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2004 - Souza_Almeida_Verçosa - Fachadas prediais considerações sobre projeto

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FACHADAS PREDIAIS – CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO, 
OS MATERIAIS, A EXECUÇÃO, A UTILIZAÇÃO, A MANUTENÇÃO E 
A DETERIORAÇÃO 
Building Façades – Considerations about project, materials, execution, utilization, 
maintenance and deterioration 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Regina Helena Souza 
Professora - UFF 
Departamento Engenharia Civil 
reginasouza@predialnet.com.br 
Ivan Ramalho de Almeida 
Professor - UFF 
Departamento Engenharia Civil 
ivanramalho@predialnet.com.br 
Daniela Karina Verçosa 
Aluna - UFF 
Fac.Arquitetura e Urbanismo 
danikka@bol.com.br 
 
Resumo 
O presente trabalho pretende apresentar alguns 
aspectos relacionados com a qualidade e a durabi-
lidade das fachadas, a partir de ilustrações de casos 
reais de construções existentes na cidade de Niterói 
(RJ). Será também apresentado um resumo das 
principais conclusões de uma inspeção realizada no 
prédio da Reitoria da Universidade Federal Flumi-
nense, prédio este de grande valor histórico para a 
cidade, tombado pelo Conselho de Preservação do 
Município de Niterói. 
Palavras-chave: construção civil, edificações, 
fachadas, inspeção, manutenção. 
Abstract 
The present text intends to present some aspects on 
the quality and the durability of the façades, illus-
trating it with a real case of existing construction in 
the city of Niteroi (Rio de Janeiro - Brazil). For the 
effect, it will be also shown a summary of the main 
conclusions of an inspection accomplished in the 
Administration Building of the Fluminense Federal 
University, a building of great historical value for 
the city, protected by the Preservation Council of 
the City of Niteroi. 
Keywords: civil construction, buildings, façades, 
inspection, maintenance. 
1 Introdução 
Muitos prédios vêm apresentando problemas sérios 
nas fachadas, como o desplacamento dos revesti-
mentos, a corrosão das armaduras e a infiltração de 
água da chuva pelas paredes de alvenaria. Tais 
problemas são de difícil correção, causando custos 
elevados de reparação. 
A ação conjunta de chuva e vento incidindo sobre 
a parede externa oferece condições propícias para 
desencadear mecanismos de degradação, tais como 
fissuras de retração, deficiência de aderência, 
fungos e bolor. 
O envelhecimento natural das estruturas também 
pode promover degradações como a sujeira, a 
presença constante de umidade nas paredes inter-
nas, os destacamentos de partes de revestimentos 
de fachadas e a deterioração do concreto e do aço. 
A poluição mais acentuada, a pressa cada vez mais 
presente durante a construção dos edifícios e o 
surgimento crescente de novos materiais e técnicas 
de construção visando obter melhores resultados 
com maior rapidez e economia também contribuem 
para o comprometimento da durabilidade da estru-
tura. 
A qualidade e a durabilidade das fachadas ao longo 
de toda a sua vida útil depende de decisões toma-
das desde o projeto da edificação, da concepção à 
execução, até a manutenção e a reparação dos 
sistemas adotados, normalmente de responsabili-
dade do usuário. 
Actas do Congresso Nacional da Construção - Construção 2004: Repensar a Construção. Editadas pela
Secção de Construções Civis e FEUP Edições. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, 13-15.
Dezembro.2004.
2 Fundamentação teórica 
2.1 Projeto 
Além dos aspectos econômicos e estéticos, a solu-
ção a ser adotada na concepção arquitetônica das 
fachadas prediais deve considerar uma série de 
outros fatores que influenciam o seu desempenho a 
curto e a longo prazos, tais como: 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
Características topográficas e de vizinhança 
- localização da obra; 
- topografia do terreno; 
- altura da edificação; 
Condições climáticas e ambientais 
- precipitação pluviométrica; 
- umidade do ar; 
- ação do vento; 
- grau de exposição ao intemperismo; 
Características da estrutura 
- propriedades do substrato em função do tipo de 
elemento de vedação; 
- movimentações cíclicas devidas ao sistema estru-
tural e às variações de temperatura ambientais; 
Características arquitetônicas 
- tipo do revestimento decorativo (rigidez, peso 
próprio e movimentações termo-higroscópicas); 
- detalhes arquitetônicos; 
- exigências acústicas. 
Condições de execução dos serviços 
- materiais disponíveis; 
- instalações do canteiro (áreas de estocagem, 
central de produção de argamassas); 
- equipamentos de transporte horizontal e vertical; 
- treinamento de equipes; 
- cronograma da obra. 
Condições de Uso 
- facilidade de manutenção; 
- durabilidade dos materiais. 
2.2 Materiais 
Os revestimentos de argamassas devem ser compa-
tíveis com a natureza do substrato, com as condi-
ções de utilização e com os acabamentos decorati-
vos previstos no projeto. Para tal, as argamassas 
devem atender a um conjunto de propriedades, 
como: aderência, deformabilidade, permeabilidade, 
resistência mecânica e durabilidade. 
A aderência depende da textura superficial, da 
porosidade, da capacidade de sucção ou absorção 
capilar e das condições de limpeza do substrato. 
A retração por secagem – uma das causas da de-
formabilidade - é um dos principais aspectos a 
serem controlados, a fim de se evitar a macro-
fissuração intensa das argamassas. As característi-
cas e o proporcionamento dos materiais, a espessu-
ra e o intervalo de aplicação das camadas são 
alguns dos fatores que influenciam a retração por 
secagem. 
A permeabilidade à água dos revestimentos é 
normalmente avaliada através da sua capacidade de 
sucção ou absorção capilar. Diversos fatores influ-
em na permeabilidade à água das argamassas: 
composição e natureza dos materiais empregados, 
técnica e execução do revestimento, espessura, 
quantidade e abertura de fissuras e capacidade de 
sucção da base. 
A permeabilidade ao vapor da água é uma proprie-
dade sempre desejável nos revestimentos de arga-
massa, pois favorece a secagem de eventual umi-
dade de infiltração de água de chuva, bem como 
evita riscos de umidade de condensação no seu 
interior, pela difusão de vapor gerado no meio 
ambiente [1]. 
As resistências à tração e à compressão estão 
relacionadas com o início da fissuração e com o 
desgaste superficial. A durabilidade é a proprieda-
de que está relacionada com o desempenho dos 
materiais ao longo do tempo. 
2.3 Execução 
As bases ou superfícies a revestir devem atender às 
exigências de planeza, prumo e nivelamento, fixa-
das nas respectivas normas de alvenaria e de estru-
turas de concreto. A execução do revestimento 
deve atender ao cronograma e às especificações 
pré-definidas, como: tipos de argamassas e respec-
tivas composições, número de camadas, limites de 
tolerância para as espessuras de cada camada, tipo 
de acabamento superficial, etc. 
A preparação da base deve considerar as suas 
características, prevendo-se a aplicação de arga-
massa de chapisco [2]. 
Quando a parede for constituída por diferentes 
materiais (concreto e alvenaria) e submetida a 
esforços que gerem deformações diferenciais 
consideráveis, como é o caso dos balanços, plati-
bandas e últimos pavimentos, deve-se utilizar, na 
junção destes materiais, tela metálica, plástica ou 
de outro material semelhante. De modo alternativo, 
pode-se especificar uma junta que separe os reves-
timentos aplicados sobre os dois materiais, permi-
tindo que cada parte movimente-se de forma inde-
pendente [3]. 
Deve-se dar atenção especial aos detalhes constru-
tivos, como as pingadeiras, o coroamento de mu-
ros, os peitoris, as juntas, as bases das paredes, as 
quinas e cantos e as saliências e reentrâncias. 
2.4 Utilização e Manutenção 
A manutenção tem por objetivo preservar ou recu-
perar as condições adequadas da edificação, para o 
uso e o desempenho previstos em seus projetos. 
Fazem parte da manutenção as inspeções, as ações 
preventivas a conservação e a reabilitação. 
A prática tem mostrado que os custos para reparar 
danos são muito maiores do que os custos com 
medidas preventivas e, por isso, deve-se prever um 
Plano de Manutenção consistente, que defina a 
periodicidadedas vistorias e as intervenções pre-
ventivas, como limpeza, desobstrução de drenos, 
revisão do rejuntamento, repintura, etc. Este plano 
deve levar em conta também o envelhecimento 
natural dos materiais, os padrões de manutenção 
exigidos, a escala de prioridades e a disponibilida-
de financeira 
As vistorias devem ser realizadas periodicamente e 
devem basear-se em listas padronizadas (check-
list), elaboradas a partir de um roteiro lógico de 
inspeção, considerando as partes de maior impor-
tância. As vistorias visuais podem ser intercaladas 
com vistorias instrumentadas, ou seja, aquelas em 
que se realizam alguns ensaios para aferição do 
estado dos materiais ou da estrutura. 
2.5 Principais Tipos de Deterioração e 
suas Causas 
As deteriorações no revestimento podem estar 
associadas às fases de projeto, execução e utiliza-
ção ao longo do tempo. Algumas causas da ocor-
rência dessas deteriorações estão listadas abaixo: 
• 
• 
• 
Com relação à fase de projeto: 
- detalhamento deficiente dos elementos construti-
vos; 
- seleção inadequada dos materiais ou técnicas 
construtivas. 
Com relação à fase de execução: 
- não conformidade entre o que foi projetado e o 
que foi executado; 
- alterações inadequadas das especificações de 
projeto; 
- má qualidade dos materiais empregados; 
- técnicas inadequadas de produção e controle das 
argamassas; 
- mão-de-obra deficiente. 
Com relação à fase de utilização: 
- alterações indevidas; 
- má utilização; 
- ausência ou insuficiência de manutenção. 
Tem-se verificado que as deteriorações mais fre-
qüentes no revestimento externo das edificações 
referem-se a manchas de umidade, a sujeira, a 
fissuras e ao destacamento dos revestimentos do 
substrato. 
3 Exemplos Típicos de Deteriorações 
3.1 Eflorescências e Manchas Escuras 
Eflorescências são manchas brancas causadas pela 
dissolução de sais solúveis presentes nas argamas-
sas, que migram e cristalizam-se na superfície do 
revestimento. 
As manchas escuras são normalmente devidas ao 
acúmulo de umidade e sujeira. 
Nas superfícies horizontais expostas ao intempe-
rismo como os topos de muros, os peitoris de 
janelas ou as sacadas deve-se prever: 
- largura e geometria adequadas para expulsar a 
água incidente, ultrapassando bem o plano trans-
versal adjacente, 
- pingadeira na face inferior e inclinação mínima 
de 5%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.1 – Eflorescência e manchas de umidade 
3.2 Saliências 
Vigas salientes podem promover o acúmulo de 
água e percolação da mesma pelo revestimento, 
ocasionando a sua deterioração precoce. 
Aparelhos de ar condicionado freqüentemente 
provocam manchas de sujeira nas fachadas. 
A inserção de saliências e reentrâncias nas facha-
das deve ser cuidadosamente concebida e executa-
da de modo que o acabamento superior tenha 
inclinação de 45º e inclua pingadeiras na face 
inferior, convenientemente projetadas para que o 
fluxo contínuo de água seja descolado da parede. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.2 – Vigas salientes na fachada. 
3.3 Drenagem Insuficiente 
A drenagem insuficiente em marquises possibilita 
a penetração da umidade nas paredes, com conse-
qüente empolamento do revestimento e corrosão 
das armaduras da laje. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.3 – Infiltração de água em marquise. 
A proteção das estruturas em relação à água e 
umidade é o aspecto fundamental no que se refere 
à durabilidade. Grandes beirais ou varandas prote-
gem a fachada, devendo-se contudo evitar o empo-
çamento de água adotando-se inclinações e drena-
gem eficientes. Pode-se também lançar mão de 
impermeabilizações ou argamassas de baixa per-
meabilidade. 
3.4 Quinas e Cantos 
As quinas e os cantos são pontos sensíveis e devem 
ser considerados no projeto devido não só a facili-
dade de penetração de água, como também devido 
a possibilidade das quinas sofrerem choques mecâ-
nicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.4 – Quina deteriorada em 10º andar de edifício. 
Para a proteção dos choques mecânicos, pode-se 
embutir uma tela de poliéster sob a camada de 
reboco [1]. 
3.5 Peitoris 
Os peitoris de janelas mal executados freqüente-
mente promovem deteriorações nas fachadas. 
Para evitar a deposição de poeira e as manchas 
devidas à umidade, é recomendável que o peitoril 
ressalte do pano da fachada pelo menos 25mm, 
tenha um caimento da ordem de 8% a 10% e que 
sua face inferior seja provida de pingadeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.5 – Sujeira provocada por peitoril em prédio 
com idade de 4 anos. 
O avanço do peitoril para dentro da alvenaria 
(Fig.6a) evita o surgimento de manchas de umida-
de e de sujeira na fachada (Fig 6b), mas a entrada 
de água lateral na parede deve ser evitada por 
sobrelevação ou por um remate com mastique [3]. 
A porosidade e espessura das pedras e a existência 
de emendas são outros aspectos que devem ser 
considerados no detalhamento do peitoril. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 (a) (b) 
Fig.6 – Detalhe construtivo dos peitoris (a) com 
avanço; (b) sem avanço [3]. 
3.6 Desplacamento de revestimentos 
Os desplacamentos de revestimentos de argamas-
sas, cerâmicos ou com granitos têm se tornado 
freqüentes, não só em prédios antigos, como tam-
bém em edificações novas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.7 – Prédio novo, com acentuado desplacamen-
to de cerâmica. 
Em construções antigas, essas ocorrências devem-
se, em geral, à falta de manutenção e ao envelhe-
cimento natural dos materiais. Em obras novas, 
podem ser devidos a inúmeros fatores, como 
ausência ou deficiência de chapisco, insuficiência 
ou excesso de aglomerante (cimento ou cal), 
presença de substâncias nocivas diversas, espessu-
ra muito grande, falta de homogeneidade, excesso 
de finos nos agregados, alto fator água / aglome-
rante, descuido no controle do tempo de utilização 
das argamassas colantes, entre outros. 
3.7 Efeitos da poluição 
A poeira do ar é transportada e depositada nas super-
fícies pelo vento, sendo que as poeiras finas aderem 
melhor do que as poeiras grossas. A deposição da 
poeira será maior na parte inferior das construções, 
devido ao fato de que a velocidade do vento aumenta 
com a altura e ainda, por ser intensificado pela 
poeira levantada pelo tráfego [4]. 
O escoamento do ar que pode ser laminar ou turbu-
lento, dependendo da velocidade do vento e dos 
obstáculos, tem grande influência na deposição da 
poeira. A direção dos pingos de chuva que caem 
sobre a fachada depende do escoamento do ar aos 
diferentes níveis. As pancadas de chuva não são, 
em geral, suficientes para lavar a poeira e limpar as 
paredes, especialmente nas partes inferiores. O 
gotejamento da chuva é a principal razão para a 
poluição, pois ele arrasta a poeira, redepositando-a 
de modo não uniforme. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.8 – Poluição em mármore de fachada. 
4 O caso da reitoria da UFF 
O Casino Icarahy, foi a melhor atração da cidade 
de Niterói entre as décadas de trinta e quarenta. 
Fechou suas portas em abril de 1946, após a proi-
bição de salões de jogos no Brasil. Vendido, o 
prédio alojou inicialmente o hotel Balneário Icaraí 
e posteriormente foi transformado em cinema. Em 
1961 foi incorporado pelo Governo Federal, pas-
sando a sediar a Reitoria da Universidade Federal 
Fluminense – UFF, o que ocorre até os dias de 
hoje. Devido ao grande valor histórico para a 
cidade, o prédio foi tombado pelo Conselho de 
Preservação do Município de Niterói. 
Durante todos esses anos, o edifício sofreu inter-
venções no que diz respeito à sua adaptação aos 
novos usos e também no que concerne à reparação. 
Entretanto, os trabalhos decorrentes de manutenção 
foram precários ao longo do tempo e, por isso, 
podem ser verificadas atualmente deteriorações 
crônicas. 
Uma inspeção visual no prédio detecta o péssimo 
estado de conservação das paredes. As infiltrações 
são a principal causa das manchas de mofo e bolor 
das alvenarias e da insalubridade dos ambientes 
internos. As infiltrações dão origem ao crescimen-
to de fungos e vegetações,à descalcificação do 
concreto, à fissuração e ao desplacamento do 
revestimento. Os pisos das varandas, revestidos por 
ladrilhos hidráulicos, apresentam caimento insufi-
ciente, o que faz com que a água proveniente das 
chuvas e dos aparelhos de ar condicionado fiquem 
acumuladas, colaborando ainda mais para a deteri-
oração da fachada. As fotos apresentadas na Fig. 9 
documentam estes aspectos. Verifica-se, portanto, 
a necessidade de substituição dos sistemas de 
drenagem e das instalações hidráulicas. 
5 Conclusões 
Os exemplos de deterioração aqui apresentados são 
os mais usualmente observados nas edificações 
correntes, e retratam nitidamente a necessidade de 
investimentos na execução e na elaboração de um 
projeto detalhado de fachada que considere as 
condições de exposição e solicitação, a especifica-
ção dos produtos, das juntas, das telas, dos deta-
lhes, da seqüência e trajetória de execução e do 
controle de qualidade. 
No caso de obras antigas, e a partir do caso real 
apresentado, verifica-se não só a importância da 
manutenção predial, mas também das pequenas 
intervenções que, quando realizadas atempadamen-
te, são capazes de evitar danos mais sérios às 
estruturas, não prejudicam a saúde das pessoas e 
não incrementam os custos de reparação. 
No caso de obras novas, percebe-se que, para 
alcançar o sucesso dos sistemas de revestimentos, 
sem custos prematuros com reparação, é preciso 
investir no desenvolvimento de programas de 
avaliação do desempenho dos novos materiais, em 
função do uso e do ambiente, em técnicas de ge-
renciamento de projeto e de execução de obras e 
em qualificação dos profissionais da construção 
civil. 
Referências 
[1] Selmo, Silvia M.S. Revestimentos de argamas-
sas de paredes e tetos de edifícios- projeto, execu-
ção e manutenção. Notas de Curso da ABCP, 
Maio/ 1996, 57pp. 
[2] NBR 7200/98 – Execução de revestimento de 
paredes e tetos de argamassas inorgânicas. 
[3] Siqueira Jr, Amaury A. Projeto de Revestimen-
tos em Argamassa. www.alunospos.pcc.usp.br. São 
Paulo. 2003. 
[4] Souza, Regina H.F. Patologia das Estruturas 
de Concreto.Niterói, Universidade Federal Flumi-
nense, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fig.9 – Empoçamento de água em varanda e infiltrações nas faces exteriores e interiores de paredes da 
fachada
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	textHeaderCONS_C_07_019_0: Tema 7 - Patologia e Reabilitação 785
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