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Prova Direito Constitucional - Oraganização do Estado - AV1

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Bruna Rodrigues França
Professor: Daniel Ricardo Starke
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Direito Constitucional – Organização do Estado 
AV1 – MANDADO DE SEGURANÇA 
QUESTÃO 01 (PESO 10,0): Em análise da decisão disponibilizada como anexo a este exercício, bem como das demais peças processuais que envolvem o mandado de segurança nº 5010030-68.2020.8.24.0000 que tramita junto ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina, responda aos seguintes questionamentos:
1 – A título inicial em seu trabalho, faça um breve e sintético resumo fático do caso concreto discutido nos autos, apontando as principais celeumas postas a julgamento.
O referido mandado de segurança protocolado pela FEDERAÇÃO DAS COOPERATIVAS DE ENERGIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA - FECOERUSC, diz respeito à Lei Estatual n° 17.933/2020 sancionada pelo governador de Santa Catarina. O Estado de Santa Catarina fez publicar no Diário Oficial de 27 de abril de 2020 a Lei Estadual nº 17.933 (doc. 02), cujo teor veda a interrupção dos serviços de energia elétrica, água, esgoto e gás até 31 de Dezembro de 2020, bem como posterga os débitos tarifários relativos a tais serviços públicos de todos os consumidores no território catarinense referentes aos meses de março e abril de 2020, que devem ser cobrados a partir da conta de maio de 2020 em 12 (doze) Parcelas iguais e sucessivas sem juros, encargos ou multas.
A requerente traz que tal lei é de efeitos concretos, pois importa alterações em contratos de permissão já firmados entre a União Federal e as cooperativas associadas a ela. Aponta que tais contratos são comutativos, esta tem que arcar com os custos da compra, manutenção e operação, onde tais serviços dependem das receitas obtidas mensalmente. Esclarece que não pode confundir as cooperativas com as grandes empresas que também atuam no segmento de energia, que possuem um lastro financeiro de alta capacidade. 
Sensível à situação, a ANEEL que é a agência reguladora competente para dispor sobre os serviços públicos de energia elétrica, valendo‐se de estudos técnicos densos, editou a Resolução nº 878, de 24 de março de 2020, dispondo sobre medidas protetivas dos usuários, sobretudo dos mais vulneráveis. A Resolução, inclusive, proíbe o corte de energia, porém não de forma generalizada e sem baliza técnica como a Lei Estadual nº 17.933/2020. Proíbe, entre outros, o corte relacionado a serviços e atividades essenciais, também onde se localizem pessoas usuárias de equipamentos de autonomia limitada e aos usuários residenciais de baixa renda e rural. Por tudo e em tudo, a Lei Estadual nº 17.933/2020 é inconstitucional, inadequada e desnecessária.
O Governador do Estado de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva, apresenta informações referente a sua citação no mandado, verifica-se, ademais, que não há a indicação de qualquer ato da autoridade apontada como coatora que autorize a impetração nem mesmo produziu a impetrante prova de qualquer ato concreto. Deve indicar e comprovar a ocorrência de ato concreto que esteja a ofender seu direito líquido e certo. Isso é pressuposto fundamental da ação mandamental. Entretanto, vê-se claramente que a impetrante não está impugnando um ato concreto supostamente manejado pela autoridade apontada como coatora, mas sim, encontra-se inconformada com a legislação "em tese", o que é vedado em sede de writ. Além do que, o comando normativo, por si só, não lesa qualquer direito individual.
Daí, tem-se que é justamente contra o ato de sanção da norma pelo Chefe do Poder Executivo Estadual que foi praticado dentro das competências que lhe são constitucionalmente atribuídas relativamente ao processo legislativo que reside a indignação da impetrante, que busca atacar diretamente a existência da norma, o que é vedado pela jurisprudência, na medida que o mandado de segurança não pode substituir os instrumentos previstos na Constituição Federal para o controle concentrado de constitucionalidade das normas. 
O governador continua, que não é possível localizar entre os objetivos sociais da impetrante, constante em seu Estatuto Social, contido no evento 1, documento ESTATUTO, arts. 2 a 8, a promoção de ações judiciais coletivas em nome dos associados.
De acordo com o parecer do Ministério Público, De modo algum se olvida a emergência sanitária provocada pela pandemia do novo corona vírus (COVID-19) e a necessidade de estabelecer medidas para a preservação da prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica, ocorre que a Lei Estadual n. 17.933/2020 acabou por interferir nos contratos de permissão entabulados entre as Cooperativas e a União, representada pela ANEEL, que, por sua vez, também regulamentou a questão.
O Coator também diz ser a Impetrante parte ilegítima para a impetração do mandado de segurança, porque não é possível localizar entre os seus objetivos sociais (Estatuto Social) a promoção de ações judiciais coletivas em nome dos associados, mas somente a prestação de assessoria e consultoria administrativa, jurídica e contábil das associadas, não sendo apta a autorizar a substituição processual pretendida. Uma vez que no rol de objetivos consta a congregação de esforços e recursos visando defender os múltiplos interesses das filiadas dentre os quais Orientar e apoiar as Cooperativas na regulamentação junto a ANEEL atuando também na área jurídica, entende-se estar legitimada para esta ação coletiva, razão pela qual deve ser afastada a preliminar suscitada.
2 – No contexto da fundamentação esboçada na decisão, identifique quais os textos legais constitucionais utilizados pelo julgador para dizer o direito aplicável ao caso concreto, apontando-os de forma clara em relação ao mérito discutido.
O mérito discutido na decisão refere se o Estado de Santa Catarina teria competência para legislar sobre energia elétrica. O relator se utiliza de arts da Constituição Federal para fundamentar sua decisão. 
Pois bem, o redator se utiliza dos arts. 21, XII, ‘b’; 22, IV e 175 da Constituição Federal, para poder afirmar qual seria o direito aplicável ao caso concreto. 
De acordo com a Constituição é da competência da União ceder autorização, concessão ou permissão acerca dos temas citados no texto do art. 21, XII, ‘b’. Dessa forma não é de competência dos Estados-Membros regulamentar sobre os assuntos que se encontram no referido artigo. 
“Art. 21. Compete a União; [...]
“XII – explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão [...] b) os serviços e instalação de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; [..].”
Do mesmo modo o art. 22, IV. Expões quais são as competências que cabem exclusivamente a União, sendo esses intransferíveis, ou seja, a União não pode conceder ou permitir que outro regulo sobre o tema que está exibido no artigo. 
“Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:[...] “IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; [...]”
No texto do art. 175, notamos que o relator se utiliza deste artigo para exemplificar que tratando se de políticas tarifarias nos contratos de concessão ou permissão compete a União legislar sobre tal. Também se nota a forma para se concretizar tais contratos onde os mesmos devem ser feitos no modo de licitação. 
“Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. 
 “Parágrafo único: A lei disporá sobre:
“I – o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
“II – os direitos dos usuários;
‘III – política tarifárias; 
“IV – a obrigação de manter serviço adequado.”
Por fim na decisão o relator se utiliza do art. 97 para afirmar que não será necessária a aplicação da cláusula de reserva do plenário. 
 ‘Art. 97. Somente pelo votoda maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.”
3 – Na qualidade de aplicador da ciência jurídica e diante da análise de todos os argumentos apresentados pelas partes, decida o mérito da questão versada nos autos, qual seja, proferindo a sentença final do mandado de segurança em questão.
No que se refere ao mérito deste mandado de segurança coletivo instaurado pela FEDERAÇÃO DAS COOPERTIVAS DE ENERGIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – FECOERUSC contra o ESTADO DE SANTA CATARINA, n° 5010030-68.2020.8.24.000/SC. 
A FECOERUSC impetrou um mandado de segurança coletivo, com pedido de liminar, contra ato do Governador do Estado de Santa Catarina, consubstanciado na sanção da Lei Estadual n. 17.933, de 24/04/2020, de efeito concreto e imediato.
Pois bem, 
A partir do momento que as cooperativas firmar contrato com a União através da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), adquiriu o direito líquido e certo de fazer cobrança dos consumidores de energia elétrica, referente aos valores consumidos no mês. 
“(...) Por direito líquido e certo deve ser entendido aquele direito cuja existência e delimitação são claras e passíveis de demonstração documental. Hely Lopes Meirelles tem passagem clássica em que afirma que melhor seria a fórmula constitucional (e legal) ter-se referido à necessidade de o fato que dá supedâneo à impetração ser líquido e certo e não o direito em si mesmo. Para ele, o direito líquido e certo ‘é um conceito impróprio – e mal expresso – alusivo à precisão e comprovação do direito quando deveria aludir à precisão e comprovação dos fatos e situações que ensejam o 2 Supremo Tribunal Federal (Hely Lopes Meirelles, Mandado de segurança, ação popular, ação civil pública, mandado de injunção, ‘habeas data’, ação direta de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade, p. 36).
A Constituição Federal dá alicerce para a solicitação do requerimento do mandado de segurança quando houver o ferimento deste direito ou quando tal direito estiver ameaçado por algum órgão público. 
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:[...]
“LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; [...].”
Deste modo entendo que quando houve o sancionamento da Lei Estadual n° 17.933, de 24/04/2020, vedando a cobrança dos valores referente a utilização de energia dos consumidores em relação aos meses de março e abril de 2020, e colocando a cobrança dos pagamentos dos meses mencionados para maio de 2020, onde tais valores deveriam ser cobrados parcelados em 12 (doze) vezes com parcelas fixas sem acréscimo de juros e multas. Neste sentido houve o ferimento do direito ao recebimento dos valores que correspondem ao consumo de energia elétrica.
A impetrante afirma que as cooperativas dependem dos recebimentos mensais dos valores consumidos para conseguir manter a manutenção, os equipamentos e conseguir fazer a compra de energia para a distribuição. 
“O fato é que a Lei Estadual nº 17.933/2020 põe em xeque a continuidade do serviço público de distribuição de energia elétrica prestado pelas cooperativas. Os contratos de permissão são comutativos, as cooperativas arcam com custos relevantes com a compra de energia e a manutenção e operação de suas infraestruturas, que dependem, evidentemente, das receitas obtidas mensalmente.”
Deste modo coloca que esta lei altera inadvertidamente as cláusulas do contrato estabelecido com a União, no qual apenas atos administrativos deveriam ocorrer tais alterações.
 “Repita-se que a Lei Estadual nº 17.933/2020 proíbe a interrupção do serviço e a cobrança regular das faturas. Logo, a Lei Estadual altera o disposto nas supracitadas subcláusula Décima Quinta da Cláusula Sétima do Contrato de Permissão e Cláusula Décima Quarta do Contrato de Permissão, produzindo efeitos concretos e imediatos, que não precisam ser precedidos por qualquer sorte de ato administrativo.”
Do mesmo modo a Impetrante afirma que pôr as cooperativas ter contrato de permissão com a União e a responsável pela regulação dos serviços das cooperativas estabelecida pela União é a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). 
“A Impetrante é entidade de classe que representa as cooperativas de eletrificação do Estado de Santa Catarina, permissionárias federais do serviço público de distribuição de energia elétrica (doc. 03). Todas as cooperativas firmaram com a União, por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica, doravante denominada apenas ANEEL, contratos de permissão, que disciplinam em pormenor as condições para a prestação do serviço de Distribuição de energia elétrica.”
Neste sentido a Impetrante afirma ainda que já foram tomadas as medidas cabíveis pela ANEEL tendo consciência da questão do novo COVID-19. Que a mesma resolução prevê a proibição do corte de energia elétrica, porém não de forma generalizada como é a questão da Lei Estadual. 
“Sensível à situação, a ANEEL, valendo‐se de estudos técnicos densos, editou a Resolução nº 878, de 24 De março de 2020, dispondo sobre medidas protetivas dos usuários, sobretudo dos mais vulneráveis. A Resolução, inclusive, proíbe o corte de energia, porém não de forma generalizada e sem baliza técnica como a Lei Estadual nº 17.933/2020. Proíbe, entre outros, o corte relacionado a serviços e atividades essenciais, também onde se localizem pessoas usuárias de equipamentos de autonomia limitada e aos usuários residenciais de baixa renda e rural (doc. 07).”
Analisando as situações exposta entendo que a competência de legislar sobre os serviços das cooperativas afiliadas a FECOERUSC cabe então a ANEEL regular sobre tais serviços. Como esta constado na LEI Nº 9.427, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1996. 
“[...] Art. 2o A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL tem por finalidade regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, em conformidade com as políticas e diretrizes do governo federal. [...]”
De acordo com a Constituição Federal cabe exclusivamente a União regular sobre os serviços de energia elétrica. Como diz no texto do art. 22, IV. 
“Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: “[...] IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; [...]”
Ainda de acordo com a Constituição Federal é de competência da União autorizar, conceder e permitir a exploração de serviços que cabem a ela regulamentar, como diz no texto do art. 21, XII, “b”.
“Art. 21. Compete à União: [...]
“[...] XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: [..] “
b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; [...]
No texto do art. 175 notamos que é irrenunciável pelo Estado o serviço público, não podendo ser transferido sua titularidade para a iniciativa privada, mas apenas se transferindo sua execução. Dessa forma, mantem a total disponibilidade sobre o serviço público delegado. 
“Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. 
 “Parágrafo único: A lei disporá sobre:
“I – o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
“II – os direitos dos usuários;
‘III – política tarifárias; 
“IV –a obrigação de manter serviço adequado.”
No texto do art. 223, temos os poderes que compete a União em relação as autorizações, concessões e permissões. Pois como apontado caberá a União regular os repasses dos serviços públicos. 
 
  “Art. 223. Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.
“§ 1º O Congresso Nacional apreciará o ato no prazo do art. 64, § 2º e § 4º, a contar do recebimento da mensagem.
“§ 2º A não renovação da concessão ou permissão dependerá de aprovação de, no mínimo, dois quintos do Congresso Nacional, em votação nominal.
“§ 3º O ato de outorga ou renovação somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, na forma dos parágrafos anteriores.
“§ 4º O cancelamento da concessão ou permissão, antes de vencido o prazo, depende de decisão judicial.
“§ 5º O prazo da concessão ou permissão será de dez anos para as emissoras de rádio e de quinze para as de televisão.”
 Ao fim entendo que o Governador de Santa Catarina ao sancionar a Lei Estadual n. 17.933, de 24/04/2020, fugiu das suas atribuições. Entendo que a Constituição Federal é a Magna Carta, devemos então respeitar as suas disposições como imposto nós artigos acima. 
Deste modo declaro procedente o mandado de Segurança.

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