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Embriologia das Vias Inferiores Aula 7 M2 - Isabella Machado Pessanha Alves RELEMBRANDO • Fechamento do Embrião - 4 semana. - Ocorre a incorporação de parte dorsal do endoderma do saco vitelino e a formação do intestino primitivo. - Destacando o intestino anterior, que é mais cefalico, e a partir dele vai haver a formação do sistema respiratório. INTRODUÇÃO • Início da formação dos órgãos respiratórios inferiores - Vai ocorrer em torno do 28 dia de gestação. - A faringe primitiva faz parte do intestino anterior. Na extremidade caudal, na parede ventral dessa faringe primitiva, vai se formar uma fenda/sulco laringotraqueal. - Essa fenda inicialmente é um sulco/fenda, no final na 4 semana essa fenda vai sofrer uma evaginação que vai dar origem ao divertículo laringotraqueal/respiratório (broto pulmonar). - O folheto embrionário que origina esse divertículo é o endoderma (veio da faringe que veio do saco vitelino). - A medida que o divertículo vai se alongando ventralmente, ele passa a ser envolvido pelo mesoderma esplancnico. - Na parte mais distal desse diverticulo, vai sofrer uma dilatação, sendo chamado de broto traqueal. Endoderma - epitélio e glândulas Mesoderma esplancnico - tecido conjuntivo, cartilagens, musculatura e vascularização SEPARAÇÃO DO DIVERTÍCULO LARINGOTRAQUEAL DA FARINGE PRIMTIVA • 2 Sistemas que compartilham a faringe 1. Sistema Respiratório 2. Sistema Digestório - Para separar o divertículo laringotraqueal da faringe primitiva vai haver o aparecimento de pregas traqueoesofágica (separa a traqueia do esôfago), essas pregas se formam longitudinalmente e vão se aproximando uma da outra. Quando se aproximam, elas vão se fundir formando o septo traqueoesfágico. O septo vai dividir a porção cranial do intestino anterior em esôfago dorsalmente e o tubo laringotraqueal ventralmente. - O objetivo dessas pregas longitudinais é dividir a comunicação da faringe, ventralmente tem o tubo laringotraqueal e dorsalemnte tem o esôfago. - O tubo laringotraqueal vai originar a laringe e a traqueia. TUBO LARINGOTRAQUEAL - Vai permanecer conectado a faringe somente pelo canal laringeo primitivo. - A abertura do tubo vai se tornar a abertura da laringe. - Algumas das malformações do sistema respiratório acontece quando a fusão dessas pregas não é bem sucedida, por isso o septo traqueoesofagico é extremamente importante apenas por separar a via respiratória da via digestória. FORMAÇÃO DA LARINGE • Origem das estruturas 1. Epitélio - Vem do endoderma do tubo laringotraqueal 2. Cartilagem - Vem das cartilagens do 4º e 6º pares de arcos faringeos 3. Músculos - Mioblastos do 4º e 6º pares de arcos faringeos - Além disso, na figura da esquerda tem uma fenda, essa fenda é a abertura da laringe inicialmente essa abertura é em forma de fenda e depois vai ficar em forma de T. Pra mudar de forma, o que vai acorrer é que em volta da fenda o mesênquima esplancnico em volta da fenda, vai proliferar, gerando Tumefações aritenóideo, ou seja, é uma proliferação de células mesenquimais em torno da abertura da laringe. - As Tumefações vão estreitar a luz da laringe, e essa luz da laringe vai passar de fenda para uma abertura T. - A abertura em forma de T é chamada de glote (abertura da laringe) - O epitelio de revestimento da laringe vai sofrer uma proliferação, que vai ocluir temporariamente a luz da laringe. Como é temporária, aproximadamente a partir da 10º semana vai ocorrer a recanalização da luz. - Também vai ocorrer a formação da epiglote, que é a membrana que "tampa" a glote. A epiglote vai se formar a partir da porção caudal da saliência/eminência hipofaríngea, ela se forma a partir do 3º e 4º par de arcos faríngeos. - Cada porção da saliência hipofaríngea, a porção cranial vai dar origem ao terço posterior da língua e enquanto a porção caudal vai dar origem a epiglote. FORMAÇÃO DA TRAQUÉIA - Vem a partir da diferenciação do tubo laringotraqueal • Origem das estruturas: 1. Epitélio e glândulas - Vem do endoderma do tubo laringotraqueal distal à laringe 2. Cartilagem, tec. Conjuntivo e músculos - Vem a partir do mesoderma esplâncnico circundante BRÔNQUIOS E PULMÕES - A parte distal do divertículo laringotraqueal dava origem ao broto. Esse broto no início da 5 semana vai se subdividir em duas tumefações, e essas tumefações vão ser chamadas de brotos brônquicos primários. - Os brotos brônquicos primários vão dar origem aos brônquios primários/principais direito e esquerdo - Dos brotos brônquios principais vai observar ramificações que vai originar os brotos brônquicos secundários/ lobares. Do lado direito tem 3 lobares e na esquerda tem 2 porque o pulmão direito e ligeiramente maior que o pulmão esquerdo e apresenta 1 lobo a mais que o esquerdo. - Os brotos brônquios secundários direito vão ter ramificações e vão dar origem ao bronquio secundário superior e inferior. O inferior vai se subdivide para o medial e pro lobo inferior. Já o lado esquerdo so vai ter uma ramificação, uma para o lobo superior e outra para o lobo inferior. - Além disso o bronquio principal é ligeiramente mais vertical do lado direito em relação ao lado esquerdo. - Apos a formação dos bronquios secundários, tem uma ramificação seguinte dando origem aos brônquios terciarios/ segmentares, tem 10 do lado direito e 8 a 9 do lado esquerdo, que vai suprir os segmentos do pulmão, e vai correr em torno da 5 semana. - Na 24 semana, já tem bronquíolos respiratórios, que ja aceita a formação de alvéolos - 7 gerações adicionais de vias aéreas se formam após o nascimento - Os pulmões são órgãos que quando a criança nasce ainda não desenvolveu 100%, vai continuar sua maturação até mais ou menos 8 anos de idade da criança. PLEURAS - Entre a pleura visceral e a parietal, tem a caixa pleural - Cada pleural tem uma origem diferente: • Visceral - Está em contato íntimo com o pulmão - Tem origem do mesoderma esplancnico • Parietal - Está em contato com a caixa torácica - Tem origem do mesoderma somalico MATURAÇÃO DOS PULMÕES - É feita entre 4 pedidos que se sobrepõe, ou seja, enquanto um período está ocorrendo o outro já iniciou • 1 período - Chamado de Pseudoglandular - Ocorre da 6 a 16 semana de gestação - Em relação a maturação pulmonar, os pulmões vai estar semelhantes a uma glandula exorciza (tem uma aparência secretora) - Nesse periodo, todos os principais elementos formados, exceto aqueles envolvidos nas trocas casos - A respiração não é possível • 2 período - Chamado de Canalicular - Ocorre na 16 semana a 26 semana de gestação - Nesse período, a luz dos brônquios e bronquiolos terminais mais ampla, além disse, vai ter maior vascularização do tecido pulmonar. - Na 24 semana há o surgimento dos brônquios respiratórios e ductos alveolares. - A respiração é possível no fim do período canalicular (alguns sacos terminais surgem) - Os sacos terminais vão ser chamados de alvéolos primitivos. • 3 período - Chamado de Saco Terminal - Ocorre na 25 até o nascimento - Nesse período surgem mais sacos terminais (alveolos primtiovs) com epitélio bem delgado. - Começa a ocorrer a profusão do capilar pra dentro do alvéolo, e esse contato intimo entre o capilar e o alvéolo vai estabelecer a barreira hematoaérea, além de uma proliferação da rede capilar - Vai ocorrer a formação do pneumócito do tipo I e II,. - O tipo I tem a função de formar a parede do alvéolo, relacionado a hematose, são células bem achatadas e delgadas. - O tipo II é uma célula arredondada que fica entre os pneumócitos tipo I, e tem a função de produzir surfactante, é uma mistura complexa de fosfolipideos que vai cobrir a parede interna do alvéolo, diminuindo a tensão superficial na interfase entre o ar e o alvéolo, facilitar a expansão dossacos terminais e também vai previnir o colatamento dos alvéolos. Começa a ocorrer na 20 semana, mas a quantidade é muito pequena para garantir a sobrevida do recém nascido. - Entre a 26 a 28 semana, teria sacos terminais e surfactantes suficientes para permitir a sobrevivência de um bebe prematuro • 4 período - Chamado de Alveolar - Ocorre da 32 semana aos 8 anos - Nesse período tem estruturas análogas a alvéolos que estão presentes em sacos - Os sacos alveolares começam a ser separados por septos de tecido conjuntivo frouxo, e isso é bom para formação de barrira hematoaérea. - O revestimento epitelial se adelgaça mais para uma camada epitelial pavimentosa para facilitar a troca gasosa com os capilares que entraram em contato com essas estruturas - Porém os alvéolos maduros característicos só se formam após o nascimento. 1. APÓS O NASCIMENTO - 95% dos alvéolos maduros vão só se desenvolver após o nascimento. - O crescimento do tamanho do pulmão é devido o aumento do numero de brônquiolos respiratórios e de alvéolos primitivos. - O desenvolvimento alveolar é concluído até os 3 anos de idade, mas novos alvéolos podem ser acrescentados até os 8 anos de idade. Algumas crianças podem sofrer de insuficiência respiratória. 3 FATORES PARA SOBREVIVENCIA DO RECÉM-NASCIDO 1. Superfície Alveolar 2. Produção adequada de surfactante 3. Vascularização ALVEOLOS PRIMTIVOS X MADUROS • Primitivos - São pequenas protuberâncias nas paredes dos brônquios respiratórios e sacos terminais. - Capaz de se multiplicar - Formado por septos de tecido conjuntivo que vão dividir os alvéolos • Maduros - São os alvéolos primitivos que aumentam de tamanho após o nascimento - O desenvolvimento pulmonar nos primeiros meses de vida, vai ter o aumento exponencial da barrira hematoaérea (quando o septo divide o alvéolo) e multiplicação de alvéolos e capilares. 2. TRANSIÇÃO DA DEPENDÊNCIA DA PLACENTA PARA ATIVIDADE AUTÔNOMA DE TOCAS GASOSAS - Produção de quantidade adequada de surfactante nos alvéolos - Transformação dos pulmões em um órgão de trocas gasosas porém o feto já vai “treinando” essa transformação enquanto está no período gestacional, e eles faz a partir de movimentos respiratórios fetais, que exercem força suficiente para o feto aspirar o liquido amniótico. - Estabelecimento das circulações pulmonar e sistêmica em paralelo 3. FATORES IMPORTANTES PARA O CRESCIMENTO DOS PULMÕES - Espaço torácico adequado para o crescimento dos pulmões; - Movimentos respiratórios; - Volume adequado do liquido amniotico porque tem mães que tem tem problemas com a quantidade d líquido amniotico e a criança não faz os movimentos respiratórios em quantidade adequeada, podendo promover um problema.
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