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TEXTO EMOÇÕES (1)

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Convivemos com as nossas emoções o tempo todo. Elas fazem parte de quem somos e do nosso dia a dia. Antes de entendermos um pouco mais sobre o assunto, é importante ter clareza de que sentimentos e emoções são coisas diferentes. É muito comum as pessoas considerarem sinônimos, mas na realidade não são.
Basicamente, a emoção é um conjunto de respostas químicas e neurais que surgem quando o cérebro sofre um estímulo ambiental. Já o sentimento é uma resposta à emoção, ou seja, se trata de como a pessoa se sente diante de tal emoção. Portanto, apesar de distintos, emoção e sentimento estão intimamente conectados.
Para ficar um pouco mais claro, entenda que quando você é exposto a algum tipo de situação, o cérebro libera hormônios que alteram o seu estado emocional. Podem até ocorrer algumas reações físicas, como choro ou suor, por exemplo. Vale ressaltar que diante de algum acontecimento, cada pessoa tem uma emoção diferente e ela costuma ser mais passageira.
Por outro lado, o sentimento pode durar muito tempo. Os sentimentos negativos podem ocasionar em doenças como depressão e o amor que também pode resistir por anos e anos. Alguns exemplos de sentimentos são o ódio, a compaixão, o amor, a decepção e a inveja.
Primárias: são aquelas facilmente perceptíveis pelas pessoas, como o medo e a alegria.
Secundárias: não são tão fáceis de notar, como por exemplo, o nervosismo, a culpa ou a vergonha.
De fundo: são as não perceptíveis, como a calma ou fadiga. Elas são difíceis de serem percebidas porque estão mais relacionadas ao mundo interno do indivíduo do que ao externo.
Situações que vivenciamos no dia a dia nos despertam diversas emoções. E você sabia que existem 5 emoções que são consideradas universais? Elas são o medo, a tristeza, a alegria, a raiva e o nojo.
Medo
O medo é um mecanismo de proteção que nos mantém vivos. Sem essa emoção, nos colocaríamos em situações perigosas sem pensar duas vezes sobre os possíveis riscos. O medo, por sua vez, evita que isso aconteça, pois é uma reação involuntária e natural.
Sabe quando você vê aquela cobra gigante ou percebe que está prestes a sofrer um assalto a mão armada? Essas são algumas das situações que fazem o cérebro ser ativado involuntariamente, liberando substâncias que disparam o coração, tornam a respiração ofegante etc.
Nesses casos, você se depara com o perigo e sabe que se não fizer algo poderá morrer, portanto, o medo entra em cena. Ele te faz correr para bem longe da cobra e tentar fugir do assaltante, por exemplo. Sempre que se sentir amedrontado, o medo te fará reagir de alguma forma.
Raiva
A raiva excessiva e constante pode ser muito nociva para a sua vida, mas sabia que essa emoção também funciona como um mecanismo de proteção? O sentimento de injustiça gera a raiva para que possamos agir em prol do que acreditamos. Portanto, uma raiva moderada e controlada pode ser útil para ajudar a entender o que está errado em sua vida e buscar motivação para possíveis soluções. Além disso, a liberação da raiva ajuda a descarregar uma carga de tensão acumulada.
No entanto, é importante ficar ligado na raiva descontrolada. Isso porque essa emoção pode interferir diretamente nas pessoas ao nosso redor. O trânsito caótico, reuniões, filas e outros tipos de frustrações podem gerar uma enorme raiva interna. Porém, o erro é se deixar consumir por essa emoção e descontar em quem está ao seu lado.
É claro que momentos estressantes fazem parte do dia a dia e a raiva consequentemente virá. Para não se tornar refém da emoção, busque aprender como administrar a raiva de forma saudável para que a mesma não afete negativamente o seu dia a dia e as suas relações.
Alegria
A emoção mais positiva é a alegria, que está diretamente associada ao prazer e à felicidade. Quando você alcança algum objetivo pessoal ou profissional, por exemplo, é essa emoção que toma conta de si.
A alegria é uma das formas que o corpo tem para incentivar a ação, além de atuar como uma recompensa também. Imagine que você está em busca de uma promoção no emprego, trabalhando muito e competindo com outros funcionários por esse aumento. O que te motiva? Saber que se alcançar esse objetivo você será beneficiado por uma intensa alegria, certo? 
Caso não consiga, provavelmente você será dominado pela tristeza por um certo período, algo que não gostamos tanto assim de sentir. A recompensa com certeza será a alegria e quando a atingimos, queremos vivenciar novamente essa sensação de prazer (ou seja: somos motivados!).
É importante se lembrar de que é impossível ser feliz o tempo todo, portanto, é preciso estar pronto para lidar com dificuldades e frustrações. A tristeza compõe as nossas emoções porque é importante para fortalecimento e amadurecimento de quem somos.
Nojo
O nojo gera a repulsa ou a necessidade de rejeitar algo, criando uma sensação de desagrado nítida. Um exemplo clássico são as crianças que fazem cara feia e de nojo para as verduras e legumes – trata-se de uma resposta de repulsa diante da chance (real ou imaginária) de ingerir algo nocivo.
Como efeito fisiológico mais comum podemos citar as náuseas e o mal-estar gastrointestinal. A principal função do nojo é evitar qualquer tipo de estímulo que possa provocar uma intoxicação. Além da questão da ingestão, o nojo também está associado a um caráter mais social, como por exemplo, por meio da rejeição de estímulos sociais, situações ou pessoas tóxicas.
Tristeza
Um estado de desânimo, cansaço e solidão: é assim que costumamos definir a tristeza. Por mais que muita gente queira fugir da dela, é preciso entender que se trata de uma emoção completamente normal e saudável. Em vários momentos da vida vivenciamos  a tristeza, mas é importante ficar atento, pois se essa emoção se prolongar por muito tempo, significa que o quadro pode estar se agravando para uma depressão. A tristeza comum e saudável deve ser passageira.
Entenda também que essa emoção possui vários níveis de intensidade, que vão desde um estado de desapontamento até a angústia, que é mais intensa. Pode ser desencadeada por diversos acontecimentos, como uma desilusão amorosa, problemas financeiros,  traumas, descontentamento profissional/pessoal ou algum outro tipo de conflito interior.
As 6 principais Teorias das Emoções da Psicologia
Tiago Azevedo14/02/20181
As emoções exercem uma força incrivelmente poderosa no comportamento humano. Emoções fortes podem fazer com que você faça ações que você normalmente não pode realizar ou evite situações que você gosta. Por que exatamente temos emoções? O que nos faz ter esses sentimentos? Pesquisadores, filósofos e psicólogos propuseram diferentes teorias para explicar o como e o porque por trás das emoções humanas.
O que é emoção?
Na psicologia, a emoção é muitas vezes definida como um estado complexo de sentimento que resulta em mudanças físicas e psicológicas que influenciam o pensamento e o comportamento.
A emocionalidade está associada a uma série de fenômenos psicológicos, incluindo temperamento, personalidade, humor e motivação. Segundo o autor David G. Meyers, a emoção humana envolve “… excitação fisiológica, comportamentos expressivos e experiência consciente”
As principais teorias da motivação podem ser agrupadas em três categorias principais: fisiológicas, neurológicas e cognitivas. As teorias fisiológicas sugerem que as respostas dentro do corpo são responsáveis ​​pelas emoções. As teorias neurológicas propõem que a atividade dentro do cérebro leva a respostas emocionais. Finalmente, as teorias cognitivas argumentam que os pensamentos e outras atividades mentais desempenham um papel essencial na formação das emoções.
1. Teoria evolutiva da emoção
Foi o naturalista Charles Darwin quem propôs que as emoções evoluíram porque eram adaptativas e permitiam que os seres humanos e os animais sobrevivessem e se reproduzissem. Os sentimentos de amor e carinho levam as pessoas a buscarem companheiros e a se reproduzirem.
Sentimentos de medo obrigam as pessoas a lutarem ou a fugirem da fonte do perigo.
De acordo com a teoria evolutivada emoção, nossas emoções existem porque elas tem um papel adaptativo. As emoções motivam as pessoas a responder rapidamente aos estímulos no meio ambiente, o que ajuda a melhorar as chances de sucesso e sobrevivência.
Compreender as emoções de outras pessoas e animais também desempenha um papel crucial na segurança e na sobrevivência. Se você encontrar um animal sibilante, babando mostrando as garras, é provável que você perceba rapidamente que o animal está assustado ou defensivo e deixe-o sozinho. Ao ser capaz de interpretar corretamente as exibições emocionais de outras pessoas e animais, você pode responder corretamente e evitar o perigo.
2. A teoria da emoção de James-Lange
A teoria de James-Lange é um dos exemplos mais conhecidos de uma teoria fisiológica da emoção. Independentemente proposta pelo psicólogo William James e pelo fisiologista Carl Lange, a teoria da emoção de James-Lange sugere que as emoções ocorrem como resultado de reações fisiológicas aos eventos.
Esta teoria sugere que quando você vê um estímulo externo ele leva a uma reação fisiológica. Sua reação emocional depende de como você interpreta essas reações físicas. Por exemplo, suponha que você esteja andando na floresta e veja um urso pardo. Você começa a tremer e seu coração dispara. A teoria de James-Lange propõe que você interpreta suas reações físicas e conclui que está com medo (“Estou tremendo. Por isso, estou com medo”).
De acordo com essa teoria da emoção, você não está tremendo porque está assustado. Em vez disso, você se sente assustado porque está tremendo.
3. A teoria da emoção de Cannon-Bard
Outra conhecida teoria fisiológica é a teoria da emoção de Cannon-Bard. Walter Cannon discordou da teoria da emoção James-Lange por vários motivos diferentes. Primeiro, ele sugeriu, as pessoas podem experimentar reações fisiológicas ligadas às emoções sem realmente sentir essas emoções. Por exemplo, seu coração pode correr porque você se exercitou e não porque tem medo.
Cannon também sugeriu que as respostas emocionais ocorrem muito rapidamente para que elas sejam simplesmente produtos de estados físicos.
Quando você encontra um perigo no ambiente, muitas vezes você sentirá medo antes de começar a experimentar os sintomas físicos associados ao medo, como apertar as mãos, respirar rapidamente e coração acelerado.
Cannon primeiro propôs sua teoria na década de 1920 e seu trabalho foi posteriormente expandido pelo fisiologista Philip Bard durante a década de 1930. De acordo com a teoria das emoções de Cannon-Bard, sentimos emoções e experimentamos reações fisiológicas, como transpiração, tremores e tensão muscular simultaneamente.
Mais especificamente, sugere-se que as emoções resultam quando o tálamo envia uma mensagem ao cérebro em resposta a um estímulo, resultando em uma reação fisiológica. Ao mesmo tempo, o cérebro também recebe sinais que desencadeiam a experiência emocional. A teoria de Cannon e Bard sugere que a experiência física e psicológica da emoção acontece ao mesmo tempo e não que uma causa a outra.
4. Teoria das emoções de Schachter-Singer (Teoria dos dois fatores da emoção)
Também conhecida como a teoria dos dois fatores da emoção, a Teoria das emoções de Schachter-Singer é um exemplo de uma teoria cognitiva da emoção. Esta teoria sugere que a excitação fisiológica ocorre primeiro, e então o indivíduo deve identificar o motivo dessa excitação para experimentar e rotular como uma emoção. Um estímulo leva a uma resposta fisiológica que é então cognitivamente interpretada e rotulada, o que resulta em uma emoção.
A teoria de Schachter e Singer tem um pouco da teoria de James-Lange e da teoria da emoção de Cannon-Bard. Como a teoria de James-Lange, a teoria de Schachter-Singer propõe que as pessoas inferem emoções com base em respostas fisiológicas. O fator crítico é a situação e a interpretação cognitiva que as pessoas usam para rotular essa emoção.
Como a teoria de Cannon-Bard, a teoria de Schachter-Singer também sugere que respostas fisiológicas semelhantes podem produzir emoções variadas. Por exemplo, se você experimentar um coração acelerado e suar nas palmas das maos durante uma importante prova de matemática, você provavelmente irá identificar a emoção como ansiedade. Se você tiver as mesmas respostas físicas em um encontro com seu outro significativo, você pode interpretar essas respostas como amor, carinho ou excitação.
5. Teoria da avaliação cognitiva
De acordo com as teorias de avaliação da emoção, o pensamento deve ocorrer antes de experimentar emoção. Richard Lazarus foi pioneiro nesta área de emoção, e esta teoria é muitas vezes referida como a teoria das emoções de lazarus ou teoria cognitiva da emoção de Lazarus.
De acordo com essa teoria, a sequência de eventos envolve primeiro um estímulo, seguido de um pensamento que leva à experiência simultânea de uma resposta fisiológica e da emoção. Por exemplo, se você encontrar um urso na floresta, você pode imediatamente começar a pensar que você está em grande perigo. Isso então leva à experiência emocional do medo e às reações físicas associadas à resposta de luta ou fuga.
6. Teoria da Emoção do feedback facial
A teoria do feedback facial das emoções sugere que as expressões faciais estão ligadas à experimentação de emoções. Charles Darwin e William James observaram anteriormente que às vezes as respostas fisiológicas muitas vezes tem um impacto direto na emoção, ao invés de simplesmente ser uma consequência da emoção. Os defensores desta teoria sugerem que as emoções estão diretamente ligadas a mudanças nos músculos faciais. Por exemplo, as pessoas que são obrigadas a sorrir agradavelmente por uma função social se sentirao melhor no evento do que se tivessem franzido a testa ou tivessem uma expressão facial mais neutra.
Referências:
Cannon, W. B. (1927) The James-Lange theory of emotion: A critical examination and an alternative theory. American Journal of Psychology, 39, 10-124.
James, W. (1884). What is an Emotion? Mind, 9, 188-205.
Myers, D. G. (2004). Theories of Emotion. Psychology: Seventh Edition. New York, NY: Worth Publishers.

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