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História, Política, Economia, Cultura na Sociedade Moderna e Contemporânea 100

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uestão 1/10 - História, Política, Economia, Cultura na Sociedade Moderna e Contemporânea
Leia o seguinte excerto:
“A II Guerra Mundial terminou. As principais potências imperialistas (França e Inglaterra) saíram completamente arrasadas da guerra, tornando insustentável a manutenção de seus vastos territórios coloniais. Foi durante essa época que se iniciou o movimento de descolonização afro-asiática”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BURSZTYN, Marcel; PERSEGONA, Marcelo. A grande transformação ambiental: uma cronologia da dialética homem-natureza. Rio de Janeiro: Garamond, 2008. p. 1945. 
A partir do texto e dos conteúdos trabalhados pelo livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, analise as afirmativas a seguir, sobre o processo de descolonização afro-asiática:
I. Em comum, as independências africanas tiveram o suporte ideológico do liberalismo econômico e a adoção de regimes democráticos que garantiram a estabilidade política dos novos países.
II. A Índia foi uma das primeiras possessões coloniais a alcançar sua independência, a partir do movimento de desobediência civil liderado por Mahatma Gandhi.
III. Nos processos de descolonização da Ásia, assim como na África, verificou-se o predomínio de negociações pacíficas entre os países e suas antigas metrópoles, sustentadas por acordos de paz apoiados pela ONU após a Segunda Guerra Mundial.
IV. Estados Unidos e União Soviética, interessados em fazer crescer suas áreas de influência no contexto pós-Segunda Guerra, interferiram no processo de independência de diversos países. 
Estão corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II, apenas.
	
	B
	II e III, apenas.
	
	C
	II e IV, apenas.
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, estão corretas as afirmativas II e IV. Somente a partir da década de 1920, Mahatma Gandhi e Jawarharial Nerhu iniciaram um movimento de independência que conseguiu dar unidade ao processo. A afirmativa I está incorreta, pois de acordo com o livro, após a independência, os novos países passaram por conflitos internos, em função da diversidade de projetos políticos defendidos por aqueles que integraram movimentos em prol da independência. A afirmativa III, por sua vez, está incorreta, pois o material didático evidencia guerras e conflitos armados que envolveram os processos de independência em diversos países (p. 267-279).
	
	D
	III e IV, apenas.
	
	E
	I e IV, apenas.
Questão 2/10 - História, Política, Economia, Cultura na Sociedade Moderna e Contemporânea
Em 1945, o famoso radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio brasileiros da época, anunciava o término da Segunda Guerra Mundial com as seguintes palavras: 
“Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: ‘o Führer morreu’. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra-70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html>. Acesso em: 20 set. 2016. 
Mesmo com a morte de Hitler e a rendição da Alemanha, a guerra ainda demoraria mais alguns meses para terminar. O Japão só foi derrotado três meses mais tarde, após o lançamento das bombas atômicas de Hiroshima e de Nagasaki. A partir de então, ocorreram uma série de modificações no cenário das relações internacionais. Considerando essas mudanças, analise as afirmações a seguir, a partir dos conteúdos trabalhados pelo livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico.
I. Estados Unidos e União Soviética passaram a disputar a hegemonia mundial, configurando uma ordem bipolar.
II. Firmaram-se acordos internacionais que proibiam a produção e o uso de armas nucleares, em função do impacto do lançamento das bombas atômicas sobre o Japão.
III. Foram incrementadas as lutas pela descolonização em regiões da África e da Ásia, antes ocupadas por Europeus.
IV. Com a divulgação dos horrores praticados pelo holocausto nazista, encerraram-se globalmente as perseguições e conflitos políticos por motivos étnicos, religiosos ou raciais. 
Estão corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II, apenas.
	
	B
	I e III, apenas.
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, apenas as afirmativas I e III estão corretas: “Obviamente um evento da magnitude de uma Guerra Mundial terá repercussões que atingirão todas as nações e com uma duração longa. Mas, de maneira resumida, podemos dizer que o deslocamento do eixo de poder das tradicionais potências europeias, bem como a criação de dois blocos, com concepções diferentes e em disputa, são os resultados mais visíveis e impactantes desse processo.” “No continente africano, no início do século XX apenas três Estados eram independentes: a Etiópia, a Libéria e a África do Sul; assim o período pós Segunda Guerra conhecerá um processo acelerado de descolonização nesse continente” (p. 163-164).
	
	C
	I e IV, apenas.
	
	D
	II e III, apenas.
	
	E
	III e IV, apenas.
Questão 3/10 - História, Política, Economia, Cultura na Sociedade Moderna e Contemporânea
Leia o excerto a seguir, da autoria de Mahatma Gandhi:
“A força gerada pela não-violência é infinitamente maior do que a força de todas as armas inventadas pela engenhosidade do homem. [...]. A não violência nunca deve ser utilizada como um escudo para a covardia. É uma arma para os bravos. A desobediência civil é o direito intrínseco de um cidadão. Ele não pode renunciar a esse direito sem deixar de ser um homem. [...] Reprimir a desobediência civil é tentar aprisionar a consciência”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GANDHI, Mahatma apud. ATTENBOROUGH, Richard. As palavras de Gandhi. Rio de Janeiro: Record, 1982. 
A partir da análise do texto e dos conteúdos trabalhados pelo livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, é possível afirmar que Gandhi conseguiu mobilizar os indianos na luta para tornar seu país independente recorrendo ao:
Nota: 10.0
	
	A
	socialismo, à guerra revolucionária e à denúncia do neoliberalismo.
	
	B
	nacionalismo, à desobediência civil e à ação coletiva não violenta.
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “b” está correta: “a partir da década de 1920, Mahatma Gandhi e Jawarharlal Nehru, iniciam um movimento de independência que conseguirá dar unidade ao processo. Contando com o apoio do congresso, da burguesia e da intelectualidade local e estrangeira, o movimento pró-independência da Índia começa a ganhar corpo. Gandhi usava como princípio de suas ações duas premissas básicas: a desobediência civil e a não violência como modos de enfrentamento a dominação inglesa.” O princípio da não violência que aparece tanto no livro-base da disciplina quanto na citação apresentada é contradito nas alternativas “a” e “e”, tornando-as incorretas. Como um movimento em pró-independência, o movimento organizado por Gandhi era essencialmente contrário ao imperialismo, o que torna a alternativa “d” incorreta. Por fim, a alternativa “c” está incorreta por associar o movimento ao fascismo (conceito geralmente associado aos governos autoritários de Mussolini e Hitler, por exemplo) e ao fundamentalismo religioso (Gandhi ficou conhecido por sua abertura ao diálogo inter-religioso) (p. 269).
	
	C
	fascismo, ao fundamentalismo religioso e à aliança com a Indochina.
	
	D
	capitalismo, à negociação e à cooperação com o imperialismo britânico.
	
	E
	tradicionalismo, à luta armada e à defesa ao sistema de castas.
Questão 4/10 - História, Política, Economia, Cultura na Sociedade Moderna e Contemporânea
Leia ao fragmento de texto a seguir:
“Na madrugada do dia 13 de agosto de 1961, a verdade apareceu, e a população assistiu calada à divisão da cidade, com o bloqueio de 193 ruas, oito linhas de trense quatro de metrô. A operação envolveu 20 mil policiais da República Democrática Alemã e bastaram seis horas para cercar a parte ocidental da cidade com arame farpado. Dos 81 postos fronteiriços, restaram apenas sete para a entrada de mercadorias e visitas dos alemães ocidentais a seus parentes do outro lado. Estava, assim, preparada a construção de 155 km do muro, 43 km dos quais em áreas residenciais, com alturas diversas – em alguns casos, chegavam a 4 metros. A divisão entre as fronteiras das Alemanhas Ocidental e Oriental, no entanto, ultrapassou muito os limites de Berlim, chegando a 1.400 km, embora não tomasse a forma de uma barreira de concreto”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DIETRICH, Ana Maria. As cicatrizes deixadas pelo Muro de Berlim. Revista História Viva. Disponível em: <www.historiaviva.com.br>. Acesso em: 25 ago. 2016. 
A partir da leitura fragmento de texto acima e dos conteúdos abordados no livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, analise as seguintes afirmativas sobre a construção do muro de Berlim, marcando V para as verdadeiras e F para as falsas:
I. ( ) A construção do muro de Berlim foi realizada para que se tornasse visível a separação entre a parcela da Alemanha que estava submetida à influência da URSS e a que estava sob o domínio dos Estados Unidos durante a Guerra Fria.
II. ( ) Com o passar do tempo, a cerca de arame farpado foi sendo convertida em um muro efetivamente, cada vez mais vigiado por guaritas, sensores de movimento, minas e cães de guarda, que objetivavam impedir a circulação de pessoas entre os dois lados do muro.
III. (  ) As tensões entre os dois lados do muro diminuíram a partir dos anos de 1980, quando visitas do lado oriental voltam a ser permitidas. Apenas no final da década, no entanto, reestabelece-se a livre circulação entre as parcelas oriental e ocidental da Alemanha.
IV. ( ) Podemos compreender a construção do muro de Berlim como uma das principais consequências da Primeira Guerra Mundial, quando, após o seu fim, o mundo se tornou imediatamente bipolarizado entre Estados Unidos e Alemanha. 
Agora, assinale a alternativa que contém a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – V – F
	
	B
	V – V – F – F
	
	C
	V – V – V – F
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, as afirmativas I, II e III estão corretas: “a construção do muro de Berlim foi marco histórico para a bipolarização do mundo. Como vimos, tanto a URSS quanto os EUA buscavam garantir suas áreas de influência, assim, quando o território alemão foi fatiado e dividido entre capitalistas e comunistas, mas do que uma marcação ideológica, a garantia de um marco físico foi necessária. [...] Quando da divisão do território, não se havia pensado claramente na impossibilidade de trânsito entre as áreas divididas, mas, à medida que as disputas entre as potências se acirraram, torna-se claro que a mera divisão abstrata de um “tratado” não será suficiente para separar o território. Assim, a construção de uma divisão física pareceu ser a única alternativa. Nos dias posteriores, as forças soviéticas substituíram a cerca de arame por um pequeno muro, mas colocaram patrulhas organizadas em turnos para manutenção de sua “segurança”. Aos poucos, foram instaladas guaritas, sensores de movimento, áreas de contenção minadas, cães de guardas, ou seja, todo um aparato de segurança que visava impedir o acesso e passagem para o outro lado do muro. O mundo passou a conviver com uma fronteira que é física e ao mesmo tempo simboliza a divisão entre capitalistas e comunistas. [...]. Os anos 1980 assistiram ao relaxamento das tensões, visitas ao lado oriental voltaram a ser permitidas e, várias famílias que ficaram durante anos impedidas de se encontrarem voltaram a conviver. Mas o final do muro segregacionista só se deu em 1989, quando a Alemanha Oriental permitiu a livre circulação, levando à derrubada do muro, evento celebrado com festa em todo o mundo” (p. 164-165).
	
	D
	F – V – V – V
	
	E
	V – F – V – V
Questão 5/10 - História, Política, Economia, Cultura na Sociedade Moderna e Contemporânea
Leia o excerto a seguir:
“A Segunda Guerra Mundial mal terminara quando a humanidade mergulhou no que se pode encarar, razoavelmente, como uma Terceira Guerra Mundial, embora uma guerra muito peculiar. [...] A peculiaridade da Guerra Fria era a de que, em termos objetivos, não existia perigo iminente de guerra mundial”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos. O breve século XX: 1914–1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 224. 
A partir do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, analise as seguintes afirmativas sobre a Guerra Fria:
I. Podemos caracterizar a “Guerra Fria” como um período de disputas onde Estados Unidos e União Soviética buscavam expandir sua área de influência e conter a sua rival.
II. Para demonstrar sua supremacia, tanto os EUA quanto a URSS investiram na disputa armamentista, na corrida espacial e na construção de um forte aparato de propaganda, que identificava os opositores como os representantes do mal.
III. Um dos principais aspectos do Macarthismo foi o combate, no interior da URSS, de todos aqueles que fossem aliados ao capitalismo defendido pelos Estados Unidos.
IV. Charlie Chaplin foi um dos principais artistas soviéticos do período da Guerra Fria, adquirindo fama mundial após o fim do conflito. 
Estão corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II, apenas.
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, estão corretas as afirmativas I e II, pois, de modo resumido, podemos dizer que o período da Guerra Fria se caracterizou por uma disputa de discursos e práticas belicistas, em que as duas potências, URSS e EUA, buscavam, ao mesmo tempo, expandir sua área de influência e conter a expansão de sua rival (p. 195). Declaradamente, ambos os países entraram em uma disputa armamentista como forma de marcar a supremacia (p. 196). As afirmações III e IV estão incorretas, pois o Macarthismo foi uma política norte-americana de combate aos comunistas (p. 197). Chaplin foi um artista britânico que viveu nos estados unidos durante a guerra fria. Acusado de propagar a ideologia comunista, foi punido pelo governo norte-americano (p. 198).
	
	B
	I e III, apenas.
	
	C
	I e IV, apenas.
	
	D
	II e III, apenas
	
	E
	II e IV, apenas.
Questão 6/10 - História, Política, Economia, Cultura na Sociedade Moderna e Contemporânea
Atente para a passagem a seguir:
“Analistas como Alan Brinkley apontam três causas para a Grande Depressão. Primeiro, à economia americana nos anos 1920 faltava diversificação. O crescimento econômico dependia desproporcionalmente de poucas indústrias, como a automobilística e a da construção civil. Quando as vendas nesses setores diminuíram, o resto da economia não conseguiu compensar. Segundo, a distribuição altamente desigual da renda significava um mercado de consumo truncado. Terceiro, bancos dependiam de muitos empréstimos feitos para fazendeiros, negociantes e países estrangeiros e, quando a economia tombou, os devedores não conseguiram pagar, causando uma reação em cadeia de falências econômicas. A especulação selvagem na Bolsa de Valores foi a faísca que ateou pólvora de uma economia fundamentalmente exuberante, mas frágil”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KARNAL, Leandro. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São Paulo: Contexto, 2008. p. 206. 
A partir do texto e dos conteúdos trabalhados pelo livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, sobre as causas da grande depressão econômica que ocorreu após a Primeira Guerra Mundial, analise as afirmativas a seguir:
I. A crise econômica de 1929 teve sua origem na Alemanha e na Rússia, países que saíram mais prejudicados com o fim da Primeira Guerra Mundial.
II. Após a Primeira Guerra Mundial, a indústria norte-americanateve um período de grande desenvolvimento e, à medida que os países europeus se reconstruíam, tornavam-se cada vez mais dependentes dos produtos norte-americanos, motivo que levou a uma grande crise econômica europeia.
III. A crise de 1929 pode ser compreendida como uma crise de superprodução, uma vez que houve um verdadeiro descompasso entre a produção e o consumo, que já não acompanhava as necessidades das décadas anteriores.
IV. A desregulação econômica que caracterizou o período pode ser atribuída à adoção de doutrinas econômicas marxistas pelos países europeus no contexto pós-guerra.
V. Baseado no pensamento liberal, o governo norte-americano não interferiu na economia de forma significativa até que a crise explodisse. 
Estão corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II, apenas.
	
	B
	II e III, apenas.
	
	C
	III e IV, apenas.
	
	D
	III e V, apenas,
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, com o fim da Primeira Guerra Mundial, a economia interna conhece uma aceleração de produção e consumo nunca visto antes, mas todo esse clima irá se alterar à medida que a Europa for se reconstituindo. Parques indústrias recuperados, agricultura reorganizada, empregos, aos poucos a Europa vai diminuindo sua dependência da produção norte-americana e diminuição gradativa do consumo de sua produção. Entretanto, o ritmo de produção na América não é desacelerado, gerando um grave descompasso entre produção e consumo, o que ocasiona uma superprodução sem mercado suficiente para consumi-la. Esse quadro vai se agravando e a redução da produção terá impactos no nível de emprego, como se sabe, quanto maior o desemprego, menor a capacidade de consumo da população. Assim a economia norte-americana, propulsora da economia mundial, entra num grave quadro de depressão. Aderindo ao liberalismo econômico, “o governo norte-americano, mesmo assistindo ao claro descompasso entre produção e consumo, não interviu, de forma efetiva, até que a grande crise explodisse. Ao contrário, atuou de forma tradicional, servindo como repressor, por exemplo, aos movimentos grevistas que começam a surgir quando o quadro de demissões se alastra por todo o país (p. 124-125).
	
	E
	IV e V, apenas.
Questão 7/10 - História, Política, Economia, Cultura na Sociedade Moderna e Contemporânea
O texto abaixo é um fragmento de um depoimento de Primo Levi, sobrevivente de um campo de concentração nazista. Leia: 
“Nós, que sobrevivemos aos campos, não somos verdadeiras testemunhas. Esta é uma ideia incômoda que passei aos poucos a aceitar, ao ler o que os outros sobreviventes escreveram – inclusive eu mesmo, quando releio meus textos após alguns anos. Nós, sobreviventes, somos uma minoria não só minúscula, como também anômala. Somos aqueles que, por prevaricação, habilidade ou sorte, jamais tocaram o fundo. Os que tocaram e os que viram a face dos Górgonas, não voltaram, ou voltaram sem palavras”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LEVI, Primo apud. HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX, 1914-1991. São Paulo: Cia das Letras, 1996. p. 11. 
De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, sobre os campos de concentração nazista, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Os campos de concentração foram criados pelo regime nazista com o objetivo de conter as populações de regiões anexadas que não aceitaram o domínio de Hitler.
	
	B
	Eram incluídos entre os prisioneiros dos campos de concentração: judeus, homossexuais, ciganos, deficientes físicos, doentes mentais, grupos religiosos e opositores políticos, indivíduos que, de acordo com Hitler, deveriam ser eliminados para o aperfeiçoamento da raça ariana. 
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina: Além dos judeus, Hitler considerava homossexuais, ciganos, deficientes físicos, doentes mentais, alguns grupos religiosos e seus opositores como elementos que deveriam ser eliminados para promoção da melhoria da raça e ao sentir que não conseguiria manter o Reich, tenta levar a cabo a limpeza étnica. [...] No final da guerra, o mais importante para a liderança nazista era levar a cabo o extermínio dos judeus. Depois de diversos ensaios, como a perseguição e extermínio dos doentes mentais alemães durante vários anos, a solução final, com o emprego de câmaras de gás, foi finalmente posta em operação em 1942. A partir de então, todos os esforços alemães se concentraram nisso. A prioridade atribuída ao transporte de prisioneiros para os campos de extermínio, em detrimento de objetivos militares, comprova-o. A malha ferroviária foi modificada para acelerar a evacuação dos judeus dos guetos, embora isso prejudicasse a mobilidade e a resistência do exército alemão ao ataque aliado. Na perspectiva de Hitler, se a guerra não pudesse ser ganha, era preciso ao menos eliminar os judeus da face da Europa (já que não do mundo) (p. 158).
	
	C
	No final da guerra, preocupado com a preservação do território alemão, Hitler optou por libertar os prisioneiros dos campos de concentração, de forma que fosse possível concentrar as forças armadas na defesa de suas fronteiras.
	
	D
	A “solução final” constituiu na expulsão massiva de prisioneiros dos campos de concentração do território alemão, o que acabou por expor as condições às quais os judeus eram submetidos para o restante do mundo.
	
	E
	A maior parte dos campos de concentração foram criados por Hitler antes do início da Segunda Guerra Mundial, pois, com o desenvolvimento dos conflitos, os nazistas concentraram seus esforços na elaboração de estratégias militares.
Questão 8/10 - História, Política, Economia, Cultura na Sociedade Moderna e Contemporânea
Considere a afirmação a seguir:
“O trabalho industrial – e principalmente o trabalho numa fábrica mecanizada – impõe uma regularidade, uma rotina e uma monotonia totalmente diferente dos ritmos pré-industriais de trabalho, – que dependem da variação das estações do tempo, da multiplicidade de tarefas em ocupações não afetadas pela divisão racional do trabalho, pelos caprichos de outros seres humanos ou de animais, e até mesmo pelo desejo de se divertir em vez de trabalhar”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOBSBAWN, E. J. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense-Universitária, 1983. p. 80. 
A partir da afirmação acima e dos conteúdos trabalhados no livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, analise as seguintes afirmativas sobre as transformações sociais decorrentes da Revolução Industrial:
I. As fábricas modificaram a forma de produção manufatureira, de forma que os trabalhadores perderam ainda mais sua autonomia com relação ao sistema produtivo e aos ritmos de trabalho.
II. A mecanização do trabalho estabeleceu uma maior especialização de tarefas, o que contribuiu para aproximar os trabalhadores do controle do sistema de produção.
III. Os operários que foram empregados nas primeiras fábricas eram homens provenientes de diversos grupos sociais: camponeses expulsos do campo, burgueses enriquecidos, moradores das cidades sem profissão definida, soldados licenciados.
IV. Nas fábricas, o cotidiano dos trabalhadores era marcado por intensas jornadas de trabalho, baixos salários e pela utilização de mão de obra infantil. 
Estão corretas apenas as afirmativas
Nota: 10.0
	
	A
	I e II
	
	B
	I e III
	
	C
	I e IV
Você acertou!
De acordo com o livro-base, as alternativas I e IV estão corretas, pois a fábrica tornou possível um maior controle, por parte do empregador, do trabalho desempenhado por seu empregado, do qual foram exigidas cada vez mais eficiência, rapidez e qualidade na produção. Assim, a classe trabalhadora estava exposta e disponível à total exploração dos capitalistas, que não encontravam no Estado nenhum tipo de restrição ou orientação legal para efetivação das relações trabalhistas. Jornadas de trabalho intensas, baixos salários, utilização de mão de obrainfantil, entre outras coisas, faziam parte do cotidiano dos trabalhadores. A alternativa II é falsa, pois a mecanização do trabalho estabeleceu uma maior especialização das tarefas, fazendo com que os trabalhadores fossem cada vez mais distanciados do controle do sistema de produção; além disso, o agrupamento de todos os trabalhadores em um único lugar e sob a supervisão de alguém externo ao processo (gerente/contramestre) determinou o ritmo da produção. A alternativa III também está incorreta, pois as fábricas empregavam tanto homens quanto mulheres e os comerciantes (burguesia) não faziam parte do grupo de trabalhadores das novas fábricas (p. 50,51 e 53).
	
	D
	II e III
	
	E
	III e IV
Questão 9/10 - História, Política, Economia, Cultura na Sociedade Moderna e Contemporânea
Considere o excerto a seguir, sobre as relações de trabalho no período pré-industrial: 
“Nos velhos tempos, a produção era essencialmente uma atividade humana, em geral individual em seu caráter, no sentido de que o produtor trabalhava em seu próprio tempo e à sua própria maneira, independentemente dos outros, enquanto as ferramentas ou os implementos simples que usava pouco mais eram que uma extensão de seus próprios dedos. [...] As relações de dependência econômica entre os produtores individuais ou entre produtor e mercador não eram diretamente impostas pelas necessidades do próprio ato de produção, mas por circunstâncias externas a ele: eram relações de compra e venda do produto acabado ou semiacabado, ou então relações de dívida relativas ao fornecimento das matérias-primas ou ferramentas da profissão”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. 9. ed. Rio de Janeiro: Jahar, 1983. p. 187. 
De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, é possível afirmar que, a partir da Revolução Industrial, as relações de trabalho:
Nota: 10.0
	
	A
	permaneceram as mesmas, uma vez que no campo a relação entre empregadores e assalariados era mais próxima, pois as atividades agrárias eram regidas pelos ritmos da própria natureza.
	
	B
	foram modificadas e entraram em conflito com as ideias defendidas pela Igreja Católica, que condenava a exploração do trabalho.
	
	C
	sofreram uma grande transformação, o que acabou gerando conflitos entre a burguesia industrial e a nobreza, que defendia uma forma de trabalho mais igualitária.
	
	D
	modificaram-se, permitindo uma maior autonomia dos trabalhadores sobre o processo de produção, agora regido pela lógica da produtividade.
	
	E
	foram transformadas, uma vez que o trabalho fabril permitia ao empregador maior controle sobre o processo produtivo, determinando, inclusive, os ritmos do trabalho.
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “e” está correta: “A fábrica torna possível um maior controle, por parte do empregador, com relação ao trabalho desempenhado por seu empregado, que exigirá cada vez mais eficiência, rapidez e qualidade na produção. A mecanização do trabalho estabelecerá uma maior especialização das tarefas, fazendo com que os trabalhadores acabem cada vez mais distanciados do controle do sistema de produção; além disso, o agrupamento de todos os trabalhadores em um único lugar e sobre a supervisão de alguém ‘externo’ ao processo (gerente/contramestre) determina o ritmo da produção” (p. 50).
Questão 10/10 - História, Política, Economia, Cultura na Sociedade Moderna e Contemporânea
Leia a afirmação a seguir:
“O tema dos regimes militares que se instauraram em diferentes países da América Latina a partir de meados do século XX se presta a muitos planos de análise. O mais clássico desses planos explora o contexto da Guerra Fria”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PRADO, Maria Ligia. História da América Latina. São Paulo: Contexto, 2014. p. 167. 
De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, sobre as ditaduras militares que ocorreram na América Latina, assinale a alternativa correta.
Nota: 10.0
	
	A
	Receberam o apoio internacional, tanto dos Estados Unidos quanto da União Soviética.
	
	B
	Foram respaldadas pelo combate à “ameaça comunista”, recorrendo a métodos violentos para extirpá-la.
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, temendo que os ideais comunistas se alastrassem por toda a América Latina, os Estados Unidos e grupos das elites nacionais latino-americanas ofereceram o respaldo necessário para as intervenções militares na esfera política: “A América Latina, de maneira geral, conhecerá a influência da Guerra Fria sob a égide dos regimes militares. Como já foi dito, a maior preocupação das potências hegemônicas é assegurar a não expansão da área de influência de sua opositora. Com relação às Américas, os Estados Unidos, à época, vivem a Revolução Cubana de forma traumática, ao mesmo tempo que assistem uma onda de aproximação dos países “ao sul do Equador” com as ideologias de esquerda. Não podemos esquecer que se havia saído a pouco de uma guerra que alcançara proporções mundiais e a fragilidade das instituições sociais tornara-se evidente, por isso mesmo, a procura por alternativas sociais aos modelos instituídos passa a ser cotidiana. Buscando evitar essa aproximação, os Estados Unidos criaram uma série de mecanismos de “auxílio” aos países ao Sul da América, mecanismos esses que vão desde financiamentos e políticas de desenvolvimento até a intervenção “indireta” de apoio a golpes de Estado que têm como ‘pré-texto’ a manutenção da ordem”. Assim sendo, a única alternativa correta é a letra “b”. A letra “a” não pode ser assinalada, uma vez que no contexto da Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética representavam interesses opostos. As alternativas “c” e “d” referem-se ao populismo e não aos governos militares que se instalaram na América Latina e por isso estão incorretas. E por fim, a alternativa “e” não pode ser assinalada, pois sugere o apoio de artistas e intelectuais aos miliares, quando foram justamente esses grupos que ficaram mais conhecidos pela sua oposição ao regime (p. 104-105).
	
	C
	Apoiaram-se em ideais populistas, que garantiram a manutenção da ordem e a uniformidade ideológica dos regimes.
	
	D
	Defenderam a adoção de medidas econômicas protecionistas, voltadas para o desenvolvimento do mercado interno e da indústria nacional.
	
	E
	Tiveram grande apoio da classe artística e de setores mais intelectualizados da população, interessados em combater o autoritarismo socialista.

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