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Sistemas Integrados

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL 
ÁREA DO CONHECIMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS 
CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA UCS.TEC 
 
 
 
 
 
 
GILMAR HAACKE 
 
 
 
 
 
 
 
 
GRUPOS DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS 
ESTUDO EM SISTEMAS INTEGRADOS PARA GESTÃO LOGÍSTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAXIAS DO SUL 
 2020 
https://www.ucs.br/portais/ccet/
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SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 3 
2 SISTEMAS INTEGRADOS ............................................................................................. 4 
3 LOGÍSTICA ESTRATÉGICA ........................................................................................ 5 
4 LOGISTICA INTEGRADA ............................................................................................. 6 
5 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO NA LOGÍSTICA INTEGRADA ................... 7 
6 INTEGRAÇÃO DAS TCNOLOGIAS .......................................................................... 11 
7 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 14 
8 REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 15 
 
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FIGURA 
 
Figura 1 – Tecnologias Utilizadas na Logística.......................................................................11 
 
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QUADRO 
 
Quadro 1 - Tecnologias de Informação aplicadas na logística................................................09 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
Os tempos mudaram, o mundo tornou-se cada vez mais exigente e a competição tornou-
se cada vez mais acirrada. As mudanças trazidas pela globalização afetaram direta ou 
indiretamente vários setores, mudou hábitos de consumo, incentivando as organizações a 
investirem cada vez mais em inovações tecnológicas e operacionais para otimizar seu 
desempenho para que possam competir em com igualdade com os concorrentes de mercado. A 
competição torna-se cada vez mais acirrada, por isso é necessário encontrar soluções práticas 
com menor tempo e custos possíveis. 
Todos os processos devem estar sendo executados simultaneamente e integrados, pois 
o consumidor que aguardava a entrega de seus pedidos em um determinado período mais longo, 
hoje precisa de entrega mais ágeis. A melhor relação custo-benefício depende das novas 
tecnologias utilizadas e em função de sistemas cada vez mais eficientes. Os sistemas de 
informações utilizados na cadeia logística são exemplos dessa evolução. 
A logística é como uma atividade que procura equilibrar a cadeia de suprimentos com 
outras atividades empresariais de organizações, mas com objetivos em comum, como 
diminuição de custo e aumento da eficiência. Desta forma, soluções unidas a um sistema de 
informação podem ser uma opção a este desafio por eficiência nas operações. 
As empresas têm dado mais atenção para a implantação de software e Sistemas de 
Gestão Empresarial, Enterprise Resource Planning (ERP), com o objetivo de reduzir estoques, 
economizar nas operações e alinhar as informações, evitando assim prejuízos e aumentando a 
lucratividade. 
O fluxo da informação, que anteriormente era deixado de lado, com o avanço da 
tecnologia pode-se ser usado novamente, deixando para trás a forma, lenta, onde poderia ocorrer 
erros e pouco confiável do papel, para o avanço de hardwares que possuem pacotes de todos os 
tamanhos e vários valores de orçamentos, possibilitando até mesmo que pequenas empresas 
adquiram estas soluções tecnológicas. 
Por meio destes sistemas é possível selecionar diferentes relatórios gerenciais, 
permitindo a coleta, armazenamento, transferência e processamento das informações com 
maior rapidez, eficiência e eficácia. 
Sendo assim, o objetivo deste trabalho é pesquisar sobre a literatura existente, a 
importância da Tecnologia da Informação (TI) e os Sistemas integrados (SIs) e suas aplicações 
na cadeia logística, como solução para uma interação que colabore de forma expressiva, 
permitindo não só diminuir prazos e custos, mas também proporcionar maior controle e 
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gerenciamento das atividades, o que é de extrema importância para à assertividade e o 
desenvolvimento da cadeia de suprimentos como um todo. 
2 SISTEMAS INTEGRADOS 
O conceito de logística vem, ao longo do tempo, agregando novos elementos e tornando-
se mais amplo, engloba a totalidade dos fluxos de material, produtos e informação e, portanto, 
abrange as ligações entre diferentes empresas da cadeia de suprimentos. Na base da ampliação 
do conceito de logística, estão as possibilidades abertas pelo desenvolvimento tecnológico, com 
especial destaque para o uso cada vez mais intenso das Tecnologias de Informação. Por TI 
entendem-se as várias tecnologias convergentes e vinculadas que processam as informações 
que as empresas criam e utilizam (LAURINDO, 2008; PAULESCHI, 2011). 
A evolução da TI resulta em diminuição no custo dos equipamentos, maior capacidade 
de processamento e softwares cada vez mais sofisticados, potencializados pelo 
desenvolvimento das telecomunicações. Tal desenvolvimento permitiu que as informações 
processadas e armazenadas pudessem ser transmitidas entre as empresas por meio de redes 
(LAURINDO, 2008; LAUDON, 2001). 
O desenvolvimento tecnológico possibilitou a gestão da logística como um processo, 
integrando e coordenando as diversas atividades operacionais e priorizando a eficiência da 
cadeia como um todo. Um paradigma fundamental da gestão integrada da logística ressalta que 
o desempenho integrado produz melhores resultados que funções gerenciadas individualmente, 
sem coordenação entre si. A TI constitui, portanto, um forte pilar da gestão integrada da 
logística (LAURINDO, 2008; TURBAN 2003). 
Os componentes de um sistema baseado na Tecnologia da Informação levam em conta 
desde a leitura de um código de barras até a interação de sistemas complexos de gestão 
empresarial, passando por controles diversos, como prazos, pagamentos, entre outros. Dessa 
forma, a Tecnologia da Informação funciona como ferramenta diferencial em mercados 
competitivos, pois tem o poder de criar impactos, positivos e decisivos, nas operações logísticas 
(LAURINDO, 2008; TURBAN 2003). 
Um sistema logístico que se valha de programas automatizados pode gerenciar as 
atividades de modo on line durante 24 horas por dia. Significa dizer que os sistemas de controle 
de estoques podem funcionar com solicitações de reposição automática pelo próprio sistema, 
que terá um comando específico para tal, podendo, assim tornar-se Just in time (LAURINDO, 
2008; TURBAN, 2003). 
5 
 
Da mesma forma, a gestão integrada de sistemas logísticos pode incluir um sistema 
específico para gerenciamento de modais de transportes mais adequados para determinados 
percursos, controle do tempo de duração, análise dos gastos de manutenção de veículo, 
combustível etc. Um único sistema pode congregar todas essas informações de maneira a 
possibilitar a rápida identificação da melhor forma de decisão sobre o despacho de mercadorias 
e o melhor roteiro no transporte de produtos (GOMES, 2013). 
Nessa maneira da modernidade de hoje em dia, a evolução dos conceitos de logística 
está associada às práticas no uso da Tecnologia da Informação, e culminando na construção de 
poderosas ferramentas de gerenciamento de forma estratégica, principalmente, visualizando os 
cenários de padrão nacional e internacional (GOMES, 2013). 
No entanto, a integração é um processo complexo e que deve ser implantado de forma 
gradativa. Tem início dentro das organizações para, depois, se estender além dos limites da 
empresa, incorporando outras organizações. Os níveis mais elevados de integração pressupõem 
a passagem pelos estágios inferiores. 
3 LOGÍSTICA ESTRATÉGICAO Processo de planejamento estratégico, segundo Taboada (2002), tem como premissa 
fundamental assegurar o cumprimento da missão da empresa, e tem como resultado um 
conjunto de diretrizes estratégicas de caráter qualitativo, que visa orientar a outra etapa do 
processo de planejamento, ou seja, o planejamento tático e o operacional. 
A estratégia logística, discutida por Taboada (2002), aborda diretamente o tema, ou seja, 
envolve o sistema que a empresa deve manter para oferecer determinado nível de serviço e 
objetivo de custo que o sistema deve encontrar. Devido aos tradeoffs entre custo e nível de 
serviço, a empresa deve determinar o desempenho logístico desejado. Obviamente, envolve 
objetivos estratégicos, principalmente estratégia de marketing e necessidades de serviço ao 
cliente, a posição de custo-serviço dos concorrentes da empresa,etc. 
O planejamento logístico representa o sumário das estratégias, com os objetivos 
delineados, programas, indicadores e medidas-chave de desempenho. A visão do processo deve 
ser orientada para o cliente, dirigida pela estratégia, e baseada em resultados. 
As diferentes estratégias de negócios podem ter impactos profundos e variados na 
estratégia logística de uma companhia. 
Em relação aos sistemas logísticos de abrangência globalizada , importa destacar os 
comentários de Dornier (2000): 
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• Mercados estrangeiros não estão apenas fisicamente remotos, diferem também 
culturalmente. 
• Estruturas de custo específicas no mercado estrangeiro podem ditar preços especiais. 
• Canais de distribuição encontrados no ambiente doméstico podem estar 
indisponíveis no mercado estrangeiro. 
• Partes do produto podem requerer modificações, para atender as necessidades locais. 
4 LOGISTICA INTEGRADA 
Logística é a parte do processo da cadeia de suprimentos que planeja, estabelece e 
controla os fluxos e estoques de matéria-prima, produtos intermediários e acabados, serviços e 
informação, de forma eficiente e eficaz, desde a origem até o consumidor final. O fluxo de 
materiais compreende a movimentação e armazenagem de matéria-prima, componentes e 
produtos acabados entre as fontes de suprimentos, instalações e compradores da empresa, além 
de gerar e utilizar informações que permitem que as empresas identifiquem as necessidades do 
processo, e planejem e executem as operações logísticas eficientemente. Desta forma, o 
desempenho logístico depende da capacidade para controlar e explorar os fluxos de informação 
associados à movimentação de materiais e produtos (SEVERO, 2006; PAULESCHI, 2011). 
A logística integrada pode ser decomposta em três áreas principais: Logística Inboundo, 
representando a gestão de suprimentos e a interface entre a empresa e seus fornecedores; 
Logística Industrial, representando as operações de planejamento, programação e controle 
dentro da empresa; Logística Outbound, representa a distribuição física dos produtos e a 
interface da empresa com seus clientes, Juntas essas três áreas formam o processo de 
atendimento da demanda e prestação de serviço ao cliente, desde a compra de matérias primas 
até a entrega dos produtos acabados (GARCIA, 2006). 
A logística integrada exige integração e a coordenação dos fluxos da cadeia de 
suprimentos. Por meio da integração, as informações podem ser compartilhadas entre os 
fornecedores, fabricantes e compradores. A coordenação garante o controle das atividades 
economicamente dispersas e a execução conjunta dos processos empresariais (PAULESCHI, 
2011). 
Contudo a coordenação exige o estabelecimento de parâmetros e regulamentações: uma 
ou mais empresas estabelecem diretrizes que serão seguidas pelos demais participantes. E a 
integração, sobretudo em seus estágios mais avançados, supõe forte relação de confiança, metas 
comuns e compatibilidade técnica entre os agentes da cadeia, sendo assim, integração e 
7 
 
coordenação pressupõem o estabelecimento de parcerias. Entende-se por parceria o 
relacionamento próximo entre duas ou mais empresas, baseado na confiança mútua, com 
compartilhamento de informações e dos ganhos e riscos decorrentes do relacionamento. Os 
parceiros colaboram se há a percepção de que obterão benefícios (PAULESCHI, 2011). 
Integração, coordenação e o estabelecimento de parcerias fornecem os fundamentos 
para a integração logística. E a gestão integrada da logística, por sua vez, constitui a base para 
o estabelecimento das redes de valor. Definem rede de valor como uma rede dinâmica de 
parcerias capazes de atender à demanda do comprador de forma rápida e confiável, com os 
agentes operando de forma colaborativa e interligados digitalmente (PAULESCHI, 2011). 
5 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO NA LOGÍSTICA INTEGRADA 
Em uma conjuntura em que pesa a necessidade de um padrão de gestão integrada de 
logística, a Tecnologia da Informação (TI) desempenha papel fundamental. (TURBAN 2003). 
A TI engloba toda a tecnologia utilizada para criar, armazenar, trocar e usar informação 
em seus diversos formatos, tais como dados corporativos, de áudio, imagens, vídeo, 
apresentações multimídia e outros meios. Verifica-se assim, que a TI é a difusão social da 
informação em larga escala de transmissão, a partir de sistemas tecnológicos inteligentes. Dessa 
maneira, a informática se transforma em TI integrando seus emergentes e modernos recursos, 
que estão fundamentados nos seguintes componentes: hardware e seus dispositivos e 
periféricos; software e seus recursos; sistemas de telecomunicações; e gestão de dados e 
informações (REZENDE, 2011). 
Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como um conjunto de todas as 
atividades e soluções providas por recursos de computação. Na verdade, as aplicações para TI 
são tantas e estão ligadas às mais diversas áreas que existem várias definições e nenhuma 
consegue determiná-la por completo (GOMES 2013). 
Já os Sistemas Integrados (SI) são definidos como o conjunto formal de processos que, 
operando sobre uma coleção de dados estruturada de acordo com as necessidades de uma 
empresa, organiza, elabora e distribui parte da informação necessária para a operação da 
referida empresa e para as atividades de direção e controle correspondentes, apoiando, ao menos 
em parte, a tomada de decisões necessária para desempenhar as funções e processos do negócio 
da empresa, de acordo com sua estratégia” (REZENDE, 2000). 
Um SI abrange entradas (dados) e saídas (relatórios, cálculos), processa essas entradas 
e gera saídas que são enviadas para o usuário ou outros sistemas. 
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• entrada: onde ocorre a captura ou recuperação dos dados de dentro da organização 
ou de seu ambiente externo; 
• processamento: os dados são alocados de forma diferenciada, onde há a conversão 
desses dados em informação; 
• saída: onde há a transferência das informações processadas às pessoas que 
 as utilizarão, onde os dados são analisados . 
Segundo Turban (2003) o fluxo de informações identifica locais específicos dentro de 
um sistema logístico com algum tipo de requisito, onde a informação também integra todas as 
áreas operacionais. Nos SIs, há características da informação que se está trabalhando, que não 
são dados, a saber: 
• frequência: quantas vezes a informação é oferecida dentro de determinado período; 
• intensidade: número de caracteres que somos capazes de receber, compreender e 
retransmitir dentro de determinado período; 
• redundância/eficiência: excesso de informação que se tem por unidade de elemento 
de dado; é uma segurança contra erros no processo de comunicação; 
• custo-benefício: informação que deve ser produzida apenas se proporcionar um 
resultado equivalente a, pelo menos, seu custo, agregando valor ao processo; 
• disponibilidade: local e momento em que a informação está disponível; 
• transmissão: manter eficiência, passando a informação por um mínimo de pontos detransmissão, para que a informação chegue a seu destino sem distorções, omissões 
ou excessos e no tempo oportuno. 
O principal objetivo de desenvolvimento e da especificação de requisitos é planejar e 
executar operações logísticas integradas. Em áreas logísticas individuais, existem requisitos de 
movimentação diferentes com respeito ao tamanho do pedido, à disponibilidade de estoque e à 
urgência da movimentação. O principal objetivo do compartilhamento de informação é resolver 
essas diferenças (TURBAN 2003). 
As tecnologias e os SIs são o elo entre todas as atividades e permitem, com técnicas 
gerenciais e equipes, uma interação entre as atividades logísticas. As aplicações de software 
são, normalmente, em roteirizadores, WMS, TMS, BI, ERP, VMI, simuladores, otimizadores 
de rede, previsões de vendas e EDI (GOMES 2013). 
Conforme mencionado, a TI constitui uma das bases da gestão integrada da logística, 
oferecendo infraestrutura de apoio e os diversos aplicativos que possibilitam a integração e 
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coordenação dos agentes da cadeia, permitindo que as diferentes empresas possam operar como 
uma única organização (LAURINDO 2008). 
• Sistemas: atendem às necessidades operacionais e estratégicas das empresas e 
permitem a integração com seus parceiros, garantindo a comunicação, 
disponibilização, acesso e intercâmbio de dados e informação com fornecedores, 
clientes e outros parceiros de negócio; 
• Comunicação: equipamentos e aplicativos utilizados para coleta, armazenagem e 
transmissão de dados e informações; 
• Transporte ou tecnologia embarcada: oferecem suporte para as atividades 
envolvidas no transporte dos produtos, como roteirização, rastreamento etc. 
O uso destas tecnologias contribui para a racionalização das tarefas e sincronização das 
atividades, resultando em maior eficiência. Seu emprego, por si só, não constitui fator de 
diferenciação, pois as tecnologias estão disponíveis e podem ser utilizadas por qualquer 
empresa. Assim, além de uma gestão eficiente dos fluxos e estoques, os operadores devem 
buscar um posicionamento estratégico que permita inovar em suas operações logísticas. A 
inovação vem do emprego da TI para o desenvolvimento de processos logísticos diferenciados, 
permitindo a estes agentes ganhar mercados, gerar novos produtos e criar novos negócios 
(LAURINDO 2008). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O Quadro 1 descreve as principais tecnologias e suas aplicações na logística integrada. 
As tecnologias foram classificadas em três categorias: 
Quadro 1 - Tecnologias de Informação aplicadas na logística. 
 
Fonte – Laurindo (2008) 
A tecnologia atual é capaz de manipular os mais exigentes requisitos de informação. Se 
desejado, a informação pode ser obtida em tempo real. As empresas estão aprendendo a utilizar 
essa tecnologia de informação para elaborar soluções logísticas inovadoras e únicas (TURBAN 
2003). 
A qualidade da informação, todavia, tem que ser tão boa quanto a tecnologia. Erros 
frequentes e falhas podem criar inúmeros problemas operacionais. Visto que uma grande parte 
da logística ocorre em antecipação a necessidades futuras: uma previsão ou avaliação imprecisa 
pode resultar em falta ou excesso de estoque e repercutir no cliente (TURBAN 2003). 
Função
Integra e coordena os processos internos das empresas, coletando os dados e armazenando em um 
único repositório para atender a toda a organização.
Apoia as atividades operacionais no processo de armazenagem. Inclui as atividades de recebimento, 
inspeção, endereçamento, armazenagem, separação, embalagem, carregamento, expedição, 
Apoia a administração do transporte de mercadorias. Inclui planejamento, monitoramento e controle 
das atividades relativas à consolidação de cargas, expedição de documentos, entregas e coletas de 
produtos, rastreabilidade da frota, auditoria de fretes, apoio à negociação, planejamento de rotas e 
modais, planejamento e execução de manutenção da frota.
Abrange uma ampla categoria de aplicativos que organizam as informações e aplicam técnicas 
estatísticas para gerar conhecimento e apoiar a tomada de decisões.
Aplicativos que, utilizando técnicas matemáticas, imitam o funcionamento de uma operação ou 
processo do mundo real.
Permite que os fornecedores controlem os estoques dos clientes, gerando automaticamente pedido 
quando o estoque atinge um determinado nível.
Idebtificação por 
Radiofrequência 
(RFID)
Os dados, armazenados em etiquetas eletrônicas, são lidos e transmitidos por sinais de rádio.
Código de Barras
Os produtos são identificados por meio de um sistema padronizado. A leitura e coleta de dados são 
feitas por scanner a laser.
Permitem troca de dados e informações entre usuários.
Envio e recebimento de documentos eletrônicos padronizados entre parceiros de negócios.
Luz indica as tarefas que devem ser realizadas pela operação.
Voz indica as tarefas que devem ser realizadas pela operação
Disponibilização e acesso às informações, via Intranet e Extranet, para a própria empresa, seus 
clientes e parceiros.
Define a forma mais eficiente para acondicionamento da carga nos caminhões.
Identifica a posição de qualquer veículo ou pessoa que tenha um aparelho receptor dos sinais de 
satélite (Sistema de Geoposicionamento – GPS).
Instrumento de planejamento e simulação de rotas. Por meio de modelos matemáticos, realiza 
simulações e define a rota mais eficiente.
Otimização de carga
Rastreamento
Roteirização
Sistemas
Comunicação
Transporte ou Tecnologia Embarcada
Terminais Portateis
Eletronic Data Interchange 
(EDI)
Sistemas controlados por luz
Sistemas controlados por voz
Ferramenta Web
Coletores de 
dados
Tecnologias
Enterprise Resource Plannin g 
(ERP)
Warehouse Management 
System (WMS)
Transportation Management 
System (TMS)
Business Intelligence (BI)
Simulação
Vendor Management 
Inventory (VMI)
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6 INTEGRAÇÃO DAS TCNOLOGIAS 
No passado, as empresas possuíam vários sistemas construídos para atender a diferentes 
funções, níveis da organização e processos de negócios. Estes sistemas não eram capazes de 
trocar informações entre si e, portanto, não ofereciam uma visão abrangente dos processos. A 
fragmentação dos dados em sistemas isolados não contribuía para o desempenho das empresas 
(LAUDON; LAUDON, 2007). 
Com os avanços da informática e das telecomunicações, as tecnologias vêm evoluindo 
para uma integração maior. Atualmente, por meio da TI, é possível integrar e coordenar os 
processos internos das empresas, como também com os de outras organizações, possibilitando 
assim o estabelecimento das redes (ROSINI e PALMISANO, 2011). Neste contexto, a TI pode 
proporcionar vantagens competitivas para as empresas que a aplicarem de forma adequada nos 
seus processos, em que apoia a integração por meio da (LAUDON; LAUDON, 2007): 
• Integração da informação: ocorre quando todos os dados da organização são 
mantidos juntos, em um único banco de dados. Um exemplo, seriam os dados 
utilizados pelas aplicações ERP. 
• Integração das aplicações: aplicações com função similar ou complementar trocam 
dados entre si. Por exemplo, pedidos dos clientes, notificações de expedição e outras 
informações fluem entre o ERP, o WMS e o TMS da empresa. 
• Integração dos processos de negócios: coordena processos entre aplicações além dos 
limites da organização. Exemplos: aplicações como Supply Chain Management 
(SCM) trocam informações com fornecedores, clientes e outros parceiros externos 
das empresas, utilizando a internet ou outras redes. 
• Integração por meio de portais: reúne, em um único ponto de entrada, aplicações que 
operam separadamente, usualmente utilizando intranets e extranets. Em geral, estes 
serviços estão centralizados em portais que oferecem, em um único lugar e com 
interface web, as informações da empresa. 
A preocupação maior das empresas que utilizam a operação logística está voltada paraa efetividade do encaminhamento dos produtos ao longo do canal logístico estrategicamente 
planejado, pois, a empresa moderna, exige rapidez e otimização do processo de movimentação 
dos dados, informações e materiais, internos e externos, que se inicia desde o recebimento da 
matéria-prima até a entrega do produto final ao cliente (GOMES, 2013). 
A Figura 1 ilustra um mapa genérico das diversas tecnologias utilizadas na logística e 
como podem estar integradas. 
12 
 
Figura 1 – Tecnologias Utilizadas na Logística 
 
Fonte: Laurindo (2008) 
No ambiente interno, estão indicadas as tecnologias utilizadas para o desenvolvimento 
das atividades do operador, enquanto, no ambiente externo, são mostradas aquelas empregadas 
por seus parceiros ou prestadores de serviços (GOMES 2013; LAURINDO, 2008). 
Cinco estágios necessários para a obtenção da integração plena e o papel da TI em cada 
um deles: 
• Exploração localizada: melhoria das funcionalidades de TI focadas em áreas da 
operação dos negócios com valor elevado. As aplicações são padronizadas e não 
exigem mudanças no processo de negócio; 
• Integração interna: melhoria da capacidade da TI para criar um processo 
organizacional consistente, refletindo a (i) interconectividade técnica, operação de 
diferentes sistemas e aplicações por meio de uma plataforma comum de TI e 
interdependência organizacional, operação conjunta dos papéis e responsabilidades 
da organização; 
• Redesenho do processo de negócio: redesenho dos processos-chave para adequação 
à implantação das ferramentas de TI; 
• Redesenho da rede de negócios: exploração das funcionalidades da TI para 
ampliação da rede; coordenação e controle. Articulação entre os agentes na rede para 
produzir produtos e serviços superiores; e 
13 
 
• Redefinição do escopo do negócio: funcionalidades da TI permitem e facilitam a 
redefinição do escopo das organizações (por exemplo, o que é feito dentro da 
empresa, e o que é obtido por meio de parceiros especiais, acordos etc.). 
Os três primeiros níveis tratam do papel da TI para transformação dos negócios dentro 
da organização, enquanto os dois últimos estendem-se além dos limites da empresa, 
incorporando outras organizações. Exploração localizada e integração interna são níveis 
evolucionários porque exigem mudanças mínimas nos processos de negócios, mas são 
fundamentais para a exploração do potencial estratégico dos outros três níveis: redesenho do 
processo, redesenho da rede e redefinição do escopo do negócio, estes sim revolucionários, já 
que exigem alterações nas próprias organizações (GOMES 2013; LAURINDO, 2008). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
7 CONCLUSÃO 
Este trabalho teve como finalidade discutir a aplicação de Sistemas Integrados (SIs) 
empregados a cadeia logística para redução de custo e melhoria dos processos, contribuindo 
com as necessidades do mercado atual, que exige cada vez mais agilidade e formas de agregar 
valor aos produtos e serviços, com controle dos custos. 
Tendo cliente como prioridade, todas as decisões tomadas buscam uma relação entre 
redução de custo e prazo, não somente para aumentar o lucro, mas principalmente para atender 
e executar da melhor maneira possível toda a operação logística. 
Processos deficientes e pouco eficientes, feitos à base de anotações, prazos muito 
longos, produtos com pouca qualidade, armazenagem incorreta, estoques superlotados, e uma 
rede de distribuição com incapacidade, não resistirão as novas evoluções da cadeia de 
suprimentos. 
O setor busca por inovações tecnológicas que venham a atender a uma demanda 
crescente em todas as suas atividades, desde a manufatura ao cliente final. Tudo deve estar 
atrelado a qualidade, satisfação do mercado consumidor a questões internas como redução e 
controle de gastos. 
As novas tecnologias trazem grande impacto a busca por melhor desempenho na 
execução de todo o processo, pois através delas, diminui-se prazos, ganha-se agilidade, 
aumenta-se a capacidade competitiva, além de atingir a principal meta, que é atendimento 
rápido das necessidades do cliente final com o melhor custo-benefício possível. 
Neste cenário atual de constantes mudanças, existe uma disposição de que os recursos 
tecnológicos que permitem soluções mais assertivas e com inovação, com capacidade de serem 
atualizados e renovados ganhem destaque e permaneçam ampliando as possibilidades. 
Se tratando de inovação, os Sistemas Integrados (SIs) para operações logísticas, que 
estão à disposição oferecem praticidade e agilidade no dia a dia das organizações em função de 
seu aprimoramento tecnológico, grandes companhias apostam nestes sistemas para atender suas 
demandas diversas. 
Diante do contexto logístico atual, pode-se afirmar que a Tecnologia da Informação 
(TI), que antes era vista apenas como um suporte administrativo, juntamente com os Sistemas 
Integrados (SIs) ocupa hoje uma posição de evidência na estratégia dentro da organização, 
proporcionando vantagem competitiva, apoiando as operações de negócio existentes e tornando 
viável novas estratégias desde que esteja interligada e alinhadas a estrutura organizacional. 
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8 REFERÊNCIAS 
DORNIER, P. et al. Logística e Operações Globais: Textos e Casos. São Paulo: Editora Atlas, 
2000. 
 
GARCIA E.S. R. et al. Gestão de estoques: otimizando a logística e a cadeia de suprimento. 
1 ed. Rio de Janeiro: E-Papers, 2006. 
 
GOMES, C. F. S. et al. Gestão da cadeia de suprimentos à tecnologia da informação. 2 ed. 
Rio de Janeiro: Senac Rio de Janeiro, 2013. 
 
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 7 ed. São Paulo: 
Pearson, Prentice Hall, 2007. 
 
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Gerenciamento de Sistemas de Informação. 3 ed. Rio de 
Janeiro: LTC, 2001. 
 
LAURINDO, F. J. B. Tecnologia da informação – Planejamento e gestão de estratégias. 
São Paulo: Atlas, 2008. 
PAOLESCHI, B. Logística Industrial Integrada – Do Planejamento, Produção, Custo e 
Qualidade à Satisfação do Cliente. 3 ed. São Paulo: Érica, 2011. 
 
TABOADA, C. Logística: o diferencial da empresa competitiva. Curitiba: Revista FAE 
BUSINESS, nº 2, junho, 2002. 
 
TURBAN, E.; RAINER JR, R. K.; POTTER, R. E. Administração de Tecnologia da 
Informação: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 
 
REZENDE, D. A. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informação 
empresariais: o papel estratégico da informação e dos sistemas de informação nas 
empresas. São Paulo: Atlas, 2000. 
 
ROSINI, A.M.; PALMISANO, A. Administração de sistemas de informação e a gestão do 
conhecimento. 2 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 
16 
 
 
SEVERO, F. J. Administração de logística integrada; materiais, PCP e marketing. 2 ed. 
Rio de Janeiro: E-Papers, 2006.

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