela quantidade de titulares
Esse dispositivo não foi instituído com o objetivo de criar uma hipótese de incidência do IR, mas para criar uma forma de apuração de renda auferida pelo sujeito passivo, visto que, através dos valores ingressados em sua conta, ele teve aumento de patrimônio. A lei também estabelece que o contribuinte será previamente intimado para justificar o ingresso em questão, evitando dessa forma, a ficção da ocorrência da hipótese de incidência.
5.	A atual tabela progressiva do imposto sobre a renda da pessoa física prevê alíquotas de 7,5%, 15%, 22,50% e 27,5%. Tal previsão observa o princípio da progressividade? Qual é o efeito da chamada “parcela a deduzir”? Pode a lei restringir as deduções, da base de cálculo do IRPF (vide art. 4º da Lei 9.250/95)? Há parâmetros constitucionais ou legais para a fixação dos abatimentos e deduções possíveis e seus respectivos limites? Quais?
A tabela de progressividade não observa integralmente o princípio da progressividade, visto que ela não atende a progressividade de pessoas com capacidade contributivas distintas, ou seja, pessoas com capacidades contributivas bem distintas ficam sob a mesma alíquota. Aqueles com rendimento acima de R$4.664,68 são igualados, pagando uma alíquota de 27,5%. 
 Podemos concluir que, além de ferir o princípio da progressividade, a tabela do IR também fere o princípio da capacidade contributiva, pois ao decorrer dos tempos houve atualização monetária sobre o salário mínimo, porém os valores mínimos para fins de incidência do imposto não foram atualizados, tributando a maior os contribuintes que tem renda menor. No mesmo sentido ocorre nas hipóteses considerando a restrição às deduções da base de cálculo do Imposto de Renda.
6.	Existe identidade entre o IR fonte e o IR anual ou trata-se de impostos autônomos (isto é, há apenas uma ou mais de uma regra-matriz de incidência tributária)? Seria a retenção na fonte mero objeto de dever instrumental? Justifique a resposta. (Vide anexos V, VI, VII).
O IRPF e IRRF não podem ser considerados impostos autônomos, pois o IRRF é a apenas uma forma técnica de arrecadação, se enquadrando como espécie e substituição tributária. Trata-se, portanto da mesma modalidade de imposto, a diferença é que o IRRF é recolhido de forma antecipada. Com relação a composição do RMIT, existe apenas um do IR, pois conforme pontuado o IRRF é apenas uma técnica de arrecadação.
A retenção na fonte também é considerada dever instrumental quando a pessoa pagadora atua como substituta, na função arrecadadora, porém a empresa atua também como responsável pelo recolhimento do tributo.
7.	Analise os efeitos jurídicos inerentes ao contribuinte e à fonte pagadora em cada um dos casos abaixo arrolados.
	
	Retenção – Fonte pagadora 
(Pessoa Jurídica)
	Recolhimento – Fonte pagadora
(Pessoa Jurídica)
	Declaração do rendimento na Declaração de Ajuste Anual – DAA, entregue pela pessoa física (empregado ou prestador de serviços) em 30 de abril
	Caso 1
	Retém
	Recolhe
	Declara rendimento e retenção 
	Caso 2
	Retém
	Recolhe
	Não declara rendimento nem retenção
	Caso 3
	Retém
	Não recolhe
	Declara rendimento e retenção
	Caso 4
	Retém
	Não recolhe
	Não declara rendimento nem retenção
	Caso 5
	Não retém
	Recolhe
	Declara rendimento e retenção
	Caso 6
	Não retém
	Recolhe
	Não declara rendimento nem retenção
	Caso 7
	Não retém
	Não recolhe 
	Declara rendimento e retenção
	Caso 8
	Não retém
	Não recolhe
	Não declara rendimento nem retenção
Caso 1: Não houve irregularidade tanto para a fonte quanto para o contribuinte.
Caso 2: O contribuinte descumpriu o dever instrumental podendo sofre penalidades pela ausência de declaração.
Caso3: A empresa sofrerá penalidade com relação ao descumprimento do dever de recolher, além dos juros sobre valor não repassado. Além disso, a empresa poderá sofrer processo por crime contra a ordem tributária.
Caso 4: Nesse caso há o descumprimento dos obrigação principal e acessória, porém a empresa reteve, por esse motivo sofrerá a devidas sanções com aplicação de multa e juros da mora e ainda sujeitar-se as penalidades resultantes da prática do crime contra a ordem tributária.
Caso 5: A empresa sofrerá as penalidades em razão do descumprimento do dever de reter.
Caso 6: A pessoa jurídica e o contribuinte, pessoa física, sofrerá a imposição de multa por descumprimento de obrigação acessória.
Caso 7: Nesse caso, será aplicado as sanções para a empresa, sendo multada pelo não cumprimento de dever instrumental e o contribuinte deverá recolher o tributo devido no ajuste anual.
 
Caso 8: A empresa sofrerá sanções, sendo multada por descumprimento de dever instrumental somado à multa de mora e pagamento do IR devido.
8.	Há a incidência de IR fonte ou do IR anual sobre Stock Options? Pressupondo a possibilidade de que venham a ser tributados, como definir a sua base de cálculo? Em outros termos, a base de cálculo do IR recairia sobre o preço da aquisição das ações, o preço do mercado ou sobre o preço em que elas são vendidas? Analise os anexos VIII e IX, expressando sua concordância ou não, de forma justificada.
A Stock Options é conhecida no mercado como sendo uma forma de remuneração variável. Elas são remunerações através de ações, onde uma empresa fornece ao seu funcionário de cargo superior a opção de comprar determinada quantia de ações a um preço, em regra, abaixo do negociado no mercado, por um determinado período. Contudo, após um determinado de tempo, o funcionário deverá vender suas ações. O objetivo das empresas é aumentar seus patrimônios e motivar seus funcionários, recompensando-os. 
As Stock Options podem ser caracterizadas como tendo natureza salarial ou de investimento, visto que as ações adquiridas pelos funcionários ocasionam aumento patrimonial para aqueles que compram abaixo do preço de mercado para no futuro vender a um preço normalizado.
Atualmente não existe uma legislação competente para tratar das Stocks Options. Contudo, a doutrina majoritária a trata como sendo um contrato mercantil, desvinculado do contrato de trabalho, porém ainda existe um cenário de insegurança jurídica nesse cenário.
De acordo com o artigo 7 º, incisos I e II da Lei 7.713,88:
Art. 7º Ficam sujeito à incidência do imposto de renda na fonte, calculado de acordo com o disposto no art. 25 desta Lei
 I - os rendimentos do trabalho assalariado, pagos ou creditados por pessoas físicas ou jurídicas;
 II - os demais rendimentos percebidos por pessoas físicas, que não estejam sujeitos à tributação exclusiva na fonte, pagos ou creditados por pessoas jurídicas.
Sendo assim, considerando que pode ser defensável a natureza dos Stocks Options como sendo salarial, entende-se que deve ser aplicado a retenção do imposto de renda na fonte - IRRF. Contudo, levando em consideração que o aumento patrimonial se dá apenas no momento da venda da ação, não podemos considerar a modalidade como sendo vinculada relação laboral. Visto isso, poderá ser defendido que o IR deverá ser recolhido anualmente.
Com relação aos anexos VIII e IV do exercício, tratam-se de acórdãos do CARF com entendimento de que “ Stock Options” devido as vantagens econômicas oferecidos aos empregados na aquisição de lotes de ações da empresa, quando comparadas com o efetivo valor de mercado dessas mesmas ações, essa modalidade teria natureza salarial, remuneratória, base de cálculo de contribuições previdenciárias e que o Imposto de Renda deve ser retido na fonte. Tendo em vista esse entendimento, teríamos um IR sendo recolhido através de um rendimento resumido e não real.

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