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Atividade A1 - Comunicação FMU

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Ao longo da unidade estudamos sobre os gêneros discursivos e como eles afetam diretamente as relações humanas e de comunicação no que diz respeito ao uso da língua. Sabemos que diversos fatores influenciam diretamente na maneira como um indivíduo se comunica, e isso varia de acordo com sua cultura, criação, meio em que vive, situação classe econômica e nível de escolaridade.
 
O Brasil é um país de grande extensão e, dessa forma, permite que exista uma grande pluralidade de povos. Estes, mesmo falantes da Língua Portuguesa, continuam tendo suas próprias maneiras de falá-las ou expressá-las.
 
Sabemos ainda que os gêneros discursivos sofrem variações quanto ao uso da língua formal ou informal. Um mesmo indivíduo pode abarcar em sua comunicação diferentes variações, como, por exemplo, quando este tem que se expressar durante uma reunião de trabalho (língua formal) ou em uma comemoração com amigos (língua informal). 
 
Diante deste contexto, identifique diferentes gêneros discursivos presentes na nossa língua e como eles se transformam de acordo com o emprego em diferentes contextos sociais e geográficos de comunicação, verificando em qual campo estes gêneros se alocam mais tipicamente, se no formal ou no informal.
 
A partir dessa reflexão, então, eleja uma região do Brasil e cite alguns exemplos de atos de preconceito linguístico que os povos da região sofrem e o que isso reflete na em sua vivência e comunicação na sociedade, articulando com sua exposição acerca dos gêneros discursivos.​ 
A denominação de gênero discursivo é apresentada pela primeira vez pelo autor russo Mikhail Bakhtin como “tipos relativamente estáveis de enunciados” (BAKHTIN, 1979, p. 279). Os gêneros são tão diversos quanto permite a esfera da atividade humana em que se produz a linguagem. Assim, cada esfera elabora seus gêneros, de acordo com aspectos sociais próprios, finalidades comunicativas e especificidades das situações de interação em que os enunciados estão sendo produzidos. A produção dos gêneros discursivos está diretamente relacionada ao meio social, às condições de produção, aos interlocutores sociais e às esferas de circulação social dos discursos, sejam orais ou escritos
Sabemos que os gêneros discursivos sofrem variações quanto ao uso da língua formal ou informal. E se transformam de acordo com o emprego em diferentes contextos sociais e geográficos.
Como exemplo de gêneros temos: telefonema, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, aula expositiva, receita culinária, bula de remédio, lista de compras, cardápio, outdoor, inquérito policial, resenha, edital de concurso, piada, conversa espontânea, conferência, carta eletrônica, aulas virtuais etc.
O que é ensinado na escola é que há apenas uma forma considerada correta de língua, que é aquela abordada nas gramaticas e tida como língua padrão, desprezando-se, assim, o português falado pela grande maioria das pessoas, em seus diferentes contextos. A língua é uma grande “arma” para dominar e até mesmo inferiorizar aqueles que, de uma forma ou outra, não tenha conhecimento linguístico que seja considerado suficiente, dentro dos “padrões” que a sociedade exige.
O preconceito linguístico é, segundo o professor, linguista e filólogo Marcos Bagno, todo juízo de valor negativo (de reprovação, de repulsa ou mesmo de desrespeito) às variedades linguísticas de menor prestígio social. No Brasil o preconceito linguístico se manifesta principalmente no âmbito socioeconômico e no âmbito regional, é muito comum, por exemplo, que aja algum tipo de reprovação com a fala do nordestino.
Sabe - se que as diferenças linguísticas e culturais ocorrem entre regiões, classes sociais, níveis de escolaridade e faixas etárias. O Nordeste sempre foi considerado pelos sulistas como uma região culturalmente inferior, desde sempre, sofreram preconceitos no aspecto social e cultural, em que sempre foram caracterizadas como locais subdesenvolvidos e atrasados economicamente.
O preconceito linguístico no Brasil é algo muito notório, visto que muitos indivíduos consideram sua maneira de falar superior ao de outros grupos. O Nordeste é conhecido como uma das regiões mais pobres do Brasil, é a que mais sofre discriminação linguística. Isso pode ser visto em novelas, quando o nordestino é colocado como inculto, grosso e caçoado por causa de seu sotaque e gírias.
Essa variação linguística do Nordeste gera conflitos na região Sudeste. O falar nordestino é considerado chulo e errado, não respeitando a formação regional.
Preconceito Linguístico Região Nordeste do Brasil
 
 
As pessoas da região Nordeste do Brasil, sofrem muito preconceito linguístico pelo jeito que se expressão, pelo jeito que falam, por seus dialetos, por sua forma de ser.
Quando um Nordestino diz uma palavra do dialeto de sua região ele é claramente taxado, as pessoas não entendem, caçoam, corrigem, ignoram, mas poucos entendem que cada lugar tem sua cultura, tem seu jeito de ser e sua forma de se expressar.
Muitos nortistas aqui na região Sudeste, são discriminados por sua forma de falar de se expressar, muitos em empresas ou escolas ou até mesmo em rede de amigos, são imitados por seus colegas após dizer palavras que, aos ouvidos deles, são ditas de forma “errada” (quando na verdade a diferença está na entonação de algumas sílabas ou na intensidade colocada na voz, ou até mesmo no dialeto de sua região;
Como exemplo palavras a seguir:
Alma sebosa – significa pessoa ruim;
Baratinado – significa pessoa sem rumo;
Eu digo dispense – significa eu digo pare;
Seu mancoso -  significa uma pessoa que erra muito;
Seu pala – significa uma pessoa que mente muito;
Estes exemplos deixam claro o preconceito linguístico, pois quem escuta automaticamente vai corrigir ou debochar, dizendo que a pessoa não sabe nem falar direito.
Outro preconceito linguístico referente a região do Nordeste, está relacionado a sempre chamá-los de Paraíbas, Baianos,.
(1) Representa o preconceito linguístico dentro da escola:
 “Sou filha de empregada doméstica e cresci ouvindo minha mãe, que tinha baixa escolaridade, falar. Quando ingressei na escola, estranhei a forma como as pessoas falavam. Era muito diferente da minha. Então, procurava ficar quieta, pois tinha medo de ser corrigida pela professora”. Essa é uma narrativa de uma estudante do curso de Pedagogia que me fez refletir sobre o preconceito linguístico dentro da escola, sobre o sofrimento e exclusão das crianças quando submetidas à avaliação equivocada da linguagem “certa” e a “errada”.    
(2) Representa preconceito linguístico nas Redes sociais
A jornalista e apresentadora Cecília Flesch viu-se no centro de uma polêmica virtual nesta quarta-feira (10). A profissional da GloboNews foi alvo de crítica de internautas após compartilhar, no Twitter, uma publicação em que zombava da forma (incorreta) de expressar-se do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.                     
(3) Representa o preconceito linguístico vídeos humoristas
O problema, minha gente, são as consequências desses sketches. À primeira vista engraçados e catárticos, eles, no fundo mais fundo de seu fundo, são cristalizadores de preconceitos contra os quais uns poucos lutamos a vida toda, sem a mesma audiência, sem a mesma força, mesmo quando se trata de meios só aparentemente democráticos como as redes sociais cada vez mais presentes na atualidade. Por sinal, essa facilidade de acesso deveria animar mais estudantes de Letras e professores a reagirem em vídeo e em blogs a essa onda cristalizadora de lugares-comuns que resistem tanto a ser vencidos. Vamos dizer o que sabemos, oferecer uma visão mais consequente com aquilo que nos inspiram os estudos linguísticos que se fazem no Brasil há mais de cinquenta anos.
Como o vídeo tem incidência direta sobre meu nada engraçado campo de atuação profissional [publicação no vasto campo das ciências da linguagem], o primeiro pensamento que me ocorreu foi: o humor nas redes sociais é o novo veículo do preconceito linguístico? Ultimamente são tantas as pequenaspeças de humor disponíveis aos montes nas redes sociais que bebem fartamente na fonte do preconceito linguístico e arrastam sempre milhões de pessoas, que sou quase forçado a concordar com o vaticínio de Sírio Possenti em comunicação pessoal: com o avanço das lutas dos grupos sociais e dos militantes, teremos chances contra todos os preconceitos, menos contra o preconceito linguístico.
 Resumindo:
O Preconceito Linguístico é aquele gerado pelas diferenças linguísticas existentes dentre de um mesmo idioma.
De tal maneira, está associado as diferenças regionais desde dialetos, regionalismo, gírias e sotaques, os quais são desenvolvidos ao longo do tempo e que envolvem os aspectos históricos, sociais e culturais de determinado grupo.
O preconceito linguístico é um dos tipos de preconceito mais empregados na atualidade e pode ser um importante propulsor da exclusão social.

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