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determincao do teor de calcio e magnesio em agua usando EDTA

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EXPERIMENTO - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CÁLCIO E MAGNÉSIO EM ÁGUA USANDO EDTA
Andressa Morais Waldow 
Palavras Chave: cátions, indicador, titulação.
UFFS - Química Quantitativa Profa Liziara Cabrera e Mestranda Lize K. Back
Química Licenciatura 		Relatório Experimental 2020
Introdução
A dosagem de cálcio e magnésio em soluções pode ser feita rapidamente pelo EDTA (ácido etilenodiaminotetroacético), agente complexante de notável importância em determinações analíticas de cátions metálico. Usualmente, o cálcio é dosado a um pH acima de 12%, em presença do indicador murexida. Em outra titulação, a pH 10 e com o indicador preto de eriocromo T, obtém-se a soma de cálcio e magnésio! O teor deste último é obtido por diferença. As determinações em soluções puras são rápidas e precisas, no entanto, extraindo o cálcio e o magnésio dos solos, com ácido nítrico diluído, podem ocorrer cátions que interfiram nas titulações com o EDTA. Os principais são o manganês, ocorre, o ferro e o alumínio! Estes elementos, quando em quantidades apreciáveis, tornam difícil precisar o ponto da viragem da murexida. Afetam também, e de maneira bem mais séria, o indicador preto de eriocromo T, desta forma com este indicador um complexo vermelho estável, não permitindo a viragem para azul nas titulações com o EDTA! O método analítico mais empregado para a determinação do cálcio é o permanganométric2, que apesar de preciso e exato, é moroso. A determinação do magnésio pode será feita por diversos métodos, (volumétrico baseado no uso da 8hidroxiquinolina. colorimétrico que emprega tiazol amarelo, fotometria de chama, etc.) apresentando, porém, diversos inconvenientes.
Metodologia
Transferiu-se 50 ml da amostra para um Erlenmeyer em triplicata. Adicionou-se 20 ml de água destilada e 2ml da solução tampão ph 10. Em seguida adicionou-se uma ponta de espátula do indicador eriocromo T 1%. Titulou-se as amostras com solução de EDTA 0,0135 mol/L até a coloração se tornar azul, anotando os volumes gastos de EDTA para os cations Ca2+ e Mg2+.
Para a segunda parte do experimento, transferiu-se 50mL da amostra para um Erlenmeyer, adicionando-se 20 mL de água destilada, 25 mL de soluções de NaOH 20% e uma ponta de espátula do indicador murexida, em triplicata.
Titulou-se com solução de 0,0135 mL de EDTA até a coloração se tornar azul, anotando os respectivos volumes gastos relacionados do cátion Ca2+.
Resultados e Discussão
A titulação com EDTA, usando negro de eriocromo T, dará o teor de cálcio na amostra (na ausência de magnésio) ou o teor de cálcio e magnésio, se os dois metais estiverem presentes. Para determinar os elementos isoladamente, o cálcio pode ser titulado com um indicador apropriado, com por exemplo por calcon ou murexida. A diferença entre as duas titulações é a medida do teor de magnésio. Quando for usado calcon para determinar cálcio em presença de magnésio, este deve ser quantitativamente precipitado na forma de hidróxido de magnésio, pelo ajuste do pH da solução em 12,3.
 Portanto, existem 4x-6 mol de Ca2+ na amostra analisada. Expressando a concentração em ppm (mg/L) fica: a média x: 13,7761 mg/L = 13,77 ppm. Concluiu-se então que, o indicador EDTA é uma ferramenta muito útil na determinação de Ca2+ em uma amostra de água.
Conclusões
O abrandamento de água, ou seja, a remoção de minerais dissolúveis nela, pode ser feito adicionando -se à mesma a resina catiônica. A resina catiônica tem remove os íons de cálcio e magnésio responsáveis pela dureza da água, que acontece quando a água tem acima de 50 ppm de sais de cálcio e magnésio. O abrandamento da água é muito empregado na indústria química, já que a dureza da água pode causar sério problemas nos equipamentos, como por exemplo, nas tubulações e caldeiras. 
A amostra teve uma media bem abaixo do limite de 50ppm não causando nenhum dano a equipamentos e nem a saúde.
Referências
VOGEL, A. I. Análise Química Quantitativa. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. 712 p.
FELTRE, Ricardo. Química: físico-química Vol.2. 6ª edição – São Paulo, 2004. VOGEL, J. Análise Inorgânica Quantitativa. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1986.
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Relatório experimental

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