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Hepatites virais Profa. Ms. Alessandra bezerra Doenças causadas por diferentes vírus hepatotrópicos que apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Sinonímia; amarelão. Agentes etiológicos: Os mais relevantes são os vírus A (HAV), B (HBV), C (HCV), D (HDV) e E (HEV). A doença tem um amplo espectro clínico, que varia desde formas assintomáticas, anictéricas e ictéricas típicas, até a insuficiência hepática aguda grave (fulminante). A maioria das hepatites virais agudas é assintomática, independentemente do tipo de vírus. Quando apresentam sintomatologia, são caracterizadas por fadiga, mal-estar, náuseas, dor abdominal, anorexia e icterícia. A hepatite crônica, em geral, cursa de forma assintomática. As manifestações clínicas aparecem quando a doença está em estágio avançado, com relato de fadiga, ou, ainda, cirrose. Reservatório: O homem é o reservatório de maior importância epidemiológica. Na hepatite E, estudos mostram que suínos, roedores e aves também podem ser reservatórios. Modo de transmissão Hepatites virais A e E: Transmitidas pela via fecal-oral Estão relacionadas às condições de saneamento básico, higiene pessoal, relação sexual desprotegida (contato boca-ânus), e qualidade da água e dos alimentos. Hepatites virais B, C e D: Transmitidas pelo sangue (via parenteral, percutânea e vertical), esperma e secreção vaginal (via sexual). A transmissão pode ocorrer pelo compartilhamento de objetos contaminados, A transmissão vertical pode ocorrer no momento do parto. O risco é maior para hepatite B, ocorrendo em 70 a 90% dos casos cujas gestantes apresentam replicação viral. Na hepatite C, a transmissão vertical é menos frequente. Manifestações clínicas hepatite aguda Período prodrômico ou pré-ictérico: Ocorre após o período de incubação do agente etiológico e anteriormente ao aparecimento da icterícia. Sintomas inespecíficos: anorexia, náuseas, vômitos, diarreia ou, raramente, constipação, febre baixa, cefaleia, mal-estar, astenia e fadiga, aversão ao paladar e/ou olfato, mialgia, fotofobia, desconforto no hipocôndrio direito, urticária, artralgia ou artrite e exantema papular ou maculopapular. Fase ictérica: Com o aparecimento da icterícia, em geral, há diminuição dos sintomas prodrômicos. Observa-se hepatomegalia dolorosa. Fase de convalescença: Segue-se ao desaparecimento da icterícia. A recuperação completa ocorre após algumas semanas, mas a fraqueza e o cansaço podem persistir por vários meses. Manifestações clínicas hepatite crônica As hepatites virais crônicas estão relacionadas aos vírus B, C e D. Detecção de material genético ou de antígenos virais por um período de 6 meses após o diagnóstico inicial. Pode cursar de forma oligo/assintomática ou sintomática, normalmente com agravamento da doença hepática a longo prazo. Os indivíduos apresentam sinais histológicos de lesão hepática e marcadores sorológicos ou virológicos de replicação viral. Manifestações clínicas hepatite crônica Indivíduos com infecção crônica pelo HBV, que não apresentam manifestações clínicas, com replicação viral baixa ou ausente e que não apresentam evidências de alterações graves à histologia hepática, são considerados portadores assintomáticos. Nessas situações, a evolução tende a ser benigna. Contudo, o vírus ainda pode ser transmitido, o que constitui fator importante na propagação da doença. Manifestações clínicas Hepatite fulminante Insuficiência hepática aguda Surgimento de icterícia, coagulopatia e encefalopatia hepática em um intervalo de até 8 semanas. Condição rara e potencialmente fatal, cuja letalidade é elevada (40 a 80% dos casos). Degeneração e necrose maciça dos hepatócitos. O quadro neurológico progride para o coma ao longo de poucos dias após a apresentação inicial. Diagnóstico clínico A anamnese do paciente é fundamental Estabelecer as hipóteses diagnósticas Direcionar a investigação laboratorial na suspeita de hepatites virais. Avaliar suscetibilidade, história pregressa, fatores de risco Não é possível determinar a etiologia de uma hepatite aguda apenas com base em dados clínicos e epidemiológicos, exceto em casos e surtos de hepatite A. Diagnóstico laboratorial Exames inespecíficos Aminotransferases - Aspartato aminotransferase (AST/TGO) e a Alanino aminotransferase (ALT/TGP) Bilirrubinas Provas específicas Com base na história clínica e epidemiológica, recomenda-se a pesquisa inicial dos marcadores sorológicos e virológicos A hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas e são classificadas por letras do alfabeto em A, B, C, D (delta) e E. Como se transmite a Hepatite E? A) Esse tipo de hepatite não é uma doença transmissível. B) Por contato com sangue. C) Transmissão vertical. D) Contágio fecal-oral. E) Por contato físico. D 2. As hepatites virais são doenças causadas por diferentes vírus hepatotrópicos que apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Referente às hepatites, assinale a alternativa INCORRETA. A) As hepatites virais A e E são transmitidas pela via fecal-oral. B) As hepatites virais B, C e D são transmitidas pelo sangue (via parenteral, percutânea e vertical), esperma e secreção vaginal (via sexual). C) Após entrar em contato com o vírus da hepatite, o indivíduo pode desenvolver hepatite aguda, sendo ela manifestada em dois períodos: ictérico e de convalescença. D) As hepatites virais crônicas estão relacionadas aos vírus B, C e D. A cronicidade é caracterizada pela detecção de material genético ou de antígenos virais por um período de 6 meses após o diagnóstico inicial. E) Hepatite fulminante é o termo utilizado para designar a insuficiência hepática aguda, caracterizada pelo surgimento de icterícia, coagulopatia e encefalopatia hepática, em um intervalo de até 8 semanas. C Susceptibilidade e imunidade Susceptibilidade é universal. A infecção confere imunidade permanente e específica para cada tipo de vírus. A imunidade conferida pelas vacinas contra a hepatite A e hepatite B é duradoura e específica. Filhos de mães imunes podem apresentar imunidade passiva e transitória durante os primeiros 9 meses de vida. Detecção de imunidade adquirida naturalmente Hepatite A A imunidade adquirida naturalmente é estabelecida pela presença do anti-HAV IgG Este padrão sorológico é indistinguível da imunidade vacinal. Hepatite B A imunidade adquirida naturalmente é estabelecida pela presença concomitante do anti-HBs e anti-HBc IgG ou total. Com o tempo o nível de anti-HBs pode tornar-se indetectável. Hepatite C A pessoa infectada pelo vírus C apresenta sorologia anti-HCV reagente por um período indefinido; porém, este padrão não distingue se houve resolução da infecção e consequente cura ou se a pessoa continua portadora do vírus. HEPATITE A Hepatite a A principal via de contágio do HAV é a fecal-oral, por contato inter-humano ou por meio de água e alimentos contaminados. Contribuem para a transmissão a estabilidade do HAV no meio ambiente e a grande quantidade de vírus presente nas fezes dos indivíduos infectados. A transmissão parenteral é rara, mas pode ocorrer se o doador estiver na fase de viremia do período de incubação. Geralmente é autolimitada e de caráter benigno, sendo que a insuficiência hepática aguda grave ocorre em menos de 1% dos casos. Pessoas que já tiveram hepatite A apresentam imunidade para tal doença, mas permanecem susceptíveis às outras hepatites virais. Manifestação: Indisposição, fadiga, anorexia, náuseas, vômito, desconforto abdominal, febre, urina escura, fezes pálidas e icterícia do recobrimento conjuntival da esclera Pode ocorrer diarreia nas crianças infectadas, o que entretanto é incomum em adultos. A idade de aquisição da doençaexerce importante influência na evolução clínica. Crianças menores de 6 anos, - quadro clínico pouco sintomático ou assintomático Indivíduos com mais de 50 anos - evoluem de forma mais grave e sintomática, ocorrendo icterícia em mais de 70% dos pacientes. Não existe relatos de infecção por HAV levando a hepatite crônica ou hepatocarcinoma. Anti-HAV IgM: A presença deste marcador define o diagnóstico de hepatite aguda A. É detectado a partir do 2º dia do início dos sintomas da doença e começa a declinar após a 2ª semana, desaparecendo após 3 meses. Anti-HAV IgG Marcador presente na fase de convalescença e persiste indefinidamente, proporcionando imunidade específica ao vírus. Importante marcador epidemiológico, por demonstrar a prevalência de contato com o HAV em determinada população. Também está presente no indivíduo vacinado contra hepatite A. Anti-HAV total Anticorpos contra o vírus da hepatite A das classes IgM e IgG simultaneamente diagnóstico Imunoensaios que detectam IgM anti-HAV. Podem tornar-se positivos entre 5 e 10 dias após a infecção- altas concentrações de IgM antiHAV; Não são capazes de detectar baixas concentrações de IgM anti-HAV, situação que pode ser observada entre 4 e 6 meses após a infecção aguda. Resultados falso-positivos podem ocorrer e, portanto, o teste sorológico deve ser realizado apenas em indivíduos sintomáticos. Os testes para anti-HAV total (IgM e IgG) permanecem reagentes após a infecção ou imunização durante toda a vida do paciente, sendo úteis apenas para identificar indivíduos em risco que não tiverem sido previamente imunizados. No fluido oral (FO), soro, urina e fezes podem ser detectados os anticorpos IgG anti-HAV. A suscetibilidade varia de acordo com o agente etiológico. A imunidade é duradoura e específica, e pode ser adquirida pela infecção com o vírus ou pela vacina, sendo essas formas indistinguíveis ao perfil sorológico. Todos os laudos devem ser emitidos com as seguintes observações: “A vacina contra a hepatite A faz parte do calendário de vacinação do SUS para crianças menores de 12 a 23 meses. HEPATITE B Hepatite b Transmissão por via parenteral e, sobretudo, pela via sexual, sendo a hepatite B considerada uma IST. Pode ser transmitido por solução de continuidade (pele e mucosa), relações sexuais desprotegidas e por via parenteral. Outros líquidos orgânicos, como sêmen, secreção vaginal e leite materno podem igualmente conter o vírus e constituir fontes de infecção. De maneira semelhante às outras hepatites, as infecções causadas pelo HBV são habitualmente anictéricas. A cronificação da doença por mais de 6 meses, ocorre em, aproximadamente, 5% a 10% dos indivíduos adultos infectados. Transmissão vertical Risco de cronificação dos RN de gestantes com evidências de replicação viral é de cerca de 70% a 90%, e entre 10 a 40% nos casos sem evidências de replicação do vírus. Cerca de 70% a 90% das infecções ocorridas em menores de 5 anos se cronificam 20% a 25% dos casos crônicos com evidências de replicação viral evoluem para doença hepática avançada (cirrose e hepatocarcinoma). Uma particularidade dessa infecção viral crônica é a possibilidade de evolução para câncer hepático, independentemente da ocorrência de cirrose, fato considerado pré-requisito nos casos de surgimento de carcinoma hepatocelular nas demais infecções virais crônicas, como a hepatite C. A hepatite B pode se apresentar de forma aguda ou crônica nos indivíduos infectados. Suscetíveis: Perfil sorológico HBsAg, anti-HBc e anti-HBs não-reagentes, concomitantemente. Imunidade adquirida por infecção prévia resolvida naturalmente é estabelecida pela presença do anti-HBc e anti-HBs reagentes. Eventualmente, o anti-HBc pode ser o único indicador da imunidade natural detectável, pois, com o tempo, os níveis de anti-HBs podem tornar-se indetectáveis. A vacina contra a hepatite B induz à formação do anti-HBs isoladamente. Hepatite aguda Costumam ser identificadas pelo aumento dos níveis séricos das aminotransferases, o que leva o indivíduo a apresentar sintomas de uma infecção viral inespecífica, com leves alterações gastrintestinais. Pode ocorrer a forma ictérica da doença, seguida de uma fase de convalescença, com melhora progressiva do quadro clínico do indivíduo. Os picos de detecção dos antígenos virais (HBeAg e HBsAg) acontecem após o período de 6 semanas. Mais de 90% dos adultos infectados conseguem reverter os sintomas e desenvolver anticorpos específicos contra os antígenos HBeAg e HBsAg circulantes, que garantem proteção de longo prazo contra a doença. Hepatite crônica O HBV estabelece infecções crônicas, primariamente, por transmissão vertical de mães infectadas para o neonato A infecção do feto é dependente do estado imune e da carga viral da mãe, fatores que podem permitir ao vírus atravessar a barreira placentária. Situações que levam à mistura do sangue da mãe e do feto também possibilitam a infecção. Maior parte das infecções ocorre durante o parto, e a transmissão é maior no parto normal do que na cesariana. A infecção crônica é definida pela presença persistente do HBsAg no soro de um indivíduo por um período de 6 meses ou mais. gestantes - hepatite b Gestantes com resultado para hepatite B não reagente e sem história de vacinação prévia Recomenda-se a vacinação em 3 doses. Gestantes com resultado do teste rápido reagente para hepatite B Complementar a avaliação com solicitação de exame específico e carga viral da hepatite B Profilaxia com tenofovir (TDF) a partir do 3º trimestre da gestação RN exposto à hepatite B durante a gestação Vacina e imunoglobulina (IGHAHB) para hepatite B, preferencialmente nas primeiras 24 horas do pós-parto Essas medidas realizadas em conjunto previnem a transmissão perinatal da hepatite B em mais de 90% dos RN. Prevenção Vacina - eficiente e disponibilizada pelo governo brasileiro Práticas sexuais seguras Não compartilhamento objetos de uso pessoal Lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings Ao analisar os resultados do exame de sorologia para hepatite B de um indivíduo considerado anteriormente como suscetível, que refere ter recebido a terceira dose da vacina hepatite B há seis meses, espera-se encontrar positivo(s) o(s) anticorpo(s)/antígeno(s) A) apenas HBsAg. B) HBs-Ag, AntiHBc total e AntiHBc IGG. C) apenas anti-HBs ( ≥ 10 UI/mL). D) anti-HBe e HBsAg. E) HBs-Ag, AntiHBc total e AntiHBc IGM. C HEPATITE C Hepatite c O perfil sorológico anti-HCV reagente não confere imunidade contra o vírus. A presença do HCV-RNA ou do antígeno viral por um período de 6 meses após o diagnóstico inicial da infecção é evidência de cronificação da hepatite C. Não existe vacina contra a infecção. Anti-HCV (anticorpo contra o HCV) Pode ser detectado por meio do teste rápido ou teste sorológico laboratorial. Indica contato prévio com o vírus. Detectado na infecção aguda ou crônica e no paciente curado, não diferenciando, portanto, a fase da doença. Após a infecção, esse marcador demora de 8 a 12 semanas para ser detectado, mantendo-se reagente indefinidamente. HCV-RNA (RNA do HCV) É o material genético viral - É uma evidência da presença do vírus. Pode ser detectado entre 1 e 2 semanas após a infecção. Quando não detectado, pode indicar a cura natural, clareamento viral ou resposta sustentada ao tratamento. HEPATITE D Hepatite d Hepatite D (Delta) é um vírus que necessita da presença do antígeno de superfície do HBV (HBsAg) para se replicar e causar a infecção. Assim, há situações em que os suscetíveis à infecção pelo HBV com perfil sorológico HBsAg, anti-HBc e anti-HBs não reagentes, concomitantemente, possuem o risco de sofrer a infecção simultânea por ambos os vírus. Aqueles indivíduos que se encontram infectadoscronicamente pelo HBV são suscetíveis ao HDV. A imunidade para a hepatite D pode ser conferida indiretamente pela vacina contra a hepatite B. Na infecção pelo vírus da hepatite D: • Superinfecção: portador crônico do HBV infectado pelo vírus delta. • Coinfecção: infecção simultânea pelo HBV e delta em indivíduo suscetível. Anti-HDV total Anticorpos contra o vírus da hepatite D das classes IgM e IgG simultaneamente. HDV-RNA Utilizado como marcador de replicação viral tanto na fase aguda como na fase crônica da doença e como controle de tratamento. Pode ser detectado 14 dias após a infecção. HEPATITE E Hepatite e São suscetíveis todos os indivíduos, independentemente do perfil sorológico. A infecção não confere imunidade e não existe vacina para a hepatite E. Anti-HEV IgM Anticorpo específico para hepatite E em todos os indivíduos infectados recentemente. O teste para detecção do anti-HEV IgM torna-se reagente de 4 a 5 dias após o início dos sintomas, desaparecendo de 4 a 5 meses depois. Anti-HEV IgG Anticorpo indicativo de infecção pelo vírus da hepatite E no passado. Está presente na fase de convalescença e persiste indefinidamente. Anti-HEV Total Anticorpos contra o vírus da hepatite E das classes IgM e IgG simultaneamente. Tratamento Hepatite aguda Não existe tratamento específico para as formas agudas, exceto para hepatite C e hepatite B aguda grave Se necessário, apenas tratamento sintomático para náuseas, vômitos e prurido. Recomenda-se repouso relativo até a normalização das aminotransferases. A única restrição dietética está relacionada à ingestão de álcool. Hepatite crônica A decisão de iniciar o tratamento deve considerar o risco de progressão da doença, a probabilidade de resposta terapêutica, os eventos adversos do tratamento e a presença de comorbidades. Prognóstico Hepatite A Geralmente, após 3 meses o paciente está recuperado. Hepatite B Tem um bom prognóstico, com resolução da infecção em cerca de 90 a 95% dos casos, a depender da idade da pessoa. Menos de 1% poderá evoluir para hepatite fulminante. A cronificação é mais prevalente nos casos de transmissão vertical ou de infecção durante a infância. Prognóstico Hepatite C No curso da infecção, a cura espontânea após a infecção aguda pelo HCV pode ocorrer em 25 a 50% dos casos. Habitualmente, a hepatite C é diagnosticada em sua fase crônica. Como os sintomas são, muitas vezes, escassos e inespecíficos, a doença evolui durante décadas sem diagnóstico. Hepatite D Na superinfecção, a cronicidade é significativamente maior (70%), em comparação ao que ocorre na coinfecção (5%). Na coinfecção, pode haver uma taxa maior de casos de hepatite fulminante. Já a superinfecção determina, muitas vezes, uma evolução mais rápida para cirrose. Hepatite E Não há relato de evolução para a cronicidade ou viremia persistente. Em gestantes, porém, a hepatite é mais grave e pode apresentar formas fulminantes. Taxa de mortalidade em gestantes - 25%, especialmente no 3° trimestre, podendo ocorrer, em qualquer período da gestação, abortos e mortes intrauterinas. 4. As hepatites virais são doenças causadas por diferentes vírus hepatotrópicos que apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Possuem distribuição universal e são observadas diferenças regionais de acordo com o agente etiológico. Assinale V, se verdadeiro, ou F, se falso, sobre as hepatites virais. ( ) Os mais relevantes são os vírus A (HAV), B (HBV), C (HCV), D (HDV), E (HEV). ( ) As hepatites virais A e E são transmitidas pela via fecal-oral e estão relacionadas às condições de saneamento básico, higiene pessoal, qualidade da água e dos alimentos. ( ) A hepatite viral B, C e D são transmitidas pelo sangue, esperma e secreção vaginal (via sexual). A transmissão pode ocorrer pelo compartilhamento de objetos contaminados, como lâminas de barbear e de depilar, escovas de dente e alicates de manicure. ( ) Os vírus B, C e D são os que costumam causar doença crônica (persistência do vírus após 6 meses) e esta pode cursar de forma oligo/assintomática ou sintomática. A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: A) V – V – V – V. B) V – F – F – F. C) F – V – F – V. D) V – V – V – F. E) F – F – V – V. A Ausência de contato prévio com o vírus Susceptível à infecção Imune após infecção Imune após vacinação Infecção aguda pelo vírus Infecção crônica pelo vírus Obrigada pela atenção!
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