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Embriologia - Desenvolvimento do Sistema Respiratorio

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Prévia do material em texto

Isabela Matos – T5 – UFMS CPTL 
1 EMBRIOLOGIA – BBPM III 
Desenvolvimento do Sistema Respiratório 
 O sistema respiratório é 
composto por superior e 
inferior. O superior 
composto por cavidade 
nasal e nasofaringe nós 
não vamos estudar hoje, 
porque essa parte é bem 
complexa e envolve 
desenvolvimento da face. 
Nessa aula vamos focar no 
desenvolvimento das vias 
áreas inferiores: laringe, 
traqueia, brônquios, 
bronquíolos e alvéolos 
pulmonares. 
 
BROTO PULMONAR 
O desenvolvimento embrionário do pulmão é muito 
intimo ao desenvolvimento do sistema digestório. 
Então, nas aulas mais antigas nós vimos que o embrião 
tinha pregas cefálica, caudal e lateral. E isso 
determinada dentro do embrião um tubo, que nos 
chamamos de intestino primitivo. Esse intestino 
primitivo é derivado de endoderma e nós podíamos 
distinguir 3 regiões desse tubo/intestino primitivo. A 
porção desse intestino que ficava mais próxima de 
cabeça, nós chamamos de intestino anterior. A porção 
que tinha comunicação com o saco vitelínico 
chamamos de intestino médio. E a parte mais caudal, 
nós chamamos de intestino posterior. O pulmão, o 
inicio da sua origem é da região do intestino primitivo 
anterior. 
Nessa região do intestino primitivo anterior, logo 
depois da 4ª semana do desenvolvimento, vai surgir 
um broto ou uma evaginação do intestino anterior que 
nós chamamos de broto pulmonar ou divertículo 
respiratório. Alguns livros chamam de broto pulmonar 
e outros 
chamam de 
divertículo 
pulmonar. 
Essa 
evaginação 
aparece na 
porção 
ventral da 
parte caudal 
do intestino 
primitivo. 
Então, onde 
mostra a seta amarela, essa região em azul é o broto 
pulmonar ou divertículo respiratório. Então, é uma 
evaginação ventral do intestino anterior. O intestino 
anterior também vai formar estruturas como esôfago e 
estomago. 
Para que aconteça a formação desse broto pulmonar é 
necessário que nessa região as células que envolvem o 
intestino anterior expressem altas concentrações de 
ácido retinóico, proveniente da vitamina A. Então, é 
importante que altas doses desse ácido retinóico 
esteja presente nessa região para induzir a formação 
desse broto pulmonar. 
Nessa figura podemos ver que tudo que está pintado 
de amarelo é região de intestino anterior. Na região 
mais caudal do intestino anterior, na parede anterior 
vamos ter uma evaginação chamada divertículo 
respiratório que a seta amarela está apontando. 
A seta verde aponta para a parede dorsal do intestino 
anterior, mostrando que a evaginação ocorre na 
parede ventral do intestino e não na dorsal. 
A seta laranja mostra uma região chamada orifício 
laringotraqueal, que é um orifício de comunicação do 
broto pulmonar com o intestino anterior , que por 
enquanto vai ser temporária e depois vai sofrer 
remodelação. 
 
Nessa próxima figura dá para ver bem em amarelo as 
regiões do intestino anterior. Temos o saco vitelínico 
fazendo comunicação com intestino médio, o alantoide 
na região de intestino posterior e o broto pulmonar. 
O broto pulmonar é uma evaginação da parede do 
intestino anterior. Esse epitélio que reveste a parede 
do intestino é endoderma. Então, podemos dizer que 
 
Isabela Matos – T5 – UFMS CPTL 
2 EMBRIOLOGIA – BBPM III 
é endoderma é um folheto embrionário que tem 
participação na formação do pulmão. O endoderma vai 
originar o epitélio pulmonar, epitélio da laringe, 
epitélio da traqueia, epitélio dos brônquios, epitélio 
dos bronquíolos e o epitélio dos alvéolos. Tudo o que 
for epitélio, é de origem endodérmica. Sempre que 
encontrar glândulas associadas no sistema 
respiratório, a origem também é endodérmica. 
Envolvendo o broto pulmonar, não está na figura, mas 
imagine que envolvendo todo o amarelo temos 
mesoderma esplâncnico que envolve intimamente o 
broto pulmonar e o intestino primitivo. 
Esse mesoderma esplâncnico vai formar todo o tecido 
conjuntivo, a vascularização, as cartilagens e o 
músculo liso que está presente no sistema 
respiratório. 
 
SEPTO TRAQUEOESOFÁGICO 
No início do desenvolvimento, quando forma o broto 
pulmonar, nós temos uma comunicação entre o broto 
pulmonar e o esôfago. 
Nesse desenho, o A 
mostra a faringe 
primitiva que é o 
intestino primitivo que 
está se formando, 
temos o broto 
pulmonar e orifício 
laringotraqueal 
comunicando os dois. 
Em D, é um corte transversal, temos o intestino 
anterior representado pela faringe em comunicação 
com o broto 
pulmonar. 
Sabemos que 
existe uma 
comunicação 
ainda, 
quando 
engasgamos o que ia ser deglutido vai parar na parte 
respiratória. 
Para que essa comunicação seja a mínima possível 
temos o desenvolvimento do septo traqueoesofágico. 
É o septo que separa a futura traqueia do esôfago. 
 
 Então em B, temos o 
início da formação do 
septo, é uma prega de 
tecido conjuntivo, a 
setinha amarela está 
mostrando. 
 
 
 
 
 
 
Em E, temos as pregas do septo 
traqueoesofágico vão se 
fundindo e vão fechando a luz 
que tinha em D. 
 
No final, temos o septo 
traqueoesofágico que é 
importante para separar a futura região do esôfago da 
futura região da traqueia, para que não tenha 
comunicação entre essas 
duas. 
 
 
 
 Nesse desenho fica fácil observar o septo 
traqueoesofágico, o divertículo respiratório/broto 
pulmonar em azul e o intestino anterior em amarelo. 
Em B, a progressão do septo traqueoesofágico. Em C, 
já está separado o intestino anterior, que vai originar o 
esôfago e da futura região da traqueia que foi originada 
do divertículo respiratório. 
Então as pregas/septos traqueoesofágicas vão separar 
o broto pulmonar do intestino anterior para que eles 
não tenham comunicação e nem problemas após o 
nascimento. 
Essa imagem mostra uma vista do assolho, do chão, da 
região do intestino anterior. A seta aponta o orifício 
laríngeo. O sistema respiratório mantém sua 
comunicação com a faringe por esse orifício. Então, 
sabemos que a faringe e laringe tem uma comunicação 
própria, através do orifício laríngeo. Mesmo com o 
septo traqueoesofágico, esse orifício permanece 
porque é a comunicação da faringe com a laringe. 
 
 
 
 
 
 
Isabela Matos – T5 – UFMS CPTL 
3 EMBRIOLOGIA – BBPM III 
ORIFÍCIO LARÍNGEO 
Temos o corte lateral do embrião, a estrutura em 
amarelo representa o intestino anterior. Tirando a 
parte de cima, vamos olhar por onde a seta verde está: 
enxergamos o assoalho do intestino anterior, a parte 
ventral. Então, o orifício laríngeo é a abertura do broto 
respiratório na região de comunicação da laringe com 
a faringe. 
 
Nessa primeira figura ainda temos a região de 
comunicação entre do broto respiratório com a futura 
região do esôfago. E ali mostrando onde vai se 
desenvolver as pregas traqueoesofágicas. 
 
Na segunda figura, as pregas já se fundiram, formando 
o septo traqueoesofágico que vai separar o primórdio 
do esôfago do tubo laringotraqueal, que vai formar 
laringe e traqueia. 
A formação das pregas traqueoesofágicas ou do septo 
traqueoesofágico precisa de uma regulação detalhada 
para que possa acontecer. Na região do futuro esôfago, 
em cima, e na região da futura traqueia, embaixo, 
temos a expressão de diferentes genes e proteínas. 
 Essa diferença de localização e concentração que 
determina o que é esôfago, o que é traqueia e onde vai 
se desenvolver o septo traqueoesofágico. como a 
regulação é muito detalhada e tem que ser muito 
orquestrada, existe chance 
de acontecer erro na 
formação desse septo 
traqueoesofágico para 
separar o futuro esôfago 
da futura traqueia. 
OBS: figura para 
demonstrar os diferentes 
genes 
Quando temos erros na 
separação da traqueia e do 
esôfago, temos a formação 
de fístulas 
traqueoesofágicas. Elas 
ocorrem devido a 
anormalidade na divisão da traqueia e esôfago, pelo 
septo traqueoesofágico. 
Nesse exemplo A, a traqueia esta representada na 
frente e o esôfago atrás, e 
quando foi formado o septo, 
uma região não se formou 
corretamente, mantendo a 
conexão entre esôfago e 
traqueia, formando uma fístula 
traqueoesofágica.Tem 
associado uma atrésia 
esofágica (não tem 
continuidade do esôfago). Isso é prejudicial porque o 
bebê depois que nasce o leite é desviado para a 
traqueia, acaba nos pulmões e tem um afogamento. 
 
Nessa situação B também tem 
atrésia e fístula mas essa 
criança se alimenta mas não 
consegue deglutir. 
 
 
 
 
 
Nessa situação C tem duas 
fístulas comunicando 
esôfago com traqueia. 
 
 
 
E nessa última D, o esôfago se desenvolveu normal mas 
tem a fístula comunicando 
esôfago com traqueia. 
 
 
 
 
 
 
Isabela Matos – T5 – UFMS CPTL 
4 EMBRIOLOGIA – BBPM III 
Nessa imagem com uso de 
contraste, temos E mostrando 
o esôfago, T é a traqueia e a 
setinha mostra a fistula 
traqueoesofágica. No esôfago 
tem um estreitamento que é o 
estreitamento esofágico, uma 
malformação do esôfago. 
 
 
 
 
 RETOMANDO 
O sistema respiratório tem origem dupla. Como mostra 
o desenho, temos o broto pulmonar na parte da frente 
e o esôfago, em amarelo, na parte de trás. No broto 
pulmonar ele é forrado internamente pelo 
endoderma, que vai formam todo o epitélio e 
eventuais glândulas. Em vermelho, ao redor do broto 
pulmonar, é o mesoderma esplâncnico que vai originar 
todo o tecido conjuntivo, cartilagem, vascularização e 
musculatura lisa do sistema respiratório. 
 
LARINGE 
A laringe vai se originar da porção mais cranial do broto 
pulmonar. Vai se comunicar com a parte inicial do 
esôfago pelo orifício laríngeo. Esse orifício é a porta de 
entrada da laringe e através desse orifício laríngeo que 
a laringe mantem contato entre esôfago e traqueia. 
 
 
Em A, temos o assoalho do intestino anterior da região 
da boca. Em B, ta formando a língua. Essa aberturinha 
que parece um T é o orifício laríngeo. Se pudesse entrar 
nesse orifício, ia cair na laringe e depois ia em direção 
a traqueia. 
Na região desse orifício laríngeo, vão formar a epiglote 
e tumefações/elevações aritenoides em volta desse 
orifício porque nessa região vão formar 
especializações. São estruturas que vão se formar em 
volta desse orifício por proliferação de mesênquima ou 
mesoderma associado, que vão formar estruturas 
importantes como a epiglote (impede a passagem de 
alimento para a laringe durante a deglutição) e essas 
tumefações que vão formar posteriormente peças 
cartilaginosas da laringe. 
Epitélio de revestimento da laringe e glândulas são 
derivados da endoderma. 
Cartilagens, musculo, tecido conjuntivo e vasos 
sanguíneos são derivados de mesênquima do 4º e 6º 
pares de arcos faríngeos. 
É o único local do sistema respiratório que é a 
cartilagem, musculatura e todas essas estruturas NÃO 
são derivadas do mesoderma esplâncnico. Como a 
laringe está associada ainda na região da cabeça, nessa 
região da cabeça temos o mesoderma cefálico e 
principalmente nessas regiões que envolvem a laringe 
temos os arcos faríngeos, vai ter mesênquima e não 
mesoderma esplâncnico. 
Essa laringe da imagem esta totalmente formada e tem 
peças ósseas, cartilaginosas e ligamentos. E todas essas 
partes são derivadas do mesênquima dos 4º e 6º pares 
dos arcos faríngeo e o epitélio que reveste sua luz é 
derivado da endoderma. 
O broto pulmonar é cilíndrico, tem uma luz que vai ser 
obliterado porque o mesênquima e a endoderma se 
proliferam. Depois ocorre recanalização, a laringe 
primeiro perde a sua luz e 
depois, sofre um ganho 
novamente da sua luz. As 
células que estavam 
obliterando sobre apoptose 
e temos o restabelecimento 
da luz da laringe. Durante 
esse processo de 
recanalização que vamos ter 
a formação das pregas que 
tem na laringe: par de 
pregas vocais (tem musculo 
associado) e par de pregas 
vestibulares/pregas falsas 
(tecido conjuntivo, 
mesênquima que proliferou, 
revestido de endoderma). 
Durante a recanalização 
pode ocorrer erros, por 
exemplo a luz que vai se formar de novo não é ampla o 
suficiente e então vai formar a estenose da laringe, a 
laringe fica com a luz mais estreita do que deveria. 
Quando a criança nasce com estenose da laringe é 
corrigido com dilatação endoscópia. Em alguns casos 
muito raros, a laringe tem um erro tão grave na 
recanalização que não consegue ganhar sua luz 
novamente, e aí chamamos de atresia laríngea, não se 
forma a laringe, fica como tubo maciço. Com isso, 
 
Isabela Matos – T5 – UFMS CPTL 
5 EMBRIOLOGIA – BBPM III 
forma a síndrome da obstrução congênita respiratória 
que é fatal já que não tem passagem de ar. 
 
Estenose → correção com dilatação endoscópia 
Atresia → síndrome da obstrução congênita 
respiratória 
 
TRAQUÉIA 
A traqueia vai se formar pelo alongamento da porção 
média do broto pulmonar. 
Em A, temos um corte transversal da porção mais 
caudal do broto pulmonar, 
endoderma revestindo sua 
luz e mesoderma 
esplâncnico associado do 
lado de fora. A traqueia tem 
um epitélio especializado e 
ela vai adquirir uma luz. As 
células do mesoderma esplâncnico vão se diferenciar 
em peças de cartilagem que dão sustentação e função 
a traqueia. 
Então, o epitélio e eventuais glândulas são derivados 
de endoderma. Cartilagens, músculos, vasos e tecido 
conjuntivo são derivados do mesoderma esplâncnico. 
Nessa outra imagem já temos uma diferenciação maior 
da traqueia: musculo liso, tecido conjuntivo, 
cartilagem, glândulas e epitélio. 
 
BRÔNQUIOS E PULMÕES 
A porção inicial do broto pulmonar formou a laringe, a 
porção média formou a traqueia e a porção mais 
caudal vai formar brônquios que vão sofrer sucessivas 
ramificações para formar bronquíolos e alvéolos 
pulmonares. 
Então primeiro a porção caudal do broto respiratório 
vai se dividir em 2, formando brotos brônquicos 
primitivos/primários direito e esquerdo. Isso acontece 
em torno da 5ª semana do desenvolvimento e vai 
originar pulmão direito e pulmão esquerdo. Se ocorrer 
algum defeito nessa ramificação inicial, só vai formar 
um lobo do pulmão. 
 
 Posteriormente, os brotos primários primitivos direito 
e esquerdo vão sofrer uma ramificação secundária. O 
boto direito vai formar 3 ramificações e o esquerdo vai 
formar 2 ramificações. Essas ramificações vão formar 
os lobos pulmonares direitos e esquerdos. O pulmão 
direito vai ter 3 lobos e o pulmão esquerdo 2 lobos por 
conta desse padrão de ramificação. 
 
 
Essas imagens mostram o broto pulmonar se 
ramificando com o mesoderma esplâncnico 
envolvendo. Primeira ramificação formando brotos 
brônquios primários. Segunda ramificação formando 
brotos brônquios secundários. E aqui uma terceira 
ramificação que forma brotos brônquios terciários ou 
também chamados de segmentos broncopulmonares. 
Essa terceira segmentação geralmente acontece 10 
cada lado. Assim, vemos que ocorrem ramificações 
sucessivas que tornam a luz cada vez menor. 
 
Nessa próxima imagem temos em A, a formação do 
broto pulmonar no final do intestino primitivo próximo 
do esôfago. Em C, a primeira bifurcação que ele sofre. 
Em D, a segunda bifurcação. Em E, a terceira 
bifurcação. 
Em todas essas bifurcações temos o acompanhamento 
revestimento de mesoderma esplâncnico. Essas 
bifurcações acontecem até que toda a cavidade pleural 
seja preenchida. 
 
Isabela Matos – T5 – UFMS CPTL 
6 EMBRIOLOGIA – BBPM III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As ramificações dos brônquios terciários dão origem 
aos pulmões porque vai formar bronquíolos terminais 
que vão se ramificar formando bronquíolos 
respiratórios, que se ramificam formando ductos 
alveolares, sacos alveolares e posteriormente, 
alvéolos. 
Em amarelo temos o endoderma e em rosa, o 
mesoderma esplâncnico que reveste. 
 
É um registro de desenvolvimento de pulmão de 
camundongo realizado em laboratório ao longo de 
alguns dias. As fotos vão mostrando as ramificações ate 
que se ramifique bastante sucessivamente. 
Em azul, na próxima imagem, temos o broto pulmonar 
que vai seramificar em traqueia e em brotos 
pulmonares que vão sofrer sucessivas ramificações. 
 
 
 
As ramificações 
acontecem para 
preencher esse 
espaço 
representado pela 
seta amarela. Esse 
espaço é cavidade 
pleural. O celoma 
,que vimos nas 
primeiras aulas, é a 
cavidade 
intraembrionária, o espaço onde vai se desenvolver o 
coração, pulmão e os órgãos intra-abdominais. 
Na parte onde vai se desenvolver pulmão, temos o 
celoma que forma a cavidade pleural. Então, os brotos 
dos pulmões vão se expandir para essa cavidade. No 
início do desenvolvimento embrionário, a cavidade 
onde está se desenvolvendo o pulmão é a mesma que 
a cavidade onde está se desenvolvendo o coração e ela 
chama pericardioperitoneal, que é o celoma que 
posteriormente pela presença de estruturas 
importantes vai se separar. 
O mesoderma esplâncnico na cavidade pleural é o que 
reveste os brotos que estão se dividindo e vai formar a 
pleura visceral. O mesoderma somático vai formar a 
pleura parietal que reveste internamente a parede da 
cavidade pleural. E o espaço entre esses mesodermas 
é a cavidade pleural. 
 
Mesoderma esplâncnico → pleura visceral 
Mesoderma somático → pleura parietal 
 
Esse corte transversal do embrião mostra os 2 brotos 
pulmonares que estão se desenvolvendo. A seta verde 
mostra a comunicação da cavidade que está se 
desenvolvendo o pulmão com a cavidade que está se 
 
Isabela Matos – T5 – UFMS CPTL 
7 EMBRIOLOGIA – BBPM III 
desenvolvendo o coração, que é chamada de cavidade 
pericardioperitoneal. 
 
Já nessa outra imagem, a seta amarela de cima mostra 
o broto pulmonar se desenvolvendo e em vermelho, o 
coração. Eles se desenvolvem numa cavidade única e 
posteriormente vai se separar em cavidade pleural e 
pericárdica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesse desenho, temos as bolinhas amarelas em cima: 
a do meio representa o 
intestino anterior e as 2 
laterais representa a 
bifurcação dos 
brônquios pulmonares 
(apontada pela seta 
amarela). Elas crescem 
em direção a cavidade 
pleural. E embaixo 
temos o coração. Já na 
figura debaixo, já foi 
separado o espaço onde 
cresce o coração que é a 
cavidade pericárdica 
definitiva, do espaço 
onde está acontecendo as ramificações do pulmão que 
é a cavidade pleural. Então, eles iniciam seu 
desenvolvimento numa cavidade comum e depois 
temos a separação. 
Então temos o pulmão se desenvolvendo, a traqueia, 
as ramificações brônquicas. A parte em vermelho que 
está em intima associação com os brônquios 
pulmonares é mesoderma lateral esplâncnico que vai 
formar a pleura visceral. A seta debaixo é o mesoderma 
lateral somático que forma a pleura parietal. E o espaço 
é a cavidade pleural. 
Todo o processo de ramificação só acontece porque é 
dependente da interação do endoderma, que forma o 
epitélio do broto, com o mesoderma esplâncnico que o 
cerca. Então, o mesoderma que está em intimo contato 
com o tubo da endoderma vai secreta fatores que vão 
estimula a ramificação. 
 PARA ILUSTRAR 
O mesoderma esplâncnico produz um fator de 
crescimento fibroblástico chamado FGF-10 que é uma 
proteína, que quando expressa estimula a proliferação 
do epitélio do endoderma. Em A, temos o FGF-10 
sendo produzido, e vai estimular a célula com * para se 
proliferar. Quando a célula cresce, ela vai produzir a 
proteína morfogenética óssea (BMP-4) que inibe o 
FGF-10 e por isso, para de crescer (local inibido em azul 
em C). O FGF-10 passa a ser expresso em outros locais 
e depois é inibido. Assim, pontualmente vai mudando 
a localização de produção do FGF e vai estimulando a 
ramificação dos brotos pulmonares. 
 
 
MATURAÇÃO DOS PULMÕES 
O processo de desenvolvimento pulmonar pode ser 
dividido em 4 fases (período pseudoglandular, período 
canalicular, período do saco terminal e período 
alveolar) que são histologicamente distintas, ou seja, 
que os componentes nos pulmões durante essas 
diferentes fases são bem específicos. Então, tivemos a 
formação da laringe e da traqueia, a bifurcação dos 
brotos brônquicos até esses brotos formarem a 
estrutura mais delicada que é o alvéolo. Então cada 
uma das fases vai representar características 
histológicas de estruturas que estão presentes ou não 
do pulmão e isso vai nos dizer se esse pulmão é capaz 
de desenvolver ou promover trocas respiratórias. 
 
Isabela Matos – T5 – UFMS CPTL 
8 EMBRIOLOGIA – BBPM III 
 PERÍODO PSEUDOGLANDULAR 
→ Vai da 5ª até a 16ª semana do desenvolvimento 
Feto chega nesse período depois de sucessivas 
ramificações dos brônquios que resultam na formação 
de bronquíolos terminais. O bronquíolo terminal tem 
a parede espessa e é circundado por um tecido 
mesodérmico muito espesso, muito desenvolvido, 
muito denso. 
Histologicamente, vamos encontrar somente a 
presença de bronquíolos terminais. Então, os principais 
elementos estão formados, EXCETO aqueles 
envolvidos nas trocas gasosas que são os bronquíolos 
respiratórios e alvéolos. Como não tem os elementos 
responsáveis pelas trocas gasosas formados no 
pulmão, a respiração NÃO é possível e fetos nascidos 
durante esse período são incapazes de sobreviver. 
Em 
amarelo, o 
epitélio do 
bronquíolo 
terminal e 
em rosa, é 
tudo 
células do 
tecido 
conjuntivo 
derivado 
do mesoderma esplâncnico que o envolvem. 
Essa fase recebeu esse nome de pseudoglandular 
porque quando observada no 
microscópio, o pulmão parece 
tecido glandular. Em azul, o 
epitélio pulmonar bem 
desenvolvido, as células são 
cubicas bem gordinhas e os vasos 
sanguíneos estão longe do 
bronquíolo terminal. Então, não 
tem nenhuma estrutura 
relacionada com trocas gasosas 
ainda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PERÍODO CANALICULAR 
→ Esse período engloba da 16ª até 26ª semana 
desenvolvimento 
Nesse período, aumenta muito a vascularização do 
mesoderma esplâncnico que envolve os brotos 
pulmonares então o tecido pulmonar é altamente 
vascularizado. No outro período tínhamos só 
bronquíolo terminal, nessa fase nos temos o 
desenvolvimento de bronquíolos respiratórios. 
Vamos ver na histologia que bronquíolos terminais 
possuem sacos terminais (são alvéolos primitivos 
porque não sofreram expansão) associados a ele. Esses 
sacos terminais conseguem fazer trocas gasosas então, 
a partir da 16ª semana a respiração é possível. Só que 
fetos nascidos nesse período podem sobreviver se 
tiverem tratamento extremamente intensivo. 
Entretanto sabe-se que prematuros nascidos entre 22ª 
e 23ª semana de desenvolvimento, somente de 10-
15% deles sobrevivem porque embora no pulmão 
tenha algumas estruturas que fazem trocas gasosas, 
como um todo esse feto é muito imaturo, tem sistemas 
que ainda precisam de mais tempo para se 
desenvolver. Desses 10-15% 
que sobrevive, cerca de 50% 
deles desenvolve-se com 
comprometimento severo no 
sistema respiratório. 
Em azul, temos bronquíolo 
terminal com bronquíolo 
respiratório. A porção mais 
terminal desse bronquíolo as 
células são mais achatadinhas 
e isso é característico de saco 
alveolar e de alvéolos. Então já temos um achatamento 
das células epiteliais e elas estão mais pertinho dos 
vasos sanguíneos para a realização de trocas. Nessa 
fase só tem alguns sacos terminais mas eles já fazem 
associação bem intima com o vaso sanguíneo. 
Não acontece troca gasosa 
porque quem está fazendo 
isso é a placenta. 
 
 
 
 
Isabela Matos – T5 – UFMS CPTL 
9 EMBRIOLOGIA – BBPM III 
 PERÍODO DO SACO TERMINAL 
Nesse período, temos o aumento dos sacos terminais, 
no número de sacos terminais do pulmão. 
→ Da 26ª semana até o nascimento 
Temos a formação de muitos sacos terminais: de 20 a 
70 milhões de sacos terminais por pulmão. E as células 
desses sacos terminais são extremamente delgadas e 
isso é bem importante paraque aconteça as trocas 
gasosas. E elas fazem uma intima associação com os 
vasos sanguíneos, estabelecendo a barreira 
hematoaérea 
que é a 
barreira que 
separa a luz 
do saco 
terminal da 
luz do capilar 
sanguíneo. 
Quanto mais 
perto o vaso 
sanguíneo tiver da parede do saco terminal, mais fina 
é essa barreira hematoaérea e mais fácil acontece as 
trocas gasosas. 
Então, da 26ª semana em diante, os sacos terminais 
são formados por células epiteliais delgadas que são 
chamadas de células alveolares tipo I ou pneumócitos 
tipo I. Os pneumócitos do tipo I são células epiteliais 
extremamente pavimentosas e é por onde acontece as 
trocas gasosas. Além disso, temos nesse saco terminal 
células alveolares tipo II que também são chamadas de 
pneumócitos tipo II, são células arredondadas que 
secretam um liquido extremamente importante para a 
maturação pulmonar que é chamado de surfactante 
pulmonar. Esse surfactante reduz a tensão superficial, 
possibilitando então movimentos respiratórios sem o 
colabamento dos alvéolos quando essa criança nascer. 
Esse pulmão está muito mais preparado para 
estabelecer uma respiração pulmonar do que os 
períodos anteriores. 
 
Pneumócitos tipo I → pavimentosas → trocas 
gasosas 
Pneumócitos tipo II → arredondadas → secretam 
surfactante 
 
Então, temos vários sacos 
terminais ou alvéolos 
primitivos com uma 
associação intima com 
capilares sanguíneos, 
formando então uma 
barreira hematoaérea 
bem característica. Além 
disso, temos a produção 
de surfactante que é importante para preparar o 
pulmão para uma respiração pulmonar. 
 
 PERÍODO ALVEOLAR 
→ Esse período compreende ao final da gestação, mais 
ou menos no 9º mês (32 semanas) e vai até os 8 anos 
de idade. 
O pulmão tem sua principal janela de desenvolvimento 
intrauterina mas ele continua se desenvolvendo após o 
nascimento. 
Nesse período, temos alvéolos presentes com 
revestimento epitelial pavimentoso extremamente 
fino. Os pneumócitos tipo I que já eram finos no outro 
período, agora são mais 
pavimentosos ainda. E a 
membrana respiratória é 
funcional, é a mais 
adequada possível para a 
realização das trocas. 
Então, temos alvéolos 
maduros característicos 
que vão se formar 
somente após o 
nascimento quando tiverem a expansão pela 
inspiração. E novos alvéolos podem se desenvolver até 
os 8 anos de idade através de septações que vão dividir 
alvéolos já existentes. 
Estima-se que no pulmão maduro tenhamos cerca de 
300-400 milhões de alvéolos. 
No período alveolar já consegue ver nessas imagens 
que tem a 
estrutura saco 
terminal que é 
no período 
momentos 
antes do 
nascimento 
quando o 
epitélio é 
extremamente 
pavimentoso. 
 
 
 
Então aqui temos bronquíolo terminal, posteriormente 
a formação de bronquíolos respiratórios, sacos 
terminais e alvéolos que fazem a troca gasosa mais 
eficiente para o nascimento. 
 
Isabela Matos – T5 – UFMS CPTL 
10 EMBRIOLOGIA – BBPM III 
LINHA DO TEMPO 
→ Em torno do 22º dia temos o aparecimento do broto 
pulmonar. 
→ De 26 a 28 dias temos brotos brônquicos primários, 
a primeira bifurcação. 
→ 5 semanas temos os brotos brônquicos secundários. 
→ 28 semanas temos o aparecimento de bronquíolos 
terminais e posteriormente, bronquíolos respiratórios 
→ 36 semanas temos o aparecimento de sacos 
terminais 
→ E do nascimento até os 8 anos temos os alvéolos 
maduros e a formação de novos alvéolos 
É basicamente esse o desenvolvimento ate chegar no 
pulmão maduro. 
A produção de surfactante a partir da presença de 
sacos terminais, que temos a diferenciação de 
pneumócitos tipo I e tipo II, é extremamente 
importante para garantir a sobrevida dessa criança que 
nasce. 
 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO E ÂMNIO 
Quando falamos de anexos embrionários, falamos um 
pouquinho de âmnio e falamos de um exame chamado 
amniocentese que é a coleta de líquido amniótico para 
análise em laboratório. Através da amniocentese, pode 
se determinar a maturidade do pulmão. 
O feto aspira e expira o líquido amniótico e esse 
movimento é chamado de movimentos respiratórios 
fetais. Feto faz esses movimentos mas ele NÃO respira 
porque ele ainda tem a placenta fazendo as trocas 
gasosas. 
Quando o feto faz aspiração do líquido amniótico, o 
liquido vai para a região dos alvéolos primitivos. Se nos 
alvéolos já tiver produção adequada de surfactante, 
quando ele aspirar o liquido vai estar “contaminado” 
com surfactante. 
Um dos componentes do surfactante é o 
fosfatidilglicerol, e detecção desse fosfatidilglicerol 
determina a idade pulmonar. Quanto mais desse 
composto encontrar no âmnio, quer dizer que o 
pulmão está mais maduro. 
Além disso, alguns estudos mais recentes 
determinaram que o surfactante pode estar 
relacionado com sinalizações de contrações uterinas 
para estimular a hora do parto. Depois de 34 semanas 
de desenvolvimento, encontra-se altas concentrações 
de surfactante pulmonar no âmnio. No âmnio, o 
surfactante faz ativação de macrófagos que estão 
presentes na membrana do âmnio. Esses macrófagos 
ativados migram para o útero, estimulam a produção 
de prostaglandinas que vão fazer contrações uterinas. 
 
PULMÕES 
Quando a criança nasce, os pulmões precisam passar 
por algumas modificações. 
Antes do nascimento, o pulmão era cheio de liquido 
com alta concentração de cloretos, tem poucas 
proteínas, tem muito muco ,surfactante e líquido 
amniótico. Os alvéolos não estão vazios, estão cheios 
de liquido. 
 Antes do nascimento para depois do nascimento, 
precisa acontecer uma transição porque antes era a 
placenta que fazia as trocas gasosas e agora o pulmão 
que tem que adquirir essa capacidade. E isso vai 
requerer: 
• Produção de surfactante nos sacos alveolares em 
quantidade adequada; 
• Transformação dos pulmões: de órgãos 
secretores para órgãos capazes de realizar trocas 
gasosas – liquido precisa ser removido; 
• Estabelecimento das circulações sistêmicas e 
pulmonar em paralelo. Então precisa de um bom 
desenvolvimento do coração para fazer o 
estabelecimento correto das circulações 
sistêmica e pulmonar para garantir o 
funcionamento correto dos pulmões. 
 
MOVIMENTOS RESPIRATÓRIO FETAIS = MRFS 
Como foi falado, o feto faz movimentos respiratórios 
fetais que se iniciam antes do nascimento e leva a uma 
aspiração do líquido amniótico. 
A presença do líquido amniótico nas ramificações dos 
brotos pulmonares é muito importante, porque 
garante a estimulação do desenvolvimento pulmonar e 
faz o condicionamento dos músculos respiratórios. É 
como se ele tivesse já praticando a respiração mas sem 
respirar. 
Depois do nascimento, o líquido amniótico é absorvido 
pelos capilares sanguíneos e linfáticos, e pode ser 
removido também pela traqueia durante a passagem 
pelo canal do parto. 
Importância dos MRFS: 
• Condicionar os músculos respiratórios; 
• Presença do líquido amniótico estimula o 
desenvolvimento pulmonar e a ramificação dos 
brotos: existem estudos que falam que MRFS 
estão relacionados a diferenciação de 
pneumócitos, o que leva a maturação do pulmão 
e também com a cinética celular, garantindo a 
proliferação das células e com isso, o crescimento 
normal. 
 
Isabela Matos – T5 – UFMS CPTL 
11 EMBRIOLOGIA – BBPM III 
SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA DO RECÉM-
NASCIDO 
Essa síndrome acontece quando a criança tem 
produção insuficiente de surfactante. Com isso não 
tem redução da tensão superficial adequada, e pode 
ter o colabamento do alvéolos na expiração. 
Geralmente acontece com crianças prematuras, que 
nascem muito cedo, não tem ainda células 
produzindo a quantidade adequada de surfactante e 
essa é a principal causa de morte de prematuros. 
O que pode ser feito: crianças podem ser tratadas 
com surfactantes artificiais para induzir uma 
maturação pulmonar mais acelerada. 
Além disso, gestantes que tem risco de ter trabalho 
de parto prematuro são tratadas com 
glicocorticoides que estimulam a produção de 
surfactantepelo feto. Entretanto, no laboratório que 
essa deusa Prof trabalhou, foram feitos estudos com 
administração de glicocorticoides em ratas gestantes, 
e os ratinhos que nasciam tinham o sistema 
reprodutor cheio de problemas.

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