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Paper práticas Inclusivas

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6
Práticas Inclusivas No Ambiente Escolar
 
 
Jeverton Silva Borba
Daniel Uchôa Azevedo
Nicolas Kevin Loss Brito
Everton Sidnei Masiero da Trindade
Jordana Silveira dos Santos Cardoso
RESUMO
A educação inclusiva é um grande desafio para o ramo da docência, estar preparado para lidar com as diversidades em sala de aula é tarefa de todo professor, mesmo não sendo um assunto fácil para ser tratado, pois proporciona inúmeras barreiras a serem quebradas é algo de extrema importância que com certeza leva um diferencial e faz o professor mais humano e compreensivo. Esse artigo busca compreender e colocar em discussão os aspectos da educação inclusiva, bem como elucidar esse assunto de extrema importância tanto na formação do professor, quanto na vida dos alunos que serão diretamente atingidos pela boa formação docente.
Palavras-chave: Educação inclusiva. Educação. Professor. Diferencial. 
1. INTRODUÇÃO
Com o passar dos anos, a educação especial passou a fazer parte da rotina dos professores e profissionais da saúde, pelo fato de a segregação não ser mais cogitada em casos especiais em sala de aula, a vivência com esses alunos demonstra que tanto os professores quanto os alunos podem aprender e ensinar mutuamente com a educação inclusiva, pois, assuntos como empatia, amor ao próximo, paciência, dentre outros também devem fazer parte da vida escolar dos alunos tanto quanto as matérias da grade curricular comum.
O educador tem o grande desafio de não só se preparar para lidar com tais situações, como também o fato de saber que a educação inclusiva passa por um grande filtro pedagógico e social devido aos vários tipos de deficiências que pode vir a encontrar, como surdez, cegueira, autismo, síndrome de down, entre outras deficiências que podem ser tanto físicas quanto mentais. É um trabalho árduo de alinhamento entre o projeto psicopedagógico educacional e as necessidades individuais dos alunos tanto em particular quanto em coletivo.
Uma escola inclusiva exige muito mais do que simplesmente colocar um aluno com algum tipo de deficiência em uma sala de aula e pronto: está feita a inclusão. Este é um processo complexo, exige preparação e aceitação de toda a comunidade escolar. O processo é demorado. As dificuldades devem ser divididas em etapas, para combater a resistência encontrada na desacomodação de antigas práticas. Muitas pessoas tendem a resistir ao processo de inclusão pelo simples fato de sair da sua zona de conforto, de ter que se adaptarem a novas rotinas, novos estudos e novas formas de ensino e aprendizagem.
 
Para modificar essa situação, devemos investir em formação continuada para toda a comunidade escolar e investir em jogos pedagógicos que valorizem aspectos lúdicos, a criatividade, o desenvolvimento de estratégias de lógica e pensamento, a interatividade dos alunos, livros adaptados a NEE, mobiliários e espaços escolares adaptados e alguns outros recursos e matérias específicos que venham a ser necessários, pois, somente assim é possível conseguir obter bons resultados e quebrar barreiras sobre o que é desconhecido, mostrando os benefícios da inserção de todas as pessoas na escola e na sociedade, a educação é um direito de todos.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O homem tem em sua história a herança da exclusão e segregação, oriunda da necessidade de sobrevivência, na antiguidade, a caça era uma das maneiras de conseguir alimento, indivíduos com alguma deficiência genética ou adquirida eram abandonados pelo seu grupo já que não poderiam, de forma autônoma, realizar as tarefas de sua responsabilidade, colocando em risco o sucesso coletivo. Podemos observar que tratar de práticas inclusivas vai além do simples convívio entre pessoas com ou sem deficiência, precisa haver a quebra de paradigmas e conceitos hereditários. Investir nas gerações mais novas é fundamental para disseminar com naturalidade o conceito de inclusão e a escola torna-se ferramenta essencial nessa tarefa.
Por ter a missão de alfabetizar e preparar a criança para o convívio em sociedade a escola também pode ensinar a tolerância, empatia, respeito e ética, mostrar que a diferença e/ou ser diferente é só uma característica e isso não é motivo para menosprezar e excluir ninguém, todos têm habilidades e dificuldades, de variados níveis, em variados momentos e afazeres. Ao entender a normalidade dessas características, os alunos, consequentemente, levarão esse aprendizado para fora dos muros da escola.
Do ponto de vista psicológico e afetivo, não há dúvida de que é na interação com o grupo e com as diferenças de sexo, de cor, de idade, de condição social e com as diferenças de aptidões e de capacidades físicas e intelectuais existentes no grupo que a criança vai construindo sua identidade, vai testando seus limites, desafiando suas possibilidades e, consequentemente, aprendendo. [...] E quanto mais diversificadas forem essas experiências, quanto mais instigantes esses desafios, mais a criança aprende (SARTORETTO 2011, p. 1 apud UNIASSELVI 2017, p. 42).
Evidencia-se que o ambiente escolar, em termos de convivência e por ainda ser possível, nos anos iniciais, quebrar paradigmas e aprimorar a empatia, é propício para conceituar e vivenciar a inclusão com mais tolerância, tornando a adaptação dos deficientes e não deficientes fácil e amena. 
O corpo docente, além de propiciar a harmonia no convívio, tem o desafio de elaborar um plano de aula que contemple a aprendizagem a todos, indiferente as capacidades e aptidões dos alunos de uma mesma turma.
 Como é de conhecimento geral a inclusão vem se tornando assunto de destaque, e quando nos referimos a escola, não é diferente. Como indica FLORIANI, 2017 “Uma série de estratégias deverão ser incorporadas por toda comunidade escolar para que tenhamos uma Escola Inclusiva”. A inclusão trabalhada com crianças e jovens na escola tem se tornado algo cada vez mais importante no cenário da educação. A educação inclusiva na escola permite que todos tenham o mesmo tipo de aprendizado, que todos aprendam juntos, independente das dificuldades encontradas. 
Dentro do contexto escolar, já estamos acompanhando a educação inclusiva na qual os alunos participam da mesma atividade. A partir disto todas as disciplinas escolares, em especial a Educação Física, buscam meios para adentrarem no processo de educação inclusiva. Nesta área especificamente os alunos realizam práticas inclusivas aprendendo a dividir a quadra com colegas de diversas origens, raças e culturas, em que serão estimulados e exigidos da mesma forma, proporcionando assim um aprendizado excelente para todos.
 
Visando as competições de alto rendimento, a educação física nasceu com um modelo de ensino padronizado. Esse modelo consequentemente resultou na exclusão sistemática dos estudantes que não atingiam este desempenho, ou ainda daqueles com algum tipo de deficiência, que durante muito tempo, fizeram parte desse processo de exclusão. Mas hoje, estamos vendo cada vez mais, métodos de ensino da educação inclusiva, onde todos participam igualmente das atividades de aula, onde ao mesmo tempo em que implica nas especificidades de cada aluno também abrange a flexibilização de recursos e regras destas atividades físicas. 
 Este tipo de processo de ensino envolve não só alterações nas práticas físicas existentes, como também a criação de novas atividades que poderão fazer parte desta educação inclusiva. Então ao mesmo tempo em que isto se desenvolve, prevemos a eliminação de barreiras assim como também a flexibilização dos objetivos da educação física na escola.
Apesar da escola não ter uma infraestrutura adequada, a gente faz adaptações que são possíveis e vê resultados que são muito significativos na questão corporal dos alunos. E isso se reflete no cognitivo. É notável o que o movimento pode proporcionar ao indivíduo enquanto construção de sua história. (ANA PAULA RUGGIERO)
 Um planejamentoadequado é necessário para que as atividades sejam mais eficientes, fazendo com que o professor seja muito flexível em suas aulas. Primeiramente o professor deve estar a par da vivência do estudante. Depois fazer o seu plano, seguindo uma sequência de ação: conhecimento da realidade – reflexão – voltar ao plano que será executado. O professor deve ter um objetivo a ser alcançado e os métodos que utilizará para chegar a esse objetivo. 
A proposta é que o professor deve contemplar o maior número de práticas corporais e de conhecimentos a partir da prática de diversos conteúdos explorados em jogos, brincadeiras e, porque não, atividades competitivas que busquem um sistema de cooperação entre os alunos.
A aula adaptada pode ocorrer havendo ou não alunos portadores de deficiência. Não existindo alunos deficientes, a aplicação de conteúdo de jogos adaptados serve para mostrar aos alunos como os deficientes se sentem e as dificuldades e desafios que encontram. Nesse sentido, quando houver a necessidade de integrar na turma um aluno com deficiência os outros alunos e até mesmo o professor já terão o entendimento e a aceitação com esse aluno.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para a elaboração deste artigo científico, foram realizadas pesquisas na web, mais especificamente em sites, onde procuramos melhores definições sobre o assunto abordado, através de palavras chaves como inclusão, escola e educação física e com uma leitura aprofundada pudemos tirar como base conceitos para a realização do mesmo.
Além dos sites que se encontram na bibliografia abaixo, o material acadêmico institucional da Uniasselvi também foi um norte para a presente pesquisa.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Olhar para trás sempre é um bom exercício na área da docência, estamos em constante mudança de modo a sermos profissionais melhores e que fazem a diferença na vida dos alunos aos quais iremos exercer o ato de ensinar. Com um passado de segregação, que por incrível que pareça, é recente, temos o grande desafio de fazer com que o ambiente escolar seja inclusivo à todos, tarefa que com o passar dos anos, com novas leis e discussões a respeito dos alunos com necessidade de inclusão, houve uma mudança nas atitudes docentes quando hoje é possível perceber uma grande preocupação do corpo docente das escolas para que a inclusão seja algo natural. Mesmo com as dificuldades inerentes ao campo da educação tais como infraestrutura e falta de material, há também o esforço das instituições para que a inclusão seja uma realidade para aqueles que necessitam de cuidados especiais.
5. CONCLUSÃO
A Educação Física é uma das melhores disciplinas para trabalhar as práticas inclusivas, pois permite através dela, atividades e brincadeiras que permitem a interação de todos os alunos, aprendendo e participando juntos, até mesmo de uma forma lúdica. 
Cabe ao professor planejar as aulas de uma forma em que todos os alunos participem de maneira interativa e mútua. 
A prática de atividades inclusivas requer um ambiente acessível, que oferece oportunidades iguais, e valorização das diferenças. E a educação física por trabalhar através do movimento todas as questões pessoais e interpessoais pode através de adaptações dos esportes com jogos sem regras pré-estabelecidas e brincadeiras estimular a coparticipação dos alunos no processo de ensino aprendizagem.
A educação física adaptada está hoje num patamar importante, pois não há essa necessidade de rigidez de conteúdo. Partindo de um planejamento pedagógico coerente, este passa a ser um instrumento de constante orientação e também de base para possíveis mudanças decorrentes do processo de ensino.
É dever do professor também estar atento as necessidades dos alunos e trabalhar continuamente com o corpo docente em paralelo com sua formação particular para que haja a possibilidade de mudança no ambiente escolar.
De fato, fazer a diferença na vida dos alunos, principalmente aqueles que conforme a história recente nos mostra eram segregados, viviam a margem daqueles que eram considerados normais.
REFERÊNCIAS
A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR. 2017. 
Disponível em https://blogeducacaofisica.com.br/inclusao-na-educacao-fisica/ 
Acesso em 25/04/2020.
COMO TRABALHAR A INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLA. 2017.
Disponível em https://impulsiona.org.br/como-trabalhar-a-inclusao-na-educacao-fisica-escolar/ Acesso em 19/04/2020.
 FLORIANI, Marlei Adriana Beyer. EDUCAÇÃO INCLUSIVA. UNIASSELVI 2017, p. 42.
HUBNER, Rodrigo Mendes. CONCEIÇÃO, Luiz Henrique de Paula. O Caso de Educação Física Inclusiva – Brasil. 2013. Disponível em https://diversa.org.br/estudos-de-caso/o-caso-de-educacao-fisica-inclusiva-brasil/. Acesso em 25/04/2020.
1 Nome dos acadêmicos: Jeverton Silva Borba, Daniel Uchoa Azevedo, Nicolas Kevin Loss Brito, Everton Sidnei Masiero da Trindade
2 Nome do Professor tutor externo: Jordana Silveira dos Santos Cardoso
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (LEF 0352/6) – Prática do Módulo I – 11/05/2020

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