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Espermatogênese e espermiogênese

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Espermatogênese 
As espermatogônias estão dispostas na base dos túbulos seminíferos e se dividem 
por mitose, algumas entram em meiose, se tornando espermatócitos primários 
(meiose I), seguindo por dentro do vaso, quando terminam a meiose I, se tornam 
espermatócitos secundários, um espermatócito primário dá origem a dois 
espermatócitos secundários, terminarão a meiose II e dão origem a espermátides 
(haploides), que ainda não tem morfologia de espermatozoide. 
Espermiogênese 
As espermátides passam por uma mudança morfológica, se livrando do excesso de 
citoplasma e organelas. Começam a sintetizar proteínas de citoesqueleto que vão 
se organizar/polimerizar internamente para compor o flagelo, já as mitocôndrias se 
dividem e se organizam na região do ‘’pescoço’’ do espermatozoide, o núcleo 
precisa ter sua cromatina empacotada para ocupar o menor espaço possível, 
sendo enovelado por histonas, formando os nucleossomos, aumentando as porções 
de DNA. Há a liberação do excesso de citoplasma e de organelas por corpos 
vesiculares, para que chegue mais próximo a estrutura de espermatozoide -> 
quanto mais longe as espermátides estão de se tornar espermatozoides, mais na 
base do túbulo seminífero se encontram, quanto mais próximas de se tornarem 
espermatozoides, mais próximo dos vasos se encontra. Eventualmente 
encontramos células imaturas no ejaculado, mas quase não são vistas, isso acontece 
com homens que passam por processos de estimulação de espermatozoides, num 
homem normal, grande quantidade de células jovens (podem ser macrófagos) no 
ejaculado significa lesão nos túbulos seminíferos. 
Do lado das células de sertoli, há os capilares sanguíneos, que dão nutrientes para 
elas, para que possam nutrir as células que estão em suas meioses, as 
espermatogônias ficam na base do túbulo seminífero. Já que as células de sertoli 
são ligadas por junções ocludentes, dificulta-se o caminho para a passagem de 
substâncias, sinalizando que só a secreção é um caminho ativo para atingir essas 
células. Também possui muito REG, por produzir proteínas, há a produção de 
inibinas, ativinas, proteína ligadora de andrógeno, P450 aromatase etc. 
As células de sertoli tem um compartimento basal e um luminal, entre esses lados, 
encontramos os espermatócitos e espermátides. 
-> Quando um homem é exposto a agentes tóxicos, um dos primeiros sinais 
manifestados é a diminuição da fertilidade, já que as células de sertoli não se 
dividem mais em um homem adulto, acabando a estrutura do túbulo seminífero, 
também não protege mais os gametas. 
Já que durante o processo da espermatogênese e espermiogênese parte do 
citoplasma excessivo das células em formação vai ser eliminado em vesículas (junto 
as células epiteliais), as células de sertoli também fagocitam os produtos que são 
liberados. Também secreta produtos, como proteína ligadora de andrógeno, inibina, 
mantém P450 aromatase etc. 
ESPERMIOGÊNESE EM SI: é o processo que leva a formação de algumas 
estruturas, como o acrossomo. 
Enquanto as espermátides vão se transformando em espermatozoides, o 
complexo de Golgi armazena uma grande quantidade de enzimas em seu interior, 
e se organiza em uma bolsa que fica na parte apical da cabeça do espermatozoide, 
para formar o acrossomo (uma organela derivado de Golgi), dentro do acrossomo 
há uma grande quantidade de enzimas. Também durante a espermiogênese o 
flagelo adquire seu movimento próprio, durante o tráfego do espermatozoide. 
Os centríolos são importantes na divisão celular, coordenando as fibras do fuso, 
assim, coordenam os filamentos de microtúbulos que se estendem ao longo do 
flagelo, são eles que polimerizam as tubulinas, que formam o arcabouço interno do 
flagelo. Há também uma grande quantidade de mitocôndrias para que haja a 
produção de ATP, movimentando os filamentos de microtúbulos para o movimento 
do flagelo. 
Na espermiogênese, a mudança morfológica acontece e, consequentemente, uma 
célula que era oval vai se modificando, eliminando o excesso de citoplasma e 
organelas que ela não precisa em corpo residuais, vai polimerizando filamentos de 
citoesqueleto para a formação do flagelo até que assuma a morfologia final. 
Os espermatozoides passam por uma capacitação, após a ejaculação, quando os 
espermatozoides entram em contato com células epiteliais do trato genital feminino, 
inicia-se um processo chamado de capacitação ou ativação cromossomal. As 
enzimas dentro do acrossomo precisa sair para agir fora do acrossomo. Dentro das 
vias femininas, os espermatozoides entram em contato com substâncias que não 
entravam nas vias masculinas, gerando uma hipermotilidade, batendo o flagelo mais 
rapidamente. 
Durante a fase secretora da mulher, há um aumento de substratos energéticos, o 
endométrio com viscosidade diferente secreta um muco com substâncias 
proteicas/energética, no qual os espermatozoides se aproveitam para ter mais 
motilidade.