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ANAMNESE E EXAME FÍSICO DE REUMATOLOGIA

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ANAMNESE E EXAME FÍSICO DE REUMATOLOGIA.
1. ANAMNESE. 
· Idade: 
A maioria das doenças reumatológicas são mais nos idosos. 
Na infância, febre reumática é a mais comum. Nos adultos, pode ter espondilite anquilosante ou gota. Já nos idosos, é comum a osteoartrite, osteoporose. 
· Sexo: 
As doenças reumatológicas são mais comuns nas mulheres. Apenas gota e espondilite anquilosante são mais comuns em homens.
· Duração dos sintomas: 
Acima de 6 semanas fala a favor de reumatismo. Quanto maior a duração maior a chance de deformidades/sequelas.
· Profissão, trabalho:
Disturbios posturais e dores em MS nos pacientes que digitam muito, lombalgia mecânica em pedreiros, tenossinovites em artesão. Além de epicondilite medial nos golfistas e lateral nos tenistas.
· Medicações: quais já usou e por quanto tempo.
· Antecedentes Pessoais: Uretrite, Uveíte, Diarreia Crônica, Abortos, Tromboses, Profissões, Tabagismo, Álcool, Fraturas.
· Antecedentes Familiares: Psoríase, Espondilite Anquilosante e outras doenças auto imunes.
· Sintomas Constitucionais.
· Sintomas Cutâneos.
· Sintomas Musculoesqueléticos:
Diferenciar artralgia (dor nas articulações) e mialgia (dor muscular). 
Avaliar articulações acometidas: mono x oligo (<5 articulações) x poliarticular.
Ordem de início: os sintomas começaram na mão, pé, joelho, depois seguiram para outro local. 
Avaliar se os sintomas são simétricos (na articulação de ambos lados) ou assimétrico (apenas um lado). 
A doença tem apresentação insidiosa ou crises.
A doença está em atividade ou sequela. 
Características da dor: dor forte na gota, lombalgia aguda e bursite, dor moderada na osteoartrite. 
Diferenciar a dor mecânica, inflamatória ou fibromialgia:
Artrite reumatoide, lúpus, espondilite anquilosante.
Miotendinopatias, cervicalgias, lombalgias.
DICAS:
· Imagem 1: A maioria dos pacientes com doenças reumatológicas não apresentam dor e rubor exuberantes. Quando tem dor ou rubor intensos, indica gota ou artrite séptica.
· Imagem 2: O aumento das articulações interfalangianas distais das mãos indica osteoartrite ou artrite psoriática.
· Imagem 3: A dactilite ou dedos de salsicha ocorre na artrite psoriática ou artrite reativa.
· Quando o paciente apresenta monoartrite excluir sempre artrite séptica.
· As mãos são o cartão de visita do paciente, devem ser avaliadas. 
2. EXAME FÍSICO.
· O exame físico geral de reumatologia inclui:
· Inspeção: 
Inspecionar as mãos, observando tônus, presença de edema e deformações. 
· Palpação de todas articulações. 
· Testes ou manobras.
· Procurar sinais de artrite.
· Testar movimentação e força de todas articulações: flexionar e estender. 
· Palpar pulsos.
2.1 CERVICAL.
· Manobra spurling: 
Identificar compressões de raízes nervosas. 
Paciente inclina a cabeça para o lado sintomático. Em seguida, o examinador exercerá uma força de compressão no topo da cabeça do indivíduo, exacerbando a compressão radicular, evidenciando a dor na região cervical e sua lateralidade, bem como pode haver irradiação para o membro superior ipsilateral.
· Manobra de distração: 
Teste diagnóstico oposto ao de Spurling.
Consiste em descomprimir as raízes nervosas cervicais, por meio da elevação ativa da cabeça do paciente pelo examinador.
Manobras para avaliar as raízes nervosas:
· C5: Motor.
Abdução ombro e Flexão do cotovelo / Reflexo: Bicipital.
· C6: Motor.
Flexão do cotovelo e Extensão do punho / Reflexo: Braquiorradial.
· C7: Motor.
Extensão do cotovelo e Flexão do punho / Reflexo: Triciptal.
· C8: Motor. 
Flexão dos dedos e Abdução dos dedos / Reflexo: Não.
· T1: Motor. Abdução dos dedos / Reflexo: Não.
2.2 LOMBAR.
· Avaliar a marcha do paciente, presença de claudicação, posições antálgicas, a maneira como se senta e se levanta da cadeira, os movimentos ao despir-se e ao responder aos diversos movimentos solicitados. Em geral, na presença de lombalgia, os pacientes evitam se curvar ou torcer a coluna, mantendo uma postura rígida.
· Kernig:
· Lasegue: o paciente apresenta dor em toda face posterior da perna, indicando dor no nervo ciático. 
· Avaliar nervo ciático: solicitar ao paciente para fletir o quadril e localizar ponto médio entre as tuberosidades isquiáticas e os grandes trocanteres. Pressiona-se firmemente, palpando o nervo, que pode estar comprometido em patologias compressivas lombares.
· Teste de Shober:
Com o paciente em pé, fazer uma marca na região lombar, no meio de uma linha unindo as cristas ilíacas. Fazer uma nova marca 10 cm acima da primeira. Pedir para o paciente fletir o tronco ao máximo, com os joelhos estendidos. Medir a distancia entre as duas marcas. 
A distancia normal é mais de 15 cm. 
Manobras para avaliar as raízes nervosas:
· L2: Motor.
Flexão do quadril / Reflexo: Não.
· L3: Motor. 
Extensão do joelho / Reflexo: Não.
· L4: Motor. Dorsiflexão do tornozelo e Extensão do joelho / Reflexo: Patelar.
· L5: Motor.
· Extensão do hálux, Extensão quadril / Reflexo: Não.
· S1: Motor. Flexão plantar, Flexão joelho /Reflexo: Calcâneo.
2.3 OMBRO.
· Manobra de Apley: 
Avaliação global da amplitude articular.
Solicita-se ao paciente que coloque a mão do ombro afetado por trás da cabeça e toque o ângulo superior da escápula oposta. A seguir, solicita-se ao paciente que coloque a mão para trás das costas e tente tocar o ângulo inferior da escápula oposta.
Como avaliar Supra Escapular: 
· Neer: o cotovelo em extensão e o antebraço em pronação. O examinador segura com uma mão na escapula e a outra faz a elevação do braço. 
 
Jobe: o examinador deve fazer empurrar para baixo e o paciente deve fazer força contra o movimento do examinador. 
 
Arco Doloroso de Simmonds: tem dor com abdução do ombro entre 60 a 90 graus. A dor desaparece quando continua o movimento a 180 graus, com os braços para cima. 
Adução e rotação medial:
Como avaliar o Bíceps: 
· Reflexo Bicipital, Palpar Tendão Longo do Bíceps.
· Sinal do Popeye: rotura da cabeça longa do bíceps. 
Como avaliar Infra escapular e Redondo menor: 
· Patte: o paciente tem que fazer força contra a mão do examinador para abrir. 
Como avaliar Sub escapular:
· Gerber: o paciente tem que afastar a mão, forçando contra a mão do examinador. 
 
2.4 COTOVELO. 
· Flexão Contra Resistência: 
Avaliar se há epicondilite medial ou cotovelo do golfista.
· Extensão Contra Resistência:
Avaliar se há epicondilite lateral ou cotovelo do tenista. O paciente deve fazer força contra a mão do examinador que está empurrando para baixo. O paciente com epicondilite lateral tem dor no epicôndilo ao forçar o punho para cima. 
 
2.5 PUNHO E MÃO.
· Teste de Fallen:
Avaliar se há síndrome do túnel do carpo. A manobra é positiva para síndrome do túnel do carpo quando o paciente sente formigamento na região inervada pelo ulnar na mão. 
· Teste de Tinnel:
Avaliar se há síndrome do túnel do carpo. Realizar percussão sobre o nervo ulnar. 
 
· Abdução dos dedos.
· Teste de Finkelstein:
Avaliar se há tenossinovite de Quervain.
2.6 QUADRIL.
· Teste de Patrick/FABER:
· Outros testes: 
2.7 SACRO.
· Teste de Patrick/FABER.
· Manobra de Gaenslen: Paciente em decúbito dorsal com quadris e joelhos fletidos até face anterior do tronco. Deixar pendente a coxa e perna contralateral para forçar a sacroilíaca desde lado. Ou seja, paciente na borda da maca, com membro a ser testado pendente e outro membro fletido.
2.8 JOELHO.
· Apley:
Dor na rotação interna: menisco lateral.
Dor na rotação externa: menisco medial. 
· Gaveta Anterior e posterior.
· Stress varo e valgo.
· Palpação da Bursa Anserina.
· Inspecionar Cisto de Baker. 
· Reflexo Patelar.
· Rechaço da patela:
Segurar firmemente o joelho, empurrar a patela contra a superfície femoral. Se há derrame, ao pressionar afunda, como uma tecla. Quando há o sinal da tecla indica derrame ou excesso de liquidono joelho. 
2.9 PÉ.
· Avaliar pé plano: S. dos vários dedos.
· Pé varo.
· T. ponta dos pés:
Avaliar pés varos ou valgos.
3. SINAIS DE ARTRITE.
· Após realizar as manobras, procurar sinais de artrite. 
· Ombro:
· Cotovelo:
· Punho:
· Articulação metacarpofalangeana da mão: 
· Joelho:
· Tarso: 
4. MOVIMENTAÇÃO E FORÇA.
MÃOS:
· Abrir e fechar as mãos:
· Tocar a ponta de cada dedo com o polegar: movimento de pinçamento.
· Tentar abrir e fechar mão do paciente. 
· Apertar os dedos do paciente e dizer para ele tentar abrir. 
· No punho fechado, pedir para paciente empurrar contra a mão nos dois sentidos.
· No antebraço, segurar e dizer para o paciente forçar contra a mão. 
· No braço, dizer para o paciente tentar abrir e fechar o braço enquanto faz força.
· Fazer simétrico e ambos os movimentos.
Membros inferiores:
· Colocar as mãos ao lado das coxas do paciente e pedir para forçar contra, tentado abrir. 
· Colocar as mãos entre as coxas do paciente e pedir para forçar contra, tentando fechar.
· Colocar as mãos sobre as coxas do paciente e pedir para forçar contra.
· Levantar a coxa do paciente, deixar a perna solta e pedir para forçar contra, nos dois lados. 
· Segurar a perna do paciente, fazer força contra o pé do paciente.
5. EXEMPLOS. 
· Imagem 1: artrite reumatoide.
· Imagem 2: fenômenos de Raynauld.
· Imagem 3: gota.
· Imagem 4: artrite reumatoide.

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