Buscar

6 Hepatites Virais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Hepatites virais 
Profa. Ms. Alessandra bezerra
Doenças causadas por diferentes vírus hepatotrópicos que apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas.
Sinonímia; amarelão.
Agentes etiológicos:
Os mais relevantes são os vírus A (HAV), B (HBV), C (HCV), D (HDV) e E (HEV). 
A doença tem um amplo espectro clínico, que varia desde formas assintomáticas, anictéricas e ictéricas típicas, até a insuficiência hepática aguda grave (fulminante). 
A maioria das hepatites virais agudas é assintomática, independentemente do tipo de vírus. 
Quando apresentam sintomatologia, são caracterizadas por fadiga, mal-estar, náuseas, dor abdominal, anorexia e icterícia.
A hepatite crônica, em geral, cursa de forma assintomática. 
As manifestações clínicas aparecem quando a doença está em estágio avançado, com relato de fadiga, ou, ainda, cirrose.
Reservatório: O homem é o reservatório de maior importância epidemiológica. 
Na hepatite E, estudos mostram que suínos, roedores e aves também podem ser reservatórios.
Modo de transmissão 
Hepatites virais A e E: 
Transmitidas pela via fecal-oral
Estão relacionadas às condições de saneamento básico, higiene pessoal, relação sexual desprotegida (contato boca-ânus), e qualidade da água e dos alimentos. 
Hepatites virais B, C e D:
Transmitidas pelo sangue (via parenteral, percutânea e vertical), esperma e secreção vaginal (via sexual). 
A transmissão pode ocorrer pelo compartilhamento de objetos contaminados, 
A transmissão vertical pode ocorrer no momento do parto. 
O risco é maior para hepatite B, ocorrendo em 70 a 90% dos casos cujas gestantes apresentam replicação viral. 
Na hepatite C, a transmissão vertical é menos frequente. 
Manifestações clínicas 
hepatite aguda
Período prodrômico ou pré-ictérico: 
Ocorre após o período de incubação do agente etiológico e anteriormente ao aparecimento da icterícia. 
Sintomas inespecíficos: anorexia, náuseas, vômitos, diarreia ou, raramente, constipação, febre baixa, cefaleia, mal-estar, astenia e fadiga, aversão ao paladar e/ou olfato, mialgia, fotofobia, desconforto no hipocôndrio direito, urticária, artralgia ou artrite e exantema papular ou maculopapular. 
Fase ictérica: 
Com o aparecimento da icterícia, em geral, há diminuição dos sintomas prodrômicos. 
Observa-se hepatomegalia dolorosa.
Fase de convalescença: 
Segue-se ao desaparecimento da icterícia.
A recuperação completa ocorre após algumas semanas, mas a fraqueza e o cansaço podem persistir por vários meses.
Manifestações clínicas 
hepatite crônica
As hepatites virais crônicas estão relacionadas aos vírus B, C e D. 
Detecção de material genético ou de antígenos virais por um período de 6 meses após o diagnóstico inicial. 
Pode cursar de forma oligo/assintomática ou sintomática, normalmente com agravamento da doença hepática a longo prazo. 
Os indivíduos apresentam sinais histológicos de lesão hepática e marcadores sorológicos ou virológicos de replicação viral.
Manifestações clínicas 
hepatite crônica
Indivíduos com infecção crônica pelo HBV, que não apresentam manifestações clínicas, com replicação viral baixa ou ausente e que não apresentam evidências de alterações graves à histologia hepática, são considerados portadores assintomáticos. 
Nessas situações, a evolução tende a ser benigna. 
Contudo, o vírus ainda pode ser transmitido, o que constitui fator importante na propagação da doença.
Manifestações clínicas 
Hepatite fulminante 
Insuficiência hepática aguda
Surgimento de icterícia, coagulopatia e encefalopatia hepática em um intervalo de até 8 semanas.
Condição rara e potencialmente fatal, cuja letalidade é elevada (40 a 80% dos casos). 
Degeneração e necrose maciça dos hepatócitos. 
O quadro neurológico progride para o coma ao longo de poucos dias após a apresentação inicial.
Diagnóstico clínico
A anamnese do paciente é fundamental
Estabelecer as hipóteses diagnósticas 
Direcionar a investigação laboratorial na suspeita de hepatites virais. 
Avaliar suscetibilidade, história pregressa, fatores de risco
Não é possível determinar a etiologia de uma hepatite aguda apenas com base em dados clínicos e epidemiológicos, exceto em casos e surtos de hepatite A.
Diagnóstico laboratorial
Exames inespecíficos
Aminotransferases - Aspartato aminotransferase (AST/TGO) e a Alanino aminotransferase (ALT/TGP)
Bilirrubinas	
Provas específicas
Com base na história clínica e epidemiológica, recomenda-se a pesquisa inicial dos marcadores sorológicos e virológicos
A hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas e são classificadas por letras do alfabeto em A, B, C, D (delta) e E. Como se transmite a Hepatite E?
A) Esse tipo de hepatite não é uma doença transmissível.
B) Por contato com sangue.
C) Transmissão vertical.
D) Contágio fecal-oral.
E) Por contato físico.
D
2. As hepatites virais são doenças causadas por diferentes vírus hepatotrópicos que apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Referente às hepatites, assinale a alternativa INCORRETA.
A) As hepatites virais A e E são transmitidas pela via fecal-oral.
B) As hepatites virais B, C e D são transmitidas pelo sangue (via parenteral, percutânea e vertical), esperma e secreção vaginal (via sexual).
C) Após entrar em contato com o vírus da hepatite, o indivíduo pode desenvolver hepatite aguda, sendo ela manifestada em dois períodos: ictérico e de convalescença.
D) As hepatites virais crônicas estão relacionadas aos vírus B, C e D. A cronicidade é caracterizada pela detecção de material genético ou de antígenos virais por um período de 6 meses após o diagnóstico inicial.
E) Hepatite fulminante é o termo utilizado para designar a insuficiência hepática aguda, caracterizada pelo surgimento de icterícia, coagulopatia e encefalopatia hepática, em um intervalo de até 8 semanas.
C
Susceptibilidade e imunidade
Susceptibilidade é universal. 
A infecção confere imunidade permanente e específica para cada tipo de vírus. 
A imunidade conferida pelas vacinas contra a hepatite A e hepatite B é duradoura e específica. 
Filhos de mães imunes podem apresentar imunidade passiva e transitória durante os primeiros 9 meses de vida. 
Detecção de imunidade adquirida naturalmente
Hepatite A
A imunidade adquirida naturalmente é estabelecida pela presença do anti-HAV IgG 
Este padrão sorológico é indistinguível da imunidade vacinal. 
Hepatite B
A imunidade adquirida naturalmente é estabelecida pela presença concomitante do anti-HBs e anti-HBc IgG ou total.
Com o tempo o nível de anti-HBs pode tornar-se indetectável. 
Hepatite C
A pessoa infectada pelo vírus C apresenta sorologia anti-HCV reagente por um período indefinido; porém, este padrão não distingue se houve resolução da infecção e consequente cura ou se a pessoa continua portadora do vírus.
HEPATITE A
Hepatite a
A principal via de contágio do HAV é a fecal-oral, por contato inter-humano ou por meio de água e alimentos contaminados. 
Contribuem para a transmissão a estabilidade do HAV no meio ambiente e a grande quantidade de vírus presente nas fezes dos indivíduos infectados. 
A transmissão parenteral é rara, mas pode ocorrer se o doador estiver na fase de viremia do período de incubação. 
Geralmente é autolimitada e de caráter benigno, sendo que a insuficiência hepática aguda grave ocorre em menos de 1% dos casos. 
Pessoas que já tiveram hepatite A apresentam imunidade para tal doença, mas permanecem susceptíveis às outras hepatites virais.
Manifestação:
Indisposição, fadiga, anorexia, náuseas, vômito, desconforto abdominal, febre, urina escura, fezes pálidas e icterícia do recobrimento conjuntival da esclera 
Pode ocorrer diarreia nas crianças infectadas, o que entretanto é incomum em adultos.
A idade de aquisição da doençaexerce importante influência na evolução clínica. 
Crianças menores de 6 anos, - quadro clínico pouco sintomático ou assintomático
Indivíduos com mais de 50 anos - evoluem de forma mais grave e sintomática, ocorrendo icterícia em mais de 70% dos pacientes. 
Não existe relatos de infecção por HAV levando a hepatite crônica ou hepatocarcinoma. 
Anti-HAV IgM:
A presença deste marcador define o diagnóstico de hepatite aguda A.
É detectado a partir do 2º dia do início dos sintomas da doença e começa a declinar após a 2ª semana, desaparecendo após 3 meses. 
Anti-HAV IgG
Marcador presente na fase de convalescença e persiste indefinidamente, proporcionando imunidade específica ao vírus. 
Importante marcador epidemiológico, por demonstrar a prevalência de contato com o HAV em determinada população.
Também está presente no indivíduo vacinado contra hepatite A. 
Anti-HAV total	
Anticorpos contra o vírus da hepatite A das classes IgM e IgG simultaneamente
diagnóstico
Imunoensaios que detectam IgM anti-HAV. 
Podem tornar-se positivos entre 5 e 10 dias após a infecção- altas concentrações de IgM antiHAV;
Não são capazes de detectar baixas concentrações de IgM anti-HAV, situação que pode ser observada entre 4 e 6 meses após a infecção aguda. 
Resultados falso-positivos podem ocorrer e, portanto, o teste sorológico deve ser realizado apenas em indivíduos sintomáticos. 
Os testes para anti-HAV total (IgM e IgG) permanecem reagentes após a infecção ou imunização durante toda a vida do paciente, sendo úteis apenas para identificar indivíduos em risco que não tiverem sido previamente imunizados.
No fluido oral (FO), soro, urina e fezes podem ser detectados os anticorpos IgG anti-HAV. 
A suscetibilidade varia de acordo com o agente etiológico.
A imunidade é duradoura e específica, e pode ser adquirida pela infecção com o vírus ou pela vacina, sendo essas formas indistinguíveis ao perfil sorológico.
Todos os laudos devem ser emitidos com as seguintes observações: “A vacina contra a hepatite A faz parte do calendário de vacinação do SUS para crianças menores de 12 a 23 meses. 
HEPATITE B
Hepatite b 
Transmissão por via parenteral e, sobretudo, pela via sexual, sendo a hepatite B considerada uma IST. 
Pode ser transmitido por solução de continuidade (pele e mucosa), relações sexuais desprotegidas e por via parenteral.
Outros líquidos orgânicos, como sêmen, secreção vaginal e leite materno podem igualmente conter o vírus e constituir fontes de infecção. 
De maneira semelhante às outras hepatites, as infecções causadas pelo HBV são habitualmente anictéricas. 
A cronificação da doença por mais de 6 meses, ocorre em, aproximadamente, 5% a 10% dos indivíduos adultos infectados. 
Transmissão vertical
Risco de cronificação dos RN de gestantes com evidências de replicação viral é de cerca de 70% a 90%, e entre 10 a 40% nos casos sem evidências de replicação do vírus.
Cerca de 70% a 90% das infecções ocorridas em menores de 5 anos se cronificam
20% a 25% dos casos crônicos com evidências de replicação viral evoluem para doença hepática avançada (cirrose e hepatocarcinoma). 
Uma particularidade dessa infecção viral crônica é a possibilidade de evolução para câncer hepático, independentemente da ocorrência de cirrose, fato considerado pré-requisito nos casos de surgimento de carcinoma hepatocelular nas demais infecções virais crônicas, como a hepatite C.
A hepatite B pode se apresentar de forma aguda ou crônica nos indivíduos infectados. 
Suscetíveis:
Perfil sorológico HBsAg,	anti-HBc	e anti-HBs não-reagentes, concomitantemente. 
Imunidade adquirida por infecção prévia resolvida naturalmente é estabelecida pela presença do anti-HBc e anti-HBs reagentes. 
Eventualmente, o anti-HBc pode ser o único indicador da imunidade natural detectável, pois, com o tempo, os níveis de anti-HBs podem tornar-se indetectáveis. 
A vacina contra a hepatite B induz à formação do anti-HBs isoladamente. 
Hepatite aguda
Costumam ser identificadas pelo aumento dos níveis séricos das aminotransferases, o que leva o indivíduo a apresentar sintomas de uma infecção viral inespecífica, com leves alterações gastrintestinais. 
Pode ocorrer a forma ictérica da doença, seguida de uma fase de convalescença, com melhora progressiva do quadro clínico do indivíduo.
Os picos de detecção dos antígenos virais (HBeAg e HBsAg) acontecem após o período de 6 semanas. 
Mais de 90% dos adultos infectados conseguem reverter os sintomas e desenvolver anticorpos específicos contra os antígenos HBeAg e HBsAg circulantes, que garantem proteção de longo prazo contra a doença. 
Hepatite crônica 
O HBV estabelece infecções crônicas, primariamente, por transmissão vertical de mães infectadas para o neonato
A infecção do feto é dependente do estado imune e da carga viral da mãe, fatores que podem permitir ao vírus atravessar a barreira placentária.
Situações que levam à mistura do sangue da mãe e do feto também possibilitam a infecção. 
Maior parte das infecções ocorre durante o parto, e a transmissão é maior no parto normal do que na cesariana.
A infecção crônica é definida pela presença persistente do HBsAg no soro de um indivíduo por um período de 6 meses ou mais.
gestantes - hepatite b
Gestantes com resultado para hepatite B não reagente e sem história de vacinação prévia
Recomenda-se a vacinação em 3 doses.
Gestantes com resultado do teste rápido reagente para hepatite B
Complementar a avaliação com solicitação de exame específico e carga viral da hepatite B
Profilaxia com tenofovir (TDF) a partir do 3º trimestre da gestação
RN exposto à hepatite B durante a gestação
Vacina e imunoglobulina (IGHAHB) para hepatite B, preferencialmente nas primeiras 24 horas do pós-parto
Essas medidas realizadas em conjunto previnem a transmissão perinatal da hepatite B em mais de 90% dos RN.
Prevenção 
Vacina - eficiente e disponibilizada pelo governo brasileiro
Práticas sexuais seguras
Não compartilhamento objetos de uso pessoal
Lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings
Ao analisar os resultados do exame de sorologia para hepatite B de um indivíduo considerado anteriormente como suscetível, que refere ter recebido a terceira dose da vacina hepatite B há seis meses, espera-se encontrar positivo(s) o(s) anticorpo(s)/antígeno(s)
A) apenas HBsAg.
B) HBs-Ag, AntiHBc total e AntiHBc IGG.
C) apenas anti-HBs ( ≥ 10 UI/mL).
D) anti-HBe e HBsAg.
E) HBs-Ag, AntiHBc total e AntiHBc IGM.
C
HEPATITE C
Hepatite c
O perfil sorológico anti-HCV reagente não confere imunidade contra o vírus. 
A presença do HCV-RNA ou do antígeno viral por um período de 6 meses após o diagnóstico inicial da infecção é evidência de cronificação da hepatite C. 
Não existe vacina contra a infecção.
Anti-HCV (anticorpo contra o HCV)
Pode ser detectado por meio do teste rápido ou	teste sorológico laboratorial. 
Indica contato prévio com o vírus. 
Detectado na infecção aguda ou crônica e no paciente curado, não diferenciando, portanto, a fase da doença. 
Após a infecção, esse marcador demora de 8 a 12 semanas para ser detectado, mantendo-se reagente indefinidamente. 
HCV-RNA (RNA do HCV)
É o material genético viral - É uma evidência da presença do vírus.
Pode ser detectado entre 1 e 2 semanas após a infecção. 
Quando não detectado, pode indicar a cura natural, clareamento viral ou resposta sustentada ao tratamento. 
HEPATITE D
Hepatite d
Hepatite D (Delta) é um vírus que necessita da presença do antígeno de superfície do HBV (HBsAg) para se replicar e causar a infecção. 
Assim, há situações em que os suscetíveis à infecção pelo HBV com perfil sorológico HBsAg, anti-HBc e anti-HBs não reagentes, concomitantemente, possuem o risco de sofrer a infecção simultânea por ambos os vírus. 
Aqueles indivíduos que se encontram infectadoscronicamente pelo HBV são suscetíveis ao HDV. 
A imunidade para a hepatite D pode ser conferida indiretamente pela vacina contra a hepatite B. 
Na infecção pelo vírus da hepatite D:
• Superinfecção: portador crônico do HBV infectado pelo vírus delta. 
• Coinfecção: infecção simultânea pelo HBV e delta em indivíduo suscetível.
Anti-HDV total
Anticorpos contra o vírus da hepatite D das classes IgM e IgG simultaneamente.	
HDV-RNA 
Utilizado como marcador de replicação viral tanto na fase aguda como na fase crônica da doença e como controle de tratamento. 
Pode ser detectado 14 dias após a infecção. 
HEPATITE E
Hepatite e
São suscetíveis todos	os indivíduos, independentemente do perfil sorológico.	
A infecção não confere imunidade e não existe vacina para a hepatite E.
Anti-HEV IgM
Anticorpo específico para hepatite E em todos os indivíduos infectados recentemente. 
O teste para detecção do anti-HEV IgM torna-se reagente de 4 a 5 dias após o início dos sintomas, desaparecendo de 4 a 5 meses depois. 
Anti-HEV IgG
Anticorpo indicativo de infecção pelo vírus da hepatite E no passado.	
Está presente na fase de convalescença e persiste indefinidamente. 
Anti-HEV Total
Anticorpos contra o vírus da hepatite E	das classes IgM e IgG simultaneamente.
Tratamento
Hepatite aguda 
Não existe tratamento específico para as formas agudas, exceto para hepatite C e hepatite B aguda grave 
Se necessário, apenas tratamento sintomático para náuseas, vômitos e prurido. 
Recomenda-se repouso relativo até a normalização das aminotransferases. 
A única restrição dietética está relacionada à ingestão de álcool.
Hepatite crônica 
A decisão de iniciar o tratamento deve considerar o risco de progressão da doença, a probabilidade de resposta terapêutica, os eventos adversos do tratamento e a presença de comorbidades. 
Prognóstico
Hepatite A 
Geralmente, após 3 meses o paciente está recuperado.
Hepatite B
Tem um bom prognóstico, com resolução da infecção em cerca de 90 a 95% dos casos, a depender da idade da pessoa. 
Menos de 1% poderá evoluir para hepatite fulminante. 
A cronificação é mais prevalente nos casos de transmissão vertical ou de infecção durante a infância.
Prognóstico
Hepatite C 
No curso da infecção, a cura espontânea após a infecção aguda pelo HCV pode ocorrer em 25 a 50% dos casos.
Habitualmente, a hepatite C é diagnosticada em sua fase crônica. Como os sintomas são, muitas vezes, escassos e inespecíficos, a doença evolui durante décadas sem diagnóstico.
Hepatite D 
Na superinfecção, a cronicidade é significativamente maior (70%), em comparação ao que ocorre na coinfecção (5%). 
Na coinfecção, pode haver uma taxa maior de casos de hepatite fulminante. 
Já a superinfecção determina, muitas vezes, uma evolução mais rápida para cirrose.
Hepatite E
Não há relato de evolução para a cronicidade ou viremia persistente. 
Em gestantes, porém, a hepatite é mais grave e pode apresentar formas fulminantes. 
Taxa de mortalidade em gestantes - 25%, especialmente no 3° trimestre, podendo ocorrer, em qualquer período da gestação, abortos e mortes intrauterinas.
4. As hepatites virais são doenças causadas por diferentes vírus hepatotrópicos que apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Possuem distribuição universal e são observadas diferenças regionais de acordo com o agente etiológico. Assinale V, se verdadeiro, ou F, se falso, sobre as hepatites virais.
( ) Os mais relevantes são os vírus A (HAV), B (HBV), C (HCV), D (HDV), E (HEV).
( ) As hepatites virais A e E são transmitidas pela via fecal-oral e estão relacionadas às condições de saneamento básico, higiene pessoal, qualidade da água e dos alimentos.
( ) A hepatite viral B, C e D são transmitidas pelo sangue, esperma e secreção vaginal (via sexual). A transmissão pode ocorrer pelo compartilhamento de objetos contaminados, como lâminas de barbear e de depilar, escovas de dente e alicates de manicure.
( ) Os vírus B, C e D são os que costumam causar doença crônica (persistência do vírus após 6 meses) e esta pode cursar de forma oligo/assintomática ou sintomática.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A) V – V – V – V.
B) V – F – F – F.
C) F – V – F – V.
D) V – V – V – F.
E) F – F – V – V.
A 
Ausência de contato prévio com o vírus
Susceptível à infecção 
Imune após infecção
Imune após vacinação 
Infecção aguda pelo vírus
Infecção crônica pelo vírus
Obrigada pela atenção!

Continue navegando