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HIV AIDS ISTS

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Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Resumo Curricular
Possui graduação, licenciatura, mestrado e doutorado em enfermagem pela Universidade
Federal da Paraíba; Integra o Grupo de Estudo e Qualificação em Tuberculose da Paraíba
(Grupo TB/PB) e o Núcleo de Estudo em HIV/Aids, Saúde e Sexualidade da Paraíba
(NEHAS/PB). Atualmente é professora da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança -
FACENE, onde desenvolve atividades de ensino e pesquisa na área de Clínica II - nível
graduação, coordenadora e corpo docente do Mestrado Profissional em Saúde da Família,
ministrando as disciplinas Tecnologia do cuidar: informação e comunicação em saúde,
Gerenciamento e metodologias de avaliação em saúde, Projeto de Inovação Tecnológica e
Assistencial, Seminário de Acompanhamento I e Seminário de Acompanhamento II.
Coordena os projetos de pesquisa “Avaliação da estrutura e do desempenho dos serviços
de saúde na atenção primária às condições crônicas” e “Saúde, Sexualidade, Gênero:
tecnologia da comunicação”.
Transmissão
Diagnóstico
Acompanhamento
Sexual, vertical, sanguínea, leite materno.
Elisa, imonofluorescência indireta, Western-Blot e
imunoblot, testes rápidos, testes moleculares.
Carga viral (RNA viral no plasma) <50 cópias/ml
ou indetectável;
LT CD4+ normal de 800 a 1200 células/mm³.
Considerações Iniciais
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1. (SESACRE/IBFC/2019) A AIDS é a doença causada pela infecção do Vírus da
Imunodeficiência Humana (HIV). Esse vírus ataca o sistema imunológico que é o
responsável por defender o organismo de doenças. Quanto às formas de
transmissão do vírus HIV, assinale a alternativa incorreta.
a) relações sexuais desprotegidas.
b) compartilhamento de seringas contaminadas.
c) transmissão da mãe para filho durante a gravidez.
d) compartilhamento de roupas e utensílios.
Fases da Infecção pelo HIV
Latência Clínica
↑ Interação -
células de defesa 
e ↑ mutações do 
vírus;
o exame físico 
normal, exceto 
pela linfadenopatia, 
que pode persistir.
Aguda
Primeiras semanas 
da infecção, até a
soroconversão
(janela imunológica);
↓ LT CD4 + 
transitório, 
↑ carga viral. 
Fonte: Brasil, 2017.
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Fases da Infecção pelo HIV
Aids
Infecções 
oportunistas;
LT CD4+ geralmente
< 200 cel/mm³;
Ex.: tuberculose,
neurotoxoplasmose,
neurocriptococose e
citomegalovirose.
Sintomática 
inicial
redução acentuada 
dos L T CD4+;
LT CD4+ entre
200 a 300 cel/mm³.
Fonte: Brasil, 2017.
2. (Pref. de Pedra-PE/ADM&TEC/2019) Leia as afirmativas a seguir:
I. O indivíduo infectado pelo HIV pode transmiti-lo em todas as fases da infecção,
risco esse proporcional à magnitude da viremia. O diagnóstico da fase de infecção
aguda é pouco realizado, devido ao baixo índice de suspeição, caracterizando-se por
viremia elevada, resposta imune intensa e rápida queda na contagem de linfócitos
CD4+ de caráter transitório. As manifestações clínicas variam desde quadro gripal
até uma síndrome que se assemelha à mononucleose (Mononucleose-like).
II. O HIV apresenta um neurotropismo pouco acentuado, levando, frequentemente,
ao aparecimento de síndromes neurológicas inespecíficas, particularmente nas fases
iniciais da infecção. As manifestações neurológicas mais frequentes são: as
neuropatias periféricas, a mielopatia vacuolar e um quadro de atrofia cerebral e
demência progressiva, todas relacionadas com a ação do HIV e do próprio sistema
imune no tecido nervoso central e periférico.
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2. (Pref. de Pedra-PE/ADM&TEC/2019)
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.
3. (FMS/NUCEP/2019) A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e sua
manifestação clínica em fase avançada, ou síndrome da imunodeficiência adquirida
(AIDS), ainda, representam um problema de saúde pública de grande relevância na
atualidade, em função do seu caráter pandêmico e de sua transcendência. Sobre
essa patologia e sua manifestação clínica, analise os itens abaixo:
I- Os indivíduos infectados pelo HIV, sem tratamento, evoluem para uma grave
disfunção do sistema imunológico, à medida que vão sendo destruídos os linfócitos
TCD4+, uma das principais células alvo do vírus.
II- O HIV pode ser transmitido por via sexual (esperma e secreção vaginal), pelo
sangue (via parenteral e de mãe para filho) e pelo leite materno.
III- Após a infecção aguda, o tempo de desenvolvimento de sinais e sintomas da AIDS
é, em média, de 10 anos. Entretanto, sinais e sintomas de imunodeficiência
associada à infecção pelo HIV, não AIDS, podem aparecer com tempo de latência
variável, após a infecção aguda.
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3. (FMS/NUCEP/2019)
IV- Os objetivos do tratamento são melhorar a qualidade de vida e prolongar a
sobrevida, pela redução da carga viral e reconstituição do sistema imunológico, até a
cura completa.
Estão CORRETOS os itens:
a) I – II – III – IV.
b) I – II – IV.
c) I – II – III.
d) I – III – IV.
e) II – III – IV.
HIV – Pontos Importantes
Aconselhamento pré e pós-testes para detecção do HIV;
Investigação de tuberculose em pacientes soropositivos;
Aconselhamento para as situações de risco para transmissão do HIV/ISTs;
Vacinação dos pacientes soropositivos, salvo suas exceções;
Início precoce da Terapia Antirretroviral (TARV);
Profilaxia da transmissão vertical do HIV;
Iniciar TARV em todos as gestantes, independente de situação ou contagem de 
LT-CD4+.
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HIV
Fase aguda Latência clínica
Nessa 1ª fase, pode apresentar
hipertermia, sudorese, cefaleia,
fadiga, faringite, exantemas,
gânglios linfáticos aumentados e 
um leve prurido.
Pode durar anos, com sintomas 
clínicos mínimos
ou inexistentes, mas com exame 
sorológico reagente
para HIV.
HIV
Sintomática inicial
Podem ocorrer processos 
oportunistas de menor gravidade, 
como a candidíase oral ou a 
presença de mais de um dos
seguintes sinais e sintomas,
com duração superior a 1 mês, sem 
causa identificada: linfadenopatia
generalizada, diarreia, febre, astenia, 
sudorese noturna e emagrecimento.
HIV/Aids
Doenças secundárias ao 
enfraquecimento do sistema 
imunológico e o aparecimento de 
infecções oportunistas (ex.: 
tuberculose, neurotoxoplasmose,
neurocriptococose) e algumas 
neoplasias (ex.: linfomas não 
Hodgkin e sarcoma de Kaposi).
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4. (SEASTER-PA/IADES/2019) Atualmente, qual é o esquema preferencial de
profilaxia pós-exposição (PEP) nos casos de exposição ao vírus da imunodeficiência
humana (HIV)?
a) AZT + 3TC + DTG, com duração de 28 dias.
b) AZT + 3TC, com duração de 28 dias.
c) AZT + 3TC + ATV/r, com duração de 30 dias.
d) TDF + 3TC, com duração de 30 dias.
e) TDF + 3TC + DTG, com duração de 28 dias.
5. (Pref. de Parnamirim-RN/COMPERVE/2019) A transmissão do HIV pode ocorrer
por algumas vias, entre elas, de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação.
Para se prevenir a transmissão pela ingestão de leite humano contaminado com HIV,
deve-se orientar as gestantes e as puérperas que a amamentação é contraindicada
para.
a) todas as mulheres sem risco de se infectar por HIV no período da lactação,
mesmo com resultados não reagentes para HIV durante o pré-natal e no momento
do parto, sendo também contraindicada, a amamentação cruzada em qualquer
circunstância.
b) mulheres infectadas por qualquer infecção sexualmente transmissível e para
lactantes não testadas.
c) todas as mulheres que foram testadas durante o pré-natal e/ou durante o parto e
que apresentaram resultados não reagentes ou indeterminados, como também para
as lactantes com risco de adquirir a doença durante a amamentação.
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5. (Pref. de Parnamirim-RN/COMPERVE/2019)
d) mulheres infectadas pelo HIV, e a amamentação cruzada é contraindicada em
qualquer circunstância.Dica de estudo!
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Estuda que a vida muda!
Infecções Sexualmente 
Transmissíveis (ISTs)
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ISTs
ÚLCERAS GENITAIS: sífilis, cancro mole, donovanose,
herpes genital e linfogranuloma venereo;
CORRIMENTO VAGINAL/URETRAL: clamídia, gonorreia, 
vaginose bacteriana, candidíase e tricomoníase; 
DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP): clamídia, gonorreia,
bactérias facultativas anaeróbias e outros microorganismos; 
VERRUGAS ANOGENITAIS: HPV.
Principais Sinais e SintomasAgente EtiológicoIST
na mulher, geralmente assintomática(70 a 
80%), quando sintomática, pode apresentar 
cervicite mucupurolenta, sangramento 
intermenstrual, dipareunia e disúria; no 
homem, disúria, prurido, corrimento
purulento e hiperemia prepucial;
Neisseria gonorrhoeae;Gonorreia
Geralmente assintomática (70 a 80%); 
quando sintomática, apresenta cervicite 
mucopurulenta, sangramento 
intermenstrual, dispareunia e disúria;
Chlamydia trachomatis;Clamídia
na fase primária, úlcera, geralmente única, 
indolor, com base endurecida e fundo 
limpo;
Treponema pallidum;Sífilis
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Principais Sinais e SintomasAgente EtiológicoIST
geralmente lesões múltiplas, 
dolorosas, de bordas e fundo 
irregulares, recobertas por exsudato 
necrótico de odor fétido;
Haemophilus ducreyi;Cancro Mole
ulceração com borda plana ou 
hipertrófica, bem delimitada, com 
fundo granuloso, de aspecto 
vermelho vivo e friável; 
Klebsiella granulomatis;Donovanose
início por pápula, pústula, ou 
ulceração indolor; provoca 
linfadenopatia inguinal; 
evolui com supuração e fistulização;
Chlamydia trachomatis
(L1, L2 e L3);
Linfogranuloma 
Venéreo
Principais Sinais e SintomasAgente EtiológicoIST
prurido, dispareunia, placas brancas,
edema vulvar e disúria;
Candida albicans; Candidíase 
corrimento amarelo ou amarelo 
esverdeado, bolhoso, dor pélvica e 
prurido; 
Trichomonas vaginalis;Tricomoníase 
corrimento vaginal fétido e 
corrimento branco acinzentado de 
aspecto fluído ou cremoso.
Gardnerela vaginalis;
Haemophilus; 
Bacteroides sp; 
Mobiluncus sp.
Vaginose
Bacteriana 
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Principais Sinais e SintomasAgente EtiológicoIST
lesões eritemato-papulosas que 
evoluem para vesículas dolorosas e, 
na maioria das vezes, apresenta 
quadro de febre, mal estar, mialgia e 
disúria;
Vírus da Herpes Simples 
(HSV)
Herpes genital
lesões acetobrancas, lesões 
exofíticas, com superfícies 
granulosas, únicas ou múltiplas; 
quando maiores, assemelham-se ao 
‘couver-flor’ e, quando menores, 
têm aparência de pápulas ou placas; 
podem ser dolorosas, friáveis e/ou 
pruriginosos.
Papilomavírus Humano 
(HPV)
Condiloma 
acuminado
1. (TJ-SP/VUNESP/2019) Face a uma realidade global de índices elevados de
infecções transmissíveis por via sexual (IST), torna-se fundamental que os
profissionais de saúde aproveitem todas as oportunidades para orientar sobre a
importância de se pensar em opção contraceptiva que proporcione uma dupla
proteção exemplificada pelo uso combinado
a) da camisinha feminina e do anticoncepcional oral.
b) do diafragma e do dispositivo intrauterino.
c) do anticoncepcional injetável e do diafragma.
d) do gel espermicida e do anticoncepcional oral.
e) da camisinha masculina e da camisinha feminina.
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Sífilis
AGENTE 
ETIOLÓGICO
TRANSMISSÃO
ATENÇÃO 
PRÉ-NATAL
Treponema 
pallidum;
A sífilis congê-
nita pode causar 
aborto, má forma-
ção do feto e/ou 
morte ao nascer.
Prática sexual 
desprotegida, por 
transfusão de 
sangue contamina-
do ou da mãe 
infectada para o 
bebê durante a 
gestação ou o 
parto;
MANIFESTAÇÕES 
CLÍNICAS
Depende do 
estágio da doença: 
primá-ria, 
secundária e 
terciária. 
Inicialmen-te com 
úlcera indolor (ou 
pouco dolorosa) e 
autolimitada;
Manifestações Clínicas
Primária
lesão erosada ou 
ulcerada, geralmente 
única, pouco dolorosa;
(2 a 6 semanas);
com base endurecida, 
fundo liso, brilhante 
e pouca secreção 
serosa.
Fonte: BRASIL, 2017. 
lesão erosada ou 
ulcerada, geralmente 
única, pouco dolorosa;
(10 a 90 dias - média de 3 
semanas);
com base endurecida, 
fundo liso, brilhante 
e pouca secreção 
serosa.
Fonte: BRASIL, 2019. 
Primária
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Manifestações Clínicas
Latente 
recente < 1 ano, 
tardia > 1 ano;
sem sinais e sintomas, 
diagnóstico apenas 
por exames.
(testes sorológicos). 
Fonte: BRASIL, 2017. 
Latente 
recente < 2 anos de 
infecção, 
tardia > 2 anos de infecção;
sem sinais e sintomas, 
diagnóstico apenas 
por exames.
(testes sorológicos). 
Fonte: BRASIL, 2019. 
Manifestações Clínicas
Secundária
lesões cutâneo‐mucosa, 
6 semanas a 6 meses
depois do cancro duro;
febre, faringite, 
perda de peso, cabelo, 
pápulas palmoplantares, 
placas e condilomas 
planos.
Terciária
sinais e sintomas 
aparecem entre 2 a 40 
anos; 
lesões cutâneo-
mucosas, 
neurológicas, cardíacas 
e articulares. 
Fonte: BRASIL, 2017. 
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Estadiamento Esquema terapêutico Alternativa
Sífilis recente: sífilis 
primária, secundária
e latente recente (com até 
2 anos de evolução)
Penincilina G Benzatina, 2,4 milhões 
UI, intramuscular, dose única (1,2 
milhão UI em cada glúteo).
Doxiciclina 100 mg,
12/12h, via oral, por
15 dias (exceto em
gestantes) 
Sífilis tardia: sífilis latente 
tardia (com mais de dois 
anos de evolução) ou
latente com duração
ignorada e sífilis terciária
Benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões
UI, IM, 1x/semana (1,2 milhão UI em
cada glúteo) por 3 semanas*.
Dose total: 7,2 milhões UI, IM
Doxiciclina 100 mg, 12/12h, via 
oral, por 30 dias (exceto em
gestantes) 
Neurossífilis
Penincilina G cristalina, 18 a 24 
milhões UI/dia, via endovenosa, 
doses de 3 a 4 milhões UI a cada 4 
horas ou por infusão contínua durante 
14 dias.
Ceftriaxona, 2 g, intravenoso, por 
10 a 14 dias.
*A regra é que o intervalo entre as doses seja de 7 dias para completar o tratamento. No entanto, caso esse intervalo
ultrapasse 14 dias, o esquema deve ser reiniciado (WHO,2016). Fonte: BRASIL, 2019.
2. (UEPA/FADESP/2020) O gestor da Unidade de Saúde de Lagoas acessou o painel
de indicadores de sífilis da região Norte, do ano de 2019, e observou que os casos de
sífilis adquirida até 30/06/2019 eram 4.860 (MS/SVS/DCCI) e que, apesar da redução
de casos comparada ao ano de 2018, ainda havia a necessidade de se adotar
estratégias de prevenção para que fosse alcançada a meta de redução de casos
proposta pelo Ministério da Saúde. Constituem medidas de prevenção e controle
dessa doença:
a) realizar abordagem centrada na transmissão, tratamento e cura.
b) disponibilizar a vacinação para hepatite A e hepatite B, apenas para as pessoas
portadoras desses vírus.
c) oferecer testagem (especialmente teste rápido) para HIV, sífilis e hepatites B e C.
d) orientar para que a pessoa prossiga com o tratamento até o desaparecimento
total dos sinais e sintomas.
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Tricomoníase
Fonte: Brasil, 2017. 
AGENTE ETIOLÓGICO
TRANSMISSÃO
SINAIS E SINTOMAS
• Trichomonas vaginalis;
• sexualmente transmitida, inclusive, por um portador
assintomático que abriga o microrganismo no trato
urogenital;
• secreção vaginal fluida (algumas vezes, bolhosa), de
coloração amarelada a amarelo-esverdeada, de odor
fétido, muito irritativa, disúria, polaciúria e dor
pélvica.
3. (IMESF/FUNDATEC/2019) Mulher, 32 anos, solteira, vem à UBS para realização do
exame de citopatológico. Ao exame, a paciente apresenta secreção amarelo-
esverdeada, bolhosa e fétida e colo com petéquias e em “framboesa”. Diante desses
sintomas, qual a provável doença dessa paciente?
a) Candidíase.
b) Clamídia.
c) Vaginose bacteriana (Gardnerella vaginalis).
d) Tricomoníase.
e) Gonorreia.
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Vaginose Bacteriana
• odor fétido, após o coito
e menstruação;
• secreção branco-acinzentada, fluida ou 
cremosa, às vezes bolhosa;
• dispareunia e irritação
branda.
Gardnerela vaginalis; 
Haemophilus; 
Bacteroides sp; 
Mobiluncus sp;
Desequilíbrio da 
microbiota vaginal - ↑ 
bactérias anaeróbias com 
ausência ou ↓ dos 
lactobacilos acidófilos.
Definição Ag. Etiológico Sinais e Sintomas
Donovanose
• Após o contágio, aparece
uma lesão que se
transforma em ferida ou
caroço vermelho.
• Não dói e não tem íngua.
• A ferida vermelha sangra
fácil, pode atingir grandes
áreas e comprometer a
pele ao redor, facilitando a
infecção por outras
bactérias.
Bactéria Klebsiella
granulomatis;
• IST crônica e 
progressiva.
• Acomete 
preferencialmente a 
pele e mucosas das 
regiões da genitália, 
da virilha e do ânus.
• Causa úlceras
Definição Ag. Etiológico Sinais e Sintomas
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4. (Pref. de Paulistana-PI/CRESCER Consultorias/2019) O atendimento imediato de
uma Infecção Sexualmente Transmissível não é apenas uma ação curativa, é também
uma ação preventiva da transmissão e do surgimento de outras complicações.
Sobre as Infecções Sexualmente Transmissíveis, é correto afirmar que:
a) A maioria das infecções pelo HPV (papilomavírus humano) são sintomáticas e com
lesões aparentes.
b) As causas mais comuns e importantes de Doença Inflamatória Pélvica (DIP) são a
Tricomoníase e o Linfogranuloma venéreo.
c) A sífilis latente é uma das variantes clínicas da sífilis em se observam sinais e
sintomas clínicos exacerbados. O diagnóstico é realizado exclusivamente por meio
de testes imunológicos.
d) Em pacientes com queixa de úlcera genital, lesões com mais de quatro semanas
podem significar quadro crônico compatível com donovanose, neoplasias ou outras
patologias.
Linfogranulona venéreo e HPV
LINFOGRANULOMA 
VENÉREO
HPV
(CONDILOMA 
ACUMINADO)
• causada pelo Papilomavírus humano (HPV).
Normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis na
região anogenital. Se não tratado, pode levar
principalmente ao câncer do colo do útero e de vulva em
mulheres, e de pênis nos homens.
• infecção crônica causada pela bactéria Chlamydia
trachomatis, atinge os genitais e os gânglios da virilha;
• caracterizada pelo envolvimento do sistema linfático,
tendo como processos básicos a trombolinfangite e
perilinfangite.
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Vacina HPV
meninas de 9 a 14 
anos, 11 meses e 
29 dias;
HPV
meninos de 11 a 14 anos, 11 
meses e 29 dias;
Pessoas com HIV/Aids e 
imunodeprimidos, entre 9 e 26 
anos. (3 doses/0, 2 e 6 meses).
Quadrivalente
(6, 11, 16 e 18);
0,5 ml, IM, 2 doses
(0 e 6 meses);
Fonte: BRASIL, 2020.
Vacina HPV
Observação 1: A vacina HPV é indicada às pessoas com baixa imunidade: 
transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos. 
Indicada para homens e mulheres de 9 a 26 anos, com 3 doses, mediante a 
apresentação de prescrição médica.
Observação 2: A vacina HPV também é recomendada para homens e 
mulheres de 9 a 26 anos, que vivem com HIV/Aids, com 3 doses, mediante a 
apresentação de prescrição médica.
Fonte: BRASIL, 2020.
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5. (Pref. de Valinhos-SP/VUNESP/2019) Para as atividades preventivas do câncer de
colo de útero, o enfermeiro recorre aos conhecimentos da história natural desse
agravo, que contribui para a identificação de determinantes, manifestações da
doença e orientação de condutas. Nesse contexto, assinale a alternativa correta.
a) O fumo é um determinante direto desse tipo de câncer, agindo com maior
intensidade quanto maior for o consumo diário.
b) A infecção pelo HPV é um fator necessário, mas não suficiente para o
desenvolvimento do câncer do colo do útero.
c) A infecção pelo HPV, um fator indireto, é prevenível por meio da vacinação. Em
mulheres já infectadas, não é tratável, mas pode curar espontaneamente.
d) As lesões precursoras do câncer do colo do útero são sempre sintomáticas, tendo
como principais sintomas sangramento vaginal, leucorreia e dor pélvica.
e) A vacinação de mulheres com pelo menos duas doses de vacinas anti-HPV elimina
a necessidade da prevenção secundária por meio dos exames de citologia oncótica.
6. (UEPA/FADESP/2020) A cada ano, mais de 56 mil mulheres são diagnosticadas
com câncer de colo do útero na América Latina e no Caribe e mais de 28 mil perdem
a vida por conta dessa doença (OMS, 2018). De acordo com o Ministério da Saúde, a
vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) é a medida de prevenção mais
eficaz para evitar essa doença, sendo indicada para meninas de
a) 8 a 12 anos e meninos de 9 a 14 anos.
b) 10 a 12 anos e meninos de 12 a 15 anos.
c) 11 a 15 anos e meninos de 10 a 12 anos.
d) 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.
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Referências 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da
Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da
Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições
Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção
Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e
Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Cuidado integral às
pessoas que vivem com HIV pela Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
GABARITO 
HIV/Aids
1 - D
2 - B
3 - C
4 - E
5 - D
ISTs
1 - A
2 - C
3 - D
4 - D
5 - B
6 - D
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