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TCC Psicopedagogia Institucional

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1Pós Graduação em Psicopedagogia Institucional, pela Instituição Faculdade de Educação São Luis; 
Pós Graduação Lato Sensu; E-mail: valeriakandido@gmail.com; Orientador: Lidiane Maria Fávero. 
 
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA COMO PRÁTICA OBRIGATÓRIA, DIREITO OU 
DEVER? 
 
 
Valéria Aparecida Pereira Candido1 
 
RESUMO 
 
De acordo com a legislação, a educação é um dever do Estado e da família e 
um direito do cidadão. 
Esta dicotomia está diretamente ligada ao Estado dar condições para que 
todos os cidadãos tenham acesso garantido ao aprendizado e é dever de todos os 
cidadãos a busca do mesmo. 
Mas como acontece? 
Será que somente a lei vigente é capaz de garantir este direito? Será que a 
realização deste direito garante a eficácia e eficiência do mesmo? 
Isto tudo se acomete a todos os cidadãos dito “normais” mas e aqueles com 
necessidades educacionais especiais, aqueles que necessitam de atenção? 
Qual a garantia da execução do seu direito e de que forma é garantido este 
direito? Em que qualidade? Quais os mecanismos? Quais instrumentos? 
São muitos os questionamentos que devemos nos ater afim de termos uma 
educação de qualidade a nossos iguais. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Legislação; Educação; Educação Inclusiva. 
 
1 Introdução 
 
A Constituição Federal em seu artigo 205 estabelece que “ A educação, 
direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a 
colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa para o 
mailto:valeriakandido@gmail.com
2 
 
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (Constituição Federal 
Brasileira de 1988). 
 
 “Educar é a ação de promover a educação, que compreende todos 
os processos, institucionalizados ou não, que visam transmitir determinados 
conhecimentos e padrões de comportamento a fim de garantir a 
continuidade da cultura de uma sociedade. 
No sentido mais amplo educar é socializar, é transmitir os hábitos 
que capacitam o indivíduo a viver numa sociedade, hábitos esses que 
começam na primeira infância, implicando no ajustamento a determinados 
padrões culturais. 
Educar é estimular, desenvolver e orientar as aptidões do indivíduo, 
de acordo com os ideais de uma sociedade determinada. É aperfeiçoar e 
desenvolver as faculdades físicas, intelectuais e morais, é preparar o 
cidadão para a vida. 
Educar é ensinar, é transmitir os conhecimentos, é instruir. O 
caráter institucional da educação torna-se nítido quando é manifestado na 
sua forma mais concreta que é a escola, encarregada de preparar, de 
formar o indivíduo para sua futura vida profissional”. (Significados.com.br) 
 
A aprendizagem é um processo que ocorre durante a vida, permitindo-nos 
adquirir algo novo em qualquer idade. 
Para que possamos viver em sociedade, e esta possa desenvolver, devemos 
ter educação. Esta é a base de convivência e de continuidade da cultura de uma 
sociedade. 
Todo desenvolvimento e evolução em que consiste nossa espécie, depende, 
da educação, tamanha sua importância, foi dada como direito, direito este que faz 
parte de um conjunto de direitos chamados direitos sociais, que têm como razão 
principal a igualdade entre as pessoas, ou seja, todos temos os mesmos direitos 
garantidos. 
Para a garantia deste direito, a educação não deve versar somente como 
garantia de direito, mas a qualidade deste direito? 
 
2 Desigualdades Educacionais 
 
O direito a educação é assegurado, mas será que é cumprido? 
De acordo com a legislação o direito a educação é garantido, mas a garantia 
deste direito sofre diversas desigualdades. 
 Diferentes desigualdades marcam a educação brasileira. O direito à educação 
está mais distante para quem é pobre, negro, quem vive na zona rural, possui 
alguma deficiência, quem vive em cadeias, etc. 
3 
 
 As diferenças raciais, econômicas, populacionais e por deficiência agravam 
ainda mais a condição. 
 As condições de qualidade de oferta também são insuficientes, as escolas 
não têm materiais e instrumentos suficientes para manutenção dos alunos. Há 
grande evasão escolar. 
 Outro fator importante, para a não realização do direito à educação é a 
valorização do profissional educacional, o que dificulta a manutenção de 
profissionais empenhados e qualificados. 
Mais desigualdades na educação brasileira, segundo o(Manual de Direitos da 
Educação: 
 
 * Existem 57,7 milhões de pessoas com mais de 18 anos que não frequentam 
escola e que não têm sequer o ensino fundamental completo (PNAD, 2009). 
 
* Mais de 70% dos 473 mil adultos privados de liberdade no país não concluíram o 
ensino fundamental e apenas cerca de 17% estão frequentando alguma atividade 
educativa (Ministério da Justiça). 
 
 * Estima-se que 15 milhões de brasileiros(as) possuem algum tipo de deficiência. 
Entretanto, em 2009, apenas 639.718 pessoas com deficiência estavam 
matriculadas na escola (Censo Escolar, 2009). 
 
* A população negra, com média de 6,7 anos de estudo, tem praticamente 2 anos de 
estudo a menos que a branca (8,4 anos) (PNAD, 2009). 
 
* O número médio de anos de estudo das pessoas de 15 anos ou mais de idade no 
Brasil é de 7,5; no Nordeste o número médio é de somente 6,3 anos de estudo, 
enquanto no Sudeste é de 8,2 anos de estudo (PNAD, 2009). 
 
 * 28% dos brasileiros – mais de um quarto da população – com idade entre 15 e 64 
anos é analfabeto funcional. Entre aqueles que têm renda familiar de até um salário 
mínimo, há 55% de analfabetismo funcional; na população com mais de dois salários 
mínimos, a porcentagem cai para 22% (INAF, 2009). 
 
4 
 
* Enquanto o valor anual por aluno do Fundeb para cada estudante matriculado no 
ensino fundamental é de R$ 1.729 nos dez estados de menor arrecadação (AL, AM, 
BA, CE, MA, PA, PB, PE, PI e RN), alcança R$ 2.640 em São Paulo e R$ 2.915 em 
Roraima (FNDE, 2011). 
 
3 Características do direito à Educação 
 
Cada país tem autonomia para determinar e definir como oferecerá à 
população o acesso à educação e ao ensino. Entretanto, existe normas 
internacionais onde determinam que a educação, em todas as suas formas e níveis, 
deve ser sempre: disponível, acessível, aceitável e adaptável. 
Vejamos o que cada uma dessas características significa, seguindo o Direito 
Humano à Educação: 
Disponibilidade – significa que a educação gratuita deve estar à disposição de 
todas as pessoas. A primeira obrigação do Estado brasileiro é assegurar que 
existam creches e escolas para todas as pessoas, garantindo para isso as 
condições necessárias (como instalações físicas, professores qualificados, materiais 
didáticos, etc.). Deve haver vagas disponíveis para todos os que manifestem 
interesse na educação escolar. 
 
 Acessibilidade – É a garantia de acesso à educação pública, disponível sem 
qualquer tipo de discriminação. Possui três dimensões que se complementam: 1) 
não discriminação; 2) acessibilidade material (possibilidade efetiva de frequentar a 
escola graças à proximidade da moradia ou à adaptação das vias e prédios 
escolares às pessoas com dificuldade de locomoção, por exemplo) e 3) 
acessibilidade econômica – a educação deve estar ao alcance de todas as pessoas, 
independentemente de sua condição econômica, portanto, deve ser gratuita. 
 
Aceitabilidade – Garante a qualidade da educação, relacionada aos 
programas de estudos, aos métodos pedagógicos, à qualificação do corpo docente e 
à adequação ao contexto cultural. O Estado está obrigado a assegurar que todas as 
escolas se ajustem aos critérios qualitativos elaborados e a certificar-se de que a 
educação seja aceitável tanto para as famílias como para os estudantes. A 
5 
 
qualidade educacional envolve tanto os resultados do ensino como as condições 
materiais de funcionamento das escolas e a adequação dos processos pedagógicos. 
 
Adaptabilidade – Requer que a escola se adapte a seu grupo de estudantes; 
que a educaçãocorresponda à realidade das pessoas, respeitando sua cultura, 
costumes, religião e diferenças; assim como possibilite o conhecimento das 
realidades mundiais em rápida evolução. Ao mesmo tempo, exige que a educação 
se adeque à função social de enfrentamento das discriminações e desigualdades 
que estruturam a sociedade. A adaptação dos processos educativos às diferentes 
expectativas presentes na sociedade pressupõe a abertura do Estado à gestão 
democrática das escolas e dos sistemas de ensino. Por isso a legislação do ensino 
determina que os currículos devem ser compostos por uma base nacional comum, 
sendo complementada, em cada estado ou município, e em cada escola, por uma 
parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da 
cultura, da economia e dos estudantes. 
 
4 Educação especial inclusiva 
 
Toda atitude, seja ela política ou não que pretende integrar as pessoas dentro 
da sociedade através de seus talentos e que por sua vez, estes talentos tragam 
respostas ou seja benefícios à sociedade, a transformam, é inclusão. 
Este tipo de integração deve ser realização dentro da sociedade através de 
vários pontos, econômicos, políticos, de lazer, educativos, etc. 
 
 “A Educação Inclusiva se configura na diversidade inerente à 
espécie humana, buscando perceber e atender as necessidades educativas 
especiais de todos os sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns, em um 
sistema regular de ensino, de forma a promover a aprendizagem e o 
desenvolvimento pessoal de todos. Prática pedagógica coletiva, 
multifacetada, dinâmica e flexível requer mudanças significativas na 
estrutura e no funcionamento das escolas, na formação humana dos 
professores e nas relações família-escola”. (Wikipédia) 
 
Portanto, a educação inclusiva, nada mais versa no direito de todos à 
educação, em qualquer espaço, com eficiência e eficácia. 
A garantia ao exercício do direito a educação, fez com que diversas normas e 
decretos fossem creditados na intenção do cumprimento, com especificações e 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Humano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Necessidades_educativas_especiais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Necessidades_educativas_especiais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aprendizagem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedagogia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia
6 
 
parâmetros, ou seja, para dar informações, ao desconhecido até então, voz à 
população que necessita de atendimento especializado. 
 
1.3.1 A educação nas normas internacionais de direitos humanos 
A educação como direito humano, fica reconhecido e seu estabelecimento 
garantido, segundo o Direito Humano à Educação, nos decorre: 
Convenção Relativa à Luta contra a Discriminação no Campo do Ensino 
(UNESCO, 1960) 
Artigo 1º 
Para os fins da presente Convenção, o termo "discriminação" abarca qualquer 
distinção, exclusão, limitação ou preferência que, por motivo de raça, cor, sexo, 
língua, religião, opinião pública ou qualquer outra opinião, origem nacional ou social, 
condição econômica ou nascimento, tenha por objeto ou efeito destruir ou alterar a 
igualdade de tratamento em matéria de ensino, e, principalmente: 
a) Privar qualquer pessoa ou grupo de pessoas do acesso aos diversos tipos 
ou graus de ensino; 
b) Limitar a nível inferior a educação de qualquer pessoa ou grupo; 
c) Sob reserva do disposto no art. 2º da presente Convenção, instituir ou 
manter sistemas ou estabelecimentos de ensino separados para pessoas ou grupos 
de pessoas; 
d) De impor a qualquer pessoa ou grupo de pessoas condições incompatíveis 
com a dignidade do homem. 
Artigo 3° A fim de eliminar e prevenir qualquer discriminação no sentido da 
presente Convenção, os Estados-Partes se comprometem a: 
a) Eliminar quaisquer disposições legislativas e administrativas e fazer cessar 
quaisquer práticas administrativas que envolvam discriminação; (...) 
c) Não admitir, no que concerne às despesas de ensino, às atribuições de 
bolsas, (...) qualquer diferença de tratamento entre nacionais pelos poderes 
públicos, senão as baseadas no mérito e nas necessidades; 
d) Não admitir, na ajuda que, eventualmente, e sob qualquer forma, for 
concedida pelas autoridades públicas aos estabelecimentos de ensino, nenhuma 
preferência ou restrição baseadas unicamente no fato de que os alunos pertençam a 
determinado grupo; 
7 
 
e) Conceder aos estrangeiros que residirem em seu território o mesmo 
acesso ao ensino que o concedido aos próprios nacionais. 
 
Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (1966) 
Artigo 13 
1. Os Estados Signatários do presente Pacto reconhecem o direito de toda 
pessoa à educação. Concordam que a educação deve ser orientada para o pleno 
desenvolvimento da personalidade humana e do sentido de sua dignidade, e deve 
fortalecer o respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais. Concordam, 
ainda, que a educação deve capacitar todas as pessoas para participar efetivamente 
de uma sociedade livre, favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre 
todas as nações e entre todos os grupos raciais, étnicos ou religiosos e promover as 
atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz. 
2. Os Estados Signatários do Presente Pacto reconhecem que, com o objetivo 
de assegurar o pleno exercício desse direito: 
a) A educação primária deve ser obrigatória e acessível gratuitamente a 
todos; 
b) A educação secundária em suas diferentes formas, inclusive a educação 
secundária técnica e profissional, deve ser generalizada e tornar-se acessível a 
todos, por todos os meios apropriados e, principalmente, pela implementação 
progressiva do ensino gratuito; 
c) A educação de nível superior deve igualmente tornar-se acessível a todos, 
com base na capacidade de cada um, por todos os meios apropriados e, 
principalmente, pela implementação progressiva do ensino gratuito; 
d) Deve-se fomentar e intensificar, na medida do possível, a educação 
fundamental para aquelas pessoas que não tenham recebido ou terminado o ciclo 
completo de instrução primária; 
e) Deve-se prosseguir ativamente o desenvolvimento do sistema escolar em 
todos os níveis de ensino, implementar um sistema adequado de bolsas estudo e 
aprimorar continuamente as condições materiais do corpo docente. 
 
Convenção sobre os Direitos da Criança (1989) 
Artigo 29 
8 
 
1. Os Estados-Partes reconhecem que a educação da criança deverá estar 
orientada no sentido de: 
a) Desenvolver a personalidade, as aptidões e a capacidade mental e física 
da criança em todo o seu potencial; 
b) Imbuir na criança o respeito aos direitos humanos e às liberdades 
fundamentais, bem como aos princípios consagrados na Carta das Nações Unidas; 
c) Imbuir na criança o respeito aos seus pais, à sua própria identidade 
cultural, ao seu idioma e seus valores, aos valores nacionais do país em que reside, 
aos do eventual país de origem, e aos das civilizações diferentes da sua; 
d) Preparar a criança para assumir uma vida responsável numa sociedade 
livre, com espírito de compreensão, paz, tolerância, igualdade de sexos e amizade 
entre todos os povos, grupos étnicos, nacionais e religiosos e pessoas de origem 
indígena; 
e) Imbuir na criança o respeito ao meio ambiente. 
 
Declaração de Salamanca (1994) 
 
Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas 
Especiais Reconvocando as várias declarações das Nações Unidas que culminaram 
no documento das Nações Unidas "Regras Padrões sobre Equalização de 
Oportunidades para Pessoas com Deficiências", o qual demanda que os Estados 
assegurem que a educação de pessoas com deficiências seja parte integrante do 
sistema educacional. Notando com satisfação um incremento no envolvimento de 
governos, grupos de advocacia, comunidades e pais, e em particular de 
organizaçõesde pessoas com deficiências, na busca pela melhoria do acesso à 
educação para a maioria daqueles cujas necessidades especiais ainda se 
encontram desprovidas; e reconhecendo como evidência para tal envolvimento a 
participação ativa do alto nível de representantes e de vários governos, agências 
especializadas, e organizações intergovernamentais naquela Conferência Mundial. 
 
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2007) 
Artigo 24 
Educação 
9 
 
1. Os Estados-Partes reconhecem o direito das pessoas com deficiência à 
educação. Para efetivar esse direito sem discriminação e com base na igualdade de 
oportunidades, os Estados-Partes assegurarão sistema educacional inclusivo em 
todos os níveis, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida, com os seguintes 
objetivos: 
a) O pleno desenvolvimento do potencial humano e do senso de dignidade e 
autoestima, além do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos, pelas 
liberdades fundamentais e pela diversidade humana; 
b) O máximo desenvolvimento possível da personalidade, dos talentos e da 
criatividade das pessoas com deficiência, assim como de suas habilidades físicas e 
intelectuais; 
c) A participação efetiva das pessoas com deficiência em uma sociedade 
livre. 
2. Para a realização desse direito, os Estados-Partes assegurarão que: 
a) As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional 
geral sob alegação de deficiência e que as crianças com deficiência não sejam 
excluí- das do ensino primário gratuito e compulsório ou do ensino secundário, sob 
alegação de deficiência; 
b) As pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino primário 
inclusivo, de qualidade e gratuito, e ao ensino secundário, em igualdade de 
condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem; 
c) Adaptações razoáveis de acordo com as necessidades individuais sejam 
providenciadas; 
d) As pessoas com deficiência recebam o apoio necessário, no âmbito do 
sistema educacional geral, com vistas a facilitar sua efetiva educação; 
e) Medidas de apoio individualizadas e efetivas sejam adotadas em 
ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, de acordo com a 
meta de inclusão plena. 
3. Os Estados-Partes assegurarão às pessoas com deficiência a possibilidade 
de adquirir as competências práticas e sociais necessárias de modo a facilitar às 
pessoas com deficiência sua plena e igual participação no sistema de ensino e na 
vida em comunidade. Para tanto, os Estados-Partes tomarão medidas apropriadas, 
inclusive: 
10 
 
a) Tornando disponível o aprendizado do braille, escrita alternativa, modos, 
meios e formatos de comunicação aumentativa e alternativa, e habilidades de 
orientação e mobilidade, além de facilitação de apoio e aconselhamento de pares; 
 b) Tornando disponível o aprendizado da língua de sinais e promoção da 
identidade linguística da comunidade surda; 
c) Garantindo que a educação de pessoas, em particular crianças cegas, 
surdocegas e surdas, seja ministrada nas línguas e nos modos e meios de 
comunicação mais adequados ao indivíduo e em ambientes que favoreçam ao 
máximo seu desenvolvimento acadêmico e social. 
 
É a modalidade complementar de ensino destinada aos estudantes com 
deficiência, não substituindo, no entanto, o ensino regular. 
A Constituição e os tratados internacionais de direitos humanos, 
principalmente a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2007), 
que foi incorporada ao direito brasileiro por meio do Decreto n. 6.949, de 25 32 
Direito Humano à Educação / O direito à educação no Brasil de agosto de 2009, 
proíbem todas as formas de exclusão das pessoas com deficiência, devendo a 
educação ser inclusiva em todos os seus aspectos. Essa Convenção veio reforçar o 
princípio da não discriminação já presente em diversos documentos legais, como a 
Convenção Relativa à Luta contra a Discriminação no Campo do Ensino. 
A Convenção foi aprovada com status de emenda constitucional (Constituição 
de 1988, art. 5°, § 3°). Isso tem dois significados fundamentais: a) os direitos, 
deveres e obrigações nela contidos têm aplicação imediata; b) tais direitos, deveres 
e obrigações são superiores às leis e a outras normas que, no caso de serem 
contrárias à Convenção, são automaticamente revogadas ou devem ser 
interpretadas de forma a fazer valer o documento internacional. 
Assim, é importante deixar claro que as pessoas com deficiência gozam de 
todos os direitos previstos na Constituição e nas leis, inclusive o direito à educação. 
Por exemplo, como vimos acima, a todos é devida a educação básica de qualidade. 
No caso dos estudantes com deficiência, a Constituição determina que, além desse 
básico regular, devem ser asseguradas as condições necessárias à sua inclusão 
educacional. Um exemplo é o fornecimento de livros em braille ou com caracteres 
ampliados para os estudantes com deficiência visual. 
11 
 
Assim, educação especial não significa escola ou sala especial, e sim, como 
diz a própria Constituição, “atendimento especializado” complementar à 
escolarização regular. (CF, art. 3°, IV; art. 5°, caput; e art. 208, III). 
No Brasil, é crime “recusar, suspender, procrastinar [adiar], cancelar ou fazer 
cessar matrícula de pessoa com deficiência” (Lei 7.853/1989, art. 8º, inciso I). 
Todas as normas, padrões e regras visam o cumprimento da garantia à 
educação com instrumentos e com qualidade a todos. Esta inclusão parte da 
premissa da igualdade de direitos, fazendo com que o aluno faça parte do sistema. 
Toda esta abordagem, faz parte de uma pedagogia de diversidade, onde se 
evita a discriminação, todas as necessidades fazem parte de uma circunstância 
normal, onde todos podem obter benefícios. A aprendizagem obtida é geral. 
A heterogeneidade se constitui parte integrante do sistema, onde todos são 
beneficiados. 
 
5 Atendimento educacional especializado 
 
Em 2008 o Ministério da Educação publicou o documento denominado 
“Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva” 
(BRASIL, 2008a). Tal documento passou a orientar a organização e o 
funcionamento da Educação Especial nos sistemas educacionais brasileiros tendo 
como base a Educação para a diversidade e a compreensão de que: 
 
“A Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os 
níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional 
especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua 
utilização no processo de ensino e de aprendizagem nas turmas comuns do 
ensino regular” (BRASIL, 2008a). 
 
Para Cláudia Regina Mosca Giroto, de acordo com essa nova política, a 
Educação Especial deve ser ofertada em todos os níveis, etapas e modalidades de 
ensino por meio do Atendimento Educacional Especializado (AEE), que disponibiliza 
recursos, serviços e estratégias pedagógicas diferenciadas para os alunos com 
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (TGD) ou altas 
habilidades/superdotação, bem como garante as condições de acesso, permanência 
e, principalmente, de aprendizagem desses alunos nas salas regulares de ensino, 
junto com os colegas da mesma faixa etária. Sob esta perspectiva, a Educação 
12 
 
Especial assumiu um caráter complementar ou suplementar, em detrimento de sua 
característica anterior, como substitutiva ao ensino regular. Desse modo, a 
escolarização de alunos com deficiência, TGD ou altas habilidades/superdotação 
passou a ser responsabilidade tanto do professor da classe regular, no que se refere 
à apropriação do currículo, quanto do professor especializado que atua no AEE, no 
que diz respeito à garantia de condições que atendam às necessidades 
educacionais desses alunos e possibilite a superação de barreiras para efetivar tal 
apropriação. 
E Educação Especial no formato AEE, portanto, é instrumento, ou seja, 
ferramenta indispensável que viabiliza a escolarizaçãoe adaptação dos alunos no 
ambiente escolar comum. 
Sem recursos, estratégias e materiais adaptados que atendam às 
necessidades educacionais especiais, seria muito difícil garantir a participação e 
adaptação efetiva dos alunos no ambiente às atividades propostas, bem como a 
interação. 
Esta ferramenta é um suporte complementar, já que a educação, não só dos 
alunos especiais, deve ser pela interdisciplinaridade, ou seja, o diálogo entre uma ou 
mais disciplinas com o intuito de solidificar a aprendizagem através de 
oportunidades e de diferentes maneiras de entender e contextualizar os conteúdos 
escolares. 
Desse modo, o sistema educacional deve ser pautado em uma nova 
organização, ou seja, na perspectiva inclusiva, que aponta um novo ser escola, uma 
escola com pessoas preparadas para atuar na diversidade, com práticas 
pedagógicas, com instrumentos diferenciados, que mude a cultura até então 
histórica tradicional para uma cultura construtiva de saberes. 
Para o cientista das inteligências múltiplas, Howard Gardner, “a educação 
precisa justificar-se realçando o entendimento humano”, para o autor, a escola não 
pode sufocar as aptidões dos alunos, pelo contrário, ela precisa canalizar as 
potencialidades de cada um e adequá-las ao processo de ensino, “todos os 
indivíduos tem potencial para ser criativos, mas só serão se quiserem” 
Desenvolver potencialidades em alunos com necessidades especiais requer, 
além de esforço e talento por parte do educador, compromisso político e ético, para 
bem educar é preciso compreender as necessidades específicas de cada aluno, e 
13 
 
quando se trata de alunos especiais, é necessário que o educador se supere, 
buscando meios e mecanismos que atenda o perfil de cada necessidade. 
 
6 Políticas públicas de inclusão 
 
A educação tem servido para muitos políticos como base de governo, este 
discurso serve principalmente para fortalecer a intenção de garantia à educação 
para todos, na qual a propagação do discurso vai de encontro a ações que visam 
erradicar o analfabetismo, universalização do atendimento escolar, melhoria da 
qualidade de ensino e promoção humana e tecnológica. 
 
“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será 
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno 
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e 
sua qualificação para o trabalho.” (Artigo 205, Constituição Federal) 
 
 Juntamente, com a garantia ao direito a educação, os protocolos políticos 
garantem a efetividade da manutenção do direito, diminuído disparidades regionais 
para diminuição do analfabetismo, melhorando as condições socioeconômicos da 
população entre outros fatores, não o obstante o da qualidade. 
 Discutir políticas públicas, nos acerca também sobre as políticas de inclusão 
escolar, que nos faz pensar em uma parcela da população, que depende de 
cuidados especiais, para tanto, acabam sendo excluídos por fazer parte de uma 
parcela. 
 Mesmo com uma legislação específica que garante e reforça o propósito de 
atender os alunos com necessidades especiais na rede regular de ensino, nem 
sempre é o que acontece. Hoje vemos um crescente aumento da participação social 
destas crianças, mas pela ação do setor privado que se configura muitas vezes 
como única alternativa, muitas vezes, especializada e preparada para atendimento 
destes alunos, com propósitos eficazes de desenvolvimento. 
 O atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais em 
classes comuns, necessita de profissionais com qualificação, processo de formação 
continuada profissional e apoio para que exista condições favoráveis de ação. 
 E qual o papel da educação inclusiva? 
 Segundo Mendes (2001: 17), “ao mesmo tempo em que o ideal de inclusão se 
populariza, e se torna pauta de discussão obrigatória para todos interessados nos 
14 
 
direitos dos alunos com necessidades educacionais especiais, surgem as 
controvérsias, menos sobre seus princípios e mais sobre as formas de efetivá-la”. 
Hoje se pode identificar “duas correntes na perspectiva da Educação Inclusiva 
com propostas divergentes sobre qual é a melhor forma de educar crianças e jovens 
com necessidades educacionais especiais ...” (MENDES, 2001: 17). De um lado, 
encontram-se os que defendem a proposta de “inclusão” advogando que a “melhor 
colocação seria na classe regular, mas admitindo a possibilidade de serviços de 
apoio” ao atendimento na classe comum e os recursos educacionais especiais 
paralelos ao ensino regular. De outro lado, a proposta de “inclusão total” prevê “a 
colocação de todos os estudantes, independente do grau e tipo de incapacidade, na 
classe comum da escola próxima à sua residência, e a eliminação total do atual 
modelo de prestação baseado num continuum de serviços de apoio de ensino 
especial”. (MENDES, 2001:17). 
Para Aranha (2001), a inclusão escolar “prevê intervenções decisivas e 
incisivas, em ambos os lados da equação: no processo de desenvolvimento do 
sujeito e no processo de reajuste da realidade social (...)”. Assim, “além de se 
investir no processo de desenvolvimento do indivíduo, busca-se a criação imediata 
de condições que garantam o acesso e a participação da pessoa na vida 
comunitária, através da provisão de suportes físicos, psicológicos, sociais e 
instrumentais”. 
As duas correntes buscam pelo atendimento ao princípio de igualdade de 
direitos e oportunidades, em um ambiente escolar comum. 
No Brasil, desde a Constituição Federal de 1988, os documentos oficiais 
legais e complementares, de normatização ou de orientação à política educacional, 
preveem que, aos alunos com necessidades educacionais especiais, sejam 
garantidos a educação e o atendimento educacional especializado, 
preferencialmente na rede regular de ensino. A Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional de 1996 “embora priorizando o atendimento integrado às classes 
comuns do ensino regular, (...) prevê a manutenção das classes, escolas ou serviços 
especializados para atender aos alunos que deles necessitarem, em 
complementação ou substituição ao atendimento educacional nas classes comuns”. 
(art. 58, § 1º). (SOUSA e PRIETO, 2002:130). 
Para que a inclusão social e escolar seja construída, Aranha (2001) “adota 
como objetivo primordial de curto prazo, a intervenção junto às diferentes instâncias 
15 
 
que contextualizam a vida desse sujeito na comunidade, no sentido de nelas 
promover os ajustes (físicos, materiais, humanos, sociais, legais, etc.) que se 
mostrem necessários para que a pessoa com deficiência possa imediatamente 
adquirir condições de acesso ao espaço comum da vida na sociedade”. 
A construção de política pública de educação para todos, exige uma 
participação de diferentes segmentos educacionais a fim de garantir a permanência 
dos alunos e a melhoria da qualidade do ensino, não fazendo da inclusão a exclusão 
educacional, com ações pedagógicas diferentes, pelo contrário, deveriam ser 
complementarem com o intuito de benefício geral tanto da unidade escolar quanto 
da sociedade. 
 
7 Conclusão 
 
Em uma sociedade hoje onde vivenciamos cada vez mais os plurais, a 
diversidade cada vez é mais presente. 
O direito de cada cidadão de ter e ser em cada espaço social está previsto em 
legislações que abrange políticas educacionais e sociais, que vem de encontro a 
garantir o acesso e dar condições a esta pluralidade. 
 Tal legislação que garante este direito e adota como princípio da igualdade 
compreende e promove o bem de todos com esta prerrogativa. 
Pensar em uma escola aberta a todos, garantir a todos, dar direito a todos 
sem ter qualquer distinção de raça, origem, sexo, cor, idade ou quaisquer outras 
formas de discriminação, em qualquer modalidade de ensino, aponta para um novo 
movimento, uma mudança de visão. 
Uma mudança social, que independe de governo e sim da sociedade, onde a 
inclusão é a transformaçãodo sistema educacional e de práticas sociais, que 
envolvem a família, a escola, a comunidade. 
A educação inclusiva pressupõe novas relações pedagógicas centradas nos 
modos de aprender das diferentes crianças e jovens e de relações sociais que 
valorizam a diversidade em todas as atividades, espaços e formas de convivência e 
trabalho. 
Devemos construir instrumentos que possam identificar e caracterizar as reais 
necessidades educacionais; conhecer o ambiente escolar, sua estrutura e condições 
de funcionamento e recursos; ter um planejamento de ações para atender estas 
16 
 
necessidades; pautar-se no conhecimento do profissional e no seu aprimoramento e 
desenvolvimento. 
Tal conjunto de informações deve ser base de intervenção direta ou 
indiretamente, que devem nortear a construção de uma educação voltada a todos e 
para todos. 
 As políticas educacionais devem prever a eliminação das barreiras à 
educação dos alunos com deficiência, com síndromes, com altas habilidades ou não 
prevendo o atendimento às necessidades educacionais especiais, promovendo a 
participação a partir de novas relações fundamentais para uma socialização 
humanizada. Dessa forma, na efetivação do direito de todos à educação, o direito à 
igualdade e o direito à diferença são indissociáveis e os direitos específicos servem 
para eliminar as discriminações e garantir a plena inclusão social. 
Uma das principais das tarefas da escola é a participação de todos, e que 
esta participação se paute no desenvolvimento do ser humano, tratando as 
diferenças individuais juntamente ao processo de escolarização, sem desconsiderar 
o compromisso da educação para todos. 
Por fim, o que se espera conquistar é uma educação de qualidade que 
garanta a permanência de todos na escola com apropriação do conhecimento, com 
sua plena participação na sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
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