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Tanatologia Forense Guilherme Salomão Balbino Roteiro da aula Definições e tipos de morte 2) Tanatognose: Fenômenos Abióticos 3) Tanatognose: Fenômenos Transformativos 4) Cronotanatognose DEFINIÇÕES E TIPOS DE MORTE Definições e tipos de morte #1 Do grego Thanatos (morte) + logia (estudo) Tanatologia É o estudo científico da morte. Ela investiga os mecanismos e aspectos forenses da morte, tais como mudanças corporais que acompanham o período após a morte, bem como os aspectos sociais e legais mais amplos #2 Definições e tipos de morte Segundo França, a morte, na sua acepção mais simples, consiste na cessação total e irreversível das funções vitais. A morte atualmente é definida por critérios estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina (Resolução 1480/97) que a considera como sendo a parada total e irreversível das atividades encefálicas. É o que se denomina morte encefálica. #3 Definições e tipos de morte TIPOS DE MORTE QUANTO A REVERSIBILIDADE. a) Real: Paralisação Total, definitiva, permanente e irreversível de todos os fenômenos e atividades vitais. b) Aparente: Entendida como um estado do organismo no qual as funções vitais se reduziram à um mínimo tal que dão a impressão errônea da morte. Ocorre nas intoxicações graves produzidas por soníferos, nos congelamentos, em obstetrícia quando se pratica a reanimação dos recém-nascidos aparentemente mortos c) Relativa: estado temporário de morte, com “parada cardio respiratória”, mas que ainda podem ser revertidas por manobras artificiais (reanimação) #4 Definições e tipos de morte TIPOS DE MORTE QUANTO A NATUREZA JURÍDICA. a) NATURAL: Ocorre por velhice ou doenças b) VIOLENTA: é a que resulta de ato praticado por outra pessoa(homicídio), ou por si mesma (suicídio), ou em razão de acidentes, sempre existindo responsabilidade penal a ser apurada. c) SUSPEITA: é a que após investigação cuidadosa das circunstâncias em que o óbito ocorreu e de seu local, suscita razões para se suspeitar, de modo fundamentado, que sua causa tenha sido violenta, e não natural #5 Definições e tipos de morte #6 Definições e tipos de morte MORTE ENCEFÁLICA: Comprometimento irreversível da vida vegetativa MORTE CEREBRAL: Compromete apenas a vida de relação Resumindo: Uma pessoa apenas com perda de consciência irreversível, mas que mantem espontaneamente respiração e circulação, é uma pessoa viva juridicamente MORTE ENCEFÁLICA X MORTE CEREBRAL TANATOGNOSE: EFEITOS ABIÓTICOS Abióticos Transformativos Consecutivos Destrutivos Conservadores FENÔMENOS CADAVÉRICOS Imediatos Tanatognose Parte da Tanatologia Forense que estuda o diagnóstico da realidade da morte. Logo, o perito observará dois tipos de fenômenos cadavéricos: os abióticos, avitais ou vitais negativos, imediatos e consecutivos, e os transformativos, destrutivos ou conservadores. #7 Tanatognose: Fenômenos abióticos #8 FENÔMENOS ABIÓTICOS IMEDIATOS Perda da consciência Perda da sensibilidade Perda da motilidade e do tono muscular Cessação da respiração Cessação da circulação Cessação de atividade cerebral Midríase #9 Desidratação cadavérica Livores do cadáver (Livor Mortis) Resfriamento do cadáver (Algor Mortis) Rigidez cadavérica (Rigor Mortis) FENÔMENOS ABIÓTICOS CONSECUTIVOS Tanatognose: Fenômenos abióticos #10 Tanatognose: Fenômenos abióticos Desidratação cadavérica Perda de peso Pergaminhamento da pele Sinal de Sommer e Larcher (morto com olhos abertos) 2 a 3h após o óbito, fixação após 6h #11 Tanatognose: Fenômenos abióticos Resfriamento (Algor Mortis) Tendência a igualar com a temperatura ambiente Mais rápida em crianças e idosos Mais lenta em obesos ou pessoas muito agasalhadas, em ambientes fechados ou vítimas de envenenamento Com 24h, o cadaver normal estará a temperatura ambiente. #12 Tanatognose: Fenômenos abióticos Rigidez Cadavérica (Rigor Mortis) Após um relaxamento inicial do cadáver, inicia-se a rigidez cadavérica cerca de 2 a 4h após o óbito, atingindo o grau máximo com 8-12h e o início do relaxamento do cadáver 24 horas após o óbito, encerrando-se 36 horas após o óbito Está ligada ao fato dos músculos, sem aporte de ATP, transformarem sua reserva em ácido lático, num último esforço para manter o tecido. #13 Sequencia da rigidez: face >> mandíbula e pescoço >> membros superiores e tronco >> membros inferiores Desaparecimento na mesma ordem Mais demorado em indivíduos atléticos Temperatura e pressão afetam o processo Tanatognose: Fenômenos abióticos #14 Espasmo cadavérico Rigidez Abrupta, generalizada e violenta que prejudica a previsão do tempo de morte pela rigidez Fenomeno raro e pouco compreendido. Presente, por vezes, em casos de extremo sofrimento e tortura, e asfixia. Tanatognose: Fenômenos abióticos #15 Tanatognose: Fenômenos abióticos LIVORES HIPOSTÁTICOS (Livor Mortis) Sem circulação, com a ação da gravidade, o sangue se acumula nas regiões inferiores do cadáver, exceto nas regiões de pressão #16 Tanatognose: Fenômenos abióticos Aparecem 2 a 3 horas após a morte e se fixam cerca de 8 horas após a morte Permite o diagnóstico de alteração da cena do crime Difícil visualização em indivíduos negros Diagnóstico diferencial com equimose: ao incisar, o livor flui. TANATOGNOSE: FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS #17 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS Destrutivos Autólise Putrefação Maceração Conservativos Mumificação Saponificação Calcificação Corificação #18 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS AUTÓLISE: Com o fim da circulação, ocorre a quebra dos tecidos, seguido de acidificação. É o processo de destruição das células. É um fenômeno que ocorre independentemente da ação de bactérias. #19 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS Fenômeno observado em fetos (asséptica) e afogados (séptica). A pele, por se encher de líquidos, descola dos tecidos #20 Putrefação É a fase em que os microorganismos começam a decompor o cadáver, a partir de suas toxinas 1) Fase de Coloração 2) Fase Gasosa 3) Fase Coliquativa 4) Fase de Esqueletização FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS #21 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS FASE DA COLORAÇÃO Mancha verde abdominal Esverdeada, aparece na fossa ilíaca direita (região de autólise mais extensa) em afogados, ela aparece no pescoço e terço superior do tórax Aparece cerca de 24h após a morte no verão, e entre 36 e 48 horas no inverno. Aparece por conta da atividade bacteriana, que forma o gás sulfídrico, que ao reagir com a hemoglobina forma a sulfohemoglobina, de coloração esverdeada #22 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS FASE GASOSA Inicia-se cerca de 5 dias após o óbito, por ação de bactérias saprófitas. Os gases produzidos pela putrefação se infiltram nos tecidos celulares, modificando a fisionomia e forma externa do corpo Eventos importantes: Formação de Flictenas putrefatívas Odor desagradável pela liberação de compostos nitrogenados (ptomaínas) Prolapso do útero e do reto Circulação póstuma de Brouardel Aspecto Gigantesco Posição do Lutador #23 FLICTENAS PUTREFATIVAS: cheias de líquido transudado pois a pele se descola do córion por ação dos gases. PROLAPSO ANAL E VAGINAL Aumento da pressão abdominal, com prolapso do útero e do reto. FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS #24 CIRCULAÇÃO DE BOUARDAEL Os vasos sanguíneos, dilatados pela decomposição, ficam com seu desenho visível por debaixo da pele. Os vários gases de putrefação, progressivamente aumentados, empurram o sangue que desceu para as regiões de maior declive, de volta às porções mais elevadas do corpo. ASPECTO GIGANTESCO? Protrusão ocular, da língua e dos genitais, por conta do aumento da pressão FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS #25 POSIÇÃO DO LUTADOR: Com a soltura dos gases, os tecidos incham, e o cadáver fica com um aspecto de quem está pronto para um ataque. FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS #26 PINK TEETH Nos dentes, devido à grande pressão que se forma na polpa dentária durante a fase gasosa, há o extravasamento do sangue da polpa para a dentina,deixando os dentes rosados por transparência no esmalte. Seu aparecimento está relacionado principalmente a asfixia e trauma, onde a pressão na cabeça aumenta. #27 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS Fase Coliquativa Inicia-se aproximadamente após 1 mês da morte, extendendo-se por meses ou anos Os tecidos amolecem e se desintegram, formando uma massa pastosa, semilíquida, e de intenso mau-cheiro (putrilagem) As larvas da fauna cadavérica estão presentes, auxiliando na destruição dos tecidos #28 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS #29 Fase de esqueletização Final do processo destrutivo cadavérico Resultado final é o esqueleto livre de partes moles Inicia-se entre 20 e 30 dias após o óbito, junto da fase coliquativa, e termina, em média, com 180 dias. Fatores que influenciam: clima, ambiente (fauna cadavérica), pressão, submersão FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS #30 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS #31 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS CONSERVADORES 1) SAPONIFICAÇÃO 2) MUMIFICAÇÃO 3) CORIFICAÇÃO 4) CALCIFICAÇÃO FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS #32 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS SAPONIFICAÇÃO Transformação da gordura em cera (adipocere) Ocorre em ambientes úmidos e de baixa oxigenação, como fundos pantanosos ou lama Cheiro rançoso adocicado, de cor amarelada, rósea ou acinzentada. Perceptível com 3 meses de óbito Ação bacteriana do gênero clostridium Maior probabilidade: obesos #33 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS MUMIFICAÇÃO A desidratação é tão intensa que nem as bactérias que produzem a putrefação resistem Ocorre em meio quente, arejado e seco Mais comum em magros e crianças Pode ser natural ou artificial O cadáver mumificado apresenta peso reduzido; pele dura, seca, enrugada e de tonalidade enegrecida; cabeça diminuída de volume; traços fisionômicos da face vagamente conservados: os músculos, tendões e vísceras destroem-se pela pressão leve, transformando-se em pó, e os dentes e as unhas permanecem bem conservados. #34 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS CORIFICAÇÃO Cadáveres sepultados em urnas de zinco, hermeticamente fechadas O contato com o metal inibe parcialmente o processo de putrefação Pele fica com aspecto de couro curtido Órgãos amolecidos e conservados #35 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS Calcificação Fenômeno muito raro Petrificação ou calcificação corporal A forma intrauterina é a mais comum, ocorrendo na morte fetal retida Assimilação de sais calcários pelo esqueleto Aparência pétrea e grande peso (fóssil) Cronotanatognose #36 Capítulo da Tanatologia que estuda os meios de determinação do tempo transcorrido entre a morte e o exame necroscópico. Baseia-se nos prazos em que se processam os diversos fenômenos transformativos, destrutivos ou conservadores que podem ser encontrados no cadáver. Resfriamento do corpo Sofre influência da temperatura e do arejamento do ambiente, assim como da temperatura e do estado nutricional do corpo e das vestes que o cobrem. Em ambientes com temperatura entre 5° e 15°, nas primeiras 12 h depois da morte, há uma diminuição de 0,8 a 1°/ h; nas 12 h seguintes o resfriamento é de 0,3 a 0,5° / h. Cronotanatognose #37 No âmbito jurídico, se a pessoa vem à luz viva ou morta, as conseqüências jurídicas serão diferentes em cada caso. Exemplo: Quando um homem, ao morrer, deixa a mulher grávida e a criança vêm à luz morta, o patrimônio do dele transmitir-se-á aos herdeiros deste, que poderão ser seus pais. Se, por outro lado, a criança nascer viva e morrer imediatamente após o nascimento, o patrimônio do pai passará aos seus herdeiros, no caso, a mãe da criança. Prova hidrostática de Galeno: o feto é colocado num recipiente com água com os narizes e a boca tampados, caso ele flutue, é possível afirmar que o feto nasceu com vida, já que está cheio de ar tornando-se menos denso que a água. No contrário, não há ar nos pulmões, consequentemente, o feto nasceu morto. Cronotanatognose #38 Imediat. 2H Perda da consciência Perda da sensibilidade Perda da motilidade e do tono muscular Cessação da respiração Cessação da circulação Cessação de atividade cerebral Midríase Início do resfriamento do cadaver (Algor Mortis) Início do aparecimento do sinal de sommer larcher Pergaminhamento da pele Início do Rigor Mortis, mandíbula e pescoço em rigor Início da formação das manchas de hipóstase Cronotanatognose #39 Cronotanatognose Membros superiores em rigor Manchas de hipóstase semi-fixas 4H 8H Manchas de hipostase fixas Rigidez cadavérica no corpo inteiro #40 Cronotanatognose Cadáver a temperatura ambiente Início da cessação do rigor mortis, pela mandíbula Mancha verde abdominal 24H 36H Cessação total do rigor mortis Início da fase gasosa #41 48 a 96h 5 a 15 dias Flictenas Putrefativas Circulação de Brouardel Aspecto gigantesco Prolapso Uterino Cronotanatognose #42 30 – 180 dias 6 meses a anos Fase Coliquativa Larvas e putrilagem Esqueletização completa Cronotanatognose QUESTÕES DE CONCURSO QUESTÕES DE CONCURSO (2017 – IBFC – POLÍCIA CIENTÍFICA-PR - Odontólogo) Em relação à tanatologia, os sinais abióticos são sinais que surgem a partir do momento da morte e que permitem a sua conclusão. Assinale a alternativa em que não apresenta um fenômeno abiótico imediato. a) Desidratação b) Perda da sensibilidade c) Abolição do tono muscular d) Cessação da respiração e) Cessação da circulação Fenômeno consecutivo Fenômeno imediato Fenômeno imediato Fenômeno imediato Fenômeno imediato Q1 QUESTÕES DE CONCURSO (2016 – CESPE – POLÍCIA CIENTÍFICA-PE - Perito Criminal - Odontologia) Assinale a opção que apresenta exclusivamente fenômenos cadavéricos imediatos que ocorrem com a cessação da vida. a) livores e imobilidade b) insensibilidade e desidratação cadavérica c) palidez e rigidez d) esfriamento e insensibilidade e) inconsciência e midríase Perda da consciência Perda da sensibilidade Perda da motilidade e do tono muscular Cessação da respiração Cessação da circulação Cessação de atividade cerebral Midríase Alternativa E Q2 QUESTÕES DE CONCURSO Fenômenos consecutivos Desidratação cadavérica Livores do cadáver (Livor Mortis) Resfriamento do cadáver (Algor Mortis) Rigidez cadavérica (Rigor Mortis) Alternativa B (2015 – FUNCAB – PC-AC - Perito Médico Legista) A desidratação dos globos oculares, com a formação da mancha negra da esclerótica (Sinal de Sommer e Larcher) é considerado fenômeno: a) abiótico imediato. b) abiótico consecutivo. c) abiótico destrutivo. d) transformativo destrutivo. e) transformativo conservador. Q3 QUESTÕES DE CONCURSO Alternativa A (2017 – IESES – IGP-SC - Perito Médico Legista) Entre as alternativas abaixo, assinale a correta: a) Autólise: inicia-se precocemente, e não há nenhuma interferência bacteriana. b) Esfriamento do cadáver (algor mortis): é mais rápido quando o óbito se deu por intoxicação por venenos ou doenças infecciosas agudas. c) Rigidez: como regra, tem início nos membros superiores, estendendo-se à nuca e mandíbula na sequência dos eventos cadavéricos. d) Decréscimo de peso: é mais lento nos fetos e recém-nascidos, chegando a até 36 gramas por quilograma de peso em 1 hora. Q4 QUESTÕES DE CONCURSO Fase de coloração Fase gasosa Fase coliquativa Fase de esqueletização Alternativa D (2018 – VUNESP – PC-SP - Papiloscopista) Como resultado do processo natural da putrefação do corpo após a morte, em determinada fase, ocorre uma dissolução dos tecidos, por ação conjunta de microrganismos e fauna cadavérica, a qual é composta de larvas e insetos. Esse fenômeno ocorre na fase: a) esqueletização. b) cromática. c) mumificação. d) coliquativa. e) enfisematosa. Q5 QUESTÕES DE CONCURSO Fase de coloração Fase gasosa Fase coliquativaFase de esqueletização Alternativa D (2018 – NUCEPE – PC-PI - Perito Médico Legista) No processo de putrefação do cadáver se sucedem as seguintes fases, pela ordem: a) Gasosa, cromática, coliquativa e de esqueletização. b) Cromática, coliquativa, gasosa e de esqueletização. c) Gasosa, coliquativa, cromática e de esqueletização. d) Cromática, gasosa, coliquativa e de esqueletização. e) Coliquativa, cromática, gasosa e de esqueletização. Q6 QUESTÕES DE CONCURSO Fenômeno observado em fetos (asséptica) e afogados (séptica). A pele, por se encher de líquidos, descola dos tecidos Alternativa A (2017 – IBADE – PC-AC - Delegado de Polícia) O exame médico-legal em um cadáver constatou a presença de um feto ainda no interior do útero, em meio líquido, com destacamento de amplas partes do tecido cutâneo, flictenas na epiderme, bem como cavalgamento dos ossos cranianos. Diante dessas informações, pode-se afirmar que o feto sofreu: a) maceração b) saponificação. c) eletroplessão. d) mumificação e) carbonização. Q7 QUESTÕES DE CONCURSO FASE DA COLORAÇÃO Mancha verde abdominal Esverdeada, aparece na fossa ilíaca direita (região de autólise mais extensa) em afogados, ela aparece no pescoço e terço superior do tórax Alternativa B (2017 – IBFC – POLÍCIA CIENTÍFICA-PR - Odontólogo) “Esta fase inicia-se, em geral, pela mancha verde abdominal, localizada, de preferência, na fossa ilíaca direita, difundindose por todo o abdome, pelo tórax, cabeça e pelos membros.” Assinale a alternativa que indica qual é fase citada acima referente à putrefação. a) Período de autólise b) Período de coloração c) Período gasoso d) Período coliquativo e) Período de saponificação Q8 QUESTÕES DE CONCURSO MUMIFICAÇÃO A desidratação é tão intensa que nem as bactérias que produzem a putrefação resistem Ocorre em meio quente, arejado e seco Alternativa A (2018 – VUNESP – PC-SP - Auxiliar de Papiloscopista Policial) Entre os fenômenos transformativos conservadores, possíveis de ocorrer no cadáver, a mumificação, geralmente, requer que o corpo encontre-se em a) local seco, com alta temperatura e bem ventilado. b) solo arenoso, úmido e com alta temperatura. c) local úmido, com baixa temperatura e pouco ventilado. d) solo argiloso, úmido e pouco ventilado. e) local seco, com baixa temperatura e bem ventilado. Q9 QUESTÕES DE CONCURSO Gabarito: B (PC-MG - 2011 - PC-MG - Delegado de Polícia) Constituem fatores, que interferem na evolução da putrefação cadavérica, EXCETO: A) Temperatura ambiente. B) Espasmo cadavérico. C) Idade do morto. D) Umidade do ar. Q10 QUESTÕES DE CONCURSO Apesar dos pupários serem utilizados sim pela entomologia forense para dar o tempo da morte, a sua posição não é relevante para a determinação da cronotanatognose. Gabarito: C (2013 – IBCF - PC-RJ – Perito Criminal/Biologia) A cronotanatognose determina o intervalo pós-morte através da observação de vários fenômenos ocorrentes no cadáver. Dentre os fenômenos abaixo, todos auxiliam na determinação desse intervalo, exceto: A) Rigidez cadavérica B) Dados entomológicos C) Posição de encontro de pupários. D) Crioscopia do sangue E) Livor cadavérico. Q11 QUESTÕES DE CONCURSO Dispensa-se o carbono 14 pq este é medida de investigação para mortecom milhares de anos, em arqueologia. O cadáver ou vai estar completamente esqueletizado ou conservado em casos de utilização desta técnica. Alternativa D (2012 – FUNCAB - PC-RJ – Delegado de Polícia) Para a verificação do tempo aproximado de morte em um cadáver parcialmente esqueletizado, torna-se dispensável: A) o conhecimento de dados relacionados com o lugar de encontro do corpo, se aberto ou fechado, e o tipo de sepultamento. B) o estudo do corpo e do local por entomologista. C) a informação sobre a época do ano e as condições climáticas. D) a dosagem de carbono 14 nos despojos. E) a ciência da causa da morte, se violenta ou natural. Q12 Obrigado!!
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