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Desapropriação especial urbana Pagamento de indenização por meio de títulos da dívida pública (ou seja, não é por dinheiro), de emissão aprovado pelo Senado, com prazo de pagamento de até 10 anos, parcelar anuais, iguais e sucessivas, (ou seja pode ainda fracionar, não é prévia), assegurado o valor real da indenização e juros. Por motivo de apenas especulação imobiliária, não tinha o uso do bem, não agiu em nenhuma vez como pedido antes e no contínuo descumprimento. A Desapropriação sancionatória, em virtude do descumprimento do plano diretor e só o município pode aplicar, é de sua competência Desapropriações diferenciadas a) D. Privada b) D. Indireta D. Privada Transferência compulsória do bem privado para outros particulares, sem intervenção estatal; Art. 1228 CC (caráter social) A usocapião coletivo, aquisição da propriedade através do uso continuo e ininterrupto. (parágrafo 4) Número considerável de pessoas, fazem melhorias no bem, o estado não está realizando transferências para o bem público, é o particular contra outro particular. A corrente majoritária não segue a visão de desapropriação privada, é a usocapião coletiva. Matéria de direito civil. Tomada de bem com intuito de função social. Desapropriação indireta O estado invade o bem e não respeita os procedimentos sobre a desapropriação; Nesse caso o estado não faz o ato declaratório, por exemplo, faz apenas a expropriação; Chamada de apossamento administrativo. Geralmente é indenização prévia e em dinheiro, mas o particular pode ficar com o bem na fase declaratória, mas depois que o estado incorpora o bem, se apossa, faz a desapropriação indireta, passa a ser bem pública. Ação de desapropriação indireta, o particular que teve a injusta desapropriação entra com essa ação, para receber o dinheiro; Essa conduta do estado foi considerada ilícita, mas o interesse público é mais relevante que o privado, para a sociedade é pior que o bem volte ao particular; O particular não pode reaver o bem, mas pode entrar com a ação de desapropriação e receber indenização; Art. 35 decreto lei 3365/41 – bens expropriados, incorporados a fazenda pública, não pode ser objeto de reivindicação, ainda que fundada em nulidade do processo, qualquer ação resolve-se com perdas e danos (desapropriação indireta). A desapropriação também pode vir na forma de tombamento ou servidão adm. (o Estado maquia, disfarça sua conduta, fala que é um mas é outro. Requisitos para a indireta a) apossamento irregular do bem pelo poder público; b) Destinação pública deste bem; c) Impossibilidade de reverter a situação sem ensejar prejuízos ao interesse da coletividade. Se o particular presencia um esbulho estatal, ele pode usar institutos processuais para impedir esta invasão – interdito proibitório e ação de reintegração de posse. A reintegração de posse só é possível se o ente ainda não tiver começado a execução da atividade pública. A ação é proposta onde o bem se encontra. A indenização é fixada pelo juiz e paga por precatório (juros moratórios e compensatórios – que incide sobre o valor total do bem) Compensatório – incide a partir do esbulho e incide sobre o valor do bem Prazo prescricional – art. 10 decreto 3365/41: A desapropriação mediante acordo ou judicialmente tem o prazo de 5 anos, contado da data de expedição do decreto. Extingue-se em 5 anos o direito de propor ação que vise indenização. Desapropriação indireta não decorre de ato, mas de fato. Não ocorre ato expropriatório (por não ter feito um procedimento legal); Súmula 119 STJ – desapropriação indireta. Previa usucapião extraordinária de 20 anos; Não se utiliza mais esse prazo, nem essa sumula. Art. 1238. Uso ininterrupto por 15 anos STJ, 2013, entendimento que seria a usocapião ordinária (10 anos) para os casos que o ente público invade o bem. Situações especificas na desapropriação a)direito de extensão b)tredestinação c)retrocesso Extensão A desapropriação recai em parte do bem, mas que deixa a outra parte inaproveitável. O estado deve desapropriar o bem por inteiro e indenizará tudo. Mas se o estado não aceitar fazer (o estado não faz de oficio, o particular deve entrar na ação, para que a desapropriação se estenda para toda a propriedade). Tredestinação a) Finalidade genérica (é a de alcançar o interesse público) b) Finalidade específica (fim que o estado quer dar aquele bem, que deve ser apresentada no ato desapropriatório, o fim dela). Se o estado realiza uma finalidade diferente da apresentada, acontece a tredestinação, ou seja, o estado desapropriou com determinado fim e acabou fazendo outra, deu outra finalidade. Tredestinação: É alteração da finalidade do objeto, após procedimento expropriatório e efetiva transferência do bem para a composição do patrimônio. Se muda a especifica e fica a genérica (alcançar o público), ocorreu tredestinação lícita; Mas se não é feita o aproveitamento adequado à propriedade, não usa a finalidade genérica, acontece a tredestinação ilícita. Tredestinação ilícita, enseja o surgimento ao direito à retrocessão do proprietário; Di Pietro: por ser direito real, o particular poderá ter a escolha, indenização ou reaver o bem: Art.519 CC – caberá o expropriado o direito de preferência, pelo preço atual da coisa. Jurisprudência no sentido eu há natureza real no direito de retrocessão, garante ao particular a possibilidade de reaver o bem (de comprar o bem de volta), mesmo que já esteja alienado a terceiro, em virtude da prerrogativa de sequela, presente nos direitos reais. Art. 35 decreto 3365/41 uma vez expropriado e incorporado a fazenda pública, ele não pode ser objeto de desapropriação, mas pode pedir a indenização; Desapropriação por zona Por zona pode acontecer: a) Necessidade pública de posterior extensão da obra, justificando, para dar celeridade à execução da parte que é acrescida; b) Quando o estado entender que haverá supervalorização dos terrenos vizinhos, a desapropriação será feita para que o ente possa depois executar a obra e vender os bens expropriados pelo valor já valorizado; O ente tem necessidade de desapropriar não apenas o preciso para a obra, mas a zona vizinha para a construção, é uma que visa posteriormente ampliar; Art. 4 decreto 3365/41 – poderá abranger a área contígua necessária ao desenvolvimento da obra a que se destina e as zonas que valorizem extraordinariamente, em consequência da realização do serviço. Em qualquer caso, a declaração tem que compreender as áreas, a que desapropriar agora e a que futuramente irá estender ou investimento, deverá explicar no ato o destino de cada área. A lei obriga que o decreto disponha a razão, discriminando até mesmo a parcela da desapropriação é destinada para a obra e qual ocorre por zona. STF – valorização geral ordinária, o poder público tem em mão o instrumento legal da contribuição de melhoria e diante da valorização geral extraordinária, há a desapropriação por zona. Contribuição de melhoria x Desapropriação por zona Na prática esse imposto não é usado, a contribuição de melhoria não é usada por políticos porque eles buscam ser reeleitos e esse tipo de política prejudica sua imagem e a população ficaria revoltada contra ele.
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