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AULA 1 - DA SENTENÇA E DA COISA JULGADA

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DA SENTENÇA E DA COISA JULGADA
CPC - Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:
I - indeferir a petição inicial;
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;
VIII - homologar a desistência da ação;
Desistir da ação é abrir mão do processo, que permite o autor voltar ao Poder Judiciário.
Renunciar ao direito material alegado não admite retorno ao judiciário, há neste caso a resolução do mérito (definitiva).
Art. 485, §4º anuência do réu como condição para homologação da desistência se o autor manifestar a vontade da desistência após o oferecimento da contestação.
A recusa do réu deve ser fundamentada.
STJ proíbe a desistência da ação após a prolação da sentença.
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e
DIVÓRCIO APÓS O FALECIMENTO DE UM DOS CONJUGES.
:Demanda indenizatória em razão de dano moral?
X - nos demais casos prescritos neste Código.
Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:
§ 1o Nas hipóteses descritas nos incisos II (o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes) e III (por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias), a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 2o No caso do § 1o, quanto ao inciso II, as partes pagarão proporcionalmente as custas, e, quanto ao inciso III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e dos honorários de advogado.
Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:
§ 3o O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV (verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo), V (reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada), VI (verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual); e IX, (em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal); e em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.
§ 4o Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.
§ 5o A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença.
§ 6o Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende de requerimento do réu.
§ 7o Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.
Art. 486.  O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de novo a ação.
§ 1o No caso de extinção em razão de litispendência e nos casos dos incisos I, IV, VI e VII do art. 485, a propositura da nova ação depende da correção do vício que levou à sentença sem resolução do mérito.
§ 2o A petição inicial, todavia, não será despachada sem a prova do pagamento ou do depósito das custas e dos honorários de advogado.
§ 3o Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da causa, não poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito.
Art. 487.  Haverá resolução de mérito quando o juiz:
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;
III - homologar:
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;
b) a transação;
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.
Parágrafo único.  Ressalvada a hipótese do § 1o do art. 332, a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.
Art. 488 - CPC
Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favorável à parte a quem aproveitaria eventual pronunciamento nos termos do art. 485 (O juiz não resolverá o mérito quando).
REEXAME NECESSÁRIO
Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:
I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público;
II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal.
§ 1o Nos casos previstos neste artigo, não interposta a apelação no prazo legal, o juiz ordenará a remessa dos autos ao tribunal, e, se não o fizer, o presidente do respectivo tribunal avocá-los-á.
§ 2o Em qualquer dos casos referidos no § 1o, o tribunal julgará a remessa necessária.
§ 3o Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a:
I - 1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito público;
II - 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados;
III - 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público.
§ 4o Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada em:
I - súmula de tribunal superior;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
IV - entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa.
ESPÉCIES DE COISA JULGADA três modalidades: 
Coisa julgada formal: é a imutabilidade da sentença dentro do processo em que foi proferida; é fenômeno típico de todas as sentenças. Mas, as terminativas (sem resolução do mérito) faz APENAS coisa julgada formal. 
Impedimento de modificação da decisão por qualquer meio processual dentro do processo em que foi proferida.
2) Coisa julgada material: é a imutabilidade da decisão dentro e fora do processo em que foi proferida; é fenômeno típico das sentenças definitivas (de mérito). 
Sentença de mérito proferidas mediante cognição exauriente.
3) Coisa soberanamente julgada ou coisa julgada soberana: é o que se verifica quando esgotado o prazo para a ação rescisória.
DA COISA JULGADA
Art. 502. Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso. 
Coisa julgada: é a qualidade da decisão de mérito que consiste na imutabilidade de seu dispositivo, e que surge com o trânsito em julgado da decisão. 
O fundamento é a segurança jurídica, o que se busca é evitar a perpetuação dos litígios. 
Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida. 
§ 1o O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se: 
I - dessa resolução depender o julgamento do mérito; 
II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia; 
III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal. 
§ 2o A hipótese do § 1o não se aplica se no processo houver restrições probatórias ou limitações à cognição que impeçam o aprofundamento da análiseda questão prejudicial. 
Art. 504. Não fazem coisa julgada:
I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença; 
II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença. 
Art. 505. Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas à mesma lide, salvo: 
I - se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio modificação no estado de fato ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença; 
II - nos demais casos prescritos em lei. 
HIPÓTESES EM QUE A SENTENÇA DE MÉRITO NÃO FAZ COISA JULGADA MATERIAL são três: 
1) quando proferida em alguma medida de natureza cautelar, exceto quando nela o juiz reconhecer prescrição ou decadência; 
2) sentenças que regulam relações jurídicas continuativas (trato sucessivo) e, que podem ser objeto de revisional, sempre que houver modificação na situação fática que foi considerada na decisão. Exemplo: guarda; visita; alimentos; aluguéis... 
“Cláusula rebus sic stantibus”: enquanto as coisas estiverem assim... binômio necessidade/ possibilidade... a sentença se mantém, se os fatos mudam a sentença poderá mudar. 
3) ação civil pública ou ação popular, quando o pedido for improcedente por falta ou insuficiência de provas. 
Art. 506. A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros. 
Art. 507. É vedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo respeito se operou a preclusão. 
Art. 508. Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido. 
INSTRUMENTOS PARA O QUESTIONAMENTO DA COISA JULGADA são três: 
1- Ação Rescisória: que só se admite quando presente algum dos vícios que a lei aponta expressamente – art. 966, NCPC; só cabe em até dois anos do trânsito em julgado da decisão. O correspondente no Direito Penal é a revisão criminal (se busca rescindir uma sentença penal condenatória). 
DA AÇÃO RESCISÓRIA
Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: 
I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz; 
II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente; 
III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei; 
IV - ofender a coisa julgada; 
V - violar manifestamente norma jurídica; 
VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória; 
VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável; 
VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos. 
§ 1o Há erro de fato quando a decisão rescindenda admitir fato inexistente ou quando considerar inexistente fato efetivamente ocorrido, sendo indispensável, em ambos os casos, que o fato não represente ponto controvertido sobre o qual o juiz deveria ter se pronunciado. 
§ 2o Nas hipóteses previstas nos incisos do caput, será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça: 
I - nova propositura da demanda; ou 
II - admissibilidade do recurso correspondente. 
§ 3o A ação rescisória pode ter por objeto apenas 1 (um) capítulo da decisão. 
§ 4o Os atos de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por outros participantes do processo e homologados pelo juízo, bem como os atos homologatórios praticados no curso da execução, estão sujeitos à anulação, nos termos da lei. 
§ 5º Cabe ação rescisória, com fundamento no inciso V do caput deste artigo, contra decisão baseada em enunciado de súmula ou acórdão proferido em julgamento de casos repetitivos que não tenha considerado a existência de distinção entre a questão discutida no processo e o padrão decisório que lhe deu fundamento. (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência) 
§ 6º Quando a ação rescisória fundar-se na hipótese do § 5º deste artigo, caberá ao autor, sob pena de inépcia, demonstrar, fundamentadamente, tratar-se de situação particularizada por hipótese fática distinta ou de questão jurídica não examinada, a impor outra solução jurídica. (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência) 
INSTRUMENTOS PARA O QUESTIONAMENTO DA COISA JULGADA são três:
2- Impugnação ao cumprimento da sentença: é a defesa do condenado 
3- Desconsideração ou relativização da coisa julgada: em situações excepcionais, admite-se que a coisa julgada seja ignorada caso se entenda que o seu conteúdo ofende algum valor tutelado constitucionalmente e, que seja mais relevante do que a segurança jurídica. 
Exemplo - desapropriação de terrenos na serra do mar
LIMITES DA COISA JULGADA dois aspectos:
Limite subjetivo (para ‘quem’ a coisa julgada se torna imutável): 
A coisa julgada só se impõe a quem foi parte no processo, quem pode exercer o contraditório, e não prejudica terceiros. 
*** quando houver no processo legitimação extraordinária ou substituição processual (quando alguém atua em nome próprio defendendo direito alheio), a coisa julgada atinge não só o substituto, mas também o substituído. 
Exemplo: condomínio – um dos condôminos propõe ação de reintegração, mesmo que os demais condôminos não tenham participado da propositura, todos serão atingidos. 
2. Limite objetivo (‘o que’ se torna imutável): 
Em regra, só se faz coisa julgada aquilo que for decidido na parte dispositiva da sentença (as decisões que constam da fundamentação não são imutáveis). 
RECURSOS
Finalidades
Reforma: erro de julgamento 
Invalidação: erro de procedimento
Esclarecimento: obscuridade ou contradição
Integração: omissão
Erro de julgamento: não há vicio – foi cabalmente comprovado o dano moral e o juiz disse que teve apenas mero aborrecimento.
Erro de procedimento: art. 489, CPC violação do contraditório e ampla defesa.
Obscuridade e contradição (a disposição não condiz com as premissas)
Omissão
Reforma: o autor quer a reforma, a segunda decisão deve substituir a primeira
Invalidação: a decisão é nula, a segunda decisão da uma ordem para que uma outra decisão seja proferida sem vício.
Embargos Declaratório se presta ao esclarecimento e integração.
Art. 489.  São elementos essenciais da sentença:
I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo;
II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito;
III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe submeterem.
§ 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
§ 2o No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão.§ 3o A decisão judicial deve ser interpretada a partir da conjugação de todos os seus elementos e em conformidade com o princípio da boa-fé.
Art. 1013, CPC – APELAÇÃO – também pode suprir a omissão.
Permite o julgamento imediato quando constatar a omissão no exame de um dos pedidos. 
Art. 1.013.  A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.
§ 1o Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado.
§ 2o Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.
§ 3o Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando:
III - constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo;
SISTEMA DE INTERPOSIÇÃO DOS RECURSOS:
Juízo a quo: quem proferiu a decisão - prolator
Juízo ad quem: juízo revisor
Normalmente o juiz singular (competência originária) x tribunal (competência derivada ou recursal).
Em regra, o recurso será interposto perante o órgão que prolatou a decisão, excepcionalmente será interposto no juízo ad quem (agravo de instrumento). E ainda, há hipótese que o juiz a quo e o ad quem se confunde (embargos de declaração e embargos infringentes).
Em algumas hipóteses o tribunal tem competência originária: ação rescisória.

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