Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE PALMAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL GABRIELA DIAS DO NASCIMENTO ALMONDES SANDY LINNIKER LIMA MACHADO PRÁTICAS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO ENSAIO DE ABSORÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS DE VEDAÇÃO PALMAS (TO) 2020 GABRIELA DIAS DO NASCIMENTO ALMONDES SANDY LINNIKER LIMA MACHADO PRÁTICAS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO ENSAIO DE ABSORÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS DE VEDAÇÃO Relatório Técnico apresentado à disciplina de Práticas de Materiais de Construção, do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Tocantins, Câmpus Universitário de Palmas, como requisito parcial para aprovação. Prof. Wesley Pinheiro PALMAS (TO) 2020 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 4 2 EQUIPAMENTOS 4 3 PROCEDIMENTOS 4 3.1. Determinação da massa seca (ms) 4 3.2. Determinação da massa úmida (MU) 5 3.3. Índice de absorção de água (AA) Erro! Indicador não definido. 4 CÁLCULOS E RESULTADOS 7 5 CONCLUSÃO 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7 1 INTRODUÇÃO Para verificar se o índice de absorção de água de um bloco cerâmico atende ou não a norma regulamentadora, é preciso realizar os ensaios de determinação da massa seca e a determinação da massa úmida, pois com a pesagem desses blocos realizaremos um cálculo que mostrará se estava dentro ou não do limite permitido, onde não deve ser inferior a 8% e nem superior a 22%. Tendo conhecimento disso, nesse relatório será realizado esses ensaios em seis blocos cerâmicos no laboratório de materiais de construção da UFT, para verificar se eles seriam ou não aceitos pela NBR 15270-3. 2 EQUIPAMENTOS · Balança com resolução de até 5g; · Estufa com temperatura ajustável a (105 ± 5 ) ºC; · Recipiente com capacidade para acomodar os corpos-de-prova imersos 3 PROCEDIMENTOS Uma amostra com seis blocos cerâmicos foi levada para o laboratório de materiais de construção, onde realizou-se os ensaios da determinação da massa seca e massa úmida, para assim obter o índice de absorção de água. 3.1. Determinação da massa seca (ms) Primeiramente, removeu o pó e outras partículas soltas nos blocos. Em seguida, eles foram colocados na estufa com uma temperatura a 105 ± 5ºC durante 24h. Os blocos foram pesados em uma balança analítica, com intervalo de 1h até que duas pesagens consecutivas de cada um deles diferenciam-se em no máximo 0,25%, pesando imediatamente após a saída da estufa. Essa massa seca é expressa em gramas, como mostra as imagens logo abaixo, com seus respectivos resultados. Imagem 1: Pesagem dos blocos para determinação da massa seca 3.2. Determinação da massa úmida (MU) Após a determinação da massa seca, os blocos devem ser colocados em um recipiente de dimensões apropriadas, preenchido com água à temperatura ambiente, em volume suficiente para mantê-los totalmente em imersos por 24h. Depois desse período, os blocos foram colocados na vertical para permitir escorrer o excesso de água e com uma toalha enxugou-se o excesso restante, para realizar a pesagem na balança analítica. Como mostra as imagens a seguir: Imagem 2: Blocos colocados na vertical para escorrer o excesso de água Imagem 3: Pesagem dos blocos para a determinação da massa úmida (Blocos saturados, 11/11, 10:24) (Blocos secos, 10/11, 14:40) 3.3. Índice de absorção de água (AA) O índice de absorção de água de cada bloco é determinado pela expressão: Onde: Ms = Massa seca Mu = Massa úmida 4 CÁLCULOS E RESULTADOS BLOCOS Dimensões (cm) Peso (g) Absorção Largura Altura Comprimento Seco Úmido % 1 9 14 24 1722,1 2003,5 16,34 2 9 14 24 1617,7 1935,3 19,63 3 9 14 24 1570,6 1858,4 18,32 4 9 14 24 1634,4 1931,3 18,16 5 9 14 24 1654,8 1896,7 14,61 6 9 14 24 1561 1859 19,09 MÉDIA 1626,7 1914 17,69 Dessa forma, constatamos que, no ensaio desses 6 blocos, todos estavam cumprindo o limite estabelecido pela norma, no que diz respeito à absorção de água, que é de 8%<AA<22, visto que, a alteração nas característica físico-químicas dos blocos, podem vir a causar possíveis patologias nas obras. 5 CONCLUSÃO Logo, a avaliação da conformidade do lote de blocos, os caracterizam aptos e aceitos, em relação às ABNT NBR 15270-3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15270-1:2005: Componentes cerâmicos Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação - Terminologia e requisitos. 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15270-3:2005: Componentes cerâmicos Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação - Métodos de ensaio. 2005. BAUER, L.F. Materiais de construção. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos Editora S.A, 1994. 8
Compartilhar