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A1 - Comunicação

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI 
COMUNICAÇÃO SOCIAL – PUBLICIDADE E PROPAGANDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIVIAN ALVES LUPI 
RA: 21322392 
1PP – CEM – MATUTINO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO – SP 
2020 
 
Introdução 
 
O preconceito linguístico é um assunto de grande pauta nos dias atuais. Sendo 
discutido, em sua grande maioria, no âmbito virtual, a ideia de que não existe 
forma certa de se falar português, e sim, uma forma adequada para cada ambi-
ente. Um determinante, para a forma que cada indivíduo se expressa verbal-
mente, pode consistir desde a escolaridade até a região em que a pessoa habita. 
O que difere e pode ser um agravante para decidir se aquele vocabulário é cor-
reto ou não, é o momento em que ele está sendo utilizado, se é a apresentação 
de um trabalho acadêmico ou uma conversa informal entre amigos. A discussão 
ocorre acerca da ideia de que, a menos que você esteja durante esta apresen-
tação -ou situações igualmente formais-, não há a obrigatoriedade de discursar 
utilizando a norma-padrão. 
 
 
Linguagem Formal e Informal 
 
A linguagem formal consiste em seguir as normas padrões da língua, seguindo 
um padrão de vocabulário e concordância entre as palavras. É utilizada em mo-
mentos que exigem tal comportamento, seja em entrevistas de emprego, em si-
tuações jurídicas e também acadêmicas. É algo impessoal; não fazendo uso de 
abreviações, gírias e coloquialismos. Diferente da linguagem informal, que é 
quando se está num ambiente familiar, onde as pessoas se conhecem e tem 
um grau de aproximação onde não seja exigido este tipo de caso, onde o es-
paço é livre para utilizar gírias e afins. 
 
 
 
 
Preconceito Linguístico no Nordeste 
 
Dentre as regiões do Brasil, o Nordeste é grandemente associado a pobreza, 
miséria e retratado de forma estereotipada por grandes veículos de imprensa. 
Sendo sempre associado ao vocabulário dito incorreto quando comparado à 
norma-padrão. Onde a sua forma de falar é usada de forma satírica em progra-
mas televisivos e até mesmo no dia-a-dia. Quando um nordestino vai para outro 
estado do Brasil, automaticamente, as pessoas reduzem aquele indivíduo ao seu 
sotaque e sua forma de falar, caçoando e minimizando todo um contexto socio 
cultural. 
 
 
 
 
 
Conclusão 
 
O preconceito linguístico ainda é algo que não se fala abertamente como outras 
formas de preconceitos, como os raciais, sexuais e afins. Porém, é um dos pre-
conceitos mais enraizados na cultura brasileira, sempre de forma que diminua o 
outro indivíduo por questões fora de seu controle, seja por níveis de escolaridade 
ou região geográfica em que o mesmo habita. Não há necessidade do uso cor-
reto da língua portuguesa em conversas informais com amigos, redes sociais e 
afins, portanto, ao corrigir ou zombar de quem fala de forma contrária a norma 
padrão em ambientes informais, é caracterizado como preconceito linguístico. 
 
 
 
Bibliografia 
 
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/portugues/generos-discursivos-impor-
tencia-no-ensino-lingua-portuguesa.htm 
https://redacaonline.com.br/temas-de-redacao/combate-ao-preconceito-linguis-
tico-no-brasil/131361 
https://www.diferenca.com/linguagem-formal-e-linguagem-informal/

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