Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DNIT Agosto/2018 NORMA DNIT 144/2018 - ES Defensas metálicas – Especificação de serviço MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA GERAL DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodoviário – Vigário Geral Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000 E-mail: ipr.dnit@gov.br Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR Processo: 50600.011649/2018-01 Origem: Revisão de norma DNER-ES 144/85 Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na Reunião de: XX/XX/XXXX Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial. Palavras-chave: Total de páginas Defensas Metálicas, Instalação, Terminais. 35 Resumo Esta norma dispõe sobre especificações de serviço destinados a instalação de defensas metálicas às margens das rodovias. Faz referência a normas complementares quanto à execução dos serviços. Enumera o posicionamento das defensas e especifica disposições construtivas, inclusive com desenhos técnicos, para cada situação considerada. Instrui quanto ao orçamento dos serviços de instalação, sua medição e forma de pagamento. Abstract This standard provides service specifications for the installation of roadsides steel safety barrier. It refers to complementary standard for the execution of these services and lists the barrier position and specifies constructive arrangements, including technical drawings, for each situation considered. It also instructs about the budget of the installation services, its measurement and the form of payment. Sumário Abstract ......................................................................... 1 Prefácio ......................................................................... 1 1 Objetivo .................................................................. 1 2 Referências Normativas ....................................... 1 3 Definições .............................................................. 2 4 Requisitos .............................................................. 4 5 Requisitos Mínimos a Atender Erro! Indicador não definido. 6 Critérios de Medição ............................................. 7 Índice Geral ................................................................... 8 7 ANEXOS ................................................................. 9 Prefácio A presente Norma foi preparada pelo Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR/DPP, para servir de documento base, visando o posicionamento correto e seguro na instalação das defensas metálicas, proporcionando a obtenção de um dispositivo eficaz na absorção da energia cinética e o redirecionamento de veículos desgovernados. Está formatada de acordo com a norma DNIT 001/2009-PRO e cancela e substitui a norma DNER-ES 144/85. 1 Objetivo Esta Norma tem por objetivo a instalação de defensas metálicas, segundo condições gerais e disposições específicas de alocação e instalação e a discriminação de serviços de instalação para fins de orçamento, medição e forma de pagamento. 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta norma. Para referências datadas NORMA DNIT 144/2018 – ES 2 aplicam-se somente as edições citadas; para referências não datadas aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (inclusive emendas): a) DNER – EM 370: Defensas metálicas de perfis zincados – Especificação de material. Rio de Janeiro: IPR. b) DNER – IE 146: Defensas metálicas – Controle tecnológico durante a fabricação – Instrução de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. c) NBR 6323 – Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e ferro fundido – Especificação. d) NBR 6970 – Segurança no tráfego – Defensas metálicas zincadas por imersão a quente. e) NBR 6971 – Segurança no tráfego – Defensas metálicas – Implantação. f) NBR 15486 – Segurança no tráfego – Dispositivos de contenção viária – Diretrizes de projeto e ensaios de impacto. g) PORTARIA ARTESP nº 07, de 01 de abril de 2014. Dispositivos de Contenção Viária. h) Publicação IPR – 726: Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários, Anexo B17 - IS-217: Projeto de Dispositivos de Proteção (Defensas e Barreiras). Rio de Janeiro: IPR. 3 Definições Para os fins desta norma aplicam-se as definições seguintes: 3.1 Ancoragem É o trecho inicial e final da defensa, firmemente fixado ao terreno pela extremidade. 3.2 Corpo É a parte da defensa, cujas lâminas possuem altura constante com o greide do pavimento. 3.3 Calço Peça de apoio da lâmina dupla onda nas defensas semimaleáveis. 3.4 Conexão em Elemento Rígido Conjunto de peças e elementos para fixação da lâmina de defensa em dispositivos rígidos como encontro de ponte, barreiras de concreto ou outros e, também, para transmitir e resistir aos esforços de tração de eventuais impactos. 3.5 Defensa Metálica É o dispositivo de proteção contínua constituído de perfis metálicos, semimaleáveis e maleáveis, com forma, resistência e dimensões capazes de absorver gradativamente parte da energia cinética pela deformação do dispositivo, contendo e redirecionando veículos desgovernados. 3.6 Defensa Simples Dispõe de uma lâmina montada sobre uma única linha de elementos de sustentação. 3.7 Defensa Dupla Dispõe de duas lâminas paralelas, montadas sobre uma única linha de elementos de sustentação. 3.8 Defensa Maleável Defensa metálica simples ou dupla (figuras 1 a 4) classificada como sistema semirrígido (ABNT NBR 15486:2016), composto por lâminas dupla onda, postes e espaçadores maleáveis e outros elementos de fixação. O espaçamento entre postes será de 2 metros para o modelo simples e de 4 metros para o modelo duplo. 3.9 Defensa Semimaleável Defensa metálica simples ou dupla (figuras 5 a 8) classificada como sistema semirrígido (ABNT NBR 15486:2016), composto por lâminas dupla onda, postes e espaçadores, ambos semimaleáveis e outros elementos de fixação. O espaçamento é de 4 metros entre postes. Obs.: Quando necessário o espaçamento poderá ser reduzido nas situações previstas nesta norma, para garantir os níveis de contenção. 3.10 Defensa Tripla Onda Defensa metálica simples ou dupla (figuras 9 a 12) classificada como sistema semirrígido (ABNT NBR 15486:2016), composto por lâminas tripla onda, postes semimaleáveis e outros elementos de fixação. O espaçamento é de 2 metros entre postes. NORMA DNIT 144/2018 – ES 3 Obs.: Quando necessário o espaçamento poderá ser reduzido nas situações previstas nesta norma, para garantir os níveis de contenção. 3.11 Defensa Removível Qualquer tipo de defensa metálica que possua seus postes com bases aparafusadas no pavimento que permitam sua remoção (Figuras 13 a 16). 3.12 Estrutura de Suporte É o conjunto de peças que mantém a lâmina da defensa em altura e alinhamento definidos por esta Norma. 3.13 Elementos de Fixação Parafusos, porcas, arruelas, espaçador e plaquetas destinados a fixar um componente de defensa ao outro. 3.14 Elemento de Proteção ao Motociclista Dispositivo de segurança fixado aos postes das defensas com função de prevenir o impacto direto de motociclistas contra os postes. 3.15 Espaçador Componente que fica entre a lâmina e o poste, com função de manter o afastamento entre eles e evitar o impacto direto dos veículos contra os postes prevenindo o fenômeno de enganchamento. 3.16 Garra Peça usada em conjunto com o espaçador que tem por objetivo manter aproximadamente a altura original da lâmina, isto por meio do cisalhamento de seus parafusos de fixaçãoao poste no momento do impacto. 3.17 Guia de Deslizamento Composto de módulos de defensa, consiste numa superfície de deslizamento com a finalidade de redirecionar veículos desgovernados. 3.18 Lâmina É um componente da defensa metálica projetado para receber impacto eventual de um veículo e servir de guia de deslizamento para sua trajetória após o choque, contendo e redirecionando o veículo. 3.19 Módulo de Defensa Conjunto de peças compreendido em 4 metros úteis de defensa. 3.20 Montante Conjunto de peças constituído de um poste e acessórios, excetuando-se a lâmina. 3.21 Peça de Ancoragem Simples ou Dupla Componente na extremidade de um terminal abatido de defensa, simples ou dupla, para ancoragem ao solo. 3.22 Peça tipo A Elemento de acabamento de tramo de defensa, utilizado em terminal de saída aéreo, empregado apenas quando não houver risco de impacto frontal. 3.23 Poste Componente fixado ao solo responsável por manter a altura e absorver parcialmente a energia resultante da colisão de veículos. 3.24 Terminal de Entrada Conjunto de início de tramo de defensas que faz, de modo adequado e seguro, a ancoragem de entrada e é capaz de desenvolver a tensão total da lâmina para prover a contenção e o redirecionamento de veículos desgovernados, podendo ser terminais abatidos para velocidades inferiores a 60 km/h (Figuras 17 a 20), terminais absorvedores de energia (Figuras 21 e 22) e terminais em defensa defletida (Figuras 23 a 25), tudo conforme descrito na Norma ABNT NBR 15486:2016, itens 4.4.1, 4.4.2, 4.4.3, e 4.4.4. 3.25 Terminal Absorvedor de Energia Terminais de entrada que, em caso de impacto frontal, absorvem a energia cinética do veículo impactante, conduzindo-o a uma parada segura. Quando o impacto ocorre na lateral de terminais de abertura, após o início do comprimento necessário, o terminal, por meio de sua ancoragem, permite desenvolver tensão e redirecionar o veículo. Para terminais de não abertura, o redirecionamento ocorre desde o início do sistema, ou seja, desde o cabeçal de impacto. NORMA DNIT 144/2018 – ES 4 3.26 Terminal de Abertura Tipo de terminal de entrada, absorvedor de energia, que ao ser impactado no cabeçal de início se rompe permitindo a passagem do veículo, tendo capacidade de redirecionamento tipicamente a partir do terceiro poste. Observação: É acrescentado ao comprimento calculado da defensa (Figura 21). 3.27 Terminal de Não-Abertura Tipo de terminal de entrada, absorvedor de energia, que possui redirecionamento a partir do primeiro poste. Observação: É incluso no comprimento calculado da defensa (Figura 22). 3.28 Terminal de Saída Conjunto de final de tramo de defensas que faz de modo adequado e seguro a ancoragem de saída, podendo ser em talude de corte, abatido, ou com sistema de cabos de ancoragem (Figura 26). 3.29 Terminal em Defensa Defletida Terminal de entrada que consiste de um conjunto com defensas defletidas horizontalmente, que se prolongam até o talude de corte, onde devem ser firmemente ancoradas. A implantação do terminal deve ser de acordo com a norma ABNT NBR 6971:2012. 3.30 Talude Crítico Talude com declividade maior que 3:1 onde há uma tendência dos veículos ao capotamento. 3.31 Transição Enrijecimento gradual, suave e contínuo de um sistema menos rígido para um mais rígido. 4 Requisitos 4.1 Forma, Dimensões e Tolerâncias 4.1.1 As formas, dimensões e tolerâncias devem ser conforme as Figuras B.1 a B.26 da norma NBR 6971:2012 e os conjuntos montados conforme as Figuras 1 a 37 desta norma. 4.1.2 Outros tipos de defensas poderão ser utilizados desde que atendam às normas internacionais, sendo ensaiados e aprovados de acordo com a NCRHP Report 350 ou EN 1317-2 e EN 1317-4, especificando seu nível de contenção de acordo com as referidas normas. 4.2 Implantação 4.2.1 As defensas deverão apresentar-se isentas de arestas ou cantos vivos voltados contra o fluxo de tráfego, bem como ter seus elementos de fixação posicionados atrás das lâminas e, em havendo possibilidade de atingir pessoas ou veículos, deverão ter suas formas baixas e arredondadas. 4.2.2 Os postes devem ser enterrados em aterro compactado na profundidade de 1.100 mm ± 10 mm, para defensa dupla onda, e de 1.125 mm ± 10mm, para defensa tripla onda. Para fixação em taludes ou terrenos muito ondulados, o comprimento dos postes deve atender a tais profundidades. 4.2.3 Os postes devem ser cravados em solo compactado, por processo de percussão, assegurando um adequado atrito lateral. 4.2.4 A face da lâmina que está voltada ao tráfego deve ser instalada a, pelo menos, 1 m da borda da pista de rolamento, admitindo-se, excepcionalmente, o mínimo de 0,50 m. 4.2.5 As defensas devem ser instaladas, de preferência, paralelamente à diretriz da pista. Na aproximação das obras de arte devem ser instaladas sem curvas acentuadas para prevenir o efeito de embolsamento (Figura 33). 4.2.6 Quando não for possível manter o paralelismo entre as lâminas das defensas e a diretriz, ou quando a defensa, por qualquer razão, desviar-se lateralmente, os trechos não paralelos devem ter uma deflexão lateral conforme a tabela 11 da norma ABNT NBR 15486:2016. 4.2.7 Toda defensa deve ser iniciada e encerrada com segurança. Desta forma, todo terminal de defensa que tenha a possibilidade de ser impactado deve ter características que minimizem os efeitos do impacto. Deve-se acrescentar os terminais ao comprimento necessário, conforme a ABNT NBR 15486:2016. 4.2.7.1 Os terminais de entrada podem ser: a) Terminal Abatido (enterrado): Conjunto de quatro módulos de defensa, variando na altura desde a posição de projeto até a extremidade, totalmente enterrada, que deve ser firmemente fixada ao solo, através de peça NORMA DNIT 144/2018 – ES 5 apropriada. É vedado seu uso nos locais em que a velocidade é superior a 60 km/h. Deve ser implantado de acordo com as Figuras 17 a 20. b) Terminal Absorvedor de Energia: Tipo de terminal que ao ser impactado frontalmente absorve a energia cinética do veículo errante, conduzindo-o a uma parada segura. Para terminais de abertura, quando o impacto ocorre na sua lateral, após a primeira lâmina, o terminal, por meio de sua ancoragem, permite desenvolver tensão e redirecionar o veículo. Para os terminais de não abertura o redirecionamento ocorre desde o início do sistema, isto é, desde o cabeçal de impacto. Deve ser implantado de acordo com as Figuras 21 e 22. c) Terminais em Defensa Defletida (terminal ancorado em talude de corte): Conjunto onde as defensas são defletidas horizontalmente prosseguindo até o talude de corte, onde deve ser firmemente ancorado. Deve ser implantado de acordo com a Figura 23. Caso haja uma área lateral relativamente plana, que possa ser utilizada para desviar lateralmente a defensa, esta pode ser iniciada afastada da pista, conforme tabela abaixo (ABNT NBR 15486:2016), em função da velocidade de projeto, de modo a reduzir o comprimento necessário. Se a defensa iniciar dentro da zona livre, deve-se utilizar um terminal adequado para a velocidade da via (Figura 24). Caso ela se inicie fora da zona livre, utilizar um terminal abatido (Figura 25). 4.2.7.2 Os terminais de saída: a) Devem receber mesmo tratamento de terminal de entrada, caso possam ser impactados por veículos do sentido oposto. b) Podem ser terminais abatidos ou terminais aéreos, conforme a Figura 26, caso os terminais de saída não possam ser impactados do sentido oposto. 4.2.8 A implantação de defensas a menos de 0,50 metros da crista de talude, onde não tenha massa de solo para resistir ao impacto de veículo desgovernado, deve prever a redução do espaçamento entre montantes, bem como o aumento do comprimento dos postes. A redução da distânciaentre montantes pode ser empregada em outras situações em que seja necessária a diminuição da deflexão da defensa, a critério do projetista, considerando o espaço de trabalho do dispositivo de contenção, como por exemplo, a proximidade de postes, pilares e outros obstáculos fixos (Figura 37). 4.2.9 Nos locais em que se considera a necessidade de defensa dupla onda, estas devem ser projetadas com lâminas de altura 750 mm, medida do seu bordo superior ao solo. Onde há necessidade de defensa tripla onda, elas devem ser projetadas com lâminas de altura 850 mm, medida do seu bordo superior ao solo (Figura 11). 4.2.10 A transição de uma defensa metálica para um elemento rígido (barreira ou muro de concreto) deve ser projetada de forma a produzir um enrijecimento gradual, através da diminuição contínua do espaçamento entre montantes, da implantação de lâminas adicionais, ou da implantação de lâmina tripla onda na transição (Figuras 27 a 30). 4.2.11 A conexão em elemento rígido deve ser executada com um conjunto de peças e elementos de fixação, compostos por peça de conexão do tipo “D”, para defensa dupla onda e peça de conexão do tipo “E”, para tripla onda, parafusos ou barras rosqueadas passantes e placa oposta de fixação (Figuras 31 e 32). 4.2.12 O reaproveitamento de elementos de defensas danificadas somente poderá ser efetuado obedecendo às seguintes condições: a) Sejam mantidas as formas, dimensões e tolerâncias previstas nesta norma; b) Não sejam efetuadas emendas de partes de elementos; c) Não tenham sido produzidos vincos (escoamento do aço) no elemento a ser recuperado; d) A galvanização seja refeita por imersão a quente, de acordo com a norma ABNT NBR 6323:2016. 4.2.13 O emprego da lâmina tripla onda pode ocorrer nas seguintes situações: Velocidade de Projeto Km/h Sistema Rígido Sistema Semirígido 120 22:1 16:1 110 20:1 15:1 100 18:1 14:1 90 16:1 12:1 80 14:1 11:1 70 12:1 10:1 60 10:1 8:1 50 8:1 7:1 Deflexão Lateral (a:b) NORMA DNIT 144/2018 – ES 6 a) Na transição de defensa para elemento rígido; b) Como reforço e enrijecimento em pontos específicos, em conjunto com a diminuição do espaçamento entre montantes, onde se requer uma deflexão menor do sistema, perante um impacto; c) De forma contínua em locais que necessitam de um maior nível de contenção da proteção lateral. 4.3 Projeto Esta seção determina a disposição das defensas nos seguintes locais. Aberturas para passagens de pedestres; Acesso de entrada e saída de Obra-de-Arte Especiais – OAE’s (pontes, viadutos, túneis); Bordas de aterros; Canteiros centrais ou canteiros separadores das pistas principais com ruas laterais; Cortes em rocha; Margeando rios e lagos; Obstáculos fixos junto à pista (pórticos, postes de iluminação, pilares de OAE’s, árvores, etc.). 4.3.1 Aberturas para passagens de pedestres. a) As defensas devem ser contínuas, todavia quando há necessidade de abertura para passagem de pedestres, deve-se adotar soluções conforme as Figuras 34 a 36. b) Quando a abertura para passagem de pedestre for feita em rodovias de pistas simples, adotar a solução de terminal de saída de não abertura por haver riscos de impactos por veículos do sentido oposto conforme a Figura 35. 4.3.2 Acesso a Obras-de-Arte Especiais – OAE’s. a) Devem ser executadas através do elemento de transição entre a defensa e as barreiras das pontes ou viadutos, o que se aplica também nos emboques dos túneis, observado o comprimento necessário de acordo com a ABNT NBR 15486:2016, no que se refere à proteção lateral. 4.3.3 Canteiros centrais. a) Deve ser analisado em função da largura do canteiro e do VDM (volume médio diário), de acordo com a necessidade de dispositivo de contenção lateral descrito na norma ABNT NBR 15486:2016, o que também serve para canteiros separadores das pistas principais com ruas laterais. b) O emprego de defensas no canteiro central, em pista em desnível, deve ser analisado em função da relação entre a medida do desnível (a) e a distância entre os bordos dos pavimentos (L), de acordo com os seguintes critérios: b.1) Se 𝑎 𝐿 < 1 4 , as defensas podem ser duplas (uma só no meio do canteiro central) desde que L < 6 m. b.2) Nos demais casos adotam-se os critérios da necessidade de proteção de taludes conforme a Norma ABNT NBR 15486:2016. 4.3.4 Cortes em Rocha. Devem ser instaladas através de placas de base aparafusadas no corte em rocha devidamente regularizada para obtenção da altura especificada nesta norma. 4.3.5 Obstáculos Fixos a) Devem atender ao cálculo geométrico, determinando graficamente um comprimento de dispositivo de contenção que intercepte a trajetória do veículo, tendo estabelecido um ângulo de saída de no máximo 15º, e de modo que o veículo não atinja o obstáculo, conforme as Figuras 21 e 22. b) Consideram-se também como obstáculos fixos os terrenos não traspassáveis àqueles que estão dentro da zona livre calculada e devem receber proteção lateral. A necessidade de proteções laterais deve-se à presença de obstáculos em si e à probabilidade de ser atingido. 4.3.6 Nas demais situações que o projetista julgue necessário a proteção lateral, proceder de acordo com o disposto no item 4 da Norma ABNT NBR 15486:2016. 5 Condições gerais 5.1 Controle do Material No recebimento do material deverá ser exigida, para cada lote, a apresentação de certificado expedido pelo fabricante, conforme as normas DNER - EM 370/1997 e ABNT NBR 6970:2012. 5.2 Verificação Final da Qualidade A aceitação dos serviços de defensas estará condicionada ao atendimento das exigências contidas nesta Norma. NORMA DNIT 144/2018 – ES 7 a) Serão rejeitados, todos os trabalhos que não satisfaçam às condições contratuais ou divergirem desta Norma. b) Ficará o executante obrigado a demolir e refazer, por sua conta exclusiva, os trabalhos impugnados pela equipe de fiscalização no recebimento da obra. 5.3 Condições Gerais de Instalação 5.3.1 A ancoragem será obtida pela descida da lâmina, na extensão de 16,00 metros até a cota de 0,20 metro abaixo do nível do solo, medida da borda superior da lâmina (Figuras 17 a 20). 5.3.2 A superposição das extremidades das lâminas será executada de forma que arestas ou cantos vivos fiquem sempre voltados para o sentido contrário ao fluxo. 5.3.3 A guia de deslizamento ou lâmina deve ser instalada a uma distância mínima de 1,00 metro da borda da pista e, excepcionalmente quando justificado, poderá ser de 0,50 metro, respeitadas as larguras projetadas ou existentes das faixas de segurança e acostamentos. 5.3.4 A parte superior da guia de deslizamento, instalada em bordas de vias com volume de tráfego de caminhões acima de 30% do total, ficará situada na altura (h) de 750 mm, medida nas condições dos desenhos das Figuras 5 e 7. Para vias com volume de tráfego de caminhões inferior a 30% do total, a referida altura será de 650 mm, medida nas mesmas condições. 5.3.5 A variação na altura da guia de deslizamento em relação ao greide da rodovia ficará compreendida entre ± 40 mm. 5.3.6 Em relação ao eixo da pista, o desvio lateral ficará compreendido entre ± 30 mm. 5.3.7 O desvio angular máximo, em relação ao eixo da pista, por imposições do projeto, variações de largura do canteiro central, diferenças entre as larguras dos acessos e as larguras das obras de arte, ou fato equivalente, será de 2º20’, o que corresponde a uma relação de 1:25 aproximadamente. 5.3.8 Os postes devem ser cravados com uma extensão de, pelo menos, 1.100 mm. NOTA: Postes de madeira devem ser assentados em terreno firme, sendo o solo compactado por camadas de 15 cm em seu redor. A extensão cravada deve ser de, pelo menos, 1.100 mm. 5.3.9 Em pequenas extensões e em substituiçõesde manutenção os postes poderão ser instalados com a abertura prévia do buraco. 5.3.10 É vedado o emprego de guias (meio fio), sarjetas ou qualquer outro elemento como drenagem, em posição que possa alterar as alturas de impacto nas lâminas de defensas. NOTA: Poderá ser aceito o emprego de guias ou meio fio antes dos postes das defensas somente quando há restrição de espaço, porém deverá facear a parte frontal da lâmina da defensa, de modo a não alterar as alturas de impacto nas lâminas de defensas. 6 Critérios de Medição As Obras devem ser orçadas, licitadas e medidas, obtendo o preço global pela composição das parcelas correspondentes as seguintes espécies de serviço, sendo as seguintes: Preço de instalação por metro de corpo. Preço de instalação por metro de ancoragem. Preço de base soldada no poste, por unidade, abatido o preço da cravação do poste. Preço de chumbador com porca e arruela, instalado em rocha ou obra de arte. Preço de módulo de transição de defensa metálica para barreiras New Jersey (elemento rígido) por unidade. Para terminais de entrada ou absorvedores de energia, bem como para amortecedor retrátil considere-se o preço por unidade ou conjunto. _______________/Índice geral NORMA DNIT 144/2018 – ES 8 Índice Geral ABSTRACT ....................................... 1 ANCORAGEM 3.1.................................. 2 ANEXOS 7..................................... 9 CALÇO 3.3.................................. 2 CONDIÇÕES GERAIS 5..................................... 6 CONDIÇÕES GERAIS DE INSTALAÇÃO 5.3.................................. 7 CONEXÃO EM ELEMENTO RÍGIDO 3.4.................................. 2 CONTROLE DO MATERIAL 5.1.................................. 6 CORPO 3.2.................................. 2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO 6..................................... 7 DEFENSA DUPLA 3.7.................................. 2 DEFENSA MALEÁVEL 3.8.................................. 2 DEFENSA METÁLICA 3.5.................................. 2 DEFENSA REMOVÍVEL 3.11................................ 3 DEFENSA SEMIMALEÁVEL 3.9.................................. 2 DEFENSA SIMPLES 3.6.................................. 2 DEFENSA TRIPLA ONDA 3.10................................ 2 DEFINIÇÕES 3..................................... 2 ELEMENTO DE PROTEÇÃO AO MOTOCICLISTA 3.14................................ 3 ELEMENTOS DE FIXAÇÃO 3.13................................ 3 ESPAÇADOR 3.15................................ 3 ESTRUTURA DE SUPORTE 3.12................................ 3 FORMA, DIMENSÕES E TOLERÂNCIAS 4.1.................................. 4 GARRA 3.16................................ 3 GUIA DE DESLIZAMENTO 3.17................................ 3 IMPLANTAÇÃO 4.2.................................. 4 INDICE GERAL ....................................... 8 LÂMINA 3.18................................ 3 MÓDULO DE DEFENSA 3.19................................ 3 MONTANTE 3.20................................ 3 OBJETIVO 1..................................... 1 PEÇA DE ANCORAGEM SIMPLES OU DUPLA 3.21................................ 3 PEÇA TIPO A 3.22................................ 3 POSTE 3.23................................ 3 PREFÁCIO ....................................... 1 PROJETO 4.3.................................. 6 REFERÊNCIAS NORMATIVAS 2..................................... 1 REQUISITOS 4..................................... 4 TALUDE CRÍTICO 3.30................................ 4 TERMINAL ABSORVEDOR DE ENERGIA 3.25................................ 3 TERMINAL DE ABERTURA 3.26................................ 4 TERMINAL DE ENTRADA 3.24................................ 3 TERMINAL DE NÃO-ABERTURA 3.27................................ 4 TERMINAL DE SAÍDA 3.28................................ 4 TERMINAL EM DEFENSA DEFLETIDA 3.29................................ 4 TRANSIÇÃO 3.31................................ 4 VERIFICAÇÃO FINAL DA QUALIDADE 5.2.................................. 6 NORMA DNIT 144/2018 – ES 9 DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS 7 ANEXOS Figura 1 – Defensa maleável simples (implantação) Figura 2 – Defensa maleável simples NORMA DNIT 144/2018 – ES 10 DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS Figura 3 – Defensa maleável dupla (implantação) Figura 4 – Defensa maleável dupla NORMA DNIT 144/2018 – ES 11 DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS Figura 5 – Defensa semimaleável simples (implantação) Figura 6 – Defensa semimaleável simples NORMA DNIT 144/2018 – ES 12 DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS Figura 7 – Defensa semimaleável dupla (implantação) Figura 8 – Defensa semimaleável dupla NORMA DNIT 144/2018 – ES 13 DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS Figura 9 – Defensa semimaleável tripla onda simples (Implantação) Figura 10 – Defensa semimaleável tripla onda simples NORMA DNIT 144/2018 – ES 14 DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS Figura 11 – Defensa semimaleável tripla onda dupla (Implantação) Figura 12 – Defensa semimaleável tripla onda dupla NORMA DNIT 144/2018 – ES 15 DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS Figura 13 – Defensa maleável removível simples Figura 14 – Defensa maleável removível dupla NORMA DNIT 144/2018 – ES 16 DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS Figura 15 – Defensa semimaleável removível simples Figura 16 – Defensa semimaleável removível dupla NORMA DNIT 144/2018 – ES 17 DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS TERMINAIS DE ENTRADA Figura 17 – Terminal abatido de defensa maleável simples para velocidade < 60 Km/h NORMA DNIT 144/2018 – ES 18 DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS Figura 18 – Terminal abatido de defensa maleável dupla para velocidade < 60 Km/h NORMA DNIT 144/2018 – ES 19 DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS Figura 19 – Terminal abatido de defensa semimaleável simples para velocidade < 60 Km/h NORMA DNIT 144/2018 – ES 20 DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS Figura 20 – Terminal abatido de defensa semimaleável dupla para velocidade < 60 Km/h NORMA DNIT 144/2018 – ES 21 DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS Figura 21 – Terminal absorvedor de energia de abertura NORMA DNIT 144/2018 – ES 22 DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS Figura 22 – Terminal absorvedor de energia de não-abertura NORMA DNIT 144/2018 – ES 23 Devem ser ancorados conforme Figura 25, caso contrário conforme a Figura 24. Figura 23 – Terminal ancorado no talude de corte NORMA DNIT 144/2018 – ES 24 Figura 24 – Defensa defletida e ancorada dentro da zona livre Deflexão lateral, conforme a tabela 11 da ABNT NBR 15486:2016 NORMA DNIT 144/2018 – ES 25 Figura 25 – Defensa defletida e ancorada fora da zona livre Deflexão lateral, conforme a tabela 11 da ABNT NBR 15486:2016 NORMA DNIT 144/2018 – ES 26 Figura 26 – Terminais de saída NORMA DNIT 144/2018 – ES 27 DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS Figura 27 - Transição de defensa para elemento rígido usando lâmina tripla onda (com o início da barreira New Jersey chanfrada) Figura 28 - Transição de defensa para elemento rígido usando lâmina tripla onda NORMA DNIT 144/2018 – ES 28 DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS Figura 29 - Transição e conexão de defensa para elemento rígido usando lâmina adicional Figura 30 - Transição e conexão de defensa para elemento rígido usando lâmina adicional (com o início da barreira New Jersey chanfrada) NORMA DNIT 144/2018 – ES 29 Figura 31 - Conexão de defensa dupla onda em elemento rígido - detalhe da placa de fixação NORMA DNIT 144/2018 – ES30 Figura 32 - Conexão de defensa tripla onda em elemento rígido - detalhe da placa de fixação NORMA DNIT 144/2018 – ES 31 Figura 33 - Aproximação das Obras de Arte NORMA DNIT 144/2018 – ES 32 Figura 34 - Abertura para pedestres em via de sentido único NORMA DNIT 144/2018 – ES 33 Figura 35 - Abertura para pedestres em via de sentido duplo NORMA DNIT 144/2018 – ES 34 Figura 36 - Abertura para pedestres em canteiro central NORMA DNIT 144/2018 – ES 35 Figura 37 - Redução do espaçamento com conjuntos montantes
Compartilhar