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Fotografia (20 Unid - Artes - SEC)

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Prévia do material em texto

ARTES VISUAIS
FOTOGRAFIA
Suzana Barretto Ribeiro
Talita Roberta Turatti Braga
http://unar.info/ead2
FOTOGRAFIA 
 
 
Suzana Barretto Ribeiro / Talita Roberta Turatti Braga 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Caro aluno, 
 
Seja bem-vindo ao módulo de Fotografia. Espero neste período em que 
estaremos caminhando juntos, fornecer o prazer pela produção e pela análise de 
imagens. 
A imagem que introduz este texto nos conduz a reflexão sobre a 
possibilidade de colecionar retratos, paisagens e lugares. A fotografia, entendida 
desta maneira, permite a ampliação do conhecimento sobre o mundo e a 
manutenção da memória. 
Outra questão fundamental que a fotografia nos apresenta é 
sintetizada pelo fotógrafo Edward Weston: 
O trabalho mais importante e, possivelmente, mais difícil do 
fotógrafo não é aprender a manejar sua câmera, a revelar ou copiar. 
É aprender a ver fotograficamente – aprender a ver seu assunto nos 
termos das capacidades de seus instrumentos e processos, de tal 
forma que ele possa, instantaneamente, transpor os elementos e 
valores da cena para dentro da fotografia que ele quer fazer. 
 
Considerando tais questões, neste módulo serão apresentadas referências 
teóricas, técnicas e práticas sobre o fazer fotográfico, porém instigando, sempre 
que possível, a reflexão sobre a fotografia. 
Procuro ainda, apresentar a fotografia numa perspectiva interdisciplinar, ou 
seja, como resultado de diálogo constante entre a ciência e as demais artes visuais, 
como a pintura e o cinema. 
 
Bons estudos e boa prática! 
 
PROGRAMA DA DISCIPLINA 
Ementa 
História, teoria e prática da Fotografia, introdução aos conhecimentos da técnica, 
máquina fotográfica e seu funcionamento, tipos de filmes e equipamentos. 
Introdução ao laboratório: técnicas, tecnologias, materiais e equipamentos. 
Sistemas óticos. Linguagem e estilo fotográfico. A iluminação e os seus conceitos 
básicos, luz artificial (flash). Fotografia Digital. A fotografia e suas várias aplicações: 
estúdio e a fotografia da moda. 
Objetivos 
Proporcionar o domínio da produção e manipulação de imagens técnicas 
analógicas e digitais. Propiciar o controle dos equipamentos de fotográfica 
analógica e digital. Propiciar o controle da fotografia com luz artificial em estúdio. 
Pensar fotograficamente, ou seja, entender e solucionar as questões relacionadas à 
composição: enquadramento, fotometria, foco, profundidade de campo e controle 
do registro de movimento. Estar apto a desenvolver um trabalho de pesquisa em 
fotografia. 
 
Conteúdo 
1. HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA 
2. HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA- A INVENÇÃO DA FOTOGRAFIA: OS PRECURSORES 
3. HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA: IMPACTOS DA FOTOGRAFIA 
4. FOTOGRAFIA ANALÓGICA 
5. FOTOGRAFIA DIGITAL 
6. FUNDAMENTOS – DIAFRAGMA E VELOCIDADE DO OBTURADOR 
7. FUNDAMENTOS - TIPOS DE LENTES 
8. FUNDAMENTOS – DISPOSITIVOS DA EXPOSIÇÃO 
9. FUNDAMENTOS – COMPOSIÇÃO 
10. LINGUAGEM FOTOGRÁFICA – ELEMENTOS 
11. LINGUAGEM FOTOGRÁFICA – GÊNEROS FOTOGRÁFICOS 
 
12. LINGUAGEM FOTOGRAFICA – PERSPECTIVA 
13. FORMATOS DE IMAGENS DIGITAIS 
14. TIPOS DE CARTÃO DE MEMÓRIA NA IMAGEM DIGITAL 
15. CONJUNTO PARA ESTUDIO 
 
16. ILUMINAÇÃO EM ESTÚDIO – FLASH 
 
17. ILUMINAÇÃO PARA FOTOGRAFIA DE PRODUTO (STILL) 
 
18. ILUMINAÇÃO PARA FOTOGRAFIA 
 
19. COMEÇANDO UM PROJETO 
 
20. REVELAÇÃO E AMPLIAÇÃO DE FILME PRETO E BRANCO 
 
 
 
Avaliação 
No sistema EAD, a legislação determina que haja avaliação presencial, sem, 
entretanto, se caracterizar como a única forma possível e recomendada. Na 
avaliação presencial, todos os alunos estão na mesma condição, em horário e 
espaço pré-determinados. A avaliação a distância, no entanto, permite que o aluno 
realize as atividades avaliativas no seu tempo, respeitando-se, obviamente, a 
necessidade de estabelecimento de prazos. 
A avaliação terá caráter processual e, portanto, contínuo, sendo os seguintes 
instrumentos utilizados para a verificação da aprendizagem: 
1) trabalhos individuais; 
2) provas bimestrais realizadas presencialmente; 
3) Ensaio fotográfico acompanhado de texto. 
 
Metodologia 
Disciplina oferecida na modalidade a distância (EAD). Incentiva-se a formação de 
grupos de estudo autônomos, orientados pelo professor tutor. 
As estratégias de recuperação incluirão: 
1) retomada eventual dos conteúdos abordados nos módulos, quando não 
satisfatoriamente dominados pelo aluno; 
2) elaboração de trabalhos com o objetivo de auxiliar a vivência dos conteúdos. 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
Bibliografia Básica: 
HEDGCOE, J. O Novo manual de fotografia. SP: Senac, 2005. 
HOPPE, A. Fotografia digital sem mistérios. Balneário Camboriú: Editora Photos, 
2005 
JANSON H. W. & e JANSON, A. F. Introdução à história da arte. SP: Martins Fontes, 
1999. 
TRIGO, Thales. Equipamento Fotográfico: Teoria e Prática. São Paulo. Ed. Senac. 
2002. 
Bibliografia Complementar: 
DUBOIS, P. O ato fotográfico. Campinas: Papirus, 2003. 
KUBRUSLY, C.A. O que é a fotografia. SP; Brasiliense, 2003. 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 1 - História da Fotografia 
1 
 
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
Objetivos: Conhecer a história da fotografia, sua relação com o contexto histórico e o 
impacto causado na sociedade, nas artes e nas ciências. 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
A PRÉ HISTÓRIA NA FOTOGRAFIA 
 
A fotografia teve origem na união de conhecimentos adquiridos em diversos 
lugares e em diferentes épocas. Seu surgimento está intimamente ligado ao 
desenvolvimento de duas disciplinas cientificas: a ótica e a química. Existem experiências 
realizadas, em vários locais e distintos períodos da Historia, que podem ser consideradas 
precursoras da invenção da fotografia. 
 
Árabes - século XIII 
Utilização da câmera obscura – um quarto escuro com um pequeno orifício em 
uma parede por onde a luz atravessava, para formar uma imagem invertida na parede 
oposta. A pesquisa foi realizada para estudar fenômenos óticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 1 - História da Fotografia 
2 
 
 
 
 Descrição de um eclipse solar 
observado com uma câmera 
 escura. Constantinopla - 1038 
 
Grécia antiga (384-322 A.C.) 
 
Aristóteles descreveu o mecanismo da câmara escura intuitivamente ao 
observar um eclipse solar através de um minúsculo furo de uma folha. 
 
 
Renascimento (século XV) 
 
Leonardo da Vinci utilizou a câmera obscura, tendo estabelecido as relações físicas 
entre as proporções da imagem formada e as propriedades da imagem da câmera. 
Giovanni Baptista Della Porta, artista e cientista, desenvolveu uma câmera escura, 
na qual adaptou uma lente no lugar do orifício. Essa técnica passou a ser utilizada por 
pintores e desenhistas que, com o auxilio de um 
espelho, projetavam num vidro despolido a imagem 
que queriam desenhar. 
 
 
 
 
Na imagem ao lado, a câmera escura é adaptada 
para reprodução com maior nitidez e controle da 
cena registrada. 
 
 
 
 
 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 1 - História da Fotografia 
3 
 
 
 Num quarto escuro a luz atravessa um pequeno orifício na parede frontal e projeta 
uma imagem invertida da vista exterior, numa parede ao fundo. 
 
 
 
Estética renascentista 
 
O sonho da ciência e da arte nascia ao capturar a realidade com objetividade. 
Ainda restava conquistar, a forma, o movimento, a cor, a expressão dos 
sentimentos humanos. 
A objetividade da representação passa a ser o grande desejo da arte visual. 
 
 
 O Homem como medida para todas as coisas. 
Leonardo da Vinci 
 
 
Conceitos da perspectiva 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 1 - História da Fotografia 
4 
 
Proporção e perspectiva para representação do homem. Daí a sugestão de 
profundidade, regras de perspectiva e um novo código cultural para interpretar o mundo 
tridimensional numa tela bidimensional. 
Escolhia-se o ponto de vista e reorganizava-se os outrosobjetos com dimensões 
proporcionais a sua distância em relação à figura principal, dando a ilusão de 
profundidade numa tela plana. 
 
 
 
 
 Descobertas científicas 
 No séc. XVIII foram realizadas as primeiras experiências com substâncias químicas 
capazes de registar as imagens na câmara escura, sem ter que as desenhar à mão. 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 1 - História da Fotografia 
5 
 
- 1727 o alemão Johann Heinrich Shullze, professor de medicina, ao explorar a foto 
e a sensibilidade do nitrato de prata, conseguiu obter uma imagem, ainda que pouco 
definida e momentânea. 
- 1777 o químico sueco Carl Wilhelm Scheele constatou que o cloreto de prata, 
não submetido à ação da luz, se dissolvia no amoníaco. Esta descoberta será utilizada 
posteriormente para tornar permanentes as imagens fotográficas. 
- 1802 o inglês Thomas Wedgwood, associado ao químico Humphry Davy, 
reproduziram imagens sobre couro e papel embebidos numa solução de nitrato de prata. 
As suas experiências demonstraram que era possível obter quimicamente através da luz, 
não somente imagens indefinidas, mas também o contorno de objetos como folhas de 
árvore e tecidos. 
 
BUSCANDO CONHECIMENTO 
Experimente um passeio pela história da fotografia. Conheça o contexto social, 
político, econômico e das artes, visitando os links: 
 http://www.itaucultural.org.br/fotografia 
http://vimeo.com/24449569 
http://www.youtube.com/watch?v=VUsqS8Ena14 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 2 - HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA- A INVENÇÃO DA FOTOGRAFIA: OS PRECURSORES 
6 
 
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
 
Objetivos: 
Conhecer a história da invenção da fotografia e seus precursores. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
 
OBTENDO A IMAGEM 
 
1.1 Joseph Nicéphore Niépce (1765–1833) França 
Desde o final do séc. XVIII Niépce tenta fixar imagens da câmera escura. Em 1826 
consegue fixar a primeira imagem fotográfica da natureza, a partir da gravação em metal 
sobre uma chapa de vidro. 
 
 
 
Vista do quarto 1826 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 2 - HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA- A INVENÇÃO DA FOTOGRAFIA: OS PRECURSORES 
7 
 
Note que ambos os lados do pátio estão iluminados, resultado de uma exposição de oito 
horas. 
 
Câmera Heliografica 
 
 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 2 - HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA- A INVENÇÃO DA FOTOGRAFIA: OS PRECURSORES 
8 
 
Niépce usa betume da Judéia para sensibilizar 
placas metálicas como nesta heliografia 
impressa sobre uma placa de zinco. Consegue 
fixar parcialmente a imagem sobre um papel 
sensibilizado com cloreto de prata, usando 
como fixador o ácido nítrico. Passa a utilizar 
lâminas de cobre prateada e alcança 
melhorias de contraste. Para decepção do 
autor, constata que o tempo de exposição 
continua muito longo e as partes que 
deveriam ser claras, apareciam escuras. 
Cardeal D’Amboise – 1826 
Niépce continuava tentando elaborar uma placa de impressão para litografia, porém, o 
resultado apresentava pouco contraste e pouca definição. 
 
Louis Jacques Mandé Daguerre (1787–1851) França 
Como pintor e empresário do ramo de espetáculos, inventou o Diorama, uma tela 
apresentada em sala de espetáculos com efeitos obtidos pela luz de velas. 
 
 Sociedade 
Niépce & Daguerre 
Na tentativa de aperfeiçoar o método heliográfico 
procura por Louis Jacques Mandé Daguerre. Com 
o avanço da invenção e a morte de Nièpce, 
Daguerre alcança grande popularidade em seu 
tempo com a não-duplicável imagem invertida 
sobre uma placa de metal. 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 2 - HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA- A INVENÇÃO DA FOTOGRAFIA: OS PRECURSORES 
9 
 
 
 Boulevard 9u Temple, Paris, 1838. 
Esta imagem foi resultado dos primeiros testes de Daguerre, antes de anunciar seu 
sucesso. Provavelmente, foi o primeiro registro de um anônimo, engraxando os sapatos 
na esquina, pois, em função do longo tempo paralisado a câmera registrou sua presença. 
Daguerreótipo 
 
Dois anos após a morte de Nièpce, Daguerre descobre que uma imagem latente podia 
ser revelada com vapor de mercúrio, reduzindo o tempo de exposição para 20 ou 30 
minutos. O resultado foi uma imagem em positivo protegido com vidro e fechada em 
estojo. 
Daguerre patenteia a invenção e a vende para a Academia de Ciências de Paris que, em 
19 de agosto de 1939, faz a divulgação para a humanidade. 
 
Apesar do sucesso do Daguerreótipo, que se popularizou 
por mais de 20 anos, sua fragilidade, a dificuldade de ser 
vista a cena devido à reflexão do fundo polido do cobre 
e a impossibilidade de se fazer várias cópias do mesmo 
original, motivou novas tentativas com a utilização da 
fotografia sobre o papel com o uso do negativo. 
 
Estojo, moldura, daguerreótipo,
passepatout e vidro. 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 2 - HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA- A INVENÇÃO DA FOTOGRAFIA: OS PRECURSORES 
10 
 
 
 
Willian Henry Talbot (1800–1877) Inglaterra 
Homem de múltiplos interesses pesquisava a fixação da imagem há tempos. Começa 
seus experimentos fazendo contatos fotográficos diretamente sobre papel. No ano de 
1835, Talbot fez a primeira fotografia com sua pequena câmera de madeira, com somente 
6,30 cm2. 
 
Tornou-se necessário de meia a uma hora de 
exposição e a imagem negativa, fixada com sal de 
cozinha e submetida a um contato com outro papel 
sensível. Desse modo, a imagem surgia em positivo. 
 
 
 
 
 
Antoine Hercules Romuald Florence (1804 –1879) França-Brasil 
Hercules Florence veio para o Brasil em 1824. Logo após sua chegada, participou como 
desenhista da expedição científica comandada pelo Barão de Langsdorff. Desenvolveu 
uma série de invenções relacionadas à captação da imagem. Seguindo a meta de um 
sistema de reprodução, pesquisou a possibilidade de se reproduzir a imagem pela luz do 
sol e, por esse princípio, descobriu, em 1832, um processo fotográfico que denominou 
Photographie. Toda a sua trajetória de pesquisa pode ser comprovada pela descrição em 
seus diários da época. Em 1833, Florence fotografou através da câmera escura com uma 
chapa de vidro e usou um papel sensibilizado para a impressão por contato. 
 
Câmara Escura portátil, 
tipo usada por Talbot e Daguerre 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 2 - HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA- A INVENÇÃO DA FOTOGRAFIA: OS PRECURSORES 
11 
 
BUSCANDO CONHECIMENTO 
http://pt.slideshare.net/isisnogueira/histria-da-fotografia-pioneiros-e-suas-contribuies-
6120353 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia_no_Brasil 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 3 - HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA: IMPACTOS DA FOTOGRAFIA 
12 
 
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
Objetivos: Conhecer a história da fotografia e os impactos proporcionados. 
 
.ESTUDANDO E REFLETINDO 
 
IMPACTOS DA FOTOGRAFIA 
 
Fotografia no século XIX 
 
A partir dessa fase, o aparato para fotografar é rapidamente simplificado 
possibilitando que o fotógrafo saia de seu laboratório ou de sua casa para registrar um 
número significativamente maior de paisagens e objetos que só se conheciam pela 
referência oral. Enquanto na Europa o progresso da invenção estava associado ao retrato, 
o paisagismo era o grande tema nos Estados Unidos. Em meados do século XIX, Felice 
Beato viaja ao Oriente e fotografa os primeiro contatos da cultura europeia com a 
oriental. Registra a China, o Japão, a Guerra da Criméia, etc. Em 1888, George Eastman 
dá importante contribuição para a popularização da fotografia, fabricando câmeras 
pequenas, que eram vendidas com filme já colocado. As pessoas compravam as câmeras, 
fotografavam e as devolvia à Empresa, onde o filme era revelado. Neste momento, nascia 
a Kodak. A busca pelo aperfeiçoamento técnico prossegue modificando a fotografia e 
acompanha o surgimento dos gêneros, das linguagens e das correntes estéticas. Na 
virada do século e nas primeiras décadas do século XX surgem vários fotógrafos que 
trabalham os inúmeros materiais fotográficos:novos modelos de câmera, objetivas e 
filmes industrializados, inclusive coloridos. As conquistas das revoluções Francesa e 
Industrial trazem uma nova forma de ser e estar no mundo. 
 
 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 3 - HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA: IMPACTOS DA FOTOGRAFIA 
13 
 
O Retrato e os estúdios fotográficos 
Em 1843, David Octavius Hill e Roberto Adamson inauguram, na Inglaterra, o 
primeiro estúdio comercial para retratos. 
 
 
 
 
 
Em 1854, André Disdéri introduz na 
França a carte-de-visite feita com 
albúmen e numa produção em série 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 3 - HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA: IMPACTOS DA FOTOGRAFIA 
14 
 
que barateia o custo final do retrato. 
 
 
A fotografia no século XIX por um lado é entendida pelo poeta Baudelaire com a 
função de “enriquecer o álbum do viajante e devolver a seus olhos a precisão que falta à 
sua memória, ornar a biblioteca do naturalista, exagerar os animais microscópicos, 
fortalecer até com algumas informações as hipóteses do astrônomo; enfim, ter o papel 
de secretária e caderno de notas de alguém que tenha a necessidade em sua profissão 
como de uma exatidão material absoluta.” Assim, vimos como foi atribuída à fotografia 
a função de comprovar a realidade. No entanto, por outro lado, muitos artistas se 
sentiram liberados para compreender o mundo, sem ter que reproduzi-lo fielmente. 
Rapidamente os grandes centros urbanos da época ficaram repletos de fotógrafos, a 
ponto de vários pintores figurativos como Dellaroche, exclamarem com desespero: "a 
pintura morreu"! Foi nesse contexto cultural que artistas/fotógrafos buscaram na própria 
fotografia uma forma de expressão artística e os artistas, já liberados, puderam mostrar 
sua impressão sobre a realidade, gerando o movimento Impressionista. 
 
Fotografia de viagem 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 3 - HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA: IMPACTOS DA FOTOGRAFIA 
15 
 
 
 
Pesquisas sobre o andar do homem ou o vôo dos pássaros, em 1887, levam ao 
desenvolvimento da fixação fotográfica de várias fases de um corpo em movimento, que 
será a base para desenvolvimento do cinema. 
 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 3 - HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA: IMPACTOS DA FOTOGRAFIA 
16 
 
1.3 Entre a arte e a técnica 
 
 
BUSCANDO CONHECIMENTO 
 Experimente um passeio pela história da fotografia. Conheça o contexto social, 
político, econômico e das artes, visitando os links: 
 http://www.itaucultural.org.br/fotografia 
 http://vimeo.com/24449569 
 http://www.youtube.com/watch?v=VUsqS8Ena14 
 http://www.cotianet.com.br/photo/hist/ 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 4 - FOTOGRAFIA ANALÓGICA 
 
17 
 
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
Objetivos: Conhecer os mecanismos básicos da câmera fotográfica analógica 
que servirão para compreender também a câmera digital. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
 
FOTOGRAFIA ANALÓGICA 
 
1. Tipos de Câmeras 
 
A primeira classificação que se faz das câmeras analógicas está relacionadas com 
o formato de filme que utilizam. 
Formatos 
Formato 120: essas câmeras trabalham com filmes em rolos de 6 cm de largura. 
Dependendo do modelo produzem fotogramas de 6 x 4,5 cm, 6 x 6, 6 x 7 cm, 6 x 
9 cm, 6 x 12 cm e eles são mais utilizados na produção profissional. 
Formato 4 x 5: câmeras essencialmente utilizadas em estúdio profissional 
produzem uma imagem de 4 x 5 polegadas, a partir de filmes em chapa. Elas são 
máquinas pesadas e de difícil manejo. Apesar de terem aparência antiga, são 
equipamentos muito sofisticados. 
Formato 135: é a câmera mais versátil e popular, produz fotogramas de formato 
de 24x 36 mm, dispondo de vários recursos, que analisaremos a seguir: 
 
Câmeras 135 mm e seus componentes 
1.1 Visor direto 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 4 - FOTOGRAFIA ANALÓGICA 
 
18 
 
 
Modelo amador e caracteriza-se por dispositivo de 
visão independente da objetiva. Esse modelo carreta o erro 
de paralaxe: diferença de ângulo de visão do visor, em que é 
enquadrada a cena, e da objetiva que leva a imagem ao 
filme. 
O enquadramento de cenas mais próximas aumenta a diferença, esse problema é 
responsável, às vezes, por alguns cortes de imagens não intencionais. Essas câmeras têm 
as seguintes características: 
 
Telêmetro: sistema de foco que faz aparecer duas imagens no visor; girando-se o 
anel e colocando na objetiva, as imagens deslocam-se até se sobreporem, indicando o 
foco correto. 
Foco fixo: nesses modelos normalmente se pode focar objetos numa distancia de 
2 metros até o infinito. 
Foco variável: algumas câmeras desse tipo apresentam escala de distância do 
motivo fotografado, representada por símbolos ou grafada em metros. 
1.2 Monoreflex (SLR) 
 
São câmeras mais sofisticadas e a ela que daremos ênfase, pois dispõem de 
inúmeros recursos, que possibilitam maior controle do resultado. A denominação reflex 
refere se à utilização de um espelho no interior do corpo da câmera, que reflete a imagem 
captada pela objetiva de um visor situado atrás da câmera. A grande vantagem desse 
sistema, com relação ao visor direto, é que a imagem enquadrada no visor é a mesma 
que será gravada no filme, isto é, não há erro de paralaxe. 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 4 - FOTOGRAFIA ANALÓGICA 
 
19 
 
 
1. Objetiva 
2. Espelho 
3. Plano focal 
4. Pentaprisma 
5. Visor 
6. Filme / Sensor 
 
 Como vimos no esquema acima, o obturador e o diafragma controlam a 
quantidade de luz que entra na câmera. A luz proveniente das cenas que fotografamos 
varia de intensidade, por isso é preciso quantificar essa luz para determinar uma 
exposição correta do filme. Nas câmeras mais simples, são utilizados símbolos para 
situações de luzes comuns, normalmente indicadas no anel da objetiva. 
As câmeras com mais recursos incorporam um mecanismo medidor da 
quantidade de luz que entra na câmera, chamado fotômetro. 
Na maioria das câmeras, a leitura do fotômetro é indicada no interior do visor, por 
ponteiros, pontos de luz ou pela própria indicação em números da abertura e velocidades 
corretas. Existem vários tipos de leituras: 
 
Leitura automática: combina velocidade e abertura automaticamente. 
Leitura semi-automática: a abertura é determinada pelo fotógrafo; a máquina 
encontrará a velocidade correspondente à condição de luz. 
Leitura manual: a velocidade e a abertura são controladas manualmente; este tipo 
de leitura possibilita explorar os efeitos de diafragma e de obturador. 
Medição integrada: o fotômetro calcula a quantidade de luz proveniente do 
objeto enquadrado e faz a média da luminosidade em todos os pontos da imagem. 
Medição pontual: atende só a luz que incide numa pequena zona central do visor. 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 4 - FOTOGRAFIA ANALÓGICA 
 
20 
 
2. O filme fotográfico 
 
O filme absorve a luz por fotossensibilidade, transformando os sais de prata, em 
prata metálica após a revelação. 
 
 
 
2.1 Fotografia colorida 
Reprodução de qualquer cor, a partir das três cores primárias aditivas. Similar ao 
processamento preto e branco, o revelador converte a imagem latente em prata metálica 
negra para posteriormente ativar os acopladores corantes. 
As cores refletidas pelo modelo são decompostas em cores primárias. A imagem latente 
é registrada em suas respectivas camadas. 
Cada uma das cores primárias é registrada sob sua forma complementar 
 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 4 - FOTOGRAFIA ANALÓGICA 
 
21 
 
 
 
No papel, a luz branca atravessa o negativo formando a imagem latente na 
emulsão. Se o negativo está em sua cor complementar, o resultado será positivo. 
 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 5 - FOTOGRAFIA DIGITAL 
 
22 
 
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
 
 Objetivos: 
 Proporcionar o domínio da produção e manipulação de imagens digitais. 
Propiciar o controle dos equipamentos de fotografia digital. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
 
FOTOGRAFIA DIGITAL 
 
A câmera SRL (single lens reflex) digital 
 
Fotografia digital - imagemfotográfica obtida por meio de um sensor óptico 
associado a um processador eletrônico que a transforma em um arquivo de computador. 
 
Na câmera digital a captação da imagem ocorre pela sensibilização de 
sensores chamados fotodiodos; são componentes eletrônicos que convertem luz 
(fótons) em sinais elétricos (elétrons) formando o pixel (picture element). 
Os sensores são de dois tipos: 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 5 - FOTOGRAFIA DIGITAL 
 
23 
 
CCD – registradores de carga 
acoplados entre si, transferem a carga um 
para o outro para que sejam lidas, linha 
por linha, coluna por coluna, a partir de 
um dos cantos do sensor, onde atua um 
amplificador e um conversor para voltagem. 
CMOS – fotodiodos individualmente 
associados a amplificadores, conversores e 
transístores, permitem a leitura e 
decodificação a partir das bordas do sensor. São mais rápidos e energeticamente mais 
eficientes que os CCDs. 
A captação da imagem pode ser realiza da por dois processos: 
 
 Em Mosaico – filtros de cor em apenas uma camada de fotodetectores. Cada pixel 
captura apenas uma cor. 
 
 Captura Foveon X3 – 
 filtros de cor em três camadas 
separadas dos fotodetectores 
combinados ao silício. Superpostas criam 
o pixel colorido. 
 
A maneira de capturar imagens é praticamente a mesma da fotografia analógica, 
mas em vez de um filme fotossensível, há uma superfície eletrônica que recebe a 
informação luminosa e a converte em código digital. 
 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 5 - FOTOGRAFIA DIGITAL 
 
24 
 
Recursos da câmera 
 
As câmeras digitais possuem ícones que facilitam o trabalho do fotógrafo. 
Vamos conhecê-los: 
Seleção e modo de disparo: 
 
P - Programada Auto – exposição automática permite interferência para 
selecionar velocidade ou abertura. 
TV - Prioridade de velocidade (S) 
 
AV - Prioridade de abertura (A) 
 
M - Manual (M) - para obter efeitos de velocidade e diafragma é necessário 
utilizar o modo manual 
 
ISO – Fotossensibilidade 
 
A-DEP – modo automático que prioriza a nitidez entre dois planos 
Programas no Menu 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 5 - FOTOGRAFIA DIGITAL 
 
25 
 
 
Seletor de foco: Qualidade de imagem: 
 • Normal AF • HI (TIFF) 
• Paisagem - Infinito • FINE (4:1 JPEG) 
• Macro • NORMAL (8:1 JPEG) 
 • BASIC (16:1 JPEG) 
 • Full (2048 x 1536) 
• UXGA (1600 x 1200) 
• SXGA (1280 x 960) 
• XGA (1024 x 768) 
• VGA (640 x 480) 
• 3:2 (2048 x 1360) 
 
 White Balance 
O olho humano tem a capacidade de ver cores reais em qualquer condição de luz. 
No entanto, a variação de luz produz cores diferentes. A dificuldade para fotógrafos é 
que o sensor digital da câmera não se ajusta como o nosso cérebro; em função desta 
condição é, necessário definir no menu qual é a temperatura de cor. Para isso usamos o 
recurso do Balanço de Branco (WB). 
• Automático 
• Ajuste de balanço de brancos – condições de luz pouco habituais. 
• Luz do sol. 
• Incandescente. 
• Fluorescente. 
• Céu nublado. 
• Flash. 
BUSCANDO CONHECIMENTO 
http://www.mochileiros.com/conhecendo-sua-maquina-digital-t36460.html 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 6 - FUNDAMENTOS – DIAFRAGMA E VELOCIDADE DO OBTURADOR 
26 
 
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
 
Objetivos: 
Conhecer o procedimento do diafragma e do obturador na câmera digital e 
analógica. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
Abertura do Diafragma 
Conjunto de lâminas situado na objetiva; é responsável pela regulagem da intensidade 
de luz que atinge o filme. É composto por várias lâminas sobrepostas que abrem e 
fecham, determinando o diâmetro da abertura através da qual a luz passa. 
Número f/ ou número de abertura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diafragma é o indicativo da quantidade de luz que 
passa através do diâmetro de abertura do 
diafragma. Os números f/ mais comuns das 
objetivas são 2, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16, 22. 
Quanto menor é o número, maior é abertura do 
diafragma, permitindo assim maior incidência de 
luz sobre o filme da câmera analógica, ou o sensor 
das cameras digitais, para produzir imagens. A 
relação existente entre esses números é sempre 
proporcional. A abertura representada por um 
número f/ posterior admite metade da luz da 
abertura anterior. Exemplo: f/2.8 admite metade da 
luz f/2. 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 6 - FUNDAMENTOS – DIAFRAGMA E VELOCIDADE DO OBTURADOR 
27 
 
 
f 22 16 11 8 5.6 4 2.8 2 1.4 
 
1.4 2 2.8 4 / 5.6 8 / 11 16 22 
pequena profundidade intermediária grande profundidade 
de campo de campo 
 
 
 
Efeitos de abertura do diafragma: 
Pequena e grande profundidade de campo 
 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 6 - FUNDAMENTOS – DIAFRAGMA E VELOCIDADE DO OBTURADOR 
28 
 
 
Pequena profundidade de campo Grande profundidade de campo 
Usando a Profundidade de Campo 
Uma Profundidade de campo extensa (pequena abertura de objetiva grande-
angular) pode ser usada para: 
 Paisagens, como vistas gerais ou ângulos abertos; 
 Arquitetura, quando as áreas diante de edifícios são importantes; 
 Interiores, quando se incluem móveis próximos e janelas; 
Obtendo melhores resultados, pois a abertura pequena tende a diminuir a 
incidência de reflexos na lente e assim melhorar seu desempenho. 
Uma profundidade de campo pequena (grande abertura) cria uma área nítida pequena 
na imagem e pode ser usada: 
 Focar a atenção do observador em retratos; 
 Reduzir a distração criada por elementos que não são desejados na imagem e 
não podem ser removidos do campo visual das lentes; 
 Destacar o elemento principal; 
 
Velocidade do obturador 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 6 - FUNDAMENTOS – DIAFRAGMA E VELOCIDADE DO OBTURADOR 
29 
 
 
Mecanismo incorporado ao corpo da câmera responsável pelo controle do tempo em 
que o filme ficará exposto á luz. 
 
Número de velocidade 
 
O número de velocidade determina o tempo de ação do obturador, isto é, a velocidade 
em que ele abre e fecha. Os números situados no anel do obturador são determinados 
por frações de segundo. Exemplo: 1s, 1/2s, 1/4s,1/60s, etc. os números são representados 
inteiros. Exemplo: velocidade 60 significa 1/60s. É importante observar que quanto maior 
for o número de velocidade, menor será o tempo em que o obturador ficará aberto. 
Se o obturador abre e fecha num tempo muito curto, menor será a incidência de luz 
sobre e película. 
Quanto menor o tempo de exposição, menos luz é absorvida no interior da máquina, 
maior a abertura do diafragma necessária para se obter uma exposição correta. 
Exemplo: 
 
 
 
Efeitos de velocidade do obturador: 
Movimento congelado ou registrado 
 
B 1 2 4 8 15 30 / 60 125 / 250 500 1000 2000 4000 
 movimento registrado movimento congelado 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 6 - FUNDAMENTOS – DIAFRAGMA E VELOCIDADE DO OBTURADOR 
30 
 
 
 
BUSCANDO CONHECIMENTO 
 
Saiba mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Velocidade_do_obturador 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 7 - FUNDAMENTOS - TIPOS DE LENTES 
31 
 
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
Objetivos: Conhecer a função da lente na câmera fotográfica. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
Tipos de objetiva 
Como vocês viram no módulo de história da fotografia, na descrição de Leonardo 
da Vinci, a câmara consistia num quarto escuro com apenas um orifício por onde 
passavam raios de luz, que tinham como origem um objeto iluminado. Por um processo 
de seleção dos raios de luz, mediante esse orifício, forma-se a projeção da imagem na 
parede oposta. Essa imagem projetada apresentava-se com pouca nitidez. No século 
XVII, os usuários da câmera escura começaram a usar lentes para corrigir alguns defeitos 
provocados pelo orifício; posteriormente,ocorreu um esforço por parte de físicos para 
obter melhorias na qualidade ótica. Assim, foi criado um conjunto de lentes denominado 
objetiva. 
 
Classificação das objetivas 
 
 
 Grande angular Normal Tele objetiva 
 
As objetivas distinguem-se pela distancia focal que é a menor distancia entre a 
objetiva e o plano do filme dentro do qual é possível produzir uma imagem nítida de um 
objeto distante. A distância focal de uma objetiva determina o ângulo de visão, e dá a 
impressão de aproximação ou de distanciamento em relação aos objetos visualizados. 
O aumento da distância focal torna o objeto da imagem maior, diminui o número 
de objetos na cena e estreita o ângulo de visão. 
Com relação à profundidade de campo, as objetivas têm maior ou menor 
capacidade de produzi-la. Em geral, a objetiva grande angular pode produzir maior 
profundidade de campo; as tele objetivas só podem reproduzir pequenas regiões do 
espaço em foco. 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 7 - FUNDAMENTOS - TIPOS DE LENTES 
32 
 
 
Gráfico ilustrado das principais distâncias focais e seus respectivos ângulos de visão 
 
 
Fonte: Guia Prático Fotografe Melhor 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 7 - FUNDAMENTOS - TIPOS DE LENTES 
33 
 
 Objetiva Normal 
 
 
 Teleobjetiva 
São objetivas com distância focal maior; proporcionam um 
pequeno ângulo de visão. Possibilitam registrar detalhes a longa 
distancia e se caracterizam pelo achatamento da perspectiva das 
imagens e produzem pequena profundidade de campo. 
 
 
 
 
 
Grande angular 
São objetivas com distância focal menor, abrangem 
um ângulo de visão maior, distorção arredondada nas 
bordas, mais próximo, mais intenso o efeito; 
apresentam grande profundidade de campo, mesmo 
em pequenas aberturas de diafragma. 
 
 
 
 
 Macro 
As câmeras de formato 135 mm 
são consideradas objetivas 
normais e as de 50 mm são 
objetivas que não distorcem a 
perspectiva da cena e se 
assemelham ao olhar. 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 7 - FUNDAMENTOS - TIPOS DE LENTES 
34 
 
 
 Zoom 
 
 
 
 
BUSCANDO CONHECIMENTO 
 
Para obter dicas, exemplos e aprofundar o conhecimento sobre questões técnicas 
consulte o link: 
http://iniciarfotografia.blogspot.com.br/ 
Para obter informações sobre equipamentos fotográficos consulte: 
http://www.dpreview.com/ 
 
São objetivas que contem num 
único corpo várias distâncias 
focais; são práticas e próprias 
para trabalhos que necessitam de 
agilidade. No entanto, são pouco 
luminosas em função do grande 
número de lentes que contribuem 
para a dispersão interna da luz e 
na redução da definição da 
imagem. 
 
 
São objetivas para registro de 
detalhes; apresentam pequena 
profundidade de campo. 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 8 - FUNDAMENTO – DISPOSITIVOS DA EXPOSIÇÃO 
35 
 
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
Objetivos: Conhecer os princípios da exposição na imagem fotográfica. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
 
DISPOSITIVOS DA EXPOSIÇÃO 
 
 
 
 
1. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO 
 
Controle de Exposição refere-se ao ato de expor o sensor ou o filme fotográfico a 
uma quantidade exata de luz, de forma a excitá-lo plenamente e sem excesso, para obter 
o resultado desejado. 
 Caso falte luz (subexposição), as áreas mais escuras da imagem vão se 
esmaecendo, proporcionalmente à falta de luz, chegando sequer ser registrada. Do 
contrário, caso haja excesso, as partes mais claras são sacrificadas, até que cause um 
quadro completamente branco. 
 Abertura do 
 Diafragma 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 8 - FUNDAMENTO – DISPOSITIVOS DA EXPOSIÇÃO 
36 
 
Várias câmeras digitais são capazes de modificar a sensibilidade do sensor para 
que trabalhe com ajustes mais práticos, de modo diferenciado da fotografia com filme. É 
importante controlar a exposição com cuidado e precisão para garantir o melhor 
resultado. 
 
O obturador e o diafragma controlam a quantidade de luz que entra na câmera. 
A luz proveniente das cenas que fotografamos varia de intensidade, por isso é preciso 
quantificar essa luz para determinar uma exposição correta. Câmeras com mais recursos 
possui um medidor da quantidade de luz, chamado fotômetro. 
 
2. Fotômetro 
 
Fotômetro é o dispositivo destinado a medir a quantidade de luz proveniente da 
cena fotografada. 
Agregado à câmera, esse mecanismo indica a exposição correta, ou seja, ele 
combina a abertura do diafragma com uma determinada velocidade de obturador, 
denominando a fotometria. A fotometria é realizada pelo fotômetro (interno), ao se 
pressionar levemente (na maioria das câmeras) o botão do obturador (disparo). Os 
resultados da medição dependerão da sensibilidade de ISO ajustada. Com o diafragma 
e a velocidade trabalhando nas mesmas relações quantitativas de luz, é possível operar 
diversas variações entre eles, mantendo a mesma exposição indicada pelo fotômetro. 
Encontramos o fotômetro no visor da nossa máquina fotográfica onde temos a indicação 
dos valores da velocidade, da abertura do ISO e uma escala entre os -2 e +2 que nos 
mostra como está a nossa exposição. 
Para conseguirmos a exposição correta, é necessário ajustar a “agulha” da escala no zero 
(valores meramente ilustrativos), para isso temos que baixar ou aumentar os valores da 
Abertura, da Velocidade ou do ISO. 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 8 - FUNDAMENTO – DISPOSITIVOS DA EXPOSIÇÃO 
37 
 
 
 
3. SENSIBILIDADE ISO ou ASA 
 
Sensibilidade é o que calibra a leitura do fotômetro (dispositivo que mensura a 
quantidade de luz do ambiente), em função da sensibilidade à luz desejada. Em câmeras 
que usam filmes fotográficos, a sensibilidade é definida em ASA ou ISO e depende da 
quantidade de prata que foi aplicada neles, já no caso de equipamentos digitais, trata-se 
de um ajuste eletrônico que regula o quanto sensível à luz ficará o sensor. Quanto maior 
a sensibilidade à luz, menos luz precisará para o registro da imagem e, em compensação, 
mais “granulada”. 
A cada valor de ISO que aumentamos, a sensibilidade do sensor à luz dobra. Por 
exemplo, em ISO 200, o sensor é duas vezes mais sensível à luz do que em ISO 100. Em 
ISO 400, o sensor é duas vezes mais sensível do que em ISO 200, e assim por diante. O 
mesmo vale para o contrário, só que dividindo a luz pela metade. Por exemplo, em ISO 
1600, o sensor é duas vezes menos sensível a luz do que em ISO 3200. Em ISO 800, o 
sensor é duas vezes menos sensível do que em ISO 1600, e assim por diante. 
Escala geral: ..., 25, 50, 100, 200, 400, 800, 1600... 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 8 - FUNDAMENTO – DISPOSITIVOS DA EXPOSIÇÃO 
38 
 
 
Fonte: http://www.cursodefotografia-gratis.com/ 
 
BUSCANDO CONHECIMENTO 
Amplie seu conhecimento em: 
http://www.cursodefotografia-gratis.com/ 
http://pt.kioskea.net/faq/9613-principios-basicos-da-exposicao 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 9 - FUNDAMENTOS - COMPOSIÇÃO 
39 
 
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
Objetivos: Conhecer a proposta da composição na fotografia. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
COMPOSIÇÃO FOTOGRÀFICA 
 
Composição fotográfica, em geral, é o modo mais efetivo de garantir uma imagem 
de qualidade, levando em consideração os principais elementos da cena. Muitos 
conselhos sobre composição tendem a ser tanto prescritivo (enquadre o elemento 
principal) quanto proscritores (não centralize o elemento principal), como se a 
observância de umas poucas “regras” pudesse, de algum modo, garantir uma 
composição satisfatória. 
A composição fotográfica não é apenas o modo em que a cena está sendo 
enquadrada, mas também como a abertura da lente é utilizada a fim de controlar o foco 
para extrair ou neutralizar os elementos que arruinariam a fotografia. 
A atenção deve estar voltada à estrutura geral da cena, em vez de se concentrar 
em detalhes. Feche um pouco os olhos ao avaliar uma cena, isso ajuda a eliminar detalhes 
e destacar o elemento principal. Vejamos alguns exemplos:MARCA DE PARALAXE - EQUIPAMENTOS AMADORES 
 
Nas câmeras compactas ou amadoras, a imagem formada na ocular não passa pela 
objetiva, por este motivo podem ocorrer cortes na imagem.Esse erro, chama-se erro de 
paralaxe. Para evitar que isto ocorra, essas câmeras possuem marcas para marcação do 
quadro, chamadas de Marcas de Paralaxe. 
 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 9 - FUNDAMENTOS - COMPOSIÇÃO 
40 
 
 
 
 
REGRA DOS TERÇOS 
 
Regra dos Terços é uma técnica utilizada na fotografia, obtendo-se melhores resultados. 
Para utilizá-la deve-se dividir a fotografia em 9 quadros, traçando 2 linhas horizontais e 
duas verticais imaginárias, e posicionando nos pontos de cruzamento o assunto que se 
deseja destacar para se obter uma foto equilibrada. 
 
 
 
DINÂMICA DA DIREÇÃO 
 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 9 - FUNDAMENTOS - COMPOSIÇÃO 
41 
 
Trata-se de uma técnica que 
consiste na descentralização do 
objetivo principal da fotografia. 
 
Note que, nas fotos à esquerda, a 
fotografia causa certo desconforto e 
um ar de amadorismo. No caso da 
serpente, observador não consegue 
visualizar o que esta pela sua frente. 
 
No caso do piloto, a falta de espaço 
no sentido do movimento dificulta a imaginação, tanto da altura, quanto para seu 
destino. Uma ligeira descentralização, vide imagens à direita, 
corrige bem a fotografia. 
 
 
 
 
ÂNGULOS DE ABORDAGEM 
 
Durante a fotografia, tenha em mente que, ângulos de abordagem superiores ao assunto 
principal, inferiorizam o assunto. Ao nivelar com o olhar, estabelece-se um de mesmo 
nível, o que pode inspirar respeito. 
Ângulos inferiores ao assunto aumentam a importância do assunto, deixando-os 
imponentes e realçados. 
 
 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 9 - FUNDAMENTOS - COMPOSIÇÃO 
42 
 
 
 
ENQUADRAMENTO 
 
A seguir, serão expostos alguns enquadramentos muito populares para as técnicas de 
cinema e de produção de vídeo: Geral, Médio, Americano, Portrait, Close e Big Close. O 
corte do enquadramento leva em consideração o elemento humano. No Plano Geral, o 
que interessa é captar o máximo possível da cena. No Plano Médio, limita-se à altura da 
pessoa. No Americano, da cintura ao final da cabeça. No Portraitou retrato, enquadra-se 
a partir do peito. No Plano de Close, limita-se o quadro na cabeça e no Big Close, 
praticamente, só a expressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS DA COMPOSIÇÃO 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 9 - FUNDAMENTOS - COMPOSIÇÃO 
43 
 
 
Apresentaremos alguns elementos que podem ser 
explorados na composição: 
1. FORMA 
Para realçar o objetivo principal da composição, busque 
criar contrastes entre o objetivo principal e o fundo, de 
sorte a valorizar a forma. A clareza da intenção do autor 
conduz o olhar de quem observar a obra. 
 
2. LINHA 
Há situações que se pode descentralizar o assunto principal e, 
mesmo assim, chamar a atenção para o objetivo da foto. 
Alinhamentos, retas e curvas conduzem o olhar para o ponto 
central do assunto. 
 
3. TEXTURA 
Enquanto que, no primeiro elemento, o destaque é feito pela forma, em outras situações 
pode-se não conseguir essa composição, como o caso de objetos de mesmas cores, por 
exemplo, a natureza morta ao lado. 
Uma solução de realce pode se dar na diferença de texturas. Em geral, aguçam a 
curiosidade e ornamentam o quadro. 
 
4. DIMENSÃO E ESPAÇO 
Se você olhar bem a foto à esquerda, tampando a foto da direita, por se tratar de um 
objeto desconhecido, percebe-se que não seria possível ao observador inferir quanto à 
sua real dimensão. Objetos desconhecidos ou fractais (cachoeiras, árvores, insetos 
desconhecidos, trincas emparedes etc.) precisam de alguma referência conhecida no 
enquadramento, para que se tenha noção de proporcionalidade de dimensão. 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 9 - FUNDAMENTOS - COMPOSIÇÃO 
44 
 
 
 
 
BUSCANDO CONHECIMENTO 
Amplie seu conhecimento em: 
http://revistafotomania.com.br/index.php/2012-05-14-09-54-23/item/130-13-regras-de-
composicao-fotografica-fundamentais-que-deveria-conhecer 
http://www.fotografia-dg.com/composicao-fotografica/ 
http://www.netomacedo.com/apostilas/apostila_fotografia_teoria_tecnica_netomacedo.c
om.pdf 
Fonte das imagens: http://www.hspro.com.br/cortesia/apostila%20fotografia.pdf 
 
 
 
 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 10 - LINGUAGEM FOTOGRÁFICA - ELEMENTOS 
 
45 
 
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
Objetivos: Pensar fotograficamente, ou seja, entender e produzir fotografias 
com linguagem fotográfica. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
Ao entendermos a fotografia como linguagem, sua leitura pressupõe o 
conhecimento e a capacidade de identificação de seus elementos compositivos. Numa 
fotografia, é preciso compreender os recursos técnicos e o olhar do fotógrafo. A 
justaposição entre a escolha dos recursos técnicos, ou seja, o tipo de máquina fotográfica, 
as lentes, o processo de revelação e ampliação etc., e a escolha do fotógrafo pelo tema, 
cenário, ângulo, enquadramento, luz, plano etc. é que constituirá o que se denomina. 
 
LINGUAGEM FOTOGRÁFICA. 
Ser capaz de ler uma fotografia, observá-la com um olhar produtivo é, portanto, 
ser capaz de elaborar perguntas que levem em conta quais recursos e como eles foram 
utilizados pelo fotógrafo. Algumas dessas informações encontram-se na ficha técnica da 
obra e outras dependerão do exercício de observação que levará ao domínio da 
habilidade de leitura dessa linguagem. 
 
Elementos da Linguagem Visual 
A fotografia é o resultado simultâneo, numa mesma fração de segundo, do 
significado de um fato e da organização rigorosa das formas percebidas 
visualmente para expressar este fato. (Bresson, 1976) 
 
Cada elemento compositivo configura o espaço de um modo diferente, articulado por 
sua dimensão espacial e permeado pelo tempo. Vamos refletir agora sobre algumas 
formas de organizar o campo visual, ou seja, os infinitos recortes de uma realidade. 
 
 
Ponto 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 10 - LINGUAGEM FOTOGRÁFICA - ELEMENTOS 
 
46 
 
É o catalisador por onde o olho chega. Sua posição, determinada pelos ângulos e 
lados (limite), trabalha a relação de equilíbrio. 
 
 
Coexistência de dois pontos 
Provoca o movimento de constante dos olhos. 
 
 
Ponto e linha 
Sensação de equilíbrio; o ponto pelo movimento ótico pode mudar o eixo de 
uma reta vertical, desequilibrar uma forma horizontal, formar uma linha ou superfícies 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 10 - LINGUAGEM FOTOGRÁFICA - ELEMENTOS 
 
47 
 
óticas. 
 
Linha 
Cadeia de pontos ou um ponto em movimento. Elemento visual inquieto e 
inquiridor, portadora de movimento. 
 
 
Linhas oblíquas 
Liberdade. Introduz elemento de desordem, necessitando da referência 
horizontal/vertical, em harmonia com as geométricas dão vida e equilíbrio à fotografia. 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 10 - LINGUAGEM FOTOGRÁFICA - ELEMENTOS 
 
48 
 
 
 
Círculo 
Linha da perfeição e da harmonia - infinito, calor, proteção. 
 
Proporção áurea 
 
Dinâmica e harmoniosa integra as noções aparentemente opostas de 
permanência e transformação, calma e movimentação. Não é estática, nem dinâmica, 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 10 - LINGUAGEM FOTOGRÁFICA - ELEMENTOS 
 
49 
 
apresenta um equilíbrio clássico. 
 
BUSCANDO CONHECIMENTO 
http://www.olhar.com.br/dicas/linguagemfotografica.htm 
http://www.girafamania.com.br/montagem/fotografia-composi.htm 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 11 - LINGUAGEM FOTOGRÁFICA – GÊNEROS FOTOGRÁFICOS 
50 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
Objetivos: Pensar fotograficamente, ou seja, entender e produzir fotografias, com 
linguagem fotográfica e gêneros fotográficos. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
Simétrica 
1:1; 2:2; 4:4 – relativamente estática, faz com que o conjunto das partes adquira 
certa solenidade. 
 
 
Assimétricas 
1:2 ou 2:1 – O eixo central divide as partes ao meio, onde a direção do espaço é 
acentuada acima da outra. O ritmo é estabelecidopela sequencia de linhas horizontais, 
verticais e diagonais. 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 11 - LINGUAGEM FOTOGRÁFICA – GÊNEROS FOTOGRÁFICOS 
51 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
 
 
O estudo sobre a linguagem fotográfica exige um aprofundamento em questões 
estéticas e filosóficas. Sobre este assunto, ler A Ilusão Especular, de Arlindo Machado. 
A fotografia como linguagem, como fonte de conteúdos e informações e recurso 
dos mais acessíveis, garante, a um só tempo, a democratização dessa tecnologia e a 
apropriação de uma linguagem que habilita o sujeito a analisar criticamente parte 
significativa da produção social de imagens. 
 
1. Agora veremos um pouco sobre os gêneros fotográficos 
 
1.1 Fotojornalismo 
 
Essa modalidade de registro fotográfico irá se dedicar aos fatos de interesse 
jornalístico. A qualidade desse gênero fotográfico, de um fato que se refere a questões 
naturais/ambientais ou a questões sociais, está relacionada ao conteúdo de valor 
informativo. No fotojornalismo, existem três gêneros principais: 
 Fotografia documental (política, econômica e social); 
 Fotografia esportiva 
 Fotografia cultural 
 
A leitura desse gênero fotográfico implica na ampliação da própria habilidade 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 11 - LINGUAGEM FOTOGRÁFICA – GÊNEROS FOTOGRÁFICOS 
52 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
de leitura da matéria jornalística, uma vez que a notícia é o resultado da associação entre 
o texto e a imagem. 
 
1.2 Fotografia Publicitária 
 
Caracteriza-se pela fotografia produzida para divulgação de um produto com 
finalidade comercial. Na fotografia publicitária existe uma organização pré-definida, de 
modo que a concepção inicial é definida pelo diretor de arte da agência de publicidade; 
em seguida, entre em cena a atuação do produtor que irá reunir o material necessário 
para produção da fotografia. Neste sentido, estes profissionais são parceiros do fotógrafo 
na realização da fotografia e, com frequência interferem no resultado final. 
1.3 Fotografia de Moda 
 
Fotografia produzida com o objetivo de divulgar coleções e tendências no 
vestuário, mas é também uma forma de arte contemporânea. A fotografia de moda 
também acompanha tendências. O grande mercado da fotografia de moda é fornecido 
pelas revistas especializadas e também por outros veículos como os catálogos 
produzidos pelos próprios fabricantes e, os chamados books empregados pelos 
modelos, como forma de registro de seus trabalhos. 
 
 1.4 Fotografia no contexto da Arte Contemporânea 
 
“É difícil explicar o que é a fotografia contemporânea. Alguma 
coisa parece ter se transformado e se consolidado nos últimos 
20 ou 30 anos, mas o adjetivo “contemporâneo” não poderia ser 
mais problemático. Primeiro, aponta para uma fotografia que 
se define pelo diálogo com a arte contemporânea, conceito este 
que não explica quase nada. Segundo, tenta dar conta de um 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 11 - LINGUAGEM FOTOGRÁFICA – GÊNEROS FOTOGRÁFICOS 
53 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
processo que está em construção e que, no entanto, já possui 
uma história. Terceiro, torna absoluto um 
conceito que deveria se referir ao presente de qualquer 
momento: tudo é contemporâneo a seu devido tempo, mas às 
vezes parece que, daqui a cem anos, leremos nos livros que a 
“fotografia contemporânea” foi um movimento ocorrido do 
século XX para o XXI. Por fim, diz respeito a uma situação tão 
maleável que, com frequência, incorpora aspectos da tradição 
aos quais parecia se opor. Como poderíamos olhar para a 
produção recente e dizer que tal coisa é ou não é 
contemporânea? 
Com contornos escorregadios, resta apreender que, mais do que 
um procedimento, uma técnica, uma tendência estilística, a 
fotografia contemporânea é uma postura. Algo que se desdobra 
em ações diversificadas, mas cujo ponto de partida é a tentativa 
de se colocar de modo mais consciente e crítico diante do 
próprio meio.” 
 Ronaldo Entler 
 
 
A questão apresentada pelo autor acima traduz a dificuldade em se produzir e 
conceituar a arte e a fotografia nos dias de hoje. As experiências recentes apresentam 
variáveis como a fotografia construída, híbrida, contaminada ou expandida. Vivemos um 
momento no qual a produção fotográfica enfatiza a importância do processo de criação 
e os procedimentos utilizados pelo artista, para, desta maneira, justificar a tese de que a 
fotografia também expandiu seu repertório e o formato convencional. A fotografia 
expandida, neste sentido, se constitui pela adoção de procedimentos e poéticas que 
buscam ousar no processo de criação. Os artistas/fotógrafos que trabalham na direção 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 11 - LINGUAGEM FOTOGRÁFICA – GÊNEROS FOTOGRÁFICOS 
54 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
da fotografia expandida se nutrem de potencialidades esquecidas e constantemente 
subvertem o código natural da fotografia convencional e utilizam o equipamento, seus 
acessórios – o material sensível e os softwares com procedimentos contrários aos 
estabelecidos pelo mercado. 
 Eustáquio Neves, negativo construído. 
 
BUSCANDO CONHECIMENTO 
O estudo sobre a linguagem fotográfica exige um aprofundamento em questões 
estéticas e filosóficas. Sobre este assunto, ler A Ilusão Especular, de Arlindo Machado, 
Editora Brasiliense e assista o documentário: 
www.lixoextraordinario.net/filme-sinopse.php 
http://artescaup.blogspot.com.br/2009/04/generos-fotograficos.html 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 12 - LINGUAGEM FOTOGRAFICA - PERSPECTIVA 
55 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
Objetivos: Pensar fotograficamente, ou seja, entender e produzir fotografias com 
linguagem fotográfica e perspectiva. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
 
INFLUENCIANDO A PESRPECTIVA 
 
Nessa aula, iremos estudar a busca da perspectiva. O exercício para isso consiste 
na apreensão da imagem em forma de paisagem pelo observador. Tendo pouca 
possibilidade do fotógrafo intervir na paisagem, não há como mudar uma montanha de 
lugar, nem prédios ou árvores, portanto, o segredo para fotografar paisagens é 
prospectar, descobrir detalhes interessantes, observar como os elementos estão 
arranjados. E então as linhas, curvas, padrões, texturas e cores vão se revelando ao olhar 
cuidadoso. 
Você pode controlar a 
perspectiva de uma foto 
mudando a posição da 
câmera, pois a perspectiva é 
a visão que se tem do objeto 
a partir do lugar que deseja 
fotografar. 
 
Podemos observar que o 
Pergolado (estrutura de madeira) 
é o elemento principal da 
composição, pois é nele que está a perspectiva, através das suas linhas que produzem 
Fonte: http://www.entreculturas.com.br/ 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 12 - LINGUAGEM FOTOGRAFICA - PERSPECTIVA 
56 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
um aprofundamento na imagem. Um dos mais poderosos elementos de composição na 
fotografia são as linhas, especialmente linhas de fuga, que criam uma perspectiva. 
 
 
LINHAS INCLINADAS 
 
Na perspectiva, encontramos linha do horizonte, ponto de vista, ponto de fuga e 
linhas de fuga, são os quatro elementos que determinam o nível e o ângulo visual do 
espectador no contexto do desenho e da fotografia. 
Numa paisagem é a linha do horizonte que separa o Céu e a Terra. Vista ao longe, 
ela está na base das montanhas e risca horizontalmente o nível do mar. 
Na representação gráfica da perspectiva, é comum o ponto de vista ser 
identificado por uma linha vertical perpendicular a linha do horizonte. Ponto de Fuga é 
o ponto localizado na linha do horizonte, para onde todas as linhas paralelas convergem, 
quando vistas em perspectiva. As linhas de fuga é o afunilamento em direção ao ponto 
que geram a sensaçãovisual de profundidade das faces em escorço dos objetos em 
perspectiva. 
 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 12 - LINGUAGEM FOTOGRAFICA - PERSPECTIVA 
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 Fonte: 
http://www.sobrearte.com.br/desenho/perspectiva/elementos_da_perspectiva.php 
 
 
 
 
FOTOGRAFANDO COM PERSPECTIVA 
 
Fique atento quanto aos pontos de vista que deem uma nova orientação na 
imagem a ser fotografada. Não ignore os recursos simples, como fotografar do alto de 
um prédio em vez de fotografá-lo de baixo para cima. 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 12 - LINGUAGEM FOTOGRAFICA - PERSPECTIVA 
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
 
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/fotos-com-perspectiva-
diferente-cidades-do-mundo-vistas-do-alto/ 
 
Com a câmera em nível baixo é possível ver os objetos no meio da multidão ou entre as 
folhas do gramado, explore o seu ponto de vista. 
 
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/fotos-com-perspectiva-
diferente-cidades-do-mundo-vistas-do-alto/ 
 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 12 - LINGUAGEM FOTOGRAFICA - PERSPECTIVA 
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
 
BUSCANDO CONHECIMENTO 
Amplie seu conhecimento em: 
http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf 
http://home.fa.utl.pt/~lmmateus/1213_1_sem/Perspectiva_1213.pdf 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 13 - FORMATOS DE IMAGENS DIGITAIS 
60 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
Objetivos: Conhecer os formatos de imagens digitais. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
 
FORMATOS DE IMAGENS 
1. Formato JPEG (JPG) 
O formato JPEG, cuja sigla significa Joint Photographic Experts Group, é um 
formato que utiliza compressão de imagens. 
Em poucas palavras, compressão consiste na eliminação de dados redundantes 
nos arquivos. No caso de imagens, é possível fazer a compressão de forma que a retirada 
de informações não prejudique a qualidade, assim como é possível utilizar níveis maiores 
de compressão que causam perdas visíveis. Neste formato, quanto maior o nível de 
compressão, menor será o tamanho do arquivo, porém pior será a qualidade da imagem. 
O nível de compressão pode ser determinado em programas de tratamentos de imagens. 
 
Fonte: http://www.infowester.com/imagens.php 
JPEG com menor taxa de compressão 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 13 - FORMATOS DE IMAGENS DIGITAIS 
61 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
 
Fonte: http://www.infowester.com/imagens.php 
A mesma imagem, mas com maior compressão 
 
1.1 Formato GIF 
Sigla para Graphics Interchange Format, o GIF é outro formato bastante popular 
na internet. Foi criado pela CompuServe em 1987 e, assim como o JPEG, gera arquivos 
de tamanho reduzido, no entanto, seu uso não é muito comum em fotografias, já que é 
capaz de trabalhar com apenas 256 cores (8 bits). Por este motivo, sua utilização é muito 
frequente com ícones, ilustrações ou qualquer tipo de imagem que não necessite de 
muitas cores. 
Há, no entanto, uma característica que faz o formato GIF ser conhecido até os dias 
de hoje: graças a uma revisão realizada em 1989, o padrão passou a ter a capacidade de 
suportar animações. Em outras palavras, o GIF passou a permitir a inserção de uma 
sequência de imagens em um único arquivo. Assim, quando um GIF nesta condição é 
exibido, cada uma das imagens inseridas é mostrada seguindo uma ordem, dando ao 
usuário a sensação de movimento. 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 13 - FORMATOS DE IMAGENS DIGITAIS 
62 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
1.2 Formato PNG 
O formato PNG, sigla para Portable Network Graphics, é um dos padrões mais 
recentes, com a sua primeira especificação tendo surgido em 1996. 
O PNG reúne, portanto, as características que tornaram o GIF tão bem aceito: 
animação, fundo transparente e compressão sem perda de qualidade, mesmo com 
salvamentos constantes do arquivo. Porém, conta com um grande diferencial: suporta 
milhões de cores, não apenas 256, sendo, com isso, uma ótima opção para fotos. 
 
2. Comparativo entre JPEG, PNG 
As imagens a seguir são oriundas da mesma foto e estão, respectivamente, nos 
formatos JPEG, PNG: 
 
Imagem em JPEG 
 
Imagem em PNG 
 
Note que a imagem em JPEG tem qualidade aceitável para uma simples observação, mas 
se você observar bem, perceberá que a figura em PNG exibe detalhes com mais nitidez. 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 13 - FORMATOS DE IMAGENS DIGITAIS 
63 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
Isso porque a primeira passou por um processo de compressão que reduziu bem o seu 
tamanho, mas comprometeu um pouco a sua qualidade. A segunda figura, em PNG, 
também passou por compressão, mas não perdeu qualidade. 
 
 
BUSCANDO CONHECIMENTO 
http://www.infowester.com/imagens.php#exif 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem_digital 
 
FOTOGRAFIA - UNIDADE 14 
TIPOS DE CARTÃO DE MEMÓRIA NA IMAGEM DIGITAL 
 
64 
 
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
Objetivos: Conhecer o funcionamento do cartão de memória para fotografia 
digital. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
TIPOS DE CARTÃO DE MEMÓRIA 
SD, miniSD, microSD, xD, Memory Stick e MMC. Esses são apenas alguns dos tipos de 
cartão de memória que você pode encontrar. A quantidade de formatos é imensa. 
Antes de adquirir de um modelo, diversos fatores devem ser levados em consideração. 
Desde o aparelho que você utiliza até a finalidade de armazenamento. Cada item deve 
ser analisado com cuidado para que você possa ter a melhor experiência possível com o 
equipamento que você tem em mãos. 
PRINCIPAIS TIPOS DE CARTÕES 
Infelizmente, a padronização de formatos não é uma das características desse segmento 
de mercado. Por conta disso, existem dezenas de tipos de cartão de memória. Cada um 
deles tem tamanho diferenciado e características específicas de velocidade de 
transferência de dados e capacidade de gravação. 
(Fonte da imagem: Reprodução/Cartão de 
Memória) 
 
 
 
FOTOGRAFIA - UNIDADE 14 
TIPOS DE CARTÃO DE MEMÓRIA NA IMAGEM DIGITAL 
 
65 
 
Secure Digital (SD) 
Um dos formatos mais conhecidos dos consumidores, os SD acabaram se destacando 
por estarem presentes em tablets, smartphones e câmeras digitais de mais de 400 
marcas. Embora existam mais tipos, eles estão disponíveis basicamente em três formatos, 
sendo que os menores são compatíveis com os slots maiores por meio de adaptador. 
Se a questão do tamanho entre o SD (32 mm x 24 mm), o miniSD (21,5 mm x 20 mm) e 
o microSD (15 mm x 11 mm) é fácil de ser percebida, outros itens importantes devem ser 
levados em consideração: os dois principais são espaço de armazenamento e velocidade 
de gravação. 
 Espaço de armazenamento 
Basicamente, há três tipos de definição entre os cartões SD: o modelo-padrão, conhecido 
como SD Standard, alcança apenas 2 GB de armazenamento. Já o SDHC (siga para Secure 
Digital High Capacity) consegue armazenar até 32 GB de conteúdo. Por fim, o SDXC, 
padrão mais recente entre os cartões, já pode ser encontrado em versões de até 256 GB. 
(Fonte da 
imagem: Reprodução/SDCard) 
 
 
 
 
 Velocidade de gravação 
FOTOGRAFIA - UNIDADE 14 
TIPOS DE CARTÃO DE MEMÓRIA NA IMAGEM DIGITAL 
 
66 
 
Este é um dos itens em que os consumidores menos prestam atenção, mas, se você 
pretende fazer um uso profissional do seu cartão, é de extrema importância ficar ligado 
a ele. A indicação de velocidade de leitura de um cartão é mensurada por classes. Existem 
cinco padrões de velocidade e cada um deles diz respeito a um uso ideal. 
 Classe 2: atinge velocidade mínima de 2 Mb/s e é ideal para gravação de vídeos em 
definições-padrão. Se a qualidade final da imagem não é um problema para você, 
essa solução mais barata pode suprir as suas necessidades. 
 Classe 4: atinge velocidade mínima de 4 Mb/s eé o modelo mais indicado para 
gravação de vídeos em HD (resolução de 720p). 
 Classe 6: atinge a velocidade mínima de 6 Mb/s e também é indicado para a 
gravação de vídeos em HD. O ganho real em relação à Classe 4 é pequeno, mas na 
prática a versão garante um pouco mais de segurança para o usuário. 
 Classe 10: atinge a velocidade mínima de 10 Mb/s, sendo o formato mais apropriado 
para vídeos em Full HD (1080p). 
 UHS SpeedClass1: atinge a velocidade mínima de 10 Mb/s, mas seu uso é mais 
restrito. Ideal para quem pretende gravar vídeos de longa duração ou pretende fazer 
transmissões em tempo real. 
Antes de escolher o cartão com mais espaço e maior velocidade de gravação, é preciso 
ficar de olho no equipamento que vai recebê-lo. É comum, por exemplo, que um 
aparelho não seja compatível com as classes mais altas ou com os modelos de maior 
espaço de armazenamento. Por conta disso, preste atenção às instruções do fabricante. 
 
(Fonte da imagem: Reprodução/Cartão de Memória) 
FOTOGRAFIA - UNIDADE 14 
TIPOS DE CARTÃO DE MEMÓRIA NA IMAGEM DIGITAL 
 
67 
 
Da mesma forma, alguns aparelhos indicam requisitos mínimos com relação ao cartão 
de memória que vão receber. Ou seja, para não acabar comprando um produto e 
inutilizá-lo depois, siga as orientações do manual de instruções. 
CompactFlash (CF) 
Subdivididos em tipo 1 e tipo 2, os CompactFlash são fabricados pela SanDisk e podem 
armazenar até 256 GB de conteúdo. Você pode identificar a diferença entre eles pelo 
tamanho: o tipo 1 é mais fino, com 3,3 mm de espessura. Já o tipo 2 tem espessura de 5 
mm e, por conta disso, não é compatível com os slots do tipo 1. 
 
(Fonte da imagem: Reprodução/TMCNet) 
Memory Stick e outros formatos 
Além desses dois formatos, que podem ser considerados os principais, o mercado de 
cartões de memória ainda conta com outros tipos, alguns exclusivos de fabricantes 
específicos. A Sony, por exemplo, utiliza o formato Memory Stick em muitos dos seus 
produtos. 
 
(Fonte da imagem: Reprodução/Cartão de Memória) 
 
BUSCANDO CONHECIMENTO 
 
Amplie o seu conhecimento buscando o site indicado abaixo: 
 
http://www.tecmundo.com.br/cartoes-de-memoria/31521-tudo-o-que-voce-precisa-
saber-sobre-cartoes-de-memoria.htm 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 15 - CONJUNTO PARA ESTUDIO 
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CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
Objetivos: Conhecer os principais equipamentos utilizados em estúdio 
fotográfico. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
Conjunto para estúdio 
 
 Tipos de Fundo fotográfico 
O fundo é um item da produção que deve ser pensado em conjunto 
fotógrafo/diretor de arte. O fotógrafo deve ser criativo para propor fundos interessantes 
e que dialoguem com a situação fotografada 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 15 - CONJUNTO PARA ESTUDIO 
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FOTOGRAFIA 
UNIDADE 15 - CONJUNTO PARA ESTUDIO 
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FOTOGRAFIA 
UNIDADE 15 - CONJUNTO PARA ESTUDIO 
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FOTOGRAFIA 
UNIDADE 15 - CONJUNTO PARA ESTUDIO 
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FOTOGRAFIA 
UNIDADE 16 - ILUMINAÇÃO EM ESTÚDIO - FLASH 
 
 
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CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
 
 Objetivos: 
 Propiciar o domínio e o controle da fotografia em estúdio. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
 
ILUMINAÇÃO EM ESTÚDIO 
 
 
FLASH ACESSÓRIO 
É importante ter em mente que o trabalho desenvolvido em estúdio requer um 
conhecimento avançado, pois se trata de uma produção de caráter profissional. 
Neste sentido, teremos aqui o conhecimento básico, objetivando apenas 
introduzir esta modalidade fotográfica. Não pretendemos um estudo profundo sobre 
iluminação. 
Uma boa fotografia produzida em estúdio se dá pela soma de diferentes fatores: 
iluminação, composição, pose, direção de arte e a qualidade de técnica. Cada um destes 
fatores traz a sua contribuição. Por qualidade técnica, devemos considerar os aspectos 
que dependem do controle técnico, tais como as gradações nas partes de alta 
luminosidade, os detalhes nas sombras, a gama tonal e cromática de luz e sombra, a 
densidade e contraste geral, o equilíbrio cromático entre outros aspectos relacionados 
com a cenografia proposta por quem faz a direção de arte ou produção. 
Quando mais se conhece os equipamentos, maior capacidade se tem para obter 
o resultado desejado. 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 16 - ILUMINAÇÃO EM ESTÚDIO - FLASH 
 
 
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T IPOS DE FLASHS 
 
 
 
 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 16 - ILUMINAÇÃO EM ESTÚDIO - FLASH 
 
 
75 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
O flash compacto, também conhecido como “flash da sapata”. 
 
 
 
 
USO DO FLASH 
O flash é usado para produzir uma luz instantânea com uma temperatura de cor 
por volta dos 5500ºK para ajudar a iluminar a cena. Porém, é preciso tomar alguns 
cuidados, pois o mal uso do flash pode arruinar a foto, fazendo as imagens apresentarem 
efeitos artificiais. 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 16 - ILUMINAÇÃO EM ESTÚDIO - FLASH 
 
 
76 
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Para usar qualquer tipo de flash externo, seja portátil, acoplado à câmara, de 
estúdio e outros, temos que primeiramente observar a sua velocidade de sincronismo, 
que se refere ao intervalo de tempo entre a abertura do obturador e o disparo do flash. 
Ambos devem acontecer exatamente no mesmo momento. Para isto, necessitamos de 
uma velocidade específica que dispare o flash no exato momento em que o obturador 
esteja totalmente aberto para atingir o pico máximo de luz. 
Fotógrafos profissionais, principalmente os de estúdio, raramente usam o flash 
diretamente para iluminar uma pessoa em um retrato, pois o resultado não é natural, 
nem atrativo, deixando o primeiro plano muito claro e o fundo muito escuro. 
 
BUSCANDO CONHECIMENTO 
 
Saiba mais sobre flash nos sites mencionados abaixo: 
http://www.youtube.com/watch?v=LUmQMhyAfsM 
http://forum.mundofotografico.com.br/index.php?topic=1629.0 
http://www.fotografiaonline.xpg.com.br/bflash.html 
 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 17 - Iluminação para Fotografia de Produto (still) 
 
77 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
 
Objetivos: 
Conhecer como é realizada a fotografia de produto. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
 
Iluminação para Fotografia de Produto (still) 
 
O que é fotografia still? 
Still é uma expressão que se refere à fotografia de temas inanimados, fotografia 
parada, sem movimento. 
O termo é bastante usado por fotógrafos para fotografias de produtos e 
embalagens. Esse tipo de fotografia é muito usado em campanhas publicitárias e 
comércio varejista. 
Fotografia de jóia 
1. 
2. 
 
Iluminação 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 17 - Iluminação para Fotografia de Produto (still) 
 
78 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
 
1. hazy light; 2. rebatedores de isopor 
 
Para fotografar jóias requer técnicas adequadas, além de muita experiência para 
que fique perfeita. Envolve conhecimentos de iluminação para materiais reflexivos como 
os metais. Uma das principais dificuldades é o produto ser pequeno e estar sendo 
observado bem de perto e em grande detalhe dessa forma, qualquer detalhe ou 
imperfeição se faz notar com facilidade. É de grande importância a representação fiel das 
cores, texturas ou características, sendo assim cada joia será fotografada com um 
determinado esquema de luz, dado seu design característico. 
A maioria dos catálogos usa fundo preto, muito embora 
a fotografia geralmente seja feita com fundo branco. 
Quando se utiliza diretamente o fundo preto, o melhormaterial é o veludo, por ter grande absorção de luz. Um 
detalhe importante é afastar a jóia do fundo, apoiando-
a sobre uma superfície de vidro. O fundo escolhido ainda 
pode ser contextualizado, como madeira ou pedra. As 
fotos ainda podem ser realizadas com a presença de 
modelos, proporcionando ao consumidor uma maior 
identificação com o produto. 
http://focusfoto.com.br/estudio-fotografico-
fotografando-joias-e-relogios/ Prof. Dr. Enio Leite Alves 
 
Como improvisar um mini estúdio caseiro para Still 
- 01 (uma) caixa de Papelão 
- 02 (dois) metros de TNT 
- 02 (duas) folhas de EVA para fundo infinito (branco e preto, para uso de acordo com a 
característica do assunto a ser fotografado 
- 01 (um) frasco pequeno de cola branca comum 
Para ter um efetivo rendimento de boa e equilibrada luminosidade, é necessário o uso 
de 03 (três) pontos de luz fria fluorescente, que pode ser aquela lâmpada caseira de 25w, 
os quais se limitam ao teto do mini estúdio e nas laterais. A forma como se vai estruturar 
a colocação das lâmpadas, deixo a critério da criatividade de cada um, mas é importante 
que cada lâmpada respeite uma distância mínima de 20cm das laterais e teto do mini 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 17 - Iluminação para Fotografia de Produto (still) 
 
79 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
estúdio, pois se colocada muito próximo, ou seja, rente ao TNT das paredes, a sombra 
aparecerá de forma inevitável, salvo se você reduzir a potência da lâmpada (tipo 15w), o 
que não é aconselhável. Não use lâmpada incandescente, porque ela produz um tom 
amarelo que interferirá na cor do assunto a ser fotografado, além de possuir baixo poder 
de difusão mesmo utilizando o TNT, provocando também o aparecimento de sombras 
duras, que não é o correto para essa finalidade fotográfica. 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 17 - Iluminação para Fotografia de Produto (still) 
 
80 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
 
http://www.marcosmattos.net/blog/?p=129 
 
Como utilizar contra-luz 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 17 - Iluminação para Fotografia de Produto (still) 
 
81 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
 
Com o contra-luz é possível obter efeitos inesperados. 
 
BUSCANDO CONHECIMENTO 
Amplie os seus conhecimento, buscando os sites abaixo: 
http://www.fotografia-dg.com/caixa-de-luz/ 
http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/12/confira-como-fotografar-objetos-
que-refletem-improvisando-equipamentos.html 
http://www.marcosmattos.net/blog/?p=129 
http://www.netomacedo.com/apostilas/apostila_fotografia_teoria_tecnica_netomacedo.c
om.pdf 
 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 18 - Iluminação para Fotografia 
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
Objetivos: Conhecer a melhor maneira para utilização da luz na fotografia. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
 
FOTOGRAFIA DE ALIMENTO 
 
 
 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 18 - Iluminação para Fotografia 
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 Luz principal -spot de flash acima da geleia. 
 Luzes secundárias- caixas difusoras sobre e a esquerda do modelo 
snoot à direita da câmera. 
 
Dicas para fotografia de alimento 
 
• Óleo nas frutas as deixam mais atraentes 
• Borrifar água deixa a verdura com aspecto “fresco” 
• Molhos a base de shoyu ou caramelo deixam a carne mais dourada 
• Os alimentos devem ser preparados pouco antes do trabalho fotográfico. 
• Além de aparência impecável, frutas e verduras devem ser conservados em 
recipiente com água e gelo. 
• O tempo de cozimento e fritura deve ser muito menor que o usual. 
• O uso do contra-luz ressalta as cores, textura e torna o alimento mais apetitoso. 
 
Iluminação para retrato 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 18 - Iluminação para Fotografia 
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Tipos de iluminação 
Luz de fundo – Geralmente, a luz de fundo é uma lâmpada pequena com suporte 
curto; deve ser colocada na metade da distância entre modelo e o fundo. Alguns 
fotógrafos iniciam a preparação da iluminação ajustando a posição da luz do fundo. A 
colocação desta luz pode ser determinada mais facilmente quando o seu efeito pode ser 
observado. 
Luz Principal – Geralmente é uma lâmpada localizada acima da cabeça do modelo 
e aproximadamente a 45 graus de um lado do eixo da câmera ao modelo, usualmente 
na posição de luz curta. A luz principal geralmente fica a 90 cm acima da cabeça do 
modelo. A distância depende de diversos fatores, tais como o tamanho e o tipo de 
refletor e a área ocupada pelo modelo. Um método eficiente para posicionar essa luz 
adequadamente é observar os pontos brilhantes da luz refletidos nos olhos do modelo. 
É importante que a luz principal cause pontos brilhantes nos olhos. 
A redução desta luz é obtida, naturalmente, movimentando-se a luz principal um 
pouco a mais para trás do modelo. Este é um ajuste delicado. O seu efeito pode ser 
avaliado com precisão somente do ponto de vista da objetiva da câmara. 
A luz principal pode ser colocada mais para trás do modelo de forma que somente 
metade do rosto seja iluminado com altas luzes. Este tipo de iluminação “dividida” pode 
ser usado para produzir efeitos sombreados e ligeiramente dramáticos, esconder defeitos 
faciais do lado sombreado do rosto e também afinar um nariz muito largo. 
A iluminação ampla, usada com menos frequência que a iluminação curta, requer 
maior cuidado e habilidade. A posição ampla da luz principal significa que uma parte de 
um lado mais próxima do rosto, incluindo a orelha, receberá luz em excesso. Para manter 
esta área na sombra, alguns meios de controlar a distribuição da luz devem ser 
empregados. Este sombreamento pode ser obtido através da obstrução da luz com 
tapadeiras (superfícies planas que cortam a luz) 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 18 - Iluminação para Fotografia 
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. Luz de enchimento - Geralmente, a luz de enchimento é difusa, usada perto da 
objetiva da câmara e colocada do lado oposto à luz principal. A posição lateral da luz é 
determinada até certo ponto pelo grau de reflexos de altas luzes. 
Este efeito deve ser observado pela objetiva. Por exemplo, o reflexo da luz de 
enchimento em uma pessoa de pele clara pode ser reduzido, afastando-se ligeiramente 
a luz de enchimento da câmara. 
Muitas vezes, este ajuste lateral é crítico no controle do grau de brilho das altas 
luzes e, como foi mencionado antes, o efeito deve ser observado com muita atenção do 
ponto de vista da objetiva. 
Outra consideração na posição lateral da luz de enchimento é que sombras 
indesejáveis, causadas pelas linhas do sorriso, podem ser criadas se esta luz for 
empregada muito longe da câmara. 
Luz Delineadora – É muito usada para delinear os ombros de uma pessoa com 
roupa escura, separando-a de um fundo escuro. Para esta iluminação, geralmente é 
utilizado um “Spotlight” acima da cabeça do modelo, do mesmo lado da luz principal. 
Luz natural – Também deve ser estudada a possibilidade de aproveitá-la. Os 
rebatedores circulares (é possível improvisar utilizando placa de isopor ou encampá-lo 
com papel alumínio) são importantes para rebater a luz. 
 
BUSCANDO CONHECIMENTO 
Sobre questões gerais relacionadas a fotografia em estúdio consultar: 
http://ellenfazevedo.blogspot.com.br 
Sobre como improvisar um estúdio em casa: 
http://www.youtube.com/watch?v=8z522UwfcyM 
Sobre iluminação de estúdio para retrato: 
http://www.youtube.com/watch?v=XWAiiAZholo&feature=related 
FOTOGRAFIA 
UNIDADE 19 - COMEÇANDO UM PROJETO 
86 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
 
Objetivos: Apresentar maneiras de definir um projeto em fotografia. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
 
COMEÇANDO UM PROJETO 
 
1. ESCOLHENDO O PROJETO

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