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Melhoramento Genético de 
Cães 
Melhoramento Genético Animal 
Tássia Souza Bertipaglia 
Fabio José Gomes 
Universidade Estadual Paulista – “Júlio de Mesquita Filho” 
Campus de Jaboticabal/UNESP FCAV 
06/10/2014 
1 
SUMÁRIO 
• Origem e domesticação; 
• Histórico; 
• Introdução; 
• Melhoramento genético do cão; 
• Grupos Caninos; 
• Oportunidades; 
 
 
 
 
2 
ORIGEM 
• Pesquisas mostram que código genético do melhor amigo do homem é tão misturado que ainda 
não se pode dizer quando e onde o cachorro surgiu como espécie. 
 
 
 
Tássia Souza Bertipaglia 3 
6000 a.C. e 1500 a.C. Entre 2613 a.C. e 2494 a.C. 
• Miacis foi responsável pela geração dos felinos, dos ursos e da família Canidae, que inclui lobos, raposas, 
chacais e coiotes. 
DOMESTICAÇÃO 
• Antes e após a era do gelo. A domesticação pode ter ocorrido de uma forma natural, 
uma vez que os lobos, atraídos pelos espaços, abrigos e restos de alimentos das 
pessoas. 
• Provavelmente as pessoas passaram a se sentir protegidas com a presença desses 
animais. 
• Alguns cientistas argumentam que os cães foram domesticados entre 15.000 e 100.000 
anos atrás, na Ásia ou na África, ou várias vezes em lugares diversos. 
 
Fonte: veja.abril.com.br 
Tássia Souza Bertipaglia 4 
• Ossos e ferramentas encontrados enterrados à volta dos antigos acampamentos e cavernas, 
desenhos e entalhes nas paredes de cavernas, ou ornamentos dão evidências. 
 
• Domesticado o cão no período paleolítico. Sabe-se, por exemplo, que os aborígines 
paleolíticos que foram para a Austrália levaram consigo o cão. 
 
Registros arqueológicos: cães domésticos com idade aproximada de 14.000 anos 
 X 
Análises genéticas (divergência do DNA mitocondrial entre cães, lobos, coiotes e outros 
canídeos): cães domesticados no mínimo há 100.000 anos. 
HISTÓRICO 
Tássia Souza Bertipaglia 5 
HISTÓRICO 
• Nome científico: Canis Familiaris 
 
• A maior parte das raças de cães nasceram das necessidades do homem, tais como: 
segurança, pastoreio, caça ou mesmo companhia. 
 
• Em 1875, Karl Friedrich Louis Dobermann, um simples cobrador de impostos, recolhia 
animais abandonados, iniciou a melhoria de cães. 
 
• Suas funções primitivas, fundamentais no passado, foram se tornando secundárias na vida 
produtiva do homem das sociedades contemporâneas, e assim os cães passaram a 
majoritariamente desempenhar a função de animais de companhia, o que, 
consequentemente, levou à extinção de inúmeras raças. 
 Tássia Souza Bertipaglia 6 
• A experiência nos mostra que, para se conseguir progresso numa raça de animais, 
é essencial os dois pilares do melhoramento. 
 
 
Tássia Souza Bertipaglia 7 
Pastor Belga 
Durante séculos, os homens promoveram cruzamentos entre diversos tipos de cães a fim de 
buscar aperfeiçoamentos de características que pudessem gerar avanços no desempenho destes 
animais: 
• Morfologia, estatura, pelagem, comportamento e temperamento dos cães serviram de 
motivação para uma gama de transformações, resultando em diferentes raças caninas. 
 
Com o passar dos anos, tais modificações transformaram o cão no animal que apresenta o maior 
grau de polimorfismo entre todas as espécies animais. 
HISTÓRICO 
Tássia Souza Bertipaglia 8 
GENÉTICA DO CÃO 
• Genoma possui 78 cromossomos (39 pares); 
• Cromossomos X e Y; 
• 38 são pares virtualmente idênticos, mas um poderá diferir levemente 
(determina o sexo do indivíduo); 
 
 
Tássia Souza Bertipaglia 9 
COMPORTAMENTO 
10 
COMPORTAMENTO 
Tássia Souza Bertipaglia 11 
GRUPOS CANINOS 
• GRUPO 1 
Cães pastores e boiadeiros 
Características: vigor físico, velozes, resistência a longas caminhadas, inteligência. 
 
http://www.guiaderacas.com.br/cachorros/racas/grupos.shtml 
GRUPOS CANINOS 
• GRUPO 2 
Cães de Guarda, Trabalho e Utilidade 
São classificadas pelos aspectos físicos e psíquicos requeridos pelos respectivos padrões. 
Tássia Souza Bertipaglia 13 
GRUPOS CANINOS 
• GRUPO 3 
Cães Terriers 
Características: Pequenos, resistentes e, portanto, fáceis de se manter, além de serem úteis nas 
diversas atividades de caça de toca. 
Tássia Souza Bertipaglia 14 
GRUPOS CANINOS 
• GRUPO 4 
Cães Dachshunds 
Características: apurado olfato e seus dotes físicos, desempenham as funções de caça 
de toca com extrema aptidão, corpo alongado e os membros curtos. 
Reune três tipos de bassets alemães, conhecidos como "Dachshund" ou "Teckel". 
Tássia Souza Bertipaglia 15 
GRUPOS CANINOS 
• GRUPO 5 
Spitz e Cães do Tipo Primitivo 
Características: A vasta pelagem dupla, as orelhas de forma triangular e o rabo pontudo, aparência e o 
comportamento semelhantes aos dos lobos. 
Estes cães adaptam-se melhor em climas frios, amam a baixa temperatura e são aptos a se 
locomoverem com facilidade na neve. Dóceis, sociáveis e não gostam de viver sozinhos. Apesar de 
inteligentes, são cães considerados independentes e por vezes um pouco teimosos. 
Tássia Souza Bertipaglia 16 
GRUPOS CANINOS 
• GRUPO 6 
Cães Sabujos e Farejadores 
Características: Excepcional resistência física, além de inigualável olfato, capacidade 
de perseguição, conservaram o instinto para o trabalho coletivo 
Tássia Souza Bertipaglia 17 
GRUPOS CANINOS 
• GRUPO 7 
Cães Apontadores (cães de mostra ou cães de aponte) 
Características: cão apto a auxiliar o caçador na chamada caça moderna, ou seja, a 
atividade de caça com a presença de armas de fogo capaz de mostrar ao caçador 
quando adverte a presença da presa, isto depois de haver explorado atentamente o 
terreno. 
Tássia Souza Bertipaglia 18 
GRUPOS CANINOS 
• GRUPO 8 
Retrievers, Levantadores e Cães D'água 
Características: Desempenhar diversas funções nos trabalhos de caça e em outras atividades com 
maestria, facilidade de adestramento e ao excelente faro. 
Tássia Souza Bertipaglia 19 
GRUPOS CANINOS 
• GRUPO 9 
Cães de companhia 
 
Tássia Souza Bertipaglia 20 
GRUPOS CANINOS 
• GRUPO 10 
Cães Lebréis (galgos) 
Características: Com aparência elegante, focinho comprido e afilado, patas longas, peito estreito e 
profundo, excepcional visão, máquinas de corrida. Hoje em dia são apreciados principalmente 
como cães de companhia e de luxo, embora algumas raças deste grupo continuem sendo 
utilizadas para funções de caça, corrida e ainda outras atividades esportivas. 
Tássia Souza Bertipaglia 21 
GRUPOS CANINOS 
• GRUPO 11 
Raças de Cães Não Reconhecidas pela FCI 
Estas são as raças de cães que não são reconhecidas internacionalmente (sistema FCI), mas 
podem obter o registro no Brasil. 
Tássia Souza Bertipaglia 22 
• Critério de seleção: 
Seleção para desempenho funcional (estrutura): anatomia, musculatura, angulações, ossatura, além do 
temperamento, entre outros. 
Pastor Alemão 
Tássia Souza Bertipaglia 23 
MELHORAMENTO DE CÃES 
TRABALHO 
 
Importante também: Temperamento 
MELHORAMENTO DE CÃES 
TRABALHO 
Tássia Souza Bertipaglia 
24 
Border Collie 
CÃES DE ASSISTÊNCIA 
• Cão guia: de ajuda a pessoas com deficiência visual; 
• Cão ouvinte: indica as fontes sonoras, para pessoas com deficiência auditiva; 
• Cão de alerta: avisa pessoas doentes; 
– Cão de alerta para diabéticos e cão alerta de convulsão 
• Cão de serviço: ajuda pessoas com deficiências motoras; 
• Cão terapeuta: trazem benefícios para a saúde física, mental e emocional de pacientes em hospitais e asilos; 
• Cão de serviço psiquiátrico: Funções similares, mas dá assistência para pessoas que sofrem com ataques de 
pânico, estresse pós-traumático, depressão ou autismo;• Cão de resposta para convulsão: Ajudar seu tutor durante ou logo após um convulsão. Eles podem encontrar 
alguém para ajudar ou fornecem um estímulo de pressão profunda deitando em cima do tutor durante a 
convulsão. 
• Cão de alerta de alergia: Como o olfato dos cachorros é muito poderoso, eles podem ser treinados para 
reconhecer cheiros específicos, como glúten ou amendoim. Isso ajuda pessoas alérgicas a evitar alimentos que 
não podem consumir. 
• Cão de serviço militar: ajuda os soldados, que retornam para casa, a superar o estresse pós-traumático ou 
deficiências motoras. 
Tássia Souza Bertipaglia 
25 
Melhoramento genético para fins de estética e exposições 
 
Cães de exposição 
- Os atributos que dizem respeito ao exterior dos animais, são os mais importantes 
na caracterização das raças; 
- Criar cães focando apenas nos seus atributos físicos pode acarretar o que 
chamamos de inbreeding; 
- Apenas padrões estéticos. 
 
 
 
MELHORAMENTO DE CÃES DE 
ESTRUTURA 
Tássia Souza Bertipaglia 
26 
Melhoramento genético para fins de estética e exposições 
Atributos: 
- Coloração e pelagem 
- Pele, pelo e mucosas 
- Padrões da raça (proporção, peso, tamanho, olhos, orelhas, cabeça, focinho, bigode, 
dentes, cauda, ombros, pernas, cor, pelagem. 
 
Juiz apalpa ossos e músculos e avalia marcha, atitude e pode exigir que o cão seja alegre 
(Beagle) ou orgulhoso (Poodle). 
O cão que combina os critérios estabelecidos para a sua raça é o vencedor da competição. 
 
 
MELHORAMENTO DE CÃES DE 
ESTRUTURA 
Tássia Souza Bertipaglia 27 
• Critério de seleção: 
Morfologia, pelagem e movimentação em pista. O temperamento é deixado em 
segundo plano, respeitando-se apenas o mínimo exigido no padrão da raça. 
MELHORAMENTO DE CÃES DE 
ESTRUTURA 
Shar-pei 
Tássia Souza Bertipaglia 28 
Samoieda 
Bulldog 
Komondor 
Bishon Frisê 
 
Crista chinês 
Tássia Souza Bertipaglia 
29 
PELAGEM 
• A coloração dos pelos é determinada pela genética. 
 
• Regra: cores escuras são dominantes sobre as claras 
 
• Ambiente influencia. 
 
Tássia Souza Bertipaglia 30 
Shit zu 
 
• Branco, via cinza, ao preto 
• Preto, via marrom, até amarelo e avermelhado 
 
• Melanina: Eumelanina – preto e castanho 
 Feomelanina – amarelo, bronze e vermelho 
 
• Genes para cor de pelagem: C, B, A, E, D, K, S, T, G, M 
 
 
PELAGEM 
Tássia Souza Bertipaglia 31 
• LOCO C: produção de tirosinase 
 - C_ = animal pigmentado 
 - CchCch = cinza 
 - cc = albino 
 
 
 
PELAGEM 
Weimaraner 
Akita Inu 
 
Tássia Souza Bertipaglia 32 
• LOCO B: concentração de eumelanina 
 - B_ = cor preta 
 - bb = cor marrom (chocolate) 
PELAGEM 
Labrador 
Tássia Souza Bertipaglia 33 
PELAGEM 
• LOCO A: quantidade e localização de eumelanina (preto e marrom) e feomelanina 
(amarelo ou bronze) 
Alelos: AS > ay > at > aw 
 - AS _ = distribuição uniforme da eumelanina 
 - ay ay = cão sable claro (restringe eumelanina e permite aparecer feomelanina) 
 - atat = animal bicolor 
 - ay at = animal sable escuro (eumelanina dos genes B ou b fica restrita a íris, 
lábios, nariz e unhas e a feomelanina pode se manifestar) 
 - awaw = pelagem aguti (amarelo a vermelho com alguns pelos de pontas pretas 
no dorso) 
Tássia Souza Bertipaglia 34 
PELAGEM 
Pastor alemão Shetland Sheepdog 
Spitz 
Tássia Souza Bertipaglia 
35 
• LOCO E : desaparecimento da cor preta (extensão) 
 - EE = máscara escura em animais claros 
 - E_ = cor preta normal 
 - ee = predominância do amarelo (anula genes do loco A) 
PELAGEM 
Afghan Hound 
Tássia Souza Bertipaglia 
36 
PELAGEM 
• LOCO D: intensidade de preto ou amarelo, causando diluição dos mesmos. 
 - D_ = preto ou amarelo normal 
 - dd = cores diluídas (azul ou amarelo creme) 
Sheltie Deerhound Chow Chow Pastor belga 
Tássia Souza Bertipaglia 37 
• LOCO K: Determina que a cor preta será dominante nos pelos do animal, 
interferindo diretamente no efeito do Loco A. 
 - K_ = predomínio da cor preta 
 - kbr kbr = “tigrado” 
 - ky ky ou kk = permite a ação dos alelos do Locus A 
PELAGEM 
Border Colli Greyhound 
Tássia Souza Bertipaglia 38 
• LOCO S: Determina o padrão dos desenhos das manchas brancas pelo corpo. 
 - S = Dominante, determina cores sólidas, sem manchas brancas. 
 - si_ = manchas brancas mais comum dos Borders (“colar irlandês” ou marcação Boston) 
 - sp_ = brancos com muitas ou poucas manchas coloridas (malhado). 
 - swsw = cães extremamente brancos, com marcas coloridas somente nas orelhas e base 
da cauda. 
PELAGEM 
Sheltie Samoieda 
Tássia Souza Bertipaglia 39 
• LOCO T: determina o aparecimento de manchas tipo salpicadas em todo o corpo do 
animal. 
 - T_ = Dominante, determina o aparecimento da característica, pelos salpicados. 
 - tt = Recessivo, cor normal. 
 
PELAGEM 
Dalmata Braco saint germain 
Tássia Souza Bertipaglia 40 
• LOCO G: determina o embranquecimento precoce da pelagem. 
 - GG = Dominante, cão grisalho com 1 ano de idade 
 - Gg = menos extensivo 
 - gg = coloração normal 
 
PELAGEM 
Kerry blue terrier 
Tássia Souza Bertipaglia 41 
• LOCO M: causa o fenótipo Merle, distribuição aleatória do pigmento preto. Cães com 
manchas de tamanhos e tons de cinza bem variados, semelhante pedra de mármore 
 - MM = merle (áreas cinzas), olhos azuis, pelos brancos, surdêz, cegueira e 
esterilidade 
 - Mm = merle, sem surdêz, cegueira e esterilidade 
 - mm = normal 
 
PELAGEM 
Husky Siberiano “blue merle” 
Cardigan Welsh Corgi “blue merle” 
Australian Shepherd “red merle” 
Tássia Souza Bertipaglia 
42 
PELAGEM - Exemplo 
Tássia Souza Bertipaglia 
43 
Três genes responsáveis pela textura de pelagem em cães: 
• FGF5 - Determina se o pelo é curto ou comprido. 
• RSPO2 - Confere bigode e sobrancelha peludos. 
• KRT71 - Controla o grau de encaracolamento do pelo. 
 
PELAGEM 
Tássia Souza Bertipaglia 44 
PELAGEM 
Boxer 
(pelo curto, 
três tipos de genes) 
Terrier escocês 
(bigodes e sobrancelhas longos, 
mutação no gene RSPO2) 
Fox Terrier Pelo Duro 
(bigodes, sobrancelhas longos e encaracolamento do pelo, 
Cocker Spaniel Americano 
(pelo longo, 
mutação no gene FGF5) 
Lhasa apso 
(pelo, bigode e sobrancelha longos, 
mutação nos genes FGF5 e RSPO2) 
Bishon Frisê 
 (pelo encaracolado, bigode e sobrancelha peludos, 
mutações nos genes FGF5, RSPO2, KRT71) 
mutação no gene RSPO2 e KRT71) 
 
Tássia Souza Bertipaglia 
45 
Série Ação 
C CC = Produção de pigmento 
CchCch = cinza, cc = albino 
B B_ = pigmento preto 
bb = marrom 
 
 
A 
AS _ = distribuição uniforme da eumelanina 
ay ay = cão sable claro 
ayat = animal sable escuro 
atat = animal bicolor 
awaw = pelagem aguti 
 
E 
EE = pigmento intenso e uniforme, máscara escura em animais claros 
E_ = preto normal 
ee = predomina amarelo 
D D_ = diluição na produção do pigmento 
dd = ausência de diluição 
K K_ = predomínio da cor preta 
kbr = cor Brindle (tigrado) 
ky ou k - permite a ação dos alelos do Locus A. 
 
S 
S_ = sem manchas brancas, 
si_ = manchas brancas “colar irlandês” 
sp_ = malhado 
swsw = cães brancos (marcas somente nas orelhas e base da cauda 
T T_ = aparecimento de pelos salpicados 
tt = cor normal 
 
G 
GG = Dominante, cão grisalho com 1 ano de idade 
Gg = menos extensivo 
gg = coloração normal 
 
M 
MM = merle, olhos e pelos claros, surdêz, cegueira e esterilidade 
Mm = merle, mm = cor normal 
46PRINCIPAIS ANOMALIAS CONGÊNITAS 
Nome Ação 
Astenia cutânea (dermatosparaxia) Animal apresenta pele frouxa, hiperextensível 
Surdez congênita Alteração de pigmentação, cor branca e olhos azuis 
(dominante) 
Monorquidismo e criptorquidismo Ausência de um dos testículos ou de ambos (recessivo) 
Doença de Christmas (Hemofilia tipo B) Deficiência de fatores de coagulação (machos) 
Síndrome de von Willebrand Deficiência de proteína responsáveis pelas plaquetas 
Displasia coxofemoral Caracteriza pela má formação da articulação coxofemoral 
(recessivo) 
Atrofia progressiva da retina Afeta as células da retina causando a cegueira do cão 
(cromossomo X) 
Cardiopatias Cansaço fácil, tosse, língua roxa (cianose), crescimento 
retardado, falta de ar e desmaios 
Persistência do Ducto Arterioso Não oclusão do ducto arterioso após o nascimento 
Tássia Souza Bertipaglia 47 
MELHORAMENTO DE CÃES 
• De acordo com a necessidade ou ao acaso surgiram raças com aptidões físicas e mentais 
específicas para cada trabalho. 
 
• Para que haja seleção e melhoramento genético da criação é preciso observar “pressão 
seletiva” . 
 
• Considerando-se que praticamente todas as características fenotípicas dos cães são 
determinadas por dois ou mais pares de alelos e que, estes, comportam-se de maneira 
independente e segregam uns dos outros, chegamos a explicação do porque temos tanta 
variabilidade dentro das ninhadas de cães. 
Tássia Souza Bertipaglia 48 
OBJETIVO DO MELHORAMENTO 
Ao contrário de animais para produção, os cães não possuem características de 
produção. A seleção ocorre para características de interesse em cães: 
 
• Reprodução 
• Comportamento 
• Conformação corporal 
• Doenças 
 
Tássia Souza Bertipaglia 49 
Herdabilidades 
 
• Características reprodutivas: h2 0,1 a 0,2 (varia com a raça); 
• Características de comportamento: h2 0,3 a 0,5; 
• Características de conformação corporal: h2 0,35 a 0,65; 
• Doenças: h2 0,20 a 0,70. 
 
 
 
MELHORAMENTO 
Tássia Souza Bertipaglia 50 
51 
REPRODUÇÃO - Taxa média de reprodução em diferentes raças 
MELHORAMENTO 
MELHORAMENTO 
COMPORTAMENTO 
• Avaliação subjetiva do fenótipo 
 
• Nervosismo (0,58), desconfiança (0,10), sucesso em programas de treinamento 
(0,44), afabilidade (0,37). 
 
 
Tássia Souza Bertipaglia 52 
MELHORAMENTO 
CONFORMAÇÃO - Estimativas de h2 (diagonal), correlações fenotípicas (abaixo da 
diagonal) e genéticas (acima da diagonal) mensuradas nas articulações de Labrador 
Retrievers 
 
 
53 
Herdabilidades e correlações genéticas e fenotípicas 
Características Coxofemoral Cotovelo Jarrete Ombros 
Coxofemoral 0,65 0,22 0,06 0,07 
Cotovelo 0,55 0,48 0,06 0,08 
Jarrete 0,21 0,00 0,18 0,10 
Ombros 0,41 0,43 0,12 0,15 
MELHORAMENTO 
DOENÇAS - Porcentagem de Dálmatas com audição normal, surdez unilateral, surdez 
bilateral por ano de teste na Universidade da Califórnia, Hospital de Medicina 
Veterinária, de 1984 a 1998. 
54 
Passos para o melhoramento genético: 
 
1º Passo: Estabelecer a característica de interesse 
2º Passo: Identificar genes que atuam na expressão da característica 
3º Passo: Seleção e cruzamento 
MELHORAMENTO 
Tássia Souza Bertipaglia 55 
• Herança autossômica recessiva 
• Herança autossômica dominante 
• Caracteres poligênicos 
• Pleiotropia 
 
Raças: uniformidade 
Diminuir variabilidade? 
Redistribuição da variância genética que ocasiona diferenciação entre as linhas e 
uniformidade genética dentro delas. 
 
Principal dilema da criação de cães de raça, como promover o melhoramento genético 
dos animais sem promover consanguinidade? 
FATORES QUE AFETAM A SELEÇÃO 
Tássia Souza Bertipaglia 56 
Importância do pedigree 
 
 
• Pode haver casos de pedigrees iguais, cães diferentes. 
 
Ex.: Um cão com aprumos com defeitos pode ser irmão de ninhada de um grande 
vencedor nacional, quase perfeito! 
PEDIGREE 
Tássia Souza Bertipaglia 57 
“Pioramento” genético? 
Tássia Souza Bertipaglia 
58 
RAÇAS MAIS COMUNS NO BRASIL 
Fonte: www.agendapet.com.br 
Tássia Souza Bertipaglia 
59 
Shitzu Yorkshire Maltês Pug Golden retriever 
Buldog francês Spitz Rottweiler Buldog inglês 
Ilhasa apso 
RAÇAS DE CÃES BRASILEIROS 
Buldogue campeiro Dogue brasileiro Fila brasileiro 
Ovelheiro gaúcho Rastreador brasileiro Terrier brasileiro Veadeiro campeiro 
Tássia Souza Bertipaglia 
60 
 Fonte: extra.globo.com 
 03/2014 
Mastiff tibetano 
Tássia Souza Bertipaglia 61 
Pet business 
• O Brasil representa o segundo maior mercado pet (mercado de animais de 
estimação) do mundo. Em 2012: 
 - em média, R$350/mês com seus animais de companhia (revistapetcenter.com.br/) 
 - 3 milhões de empregos e 
 - R$ 15 bilhões, 0,31% do PIB nacional, U$ 102 bilhões no mundo (ABINPET, 2013) 
 
Cerca de 60% dos domicílios brasileiros têm algum animal de estimação. Em 2013, São 
Paulo tinha 1 cão para cada 5 habitantes (noticias.band.uol.com.br) 
Há aproximadamente 37,1 milhões de cães no Brasil (ABINVET, 2013). 
OPORTUNIDADE 
Tássia Souza Bertipaglia 62 
OPORTUNIDADE 
• O maior segmento ainda é o de Pet Food (alimentação): 65,7% do setor (As 
indústrias de pet food estão concentradas principalmente no sudeste (45%) e no 
sul (41,9%); 
• Pet Serv (serviços) cresceu mais de 26% de 2012 para 2013, e hoje tem 19% desse 
mercado. 
• Pet Care (equipamentos, acessórios e produtos para higiene) é 8,1% da receita; 
• Pet Vet (medicamentos veterinários): 7,2%; 
• As exportações aumentaram mais de 25% em relação a 2012 (estado de SP é o 
maior). 
Fonte: ABINVET, 2013 
Tássia Souza Bertipaglia 63 
OPORTUNIDADE 
Tássia Souza Bertipaglia 64 
BIBLIOGRAFIA 
Livros 
• Introdução à Genética Veterinária 
• Genética Básica para Veterinária 
• Genética Veterinária 
• Melhoramento Genético Aplicado à Produção Animal 
 
 
http://www.veja.abril.com.br 
 
http://peloproximo.blogspot.com.br/2014_05_01_archive.html 
 
http://www.abinvet.com.br 
 
http://nhacdj.org/Conhecimento+sobre+a+sa%C3%BAde/a+primeira+domestica%C3%A7%C3%A3o+de
+c%C3%A3es+foi+na+Europa%3F_30780.html 
 
http://revistas.univerciencia.org/turismo/index.php/rbtur/article/viewArticle/120/133 
 
http://www.guiaderacas.com.br/cachorros/racas/grupos.shtml 
 
Tássia Souza Bertipaglia 65

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