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Av2 - Direito Civil -

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1- O tempo exerce influência abrangente no direito, em todos os campos, no direito 
público e no direito privado. Sendo assim, sabe-se que a prescrição extintiva conduz 
à perda do direito de pretensão a ação por seu titular negligente, ao fim de certo 
lapso de tempo. Neste aspecto, a prescrição corre normalmente 
não estando vencido o prazo. 
entre ascendentes e descendentes quando cessado o poder familiar. 
pendendo ação de evicção. 
pendendo condição suspensiva. 
entre cônjuges, na constância do casamento. 
 
2- A fraude contra credores constitui defeito social do negócio jurídico, que, nas 
palavras de Carlos Roberto Gonçalves: “não conduzem a um descompasso entre o 
íntimo querer do agente e a sua declaração. A vontade manifestada corresponde 
exatamente ao seu desejo. Mas é exteriorizada com a intenção de prejudicar 
terceiros ou de fraudar a lei”. (Direito Civil – Parte Geral, vol. I, São Paulo, Ed. 
Saraiva, 1997, p. 98) 
Diante dessa assertiva, analise as afirmativas abaixo: 
Caracteriza fraude contra credores, e não tem validade, os negócios ordinários 
indispensáveis à manutenção de estabelecimento mercantil, rural, ou industrial, ou à 
subsistência do devedor insolvente e de sua família. 
Não configura fraude contra credores a simples remissão de dívidas. 
Comete fraude contra os credores aquele devedor que vende um bem imóvel a 
preço muito inferior ao praticado no mercado imobiliário, agravando sua situação de 
insolvência. 
O credor quirografário, que receber do devedor insolvente o pagamento da dívida 
ainda não vencida, não tem obrigação de devolver o dinheiro, em proveito do acervo 
patrimonial sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores, pois é seu direito 
receber o crédito devido. 
Em caso de fraude contra credores, os prejudicados podem ajuizar ação pauliana 
para desfazer o negócio jurídico, vindo a receber imediatamente os valores havidos 
com a declaração de nulidade do negócio discutido na ação. 
 
3- Pedro é proprietário de um imóvel na 2ª Avenida em Balneário Camboriú que 
locou a Andressa. Esta, por sua vez, ali se estabeleceu no lugar com uma 
hospedaria. Andressa não vem efetuando o pagamento dos aluguéis para Pedro 
porque muitos de seus clientes não estão efetuando o pagamento da hospedagem. 
De acordo com o Código Civil,a pretensão de Pedro relativa à cobrança dos 
aluguéis do imóvel urbano, e a de Andressa relativa ao pagamento das despesas de 
hospedagem, prescrevem, respectivamente,em 
três anos e um ano 
cinco e três anos 
dois e quatro anos 
quatro e dois anos 
um ano e três anos. 
 
4- A condição deve referir-se a fato futuro. Também deve relacionar-se a fato incerto 
(a morte, por ser fato certo, não pode ser uma condição, será termo). A condição 
também não pode ser contrária à lei, à ordem pública ou aos bons costumes. 
Quanto à condição, pode-se ainda afirmar que: 
Invalida negócio jurídico se for resolutiva e fisicamente impossível. 
Considera-se anulável se for dependente exclusivamente da vontade de uma das 
partes. 
É ineficaz se for ilícita. 
Invalida o negócio jurídico se incompreensível ou contraditória. 
Considera-se não escrita se for suspensiva e física ou juridicamente impossível. 
 
5- A expressão “invalidade” abrange a nulidade e a anulabilidade do negócio 
jurídico. Empregada para designar o negócio jurídico que não produz os efeitos 
desejados pelas partes, o qual pode ser classificado pela forma retromencionada 
conforme o grau de imperfeição verificado. 
A respeito da narrativa acima: 
A nulidade absoluta não pode ser alegada a qualquer tempo, decaindo o direito do 
prejudicado sempre que este se mantiver inerte. 
No Brasil subsiste a teoria subjetiva que infirma que ao analisar a possível nulidade 
de um negócio jurídico, ou seja, o intérprete deve apenas corrigir o negócio jurídico 
inválido, aproveitando a parte válida dele. 
O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo 
decurso do tempo, por isso entende-se que ele seja imprescritível. 
A invalidade dos negócios jurídicos sempre pode ser sanada a qualquer tempo. 
É nulo o negócio jurídico praticado por relativamente incapaz quando feito através 
de procuração. 
 
6- Gabriela, empresária da região do vale, possui uma bela casa em Indaial 
desocupada. Sabendo da condição delicada que se encontra o amigo Carlos, em 
meio a Pandemia provocada pelo Covid-19,cede seu imóvel a ele para que nele 
resida, enquanto for solteiro. O exemplo dado é negócio jurídico que contém: 
condição simplesmente potestativa 
condição resolutiva 
condição suspensiva 
condição promíscua 
modo ou encargo 
 
7- A contagem do prazo de prescrição pode ser interrompida por qualquer 
interessado. Com base nessa previsão do artigo 203 do novo Código Civil, 
mencionada pelo ministro Vieira de Mello Filho (relator), a Primeira Turma do 
Tribunal Superior do Trabalho deferiu, por unanimidade, recurso de revista a uma 
bancária goiana. A decisão garantiu à trabalhadora o direito ao pagamento de 
diferenças salariais decorrentes da supressão da gratificação de função pelo Banco 
BEG S.A., em 30 de setembro de 1991.(Notícias O Estado do Paraná. RR 
698/2002-003-18-00.4). 
A respeito do tema, analise as proposições abaixo: 
As causas impeditivas e suspensivas da prescrição também se aplicam à 
decadência. 
Corre normalmente a prescrição para ação indenizatória ainda que esteja em curso 
uma ação criminal, portanto, a vítima de um crime precisa se atentar aos prazos 
prescricionais relativos ao seu direito. 
O prazo prescricional corre normalmente ainda que não tenha ocorrido o 
vencimento de uma obrigação. 
Uma vez suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, o prazo 
prescricional fica suspenso em benefício de todos. 
Não corre a prescrição entre os companheiros, da mesma forma que entre os 
cônjuges, desde que se mantenha a constância da sociedade conjugal. 
 
8 - “A tua piscina tá cheia de ratos 
Tuas ideias não correspondem aos fatos 
O tempo não para 
Eu vejo o futuro repetir o passado 
Eu vejo um museu de grandes novidades 
O tempo não para 
Não para não, não para”O tempo não para - Cazuza 
O tempo tem tamanha importância na sociedade que, além do artista Cazuza, o 
ordenamento jurídico também se ocupa em falar sobre ele. Assim, os efeitos do 
tempo no direito positivo são tratados nos institutos da prescrição e decadência. 
Com base em seus conhecimentos sobre o tema, analise as proposições abaixo: 
I. São requisitos fundamentais para que se possa apontar a presença da prescrição: 
direito violado, inércia do titular do direito e decurso de tempo. 
II. Segundo a teoria da actio nata o prazo prescricional começa a contar do ato 
lesivo ao direito, nos termos do artigo 189 do CC/02, que diz que violado do direito, 
nasce com ele uma pretensão. 
III. No Brasil adota-se a teoria da actio nata com viés subjetivo que além de atender 
ao disposto no artigo 189 CC/02, determina que o titular do direito violado tenha 
conhecimento do fato, como bem exemplifica a Súmula 278 do STJ. 
IV. Junto com a pretensão, prescreve também o seu contradireito, tecnicamente 
chamado de exceção. Assim, em caso de uma dívida prescrita, não pode seu titular, 
exigi-la e tampouco buscar a sua compensação em eventual defesa. 
Com base nas assertivas acima, assinale: 
Estão incorretas as assertivas I, II e IV. 
Estão corretas as assertivas I, II e IV. 
Todas as assertivas estão corretas. 
Estão corretas as assertivas I, II e III. 
Estão incorretas as assertivas I, II. 
 
9- É certo que a obrigação de indenizar os danos causados decorre, quase sempre, 
da prática de atos ilícitos. A ilicitude gera consequências. O comportamento 
contrário às prescrições normativas traz punições para o infrator, que vão desde 
sanções administrativas até a privação da liberdade, a sanção mais grave em nosso 
sistema, aplicada como resposta à infração de uma norma penal. Porém cabe 
repetir a questão fundamental: apenas os atos ilícitos dão ensejo à responsabilidade 
civil, ou, ao contrário, também haveria atos lícitos capazes de fazer nascer o dever 
de indenizar? Nesse diapasão dispõe o art. 188 sobre as excludentes de ilicitude 
quando escreve que “Não constituem atos ilícitos (...)”. Em relação ao texto acima, 
analise as proposições abaixo: 
 
A figura acima descreve a legítima defesa corretamente aplicada ao caso concreto. 
É incorreto afirmar que para o cometimento de um ato ilícito é imprescindível que o 
autor do ato tenha capacidade de discernimento, de forma que os inimputáveis não 
têm responsabilidade civil e seus atos são equiparados à força maior e caso fortuito. 
Para que o ato seja encarado como ilícito é necessária a presença de ação ou 
omissão, dano, violação do direito, não sendo necessário que haja nexo causal 
entre ação e dano. 
 
Ainda que o sujeito cause dano a outrem, se ele assim o fez usando 
moderadamente os meios necessários de que dispunha a fim de repelir injusta 
agressão, atual ou iminente, contra direito seu ou de terceiro, ele não cometeu ato 
ilícito. 
Uma criança atravessa rua e para desviar dela o motorista bate no muro de alguém. 
Ele cometeu ato ilícito, pois feriu o direito de propriedade de alguém. 
 
 
 
10- Em processo judicial buscando anulação de negócio jurídico discutiu-se que a 
madeireira STF Madeira de Lei e seu proprietário firmaram entre si escritura pública 
de compra e venda do único imóvel da empresa, que engloba três glebas, por preço 
vil, reduzindo-a à insolvência. Isso porque as três glebas foram alienadas, em 
dezembro de 2006, pelo valor de R$ 750 mil, valor que seria corrigido, em junho de 
2013, para R$ 1,1 milhão, segundo atualização do IGPM feita pelo Banco Central. 
Naquele mesmo mês, um oficial de avaliação judicial apurou que os imóveis valiam 
R$ 7,3 milhões. Logo, foram alienados por valor que gira em torno de 1/6 do seu 
valor de mercado. 
Acerca da informação tratada acima, analise as proposições. 
 
I. Na fraude contra credores, o ato de alienação do patrimônio do devedor é 
deliberado e consciente, não conduzindo a um desacordo entre a vontade do agente 
e a sua manifestação no mundo exterior. Aqui, a falha do negócio é condenada pela 
repercussão social, já que o negócio malfere os princípios da boa-fé e da 
socialidade. 
NESSA ESTEIRA, 
II. Não se constitui fraude contra credores qualquer ato de diminuição do ativo 
patrimonial por parte do devedor, mas a diminuição intencional do patrimônio, 
praticada com a finalidade de prejudicar credores. Ou seja, o devedor deve ser 
insolvente ou ter ficado insolvente com o ato de disposição patrimonial, porquanto 
se ele é solvente e possui ativo suficiente para liquidar seus débitos, grande é a sua 
liberdade de disposição de seus próprios bens, que é inerente ao direito 
constitucional de propriedade. 
Nesse caso, 
 
A asserção I é uma proposição falsa e a II é verdadeira. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II justifica a decisão citada no 
enunciado. 
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é falsa. 
Ambas as proposições são falsas. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.

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